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A Proposta Do Mafioso

apresentação dos personagens

Meu nome é Maria, tenho 25 anos e moro em Seattle. Sou advogada e trabalho na minha própria agência, que fundei junto com minha melhor amiga, Miller. Namoro Caio há 4 anos; o beijo dele é bom, o sexo também, e me acostumei com a presença dele na minha vida, apesar das constantes mancadas que ele dá, como sempre acabar devendo dinheiro. Eu sempre o ajudo a sair dessas enrascadas, mas, embora goste muito dele, sinto que ainda não vivi uma grande aventura.

Meu nome é Caio, tenho 26 anos e trabalho com engenharia civil. Embora tenha uma boa profissão, acabei me metendo em problemas, devendo dinheiro em excesso para pessoas perigosas. Namoro a minha linda princesa, Maria, a quem amo profundamente. Ela sempre está ao meu lado, me ajudando a sair dessas enrascadas. Recentemente, decidimos viajar para Las Vegas para tentar aliviar a tensão e curtir juntos.

Meu nome é Miller e sou a melhor amiga de Maria. Antes de ela começar a namorar Caio, eu gostava dele, já que ele era meu vizinho desde a infância. Maria nunca soube dos meus sentimentos, mas, mesmo assim, nosso laço de amizade permaneceu forte. Apesar de amar muito minha amiga, fico com raiva sempre que vejo Maria tendo que pagar as dívidas de Caio. Ela não merece passar por isso.

Meu nome é Stefan Salvatore, e sou o dono de várias cidades em Nova York. Minha vida é mergulhada em um mundo escuro e sombrio, dedicado inteiramente à minha máfia. Já fui casado por muitos anos, e desse casamento, tenho um filho. Sou temido pelos meus inimigos, conhecido pela minha falta de paciência e pela minha natureza possessiva. Traição é algo que não tolero de maneira alguma, e todos sabem que cruzar meu caminho pode ter consequências mortais.

Sou Jade, tenho 28 anos e sou filha de um dos membros da máfia de Stefan. Vivo uma vida de princesa, com tudo o que desejo à minha disposição. No entanto, o que realmente quero é o amor de Stefan. Ele só me usa na cama, mas meu coração pertence a ele. E quando eu quero algo, não descanso até conseguir.

Sou Saimon, filho do famoso dom Stefan. Minha relação com ele é complicada. Sou formado em medicina e atuo como neurocirurgião, uma profissão pela qual sou apaixonado. Apesar de ter sido criado para assumir a máfia de meu pai, acredito que posso fazer as duas coisas: cuidar dos negócios da família e continuar com minha carreira na medicina. Tenho uma namorada chamada Zaya, e nós gostamos muito um do outro, mas sinto que ainda falta algo para que possamos dar o próximo passo no relacionamento.

Meu nome é Zaya, tenho 25 anos e sou cirurgiã, especializada em cardiologia. Namoro Saimon há 3 anos, e gosto muito dele, mesmo sabendo que sua vida é um caos por ser o herdeiro de uma máfia poderosa. Apesar dos desafios que isso traz, estou disposta a estar ao seu lado, apoiando-o em todas as situações.

Meu nome é Matteo, tenho 39 anos e sou o melhor amigo de Stefan. Além de ser seu ouvinte e conselheiro, sou um verdadeiro galanteador. Conquisto mulheres facilmente, especialmente por causa do meu dinheiro, mas nunca me apaixonei, e nem tenho interesse nisso. Não gosto de ser controlado por ninguém, mas na cama, aceito ser dominado. Minha vida é cercada por aventuras, mas mantenho meu coração fora de jogo.

Meu nome é Mario, tenho 45 anos e sou o dom da máfia russa. Vivo nas sombras, sempre me escondendo dos olhos curiosos, e meu principal inimigo é dom Stefan, um homem que só tem crescido em poder. Muitos anos atrás, conheci uma mulher linda e me apaixonei por ela. Juntos, tivemos uma filha, mas devido à ameaça constante à nossa segurança, precisei deixá-las e me afastar de suas vidas. Apesar do tempo que passou, nunca tive coragem de reaparecer e confrontar o passado que deixei para trás.

Meu nome é Jofer e sou o segurança pessoal de dom Stefan. Embora minha função seja proteger e garantir a segurança dele, carrego comigo segredos que não podem ser revelados tão cedo. Meu trabalho exige discrição e lealdade, e esses segredos são parte fundamental da minha missão de manter o equilíbrio no mundo sombrio em que vivemos.

mistérioso

No quarto de hotel, o luxo estava presente em cada detalhe, desde o lustre imponente até os lençóis de seda que agora envolviam os corpos de Maria e Caio. Eles estavam deitados lado a lado, a respiração ainda pesada após uma tarde intensa de paixão. O ar estava carregado de satisfação, mas também de uma tensão silenciosa que Caio não conseguia mais ignorar.

Ele virou o rosto para Maria, que descansava ao seu lado, e, com um tom hesitante, murmurou:

"Amor, tenho algo pra te dizer."

Maria abriu os olhos lentamente e o encarou, sua expressão suavemente curiosa. Mas ao ver a seriedade no rosto de Caio, seu coração deu um salto. "O que foi, Caio?" Ela perguntou, já esperando o pior.

Caio respirou fundo, desviando o olhar para o teto antes de responder, "Eu estou devendo dinheiro... de novo."

As palavras caíram como uma bomba. Maria rapidamente se levantou da cama, enrolando-se no lençol de seda. A surpresa logo se transformou em raiva, e ela começou a disparar palavras como balas, cada frase carregada de frustração.

"Você só pode estar de brincadeira comigo! Quanto você deve agora, Caio?"

Ele hesitou, como se soubesse que a resposta só pioraria as coisas. "Noventa mil... mais quarenta de juros."

Maria sentiu as pernas fraquejarem, mas manteve a postura, o olhar fulminante. "Noventa mil? Mais quarenta de juros? Caio, eu te dei dinheiro pra pagar esse cara! O que diabos você fez com o dinheiro?"

Caio tentou se aproximar dela, as mãos erguidas em um gesto de pacificação. "Eu... eu pensei que poderia ganhar mais no cassino e resolver tudo..."

"Você pensou? Você não pensou em nada, Caio! Eu sempre acabo pagando as suas dívidas, sempre te tirando de enrascadas, e você só piora tudo!" Ela começou a andar de um lado para o outro no quarto, ainda enrolada no lençol, tentando processar a situação.

"Maria, por favor, me escuta..." Caio tentou, mas foi cortado.

"Escutar o quê? Que você continua jogando com a nossa vida como se fosse fichas de pôquer? Eu estou cansada, Caio! Cansada de ser a única responsável por tudo!"

"Você pensou? Você não pensou em nada, Caio! Eu sempre acabo pagando as suas dívidas, sempre te tirando de enrascadas, e você só piora tudo!" Ela começou a andar de um lado para o outro no quarto, ainda enrolada no lençol, tentando processar a situação.

"Maria, por favor, me escuta..." Caio tentou, mas foi cortado.

"Escutar o quê? Que você continua jogando com a nossa vida como se fosse fichas de pôquer? Eu estou cansada, Caio! Cansada de ser a única responsável por tudo!"

O silêncio tomou conta do quarto por um momento, apenas o som da respiração ofegante de Maria ecoava. Ela olhou para Caio, seus olhos agora misturando raiva e tristeza.

"Eu amo você, mas não posso continuar assim. Você precisa mudar, Caio, ou não vamos sobreviver a isso."

Caio ficou em silêncio, as palavras de Maria ecoando em sua mente. Ele sabia que estava perdendo a confiança dela, e aquilo o destruía por dentro. Mas, ao mesmo tempo, estava preso em um ciclo que não sabia como quebrar.

"Eu vou dar um jeito, Maria. Eu prometo..."

Maria apenas balançou a cabeça, sem conseguir acreditar em mais uma promessa vazia. "Eu espero que sim, Caio. Porque eu não sei quanto mais tempo consigo aguentar isso."

Caio, sentindo o peso das palavras de Maria, deu um passo à frente e a envolveu em um abraço apertado. Ele a segurou com força, como se temesse que ela pudesse escorregar de suas mãos a qualquer momento. Com delicadeza, ele a olhou nos olhos e, antes que ela pudesse reagir, a beijou, um beijo carregado de arrependimento e promessas silenciosas.

"Eu vou resolver isso, meu amor," ele sussurrou contra os lábios dela. "Eu te amo. Por favor, não desista de mim."

Maria fechou os olhos, sentindo o calor do corpo de Caio contra o dela. A raiva ainda queimava dentro dela, mas havia também um desejo profundo de acreditar que ele poderia mudar. Ela retribuiu o beijo, um toque suave, mas cheio de emoção. Quando se afastaram, ela segurou o rosto dele com as mãos e disse, com a voz embargada:

"Por favor, Caio, se você realmente me ama, não me magoe mais. Eu não sei quanto tempo posso continuar assim."

Ele assentiu, seu olhar sério, e passou os dedos pelo cabelo dela. "Eu sei, Maria, eu sei. E eu vou mudar. Mas agora... já que estamos em Las Vegas, que tal sairmos um pouco? Vamos jantar, dançar... esquecer tudo isso por um tempo, só eu e você."

Maria suspirou, permitindo-se um pequeno sorriso diante da tentativa de Caio de aliviar a tensão. Ela sabia que fugir dos problemas não era a solução, mas a ideia de um momento de paz com ele era tentadora.

"Tá bom," ela respondeu, ainda um pouco hesitante. "Mas isso não significa que eu esqueci, Caio."

Ele sorriu, um sorriso cheio de charme e um toque de alívio. "Entendido, minha linda. Agora, vá colocar um daqueles vestidos elegantes que eu adoro. Você sabe que eu amo quando você está toda gostosa pra mim."

Maria revirou os olhos, mas não pôde evitar o sorriso que apareceu em seus lábios. "Você nunca muda, Caio."

Enquanto ela se dirigia ao closet do hotel para escolher um vestido, Caio a observou com um olhar misto de admiração e culpa. Ele sabia que tinha que fazer algo para mudar a situação, mas por agora, estava decidido a dar a ela uma noite inesquecível, sem preocupações, pelo menos por algumas horas.

Caio esperava impacientemente no quarto do hotel, mexendo no celular enquanto aguardava Maria terminar de se arrumar. Quando a porta do closet se abriu e Maria surgiu, ele ficou instantaneamente paralisado. Ela estava deslumbrante em um vestido elegante que moldava seu corpo perfeitamente, e o doce perfume que ela usava encheu o ar, deixando-o imediatamente excitado.

“Uau,” ele murmurou, seus olhos brilhando de desejo. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, Maria deu um sorriso travesso e levantou a mão, parando-o.

"Nada disso, Caio," ela brincou, ajustando os brincos e observando a reação dele. "Eu me arrumei para sair, então... vamos."

Caio soltou uma risada baixa, admirando cada detalhe de sua aparência. "Você é uma deusa, Maria. Tão linda e sexy que é impossível resistir."

Ela sorriu, corando ligeiramente, e se inclinou para lhe dar um beijo rápido nos lábios. "Obrigada, mas agora é hora de sairmos."

Eles deixaram o hotel de mãos dadas, prontos para aproveitar a noite em Las Vegas. Quando chegaram ao restaurante, o ambiente era luxuoso, e eles se sentaram em uma mesa próxima à janela, com uma vista espetacular da cidade iluminada. Durante o jantar, eles conversaram, riram e se perderam no momento, até que o garçom se aproximou para servir o vinho.

"Com licença," disse o garçom, ao servir o vinho na taça de Maria. "Este vinho foi enviado por um cavalheiro que está admirando o casal. Ele fez questão de oferecer o vinho mais caro da casa."

Maria levantou uma sobrancelha, surpresa. "Quem foi que mandou o vinho?"

O garçom discretamente apontou para o bar do restaurante. Maria seguiu o olhar do garçom e viu um homem sentado ali, elegantemente vestido, com um olhar penetrante. Ele era mais velho, mas incrivelmente charmoso, o tipo de homem que chamava atenção sem esforço. Quando percebeu que Maria o olhava, ele fez um leve sinal com a cabeça em cumprimento.

Caio, que inicialmente estava tranquilo, começou a sentir uma pontada de ciúmes ao ver o jeito como o homem olhava para Maria. Seus olhos se estreitaram, e ele segurou a taça com mais força do que o necessário.

"Você vai aceitar o vinho?" Caio perguntou, tentando esconder o incômodo em sua voz.

Maria deu uma risada suave, percebendo o ciúme de Caio. Ela tocou a mão dele sobre a mesa e respondeu com um sorriso tranquilizador. "Não se preocupe, amor. É só um gesto de gentileza. Vamos aproveitar a noite."

Caio respirou fundo, assentindo lentamente. "Tá certo. Mas não tire os olhos de mim," ele brincou, tentando aliviar a tensão.

Maria sorriu, retribuindo o comentário com um olhar provocante. "Nunca tiro."

Eles terminaram o jantar e, depois de agradecerem pelo vinho, decidiram seguir para uma balada próxima. A música estava alta, as luzes piscando em sincronia com o ritmo pulsante. No meio da pista de dança, Caio e Maria se deixaram levar pela energia do lugar, dançando juntos como se nada mais importasse. Ele a puxou para mais perto, seus corpos se movendo em sincronia, e por um momento, todos os problemas ficaram para trás.

Caio inclinou-se ao ouvido de Maria e disse, com um tom rouco: "Você me deixa louco, sabia?"

Ela riu, seus olhos brilhando sob as luzes da balada. "E você é o único que consegue fazer isso comigo."

Eles se beijaram intensamente, esquecendo tudo ao redor, imersos no momento, apenas os dois, dançando e se entregando à noite mágica que Las Vegas tinha a oferecer.

Depois de uma noite intensa de dança e romance, Maria e Caio chegaram ao hotel, ainda imersos no clima de paixão. Eles se beijavam fervorosamente no elevador, suas mãos explorando os corpos um do outro, mal conseguindo esperar até estarem no quarto. Quando finalmente entraram no quarto, as portas mal se fecharam antes que Caio a pressionasse contra a parede, seus lábios famintos pelos dela.

No entanto, no meio desse fervor, o som insistente do celular de Caio começou a tocar, ecoando pelo quarto. Caio ignorou o toque, focado em Maria, mas o aparelho continuava a tocar, sem sinal de parar. Com um suspiro irritado, Caio finalmente se afastou de Maria, resmungando.

“Droga, quem será agora?” ele murmurou, pegando o celular do bolso.

Maria ficou observando, ainda ofegante, enquanto Caio atendia a chamada com uma expressão de frustração. No entanto, a frustração em seu rosto rapidamente se transformou em tensão quando ele reconheceu a voz do outro lado da linha.

“É melhor você ter o meu dinheiro em seis dias, Caio, ou você e sua princesinha aí vão se arrepender,” a voz do Sombra, o agiota, era fria e ameaçadora. "E se eu perder a paciência, talvez nem isso te salve."

Caio engoliu em seco, seu coração batendo forte. Ele olhou para Maria, que o observava com preocupação evidente. “Eu... eu posso pagar metade agora,” Caio tentou negociar, sua voz trêmula. “Não tem como conseguir tudo tão rápido.”

“Não estou interessado em metades, Caio,” o Sombra respondeu com uma risada sombria. “Quero tudo na minha mão em seis dias. Sem desculpas.”

Com isso, o agiota desligou, deixando Caio segurando o celular contra a orelha, paralisado pelo medo e pela culpa. Maria, percebendo o estado dele, se aproximou lentamente.

“O que aconteceu, Caio?” Maria perguntou, sua voz suave, mas cheia de apreensão. Ela já tinha uma ideia, mas precisava ouvir da boca dele.

Caio tentou sorrir, mas falhou miseravelmente. “Nada que você precise se preocupar, amor. Vou resolver.”

Antes que Maria pudesse responder, uma batida inesperada na porta os fez ambos congelarem. Maria deu um passo para trás, sua mente correndo com cenários possíveis. Eles não estavam esperando ninguém.

“Quem será a essa hora?” Maria sussurrou, seus olhos arregalados pelo medo.

Caio hesitou antes de caminhar até a porta, sua mão tremendo ligeiramente ao girar a maçaneta. Quando ele abriu a porta, sua surpresa se transformou em confusão ao ver o homem do restaurante, aquele que havia enviado o vinho caro, parado ali. O homem estava agora mais próximo, e sua presença dominava o corredor.

“O que... o que você está fazendo aqui?” Caio gaguejou, tentando manter a calma, mas a tensão em sua voz era evidente.

O homem sorriu, um sorriso que parecia ao mesmo tempo amigável e enigmático. “Não queria assustar vocês. Só queria garantir que a senhorita estivesse bem.” Ele olhou para Maria, que estava de pé atrás de Caio, ainda enrolada no lençol do jantar anterior.

“Por que você está nos seguindo?” Maria perguntou, tentando esconder sua inquietação.

“Não estou seguindo, minha cara. Apenas estou no lugar certo, na hora certa,” ele respondeu, dando um passo para dentro do quarto sem ser convidado, o que fez Caio recuar instintivamente. “Eu sei que você deve estar se perguntando o que está acontecendo, mas acredite, estou aqui para ajudar.”

“Ajuda com o quê?” Caio questionou, agora claramente desconfiado. “Nós não precisamos de ajuda.”

O homem suspirou, fechando a porta atrás de si, o que aumentou ainda mais a tensão. Ele então fixou seus olhos em Maria, ignorando Caio completamente.

“Você não deve a ninguém uma explicação, especialmente a esse homem,” ele disse, referindo-se ao Sombra. “Se eu fosse você, sairia desse relacionamento enquanto ainda pode.”

Caio ficou vermelho de raiva, mas antes que pudesse reagir, o homem ergueu a mão, sinalizando que ainda não havia terminado. “Mas, se você decidir ficar... saiba que algumas pessoas gostam de jogar sujo. E, às vezes, a melhor defesa é ter alguém mais sujo do seu lado.”

Maria estava completamente perdida, sem saber se o homem estava ali para ajudar ou complicar ainda mais as coisas. Mas uma coisa era clara: aquele estranho sabia muito mais do que eles poderiam imaginar.

acordo de uma noite

Las Vegas. Uma cidade de luzes, festas e pecados. Mas para Stefan, aquela viagem não era apenas diversão – era trabalho. Um inimigo ousado estava roubando suas drogas, e isso não podia ser tolerado. Ele e Matteo, seu braço direito, já haviam localizado o traidor. Depois de uma perseguição pelo submundo da cidade, pegaram o homem que estava por trás dos roubos.

O traidor não teve chance de se defender. As mãos de Stefan estavam manchadas de sangue, mas ele nem ligava. O som dos gritos do homem enquanto era torturado ecoava em sua mente. Matteo, sempre eficiente, foi quem deu o golpe final. Nenhuma testemunha. Nenhum erro. O negócio estava concluído.

Naquela noite, Stefan decidiu relaxar. Eles escolheram um restaurante discreto, mas de luxo, para jantar. Ao entrar no local, Stefan e Matteo se acomodaram no bar. O ambiente era sofisticado, com luzes baixas, e o som suave de música jazz preenchia o ar. Matteo logo se levantou para ir ao toalete, deixando Stefan sozinho por um momento.

Foi então que Stefan a viu

Sentada em uma mesa próxima, havia uma mulher com um vestido justo e provocante que destacava suas curvas de forma tentadora. Seus cabelos caíam sobre os ombros, e o batom vermelho fazia seus lábios parecerem ainda mais irresistíveis. Ela estava acompanhada de um homem, mas Stefan mal notou o sujeito. O olhar dele estava fixo nela, e ele não conseguia desviar.

"Que mulher," ele murmurou para si mesmo, com um meio sorriso de admiração. "O que uma mulher assim está fazendo com um cara como ele?"

O sujeito ao lado dela parecia comum, sem presença. Para Stefan, ele claramente não merecia estar com uma mulher tão deslumbrante. Aquele cara era um babaca, e Stefan sabia que poderia fazer muito melhor por ela. Decidido a chamar sua atenção, ele acenou para o garçom.

"Quero que você pegue o melhor vinho da casa, o mais caro, e leve para aquela mesa," ordenou Stefan, indicando o casal com um discreto gesto de cabeça.

O garçom fez uma leve reverência e foi até a adega. Stefan permaneceu de olho no casal, observando cada movimento da mulher. Ela parecia confiante, mas também havia um ar de mistério nela que o intrigava. Pouco tempo depois, o garçom chegou à mesa deles e falou algo. A mulher olhou surpresa e, lentamente, seu olhar seguiu até encontrar o de Stefan.

Seus olhos se encontraram e, por um breve momento, o mundo ao redor deles pareceu desaparecer. Stefan inclinou levemente a cabeça em um aceno de reconhecimento, e ela o analisou por um segundo, seus olhos se estreitando levemente enquanto tentava entender quem ele era e o que queria. Então, com um leve sorriso nos lábios, ela desviou o olhar, voltando sua atenção ao homem sentado ao seu lado.

Mas Stefan sabia. Ela havia sentido. O interesse estava lá, mesmo que escondido por trás de um disfarce de indiferença.

Matteo voltou do toalete e notou que algo tinha captado a atenção de Stefan. Ele olhou na direção da mesa e viu o casal. Sem perguntar nada, Matteo conhecia Stefan o suficiente para entender o que estava acontecendo.

"Quer que eu investigue?" Matteo perguntou casualmente, pegando um copo de uísque que o barman havia deixado para ele.

Stefan não precisou responder imediatamente. Ele tomou um gole de sua bebida e observou a mulher mais uma vez, seu olhar fixo nos detalhes de como ela movia suas mãos, como seus olhos cintilavam sob a luz do restaurante.

"Sim," Stefan respondeu finalmente. "Quero saber tudo sobre ela. Quem é, de onde veio, e principalmente, o que ela está fazendo com esse idiota."

Matteo sorriu e acenou com a cabeça. "Considere feito. Eu vou descobrir tudo o que você precisa saber."

Stefan estava sentado em seu escritório improvisado em um dos hotéis mais discretos de Las Vegas, aguardando o relatório de Matteo sobre o casal que havia chamado sua atenção no restaurante. Ele sabia que Matteo era eficiente, e não demoraria muito para que ele descobrisse tudo.

Algumas horas se passaram, e Matteo entrou na sala com uma pasta em mãos, jogando-a na mesa com um sorriso de lado.

"Você vai gostar disso, chefe," Matteo começou, cruzando os braços enquanto observava Stefan abrir a pasta. "Descobri tudo sobre eles."

Stefan, com um olhar sério, começou a ler o conteúdo. Matteo começou a falar, explicando os detalhes enquanto Stefan absorvia as informações.

"O nome dela é Maria, 25 anos, advogada," disse Matteo com um tom casual, "fundou uma agência de advocacia com a melhor amiga, Miller. Ah, e o namorado, Caio, tem 26 anos. Eles estão juntos há quatro anos."

Stefan levantou os olhos da pasta, encarando Matteo por um momento. "Quatro anos?" Ele arqueou uma sobrancelha, questionando o que havia de especial naquele relacionamento.

Matteo riu, já sabendo o que seu chefe estava pensando. "Sim, quatro anos. Mas aqui está a parte interessante. O tal namorado, Caio, está afundado em dívidas. Ele deve uma boa quantia para um agiota, e pelo que descobri, é o mesmo cara que estamos caçando em Seattle. Parece que a dívida dele não é pequena. O que significa que temos um ponto de interesse mútuo."

Stefan manteve-se impassível, continuando a ler enquanto Matteo falava. Porém, seus olhos ficaram ligeiramente mais atentos. "Então, ele deve ao mesmo agiota... Isso complica as coisas ou facilita?"

Matteo deu de ombros. "Talvez ambos. Mas tem mais sobre a garota. Parece que ela paga as dívidas dele. Toda vez que o idiota mete os pés pelas mãos, lá está ela para salvar a pele dele com o dinheiro que ganha como advogada."

Stefan soltou um suspiro pesado, fechando a pasta e esfregando o queixo com a mão. "Ela deve ser muito doce para continuar bancando um cara desses."

Matteo riu novamente, com um brilho malicioso nos olhos. "Sim, dizem que ela tem uma reputação de ser doce. Mas, chefe, com essa carinha, posso apostar que ela é uma fera na cama."

Stefan, porém, não riu. Ele olhou para Matteo com um olhar sério, sem achar graça no comentário. "Não me importo com isso," ele respondeu secamente, voltando a olhar para a pasta. "O que mais você descobriu?"

Matteo balançou a cabeça, percebendo que havia cruzado a linha. "Bem, o namorado dela é um aproveitador, isso é certo. O cara a suga até o último centavo. Toda vez que se mete em problemas, é ela quem resolve. Parece que ele não faz nada da vida além de arranjar encrenca."

Stefan ficou em silêncio, absorvendo tudo. Ele olhou para a foto de Maria na pasta, lembrando-se da noite anterior no restaurante. A forma como seus olhos se encontraram, o mistério que ela carregava em sua expressão. "E quanto à família dela?" ele perguntou, seu tom mais frio agora.

"Isso é interessante," Matteo respondeu. "A mãe dela morreu há alguns anos. Quanto ao pai..." Matteo fez uma pausa, sorrindo levemente. "Ninguém sabe quem é. Parece que ela cresceu sem ele. Há um buraco aí, algo que talvez possamos explorar se precisar."

Stefan fechou a pasta novamente, jogando-a na mesa com um movimento decidido. "Continue de olho nela. Quero saber de todos os movimentos que ela e o namorado fazem. Se esse Caio está envolvido com nosso alvo, ele pode ser uma boa alavanca. E quanto a Maria..." Stefan fez uma pausa, um sorriso frio surgindo em seus lábios. "Ela pode ser útil."

Matteo acenou, entendendo as intenções do chefe. "Pode deixar, chefe. Vou monitorá-los de perto. E se precisar de algo mais... você sabe onde me encontrar."

Stefan assentiu, levantando-se da cadeira. Ele caminhou até a janela, observando as luzes de Las Vegas ao longe. "Essa cidade... tão cheia de promessas e ilusões," ele murmurou, mais para si mesmo. "Vamos ver o que essa doce Maria realmente é."

Stefan diz antes de você ir saber em que hotel eles estão?

Matteo sorrir e diz nesse mesmo hotel no andar de baixo quarto 223 .

Stefan sorriu olhou as horas e vou que era quiser duas da manhã .

Stefan pega o elevador do andar de baixo e vai até o quarto de Maria e Caio ele bate na porta demora um pouco para a porta está aberta como se abre ele vê expressões confusos e de medo Eles têm uma breve conversa até que caio diz .

Caio falar " o que você ganhar querendo nos ajudar, agente nem te conhece.

Stefan sorrir e diz mais eu sei tudo sobre vocês dois . E o que eu desejo e o que eu quero é foder sua linda namorada .e em troca eu pago toda sua dívida e ainda mator o infeliz do sombra já faz tempo que quero mata-lo

Maria fica com raiva e se aproximar de Stefan e dá um belo tapa em seu rosto.

Caio olhar surpreso .

Stefan ficou parado, imóvel, enquanto o eco do tapa ainda vibrava no ar. O silêncio no quarto era palpável, uma tensão densa que envolvia todos. O olhar de Maria, cheio de raiva e determinação, encontrou os olhos frios e calculistas de Stefan. Ele não recuou, não piscou, apenas observou, e um sorriso sombrio se formou lentamente em seus lábios.

"Você tem coragem, Mariazinha," Stefan murmurou, passando a mão lentamente pelo local onde ela o havia atingido. "Não muitas pessoas ousam me desafiar assim. Você pode não saber o que fez agora, mas vai se arrepender." Ele deu um passo para trás, ainda encarando Maria, antes de virar o olhar para Caio, que permanecia congelado de medo.

Caio, pálido como um fantasma, tentou falar, mas suas palavras falharam. O que ele poderia dizer diante de uma situação como essa? Ele sabia que estavam em uma encruzilhada perigosa. O homem diante deles não era apenas um mafioso comum, era Stefan Salvatore, o mais poderoso chefão da máfia nos Estados Unidos. Ele podia acabar com suas vidas com um estalar de dedos.

Stefan deu de ombros, como se o tapa de Maria fosse nada mais que uma leve inconveniência. "Eu vou deixar vocês dois pensarem na minha oferta. Caio, eu tenho certeza de que você entende o que está em jogo aqui. Seu prazo está se esgotando, e quando o Sombra vier te cobrar, eu não estarei mais aqui para ajudar... a menos que sua namorada tenha uma mudança de opinião." Ele piscou, como se estivesse lidando com um jogo que já havia vencido.

Maria ainda estava furiosa. "Eu não sou uma vadia, Stefan," ela repetiu, com os olhos faiscando de ódio. "Eu nunca vou aceitar sua oferta suja, nunca vou me vender por causa das besteiras que Caio fez."

Stefan riu baixinho, o som quase animalesco, como se achasse graça na declaração de Maria. "Todos têm um preço, Mariazinha. Eu só estou disposto a pagar o seu." Ele se virou, começando a caminhar em direção à porta. "E, acredite, você vai ceder. Todos cedem. Não se trata de ser uma vadia, Maria... trata-se de sobrevivência."

Ele abriu a porta do quarto, parando por um instante antes de sair. "Eu estarei esperando. Vocês sabem onde me encontrar."

Assim que a porta se fechou, Caio desabou no sofá, passando as mãos trêmulas pelo cabelo. "O que vamos fazer, Maria? Ele pode realmente acabar com a gente. E o Sombra... estamos sem saída!"

Maria, ainda tentando recuperar o controle da situação, olhou para Caio, sua mente girando com todas as possibilidades. "Eu não vou me submeter a ele, Caio. Não vou me vender para um mafioso nojento só para limpar suas dívidas." Ela falou com firmeza, mas havia uma pitada de medo em sua voz.

Caio, com a cabeça baixa, sussurrou: "Mas e se não tivermos escolha?"

Maria o encarou, incrédula. "Você está realmente considerando isso, Caio? Depois de tudo o que passamos, você acha que eu deveria fazer algo assim? Só para salvar sua pele?"

Caio ficou em silêncio, a culpa e a vergonha claramente visíveis em seu rosto. Ele sabia que havia colocado Maria nessa situação. Sabia que suas dívidas e suas escolhas estavam destruindo tudo ao seu redor. "Eu... eu não sei mais o que fazer, Maria."

Maria, com a raiva fervendo em suas veias, aproximou-se dele. "Então, é melhor começar a pensar em uma saída, porque eu não vou me submeter a ele. E se você realmente me ama, vai encontrar outra solução, Caio."

Caio balançou a cabeça, tentando pensar, mas o medo o paralisava. "Eu só... não quero perder você, Maria."

Ela suspirou, sentindo-se presa em um pesadelo sem fim. "Então, você vai ter que fazer mais do que esperar que eu resolva tudo, como sempre."

Stefan, do lado de fora do quarto, passou as mãos pelo rosto, ainda sentindo o ardor do tapa de Maria. Havia algo nela que o intrigava profundamente. Ela era diferente das outras. Forte, determinada. E ele gostava disso. Stefan riu consigo mesmo, sabendo que era apenas uma questão de tempo até que ela cedesse. Todos cediam, mais cedo ou mais tarde.

"Vamos ver quanto tempo você aguenta, Mariazinha," ele sussurrou, caminhando pelo corredor vazio, pronto para colocar seu plano em ação.

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