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Até o Último Zumbi

Capítulo 1

𝗔𝘁𝗲́ 𝗼 𝗨́𝗹𝘁𝗶𝗺𝗼 𝗭𝘂𝗺𝗯𝗶

02/08/2080 Sexta-feira 11:30

 

O mundo é lindo, todas as manhãs a mesma rotina se repete...

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Tá muito chato essa aula né?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮:

"Hum... Sim, realmente..."

 

Sexta-feira. Última aula. O tédio tomava conta da sala de aula. A professora falava algo sobre história, mas Rui mal prestava atenção. Seus pensamentos estavam bem longe dali.

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Mano, imagina se acontecesse alguma coisa louca tipo, sei lá... um apocalipse zumbi. A gente teria que lutar e sobreviver! Isso seria épico."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (levemente confuso):

"Você tá bem, Rui? De onde você tirou isso agora?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Ah, sei lá, tô imaginando coisas... Essa aula tá me matando. E, mano, zumbis são mó dahora, já pensou a gente correndo com armas, metendo bala em tudo?"

 

Enquanto Rui divagava sobre zumbis, algo estranho acontecia lá fora. Ninguém ainda tinha percebido, mas as sirenes da cidade começaram a tocar ao longe. O som agudo e constante. Primeiro fraco, quase imperceptível. Mas estava lá.

 

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (erguendo o olhar):

"Você ouviu isso?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Ouvi o quê? A professora falando sobre as guerras do passado? Porque se for isso, eu nem tô aí."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sério):

"Não... sirenes. Tá rolando alguma coisa."

 

De repente, o sistema de som da escola estalou com um som abafado e, em seguida, a voz do diretor soou nervosa:

Diretor:

"Todos os alunos devem permanecer em suas salas. Fechem as janelas e não saiam da escola até segunda ordem. Isso não é um exercício. Repito, NÃO É UM EXERCÍCIO."

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Isso é brincadeira, né?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sereno, mas preocupado):

"Eu te falei que algo tava acontecendo... Vamos esperar."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhando pela janela):

"Mano... o céu tá ficando... esquisito."

 

Um silêncio pesado caiu sobre a sala. Lá fora, a luz do dia começou a se apagar. Era como se nuvens densas de tempestade surgissem do nada, cobrindo o sol. Em poucos minutos, parecia noite.

Os primeiros gritos puderam ser ouvidos vindos das ruas.

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮:

"Isso... não parece bom."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhos arregalados):

"Velho... você acha que...?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (mais sério que nunca):

"Se for o que eu tô pensando, você acabou de prever isso."

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Zumbis?"

 

02/08/2080 Sexta-feira 11:45

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Zumbis?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (franzindo a testa):

"Você anda assistindo muita série, Rui. Não é possível. Deve ser alguma emergência qualquer... um vazamento de gás, sei lá."

Apesar do tom calmo de Akira, algo nele parecia tenso. Ele olhava com desconfiança para o céu escurecido e os sons de sirenes cada vez mais próximos. Rui, por outro lado, já estava imerso em pensamentos selvagens sobre o que poderia estar acontecendo.

A sala de aula fervilhava de sussurros.

Os colegas, que até então estavam sonolentos e distraídos, agora estavam alertas, com olhares curiosos e ansiosos. O professor tentava manter a ordem, mas seu olhar também estava fixo na janela, mostrando que ele, assim como os alunos, não sabia o que estava acontecendo.

 

✏️ 𝗣𝗿𝗼𝗳𝗲𝘀𝘀𝗼𝗿𝗮:

"Todos, por favor, mantenham a calma! Vamos esperar instruções da direção."

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (baixando a voz para Akira):

"Tá vendo? Isso não é coisa normal. Se fosse só um acidente, a professora não estaria assim."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (coçando o queixo):

"É, você tem razão. Mas ainda é cedo pra pular pra conclusões absurdas... zumbis?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (rindo):

"Tá bom, tá bom. Mas é que... sei lá, essa coisa de rotina, a vida sendo sempre igual... eu fico imaginando algo diferente, sabe? Uma aventura! Não que eu queira um apocalipse de verdade, mas acho que tô meio entediado com a mesmice."

O clima pesado na sala contrastava com a mente agitada de Rui. Ele era um sonhador, sempre buscando algo além da normalidade. Seu fascínio por videogames, filmes de ação e quadrinhos o fazia desejar que o mundo fosse um lugar mais emocionante. Já Akira era o completo oposto. Quieto, racional, ele preferia que tudo seguisse conforme o esperado.

 

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (de repente, mudando de assunto):

"Você sempre fala disso, né? Ficar imaginando cenários malucos. Mas nunca se perguntou como seria se isso realmente acontecesse?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Ué, claro que sim! A gente lutaria, correria, pegaria armas, faria alianças... Seria tipo um jogo, mas na vida real."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (com uma expressão séria):

"Rui... Na vida real, as coisas não são tão simples. Pessoas se machucam, morrem... Não dá pra só 'reiniciar' quando algo dá errado."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (parando por um momento, refletindo):

"É... você tem razão. Eu sempre vejo pelo lado divertido. Mas às vezes me esqueço que... bom, que o perigo de verdade seria muito mais assustador."

Uma batida forte na porta interrompeu o silêncio da sala.

Todos os olhares se voltaram para a entrada. Era o inspetor da escola, com uma expressão preocupada no rosto. Ele entrou apressadamente e cochichou algo no ouvido da professora, que rapidamente ficou pálida.

✏️ 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Precisamos evacuar o prédio. Mas com calma, sem alarde."

✏️ 𝗣𝗿𝗼𝗳𝗲𝘀𝘀𝗼𝗿𝗮 (tentando manter a calma):

"Todos, peguem seus pertences e sigam em fila para o ginásio. Vamos todos sair juntos."

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhando para Akira):

"Evacuar? Agora as coisas estão ficando sérias..."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (serrando os punhos):

"É... Mas não é hora de ficar animado, Rui. Vamos sair com calma."

Enquanto os alunos se levantavam e começavam a se organizar, Rui espiava pela janela. Lá fora, a cidade parecia diferente, quase irreal. Aquelas nuvens escuras e pesadas cobriam todo o céu, como se a própria natureza estivesse avisando que algo muito errado estava acontecendo.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (pensando consigo mesmo):

"Isso não é só uma tempestade normal... eu sinto."

O ginásio estava lotado.

Alunos de outras classes já estavam lá, sentados no chão em grupos, sussurrando teorias e tentando adivinhar o que estava acontecendo. O som das sirenes parecia mais próximo, quase dentro da escola.

 

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (olhando ao redor):

"Essas sirenes... estão cada vez mais altas. Parece que estão evacuando a cidade inteira."

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Velho, eu tô falando... Isso não é coisa pequena."

 

De repente, as portas do ginásio foram trancadas.

O inspetor voltou, agora visivelmente nervoso, e trancou cada uma das saídas. O barulho metálico das correntes ecoou pelo espaço.

✏️ 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Por favor, todos devem permanecer aqui até segunda ordem. Não saiam sob nenhuma circunstância."

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (sussurrando para Akira):

"Tá vendo? Trancaram a gente aqui. Alguma coisa muito errada tá rolando lá fora."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sereno, mas atento):

"Fica de olho, Rui. Vamos esperar e ver o que acontece."

O tempo parecia passar devagar.

Enquanto isso, a tensão no ginásio aumentava. O som das sirenes se misturava agora com algo mais distante... gritos, talvez? Rui olhou novamente para Akira. Eles sabiam que algo estava prestes a acontecer, mas ainda não sabiam o quê.

  

❗ Fim do Capítulo 1

Será que Rui estava certo o tempo todo? O que realmente está acontecendo lá fora?

▶️ Continua...

Capítulo 2

Até o Último Zumbi

02/08/2080 Sexta-feira 12:15

 

O ginásio estava tomado por uma sensação de inquietação. Os alunos falavam entre si em tons baixos, e o som das sirenes já era uma constante no ambiente. Rui olhava ao redor, tentando captar alguma pista do que estava acontecendo. Akira permanecia quieto, mas era possível perceber que ele estava calculando mentalmente cada possibilidade.

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (mexendo no celular):

"Mano, nem sinal. O que será que aconteceu com a internet?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (olhando para o celular também):

"Todas as linhas estão fora. Isso é muito estranho."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (tentando manter o bom humor):

"Talvez os zumbis tenham comido as torres de comunicação!"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sem paciência):

"Não ajuda, Rui."

 

As horas pareciam se arrastar.

Em algum momento, o diretor da escola apareceu na frente de todos, pegando um megafone. Sua expressão era grave, o que fez o silêncio tomar conta do ginásio.

✏️ 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Alunos, professores... Pedimos que mantenham a calma. Estamos em contato com as autoridades e logo poderemos sair. O que está acontecendo é uma situação de emergência fora de nosso controle, mas estamos seguros aqui dentro."

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (sussurrando para Akira):

"Seguros? Se ele tem que dizer isso é porque algo muito errado tá rolando lá fora."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (olhos semicerrados):

"Isso só confirma que o problema não é pequeno. Mas ainda é cedo pra qualquer teoria maluca."

 

Os minutos continuaram a passar.

Em determinado momento, um grupo de alunos mais ousados se aproximou de uma das janelas altas do ginásio. Eles se levantaram em silêncio, como se não quisessem chamar a atenção dos professores. Rui, sempre curioso, notou a movimentação e cutucou Akira.

✏️ 𝗥𝘂𝗶:

"Vamos ver o que eles estão olhando?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮:

"Tem certeza de que é uma boa ideia?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (sorrindo):

"Desde quando você fica fora de uma situação dessas? Vem, só um minutinho."

 

Eles se aproximaram do grupo.

Um dos alunos mais altos ajudava os outros a subir num ponto estratégico para espiar pela pequena fresta da janela.

✏️ 𝗔𝗹𝘂𝗻𝗼:

"Não dá pra ver muito... mas, cara, o que tá acontecendo lá fora não é normal. Tem gente correndo e... não sei dizer... parece que tem um monte de fumaça."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (impaciente):

"Deixa eu ver!"

 

Rui subiu num banco, conseguindo espiar pela janela estreita.

Lá fora, o que ele viu fez seu coração acelerar. Carros estavam parados no meio das ruas, alguns com portas abertas, como se as pessoas tivessem fugido apressadamente. Havia pontos de fumaça negra subindo de várias direções, mas o que realmente chamou a atenção de Rui foram as figuras que se moviam de forma desajeitada pelas calçadas. Eram pessoas, mas algo estava muito errado com elas.

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (descendo rápido):

"Akira, você precisa ver isso."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (olhando para ele com seriedade):

"O que foi? O que você viu?"

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (visivelmente nervoso):

"Eu... Eu não sei bem o que tô vendo, mas aquelas pessoas lá fora... Elas não tão se movendo normal."

 

Akira, sem hesitar, subiu também para espiar.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos, observando. Quando desceu, sua expressão estava mais sombria do que o habitual.

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (baixo, para que só Rui ouvisse):

"Você pode estar certo, Rui. Algo muito errado tá acontecendo lá fora... e não é só uma evacuação qualquer."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (tentando conter a excitação misturada com medo):

"Zumbis?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sério):

"Eu não sei o que é, mas não parece nada bom. Precisamos manter a calma e pensar no que fazer."

 

Antes que Rui pudesse responder, um barulho forte ecoou no ginásio.

Era como o som de algo pesado batendo contra as portas trancadas. Todos os alunos congelaram no lugar, virando-se em direção ao barulho. O inspetor correu para verificar, mas hesitou antes de chegar perto.

✏️ 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Fiquem todos onde estão! Não se aproximem das portas!"

 

Outro golpe violento.

As portas tremiam com a força do impacto. O silêncio no ginásio agora era absoluto. Os alunos, que antes conversavam em sussurros, agora apenas olhavam, apavorados.

 

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (baixinho):

"Akira... Eu tenho um pressentimento ruim sobre isso."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (com os olhos fixos nas portas):

"Eu também."

 

 

❗ Fim do Capítulo 2

O que será que está batendo nas portas do ginásio?

▶️ Continua...

Capítulo 3

02/08/2080 Sexta-feira 12:30

O ginásio estava em um silêncio mortal. As portas, antes apenas uma barreira comum, agora se tornavam o ponto focal de um pavor crescente. O inspetor tentava manter a calma, mas cada golpe violento do lado de fora fazia seu rosto perder mais cor.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (cochichando para Akira):

"O que você acha que tá lá fora?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (mantendo os olhos nas portas):

"Se eu te disser que não sei, seria mentira... mas se te disser que quero descobrir, estaria ainda mais mentindo."

Outro estrondo. Dessa vez, as portas tremeram tanto que algumas correntes começaram a ceder. O inspetor se aproximou, mas parecia dividido entre a obrigação de proteger os alunos e o medo de ser o primeiro a descobrir o que estava do outro lado.

✏️ 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Todos recuem, fiquem longe das portas!"

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (para Akira, com um misto de ansiedade e medo):

"Velho, isso tá muito errado. Eu sabia que algo assim ia acontecer um dia... mas agora que tá acontecendo de verdade, eu tô completamente perdido."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (respirando fundo):

"Ninguém tá preparado pra isso, Rui. Não importa o quanto a gente tenha fantasiado com coisas assim, a realidade é sempre muito pior. Precisamos pensar com calma."

Antes que pudessem continuar, uma das correntes se rompeu com um estalo seco. O barulho ecoou pelo ginásio como um trovão. Todos os alunos recuaram em pânico, alguns gritando, outros simplesmente congelando no lugar.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhando para Akira, com o coração acelerado):

"Isso não vai segurar por muito tempo. Se aquilo que tá batendo aí fora entrar, estamos ferrados."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (frio, mas determinado):

"Então a gente precisa de um plano... Rápido."

Rui olhou ao redor do ginásio. O espaço era grande, mas não tinha muitas opções. Portas trancadas, janelas muito altas... Eles estavam essencialmente presos ali dentro.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (nervoso):

"Plano? Que plano, Akira? A gente não tem como sair!"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (observando calmamente):

"Talvez não agora... mas precisamos pensar no que vamos fazer se eles entrarem. Não podemos só correr. A gente precisa de algo pra nos proteger."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhando ao redor):

"Proteger? Com o quê? Cadeiras?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (pensativo):

"Melhor do que nada. Se tivermos que lutar, é bom estarmos prontos."

Outro golpe sacudiu as portas, mais forte dessa vez. O inspetor, percebendo que não ia conseguir segurar por muito mais tempo, se virou para os professores.

✏️ 𝗜𝗻𝘀𝗽𝗲𝘁𝗼𝗿:

"Precisamos evacuar os alunos pela saída de emergência! Agora!"

Os professores começaram a organizar os alunos, tentando mantê-los calmos. Mas era óbvio que o pânico já tomava conta. Rui e Akira se moveram instintivamente para a parte de trás do ginásio, perto de onde estava a saída de emergência.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (ainda olhando nervoso para a porta principal):

"E se a gente não conseguir sair a tempo?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (com uma tranquilidade assustadora):

"Então a gente luta."

A porta principal finalmente cedeu.

As correntes caíram no chão com um estrondo, e a entrada se abriu lentamente, revelando uma figura cambaleante. A silhueta era humana, mas algo estava claramente errado. A pele pálida, os movimentos desajeitados e o som gutural que vinha da sua garganta não deixavam dúvidas.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (com os olhos arregalados):

"Akira... É um zumbi."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (franzindo a testa):

"Isso... não pode ser verdade."

Mais figuras surgiram atrás do primeiro. Havia pelo menos cinco ou seis deles, todos com o mesmo andar irregular e os olhos vazios. Eles se moviam lentamente, mas com uma determinação assustadora. O cheiro pútrido invadiu o ginásio, e agora, não havia mais como negar: o apocalipse zumbi que Rui tanto falava havia chegado.

O pânico tomou conta do ginásio.

Alunos começaram a correr em todas as direções, empurrando uns aos outros. Alguns tentaram subir nas cadeiras, outros se amontoaram na saída de emergência, tentando abrir a porta, mas sem sucesso. Rui e Akira estavam no meio do caos.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (olhando em volta, apavorado):

"Akira, a gente vai morrer aqui se não fizer alguma coisa!"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (pegando uma cadeira):

"Pegue uma também. Se eles chegarem perto, você vai precisar disso."

Os zumbis avançavam lentamente, mas cada passo deles era um lembrete de que o tempo estava acabando. Os professores tentavam controlar a multidão, mas era impossível. O desespero havia dominado o ginásio.

Akira, sempre focado, ergueu a cadeira com firmeza. Ele sabia que, naquele momento, não havia mais espaço para teorias. A sobrevivência era a única prioridade.

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (firme):

"Rui, escuta... Se eles chegarem perto, a gente bate. Não hesita. Esse é o momento que você tanto imaginou, mas agora é sério."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (suando frio, com a cadeira nas mãos):

"Eu não... Eu não sei se consigo."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (olhando nos olhos de Rui):

"Você consegue. Se não fizer isso, vai ser o fim."

Os zumbis estavam a poucos metros agora.

O primeiro deles se aproximava devagar, seus olhos vazios focados em nada, mas seu corpo avançava na direção dos alunos.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (com a respiração ofegante):

"Akira... Eu tô com medo."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (sem tirar os olhos dos zumbis):

"Eu também. Mas a gente vai sair dessa, confia em mim."

O primeiro zumbi avançou mais perto.

Akira foi o primeiro a agir. Com um movimento rápido, ele ergueu a cadeira e a lançou com força contra o zumbi. O impacto o derrubou, mas ele começou a se levantar lentamente.

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (gritando para Rui):

"Agora, Rui! Agora!"

Rui hesitou por um segundo, mas então, com toda a adrenalina acumulada, ele gritou e correu em direção ao zumbi caído, golpeando-o com a cadeira. O som do impacto foi seco, e o zumbi parou de se mexer.

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (respirando pesadamente, olhando para Akira):

"Eu... eu consegui."

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (respirando fundo):

"Bom trabalho. Mas ainda não acabou."

Outros zumbis continuavam avançando, e agora o caos estava completo. A saída de emergência finalmente cedeu, e os alunos começaram a correr para fora do ginásio. Rui e Akira se entreolharam, sabendo que precisariam fazer o mesmo.

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (firmemente):

"Vamos sair daqui, Rui. Isso é só o começo."

✏️ 𝗥𝘂𝗶 (assustado, mas determinado):

"Até o último zumbi, então?"

✏️ 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮 (com um leve sorriso):

"Até o último."

❗ Fim do Capítulo 3

Agora que o apocalipse zumbi começou, como Rui e Akira irão sobreviver?

▶️ Continua...

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