A cidade de Veridian, com suas ruas tranquilas e casas pitorescas, parecia um lugar perfeito para viver. No entanto, o farol situado no topo da colina sempre foi envolto em mistério. Este farol, com sua estrutura imponente, era um símbolo de segurança para os marinheiros. Contudo, rumores de eventos estranhos começaram a circular há alguns anos. Algumas noites, a luz do farol piscava sem motivo aparente, e moradores relataram ter visto figuras sombrias nas proximidades. Esses relatos alimentaram o mistério e a curiosidade em torno do farol, tornando-o o centro de conversas e especulações na pequena cidade.
Henry, um jovem recém-chegado à cidade, estava intrigado pelas histórias sobre o farol. Apaixonado por mistérios e aventuras, decidiu explorar o local por conta própria. Em uma noite clara, ele preparou-se para investigar. A lua cheia iluminava o caminho enquanto ele subia a colina. O vento suave parecia aumentar sua excitação, como se estivesse envolvido em uma grande descoberta. O farol, com sua silhueta imponente contra o céu noturno, prometia uma noite cheia de mistérios e revelações. Henry estava determinado a descobrir o que se escondia nas sombras do farol.
Ao chegar, Henry ficou surpreso ao encontrar a porta do farol entreaberta, algo que nunca ocorria. Hesitante, ele entrou e encontrou um interior empoeirado e abandonado. O lugar estava coberto por teias de aranha e poeira, e o silêncio era profundo, interrompido apenas pelo som ocasional de passos de Henry. Ele avançou com cuidado, usando sua lanterna para iluminar o caminho. Cada passo ecoava nas paredes antigas, e a atmosfera carregava um ar de mistério e expectativa, como se o farol estivesse esperando por ele. A sensação de abandono e a presença do desconhecido eram palpáveis.
Enquanto subia a escada em espiral até o topo do farol, Henry encontrou um antigo diário, parcialmente escondido em uma mesa coberta de poeira. As páginas estavam amareladas e a caligrafia era difícil de decifrar. Algumas palavras se destacavam: "A escuridão se aproxima..." O diário parecia ser um registro de um guardião do farol, detalhando eventos perturbadores e um ritual secreto para proteger a cidade de um mal iminente. O coração de Henry acelerou ao perceber que estava lidando com algo que poderia ser muito mais do que uma simples lenda urbana.
No topo do farol, a lanterna de Henry começou a piscar de maneira errática. Olhando pela janela quebrada, ele avistou uma figura encapuzada na escuridão. O medo tomou conta de Henry, e ele se virou rapidamente, tentando entender o que acabara de ver. A figura desapareceu tão misteriosamente quanto havia aparecido. O farol voltou ao silêncio, mas a sensação de estar sendo observado persistia. Henry sabia que sua curiosidade o havia levado a algo muito mais profundo e assustador do que ele imaginara.
O farol não era apenas um marco histórico, mas um lugar onde segredos obscuros estavam enterrados, prontos para serem desenterrados. Sem saber o que esperar, ele se preparou para enfrentar os desafios que viriam, determinado a desvendar a verdade sobre o farol e os mistérios que ele escondia.
Henry mal conseguiu dormir naquela noite. O diário que encontrou no farol estava gravado em sua mente, e as palavras "A escuridão se aproxima..." reverberavam em seus pensamentos como um eco sinistro. Decidido a descobrir o significado, Henry foi à biblioteca local na manhã seguinte, buscando respostas. A biblioteca, embora pequena e mal iluminada, era o único lugar onde ele poderia encontrar pistas sobre o farol. Ele sentia uma pressão crescente enquanto examinava os documentos e procurava por qualquer informação que pudesse conectar o diário ao passado sombrio da cidade.
O bibliotecário, Sr. Thompson, parecia desconfortável quando Henry mencionou o farol. Seus olhos se estreitaram e sua voz tremia ligeiramente ao falar sobre o local. Ele revelou que havia rumores de eventos inexplicáveis associados ao farol e mencionou um antigo guardião que desapareceu misteriosamente. Henry ouviu atentamente, seu interesse crescendo com cada palavra. O Sr. Thompson falou sobre uma antiga lenda, que dizia que o farol era guardião de um segredo tenebroso e que qualquer um que tentasse desvendar seus mistérios poderia enfrentar consequências terríveis. A descrição sombria do passado só intensificava o mistério.
Henry vasculhou os arquivos da biblioteca por horas, à medida que a sensação de inquietação aumentava. Encontrou documentos que descreviam o farol como um local onde coisas estranhas aconteciam, mas o que mais lhe chamou a atenção foi um mapa antigo da cidade. O mapa tinha uma marca peculiar perto do farol, um local que não correspondia a nenhuma construção conhecida. O sentimento de urgência cresceu, e Henry sabia que a marca no mapa era uma pista crucial. Havia algo escondido naquela área, algo que parecia estar à espera de ser descoberto, e ele precisava descobrir o que era.
Enquanto voltava para casa, o céu começou a escurecer e uma neblina densa começou a se formar ao redor da cidade. Henry sentiu uma sensação de desconforto enquanto caminhava pelas ruas desertas. Ele estava determinado a investigar a área marcada no mapa, mas a crescente sensação de que estava sendo seguido fazia seu coração bater mais rápido. A atmosfera estava carregada de tensão, e a sensação de que algo sinistro estava à espreita só aumentava sua determinação. Cada sombra parecia ganhar vida, e o medo se misturava com sua excitação. O farol parecia chamar por ele, como se aguardasse sua chegada para revelar seus segredos sombrios.
Naquela noite, Henry revisou as suas anotações com uma sensação crescente de ansiedade. O mistério do farol estava a ficar mais profundo e mais ameaçador. Ele sabia que precisava se preparar para o que estava por vir. O farol, com o seu ar de abandono e mistério, parecia mais perigoso do que nunca. Henry estava determinado a seguir as pistas, mesmo sabendo que poderia estar a caminhar para algo muito mais sombrio do que qualquer coisa que ele já havia enfrentado. A sensação de estar à beira de uma revelação aterrorizante fazia a suaua determinação crescer ainda mais, e ele sentia que o confronto com o desconhecido estava iminente e inevitável...
O vento gelado soprava contra o rosto de Henry enquanto ele se aproximava do farol. A marca no mapa não saía de sua cabeça, e a cada passo, sentia o peso da escolha que estava prestes a fazer. O farol estava deserto há anos, mas algo naquela noite parecia diferente. As janelas quebradas e a estrutura desgastada pelo tempo davam ao local um ar de abandono, mas Henry tinha a sensação de que estava sendo observado. O farol, que antes parecia um monumento à história, agora parecia ser uma presença viva, esperando por ele.
Ao alcançar a porta principal, Henry respirou fundo e empurrou com força. A porta rangeu alto, ecoando pelo interior escuro. O cheiro de mofo e maresia encheu o ar, e a escuridão dentro do farol parecia engolir a luz que entrava pelas frestas das janelas. Com uma lanterna na mão, Henry começou a explorar o lugar. Os degraus de pedra levavam para cima, mas sua atenção foi imediatamente atraída para o porão. Uma escada estreita e antiga descia até as profundezas, onde a escuridão parecia ainda mais densa e opressiva.
Com o coração acelerado, Henry desceu, cada passo ecoando ao seu redor. O som de seus pés reverberava, dando a impressão de que ele não estava sozinho. A sensação de estar sendo seguido se intensificava a cada degrau, mas ele continuava. O porão do farol estava úmido, e a lanterna mal iluminava o caminho à frente. Era como se as sombras ao redor tentassem devorar a pouca luz que ele tinha. Ao chegar ao fundo da escada, Henry avistou uma porta de madeira parcialmente aberta. A partir dali, o ar ficou ainda mais pesado, e a sensação de perigo iminente fez seus pelos se arrepiarem.
Ao empurrar a porta, uma sala antiga se revelou. Velhos móveis cobertos de poeira estavam espalhados, e no centro da sala, uma mesa de pedra com inscrições que ele não conseguia entender. Sobre a mesa, um pequeno baú enferrujado chamou sua atenção. Com as mãos trêmulas, ele abriu o baú, revelando um conjunto de chaves antigas e um pedaço de papel amarrotado. No papel, uma única palavra estava escrita: "Começou."
Nesse momento, um som vindo de trás o fez virar rapidamente. Algo estava se movendo no escuro, um ruído de passos arrastados. Henry sentiu o coração acelerar mais do que nunca. O medo crescia, e a lanterna começou a piscar. Ele sabia que não estava sozinho. Alguma coisa estava lá com ele, e o terror tomou conta de seu corpo. Sem perder mais tempo, ele agarrou as chaves e correu em direção à escada. Ao subir os degraus apressadamente, ouvia o som de algo se aproximando cada vez mais rápido.
Assim que alcançou o topo da escada, Henry trancou a porta do porão atrás de si, respirando pesadamente. O silêncio tomou conta do ambiente, mas ele sabia que a ameaça ainda estava lá embaixo, esperando. Com as chaves na mão, Henry saiu correndo do farol, sentindo que algo o perseguia, mas não ousou olhar para trás. Ele sabia que sua investigação no farol estava apenas começando, e o que quer que estivesse no porão, não seria o fim do mistério, mas o início de algo muito maior e mais sombrio.
Henry correu até que as suas pernas não suportassem mais. A escuridão da noite parecia se estender infinitamente à sua volta, e o medo que ele sentia agora não era apenas pelo que ele encontrou, mas pelo que ainda estava por vir. Algo havia sido despertado naquela noite. E ele estava certo de que o verdadeiro horror ainda não havia começado.
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