Oiiiiii minhas preciosas, sentiram saudades? Estou de volta com mais um romance doce, encantador e viciante. Espero que goste bastantE.
Gostaria de pedir a você que curta os capítulos, comentem, não passe adiante sem deixar a sua curtida, ajudando a obra a ser ainda mais conhecida, ajudando a autora também.
Vou postar o livro completo e já estou ansiosa esperando você chegar!
Ahhhhhh, teremos uma playlist bel'issima. Espero que você também goste!
Um beijo e boa leitura!!!
Jack Preciosa
Elena foi criada por seus pais, Joaquim e Marilene,
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PAIS DE ELENA E EDU
numa fazenda do interior. Seu pai havia herdado essa fazenda quando os seus avós fizeram divisão de bens antes de falecer, com ele e sua irmã Lucia.
ELENA
Elena tinha um irmão mais velho 6 anos, Eduardo. Eles foram criados por seus pais ali e eles sempre se envolveram com a vida na fazenda. Elena ajudava sempre a mãe em casa, com o jardim, sua mãe amava cultivar flores e também adorava mexer com números. Os pais incentivaram os dois filhos a estudar.
Elena amava estudar e cresceu dizendo que queria fazer faculdade, conhecer a cidade grande e ajudar ao pai e o irmão ainda mais na administração da fazenda.
Eduardo cresceu ajudando o pai ali na fazenda em todo serviço braçal. Seus pais sempre incentivaram. Estudou até o ensino médio, mas não quis fazer faculdade. Era homem bruto do campo junto com pai. E para completar, quando estudava começou a namorar com uma amiga e vizinha deles, e não queria deixar ela para ir para a cidade grande. Ela também não iria, pois seus pais eram idosos e ela era filha única. Juntando o amor por Laura e pela fazenda, o pai não conseguiu convencê-lo a ir para a cidade grande. O namoro deles alavancou e quando menos esperavam o pai de Laura morreu e eles resolveram se casar. Pouco depois ela perdeu a mãe.
EDU E LAURA
Nossa fazenda nos mantinha e eu via nela um grande potencial para avançar ainda mais financeiramente, para isso precisava de um investimento, uma boa administração, ideias e era nisso que eu me encaixava e por isso queria fazer a faculdade.
- Filha, o pai quer isso. Vê você e seu irmão dando continuidade. Não tenho muito, mas é de vocês, dos filhos de vocês. O que for de melhoria que vocês fizerem eu fico muito feliz e será da nossa descendência.
- Paizinho, vamos sempre valorizar tudo isso e sempre contar como cada pedacinho foi cuidado aqui pelo sr Joaquim, dona Marilene e seus filhos.
Nós tínhamos produção de leite, queijos, tinha a venda de gado para abate, e muito mais poderíamos fazer na nossa fazenda. Meu irmão já tinha seu pé de meia ao lado do meu pai e me incentivava a avançar nos estudos e trazer para cá mais conhecimento da parte burocrática, investimentos e de mais organização.
Eu ajudava muito na parte administrativa do meu jeito, mas quando fui para a cidade estudar eles tiveram que se virar nos trinta. A minha cunhada aprendeu muita coisa também e eu auxiliava mesmo de longe. Nas férias viria passear, matar a saudade e revê-los.
Ah, esqueci de contar que ao completar meus 10 anos, minha tia Lúcia descobriu que estava muito doente e pediu aos meus pais que cuidassem da sua única filha, Layane, caso ela morresse, e meus pais a adotaram, ganhamos uma irmã, não demorou muito, a minha tia morreu pouco tempo depois.
LAYANE
Eu e ela éramos muito amigas e estudamos juntas, fomos para a faculdade juntas também. A herança que ficou para Lay da parte da titia nao foi muio, pois ela teve que vender algumas coisas para o seu tratamento, mas ficou ainda dois imóveis sob cuidados do papai e uma pensão, tudo era feito corretamente para sempre prestar contas a Lay, mas ela nem fazia tanta questão, pois meus pais não tratavam ela diferente da gente.
- Titio, não se preocupe comigo. O sr já faz tudo por mim, me trata igual meus irmãos.
Ela sonhava com a cidade grande também. O único problema foi que acabou se envolvendo com um babaca na faculdade e engravidou dele. Foi um baque para os meus pais mas não a abandonamos jamais, ela resolveu continuar a faculdade, faltava pouco para concluirmos. O babaca do namorado até propôs ela tirar a criança e nós não aceitamos, pedimos a ele que sumisse das nossas vidas.
Eduardo sempre saia com a gente, era como podia sair também com Laura. Nossa cunhadinha linda. Os dois eram muito apaixonados e quando o pai dela faleceu, ele conversou com papai que queria casar com Laura. Ele tinha 20 anos e Laura 16, o pai dela teve um mal súbito e faleceu, a mãe dela estava bem doente e menos de um ano depois faleceu também, mas antes disso, ele resolveu casar com ela e papai tinha autorizado, ela estava perto de fazer 18 anos. Moravam com a mãe dela até ela falecer, Laura cuidando dela. Depois disso venderam as terras dos pais dela e compraram uma casa para eles, do jeitinho deles dois. Ela não queria morar na mesma casa. As lembranças machucavam. E assim, eles trabalhavam em nossas terras e tinham a casinha deles.
Eu, Edu, Lay e Laura éramos muito unidos, amávamos brincar na fazenda, ajudar aos nossos pais e vez ou outra viajamos em família. Minha cunhada era como uma filha também para os meus pais, e ela se dava muito bem com a mamãe. Quando eu e Lay não estamos, ela quem ajudava sempre e quando chegamos ela gruda no Edu na fazenda e o ajudava muito.
Papai e mamãe eram muito amigos nossos, conselheiros e sempre abertos. Amava nos ver a falar dos nossos sonhos e quando eu dizia o meu sonho e que era para nossa família e com a nossa fazenda, ele ria, mas sempre dizia: Nunca desista dos seus sonhos minha princesa!
Um dia disse a mim que jamais me impediria de correr atrás deles e nem tao pouco me deixar só.
Mamãe falava sempre: se você se apaixonar por alguém no caminho dos seus sonhos, como vai ser?
- Só saberei no momento, mas que nada me impediria de ir atrás do meu sonho. Se o amor for verdadeiro, ele suportará os desafios!
Mas será que é assim mesmo?
Bom, eu sei que Amo minha família e farei o que for possível e estiver ao meu alcance para sempre ve-los bem.
Chegou o dia do casamento do meu irmão. Tao ansioso ele estava assim como Laura. Meus pais estavam felizes demais por estarem vendo o sonho do meu irmãos e realizar.
No dia do casamento deles, foi o meu primeiro momento mais próximo com Lucas. Luciene não dá sossego e fica me fazendo ficar sem graça sempre. Falando o tempo todo dele e de mim. Não acredito que ele goste de mim,só pode ser coisa da cabeça dela.
Meu irmão e o irmão mais velho do Lucas, o Luan, são melhores amigos desde a infância. Meu irmão convidou Luan para ser seu padrinho junto comigo como madrinha. Ele ainda não estava namorando com ninguém e a tia Márcia vivia me elogiando e que seria um sonho eu ser sua nora. Mas eu só vejo o Luan como um irmão também e assim ele me trata, mas a tia Marcia ficava sempre me lembrando disso.
- Está linda demais, Leninha, você e o Luan estão lindos juntos como padrinhos.
- Obrigada, tia. Luan está um gato mesmo.
A gente brincava assim e ele me respeitava como se fosse a sua irmã.
Lucas me observava na cerimônia toda, e quando terminou, na festa tiramos muitas fotos e fui liberada finalmente para ficar com os meus amigos, o nosso grupinho era eu, Luciene, Rael, Verinha e Alan. A minha irmã sempre ficava um pouco reservada, mas nesses ambientes de festa se juntava com a nossa turma.
Quando fomos dançar, tinha um rapaz da nossa cidade que queria dançar com a gente e não saía de perto de mim. Luciene era da minha idade e estava paquerando um colega nosso, mas eram só trocas de olhares.
Parei de dançar e fui ao banheiro. Quando saí, Lucas estava me esperando um pouco afastado. Me segurou pelo braço e me levou a um lugar distante de todos.
- Você está linda. Estou louco para chamar você para dançar comigo uma música, mas com uma dúvida.
- Que dúvida Lucas?
- está interessada no meu irmão?
- Tá doido? Seu irmão me respeita e muito, pois eu sou irmã do melhor amigo dele e da idade da irmã de vocês. E quanto a você, pelo que sei já tem namorada, porque quer dançar comigo?
- Não tenho namorada. Nunca namorei ninguém.
- Tá certo, eu vejo e ouço as coisas.
- Me deixe dançar com você? eu sei que você também quer.
- Lucas... não deu tempo de sair ou dizer nada, ele me imprenssou na parede e me beijou... foi meu primeiro beijo e tive vergonha, mas quando ele parou, sussurrou no meu ouvido:
- Que beijo gostoso Elena.
- Você e doido Lucas? Queria dançar e me puxa para um beijo? Eu não quero confusão com a sua namorada.
Ele mais uma vez não me deu tempo de sair e me beijou de novo, eu me traí, pois envolvi meus braços em seu pescoço e ele não me largava... quando paramos, por falta de ar, ele ia dizer algo, mas eu não deixei.
- E-u preciso ir.
Saí rápido e mamãe passou por mim e me pediu para ir em casa rapidinho. A festa estava acontecendo em nossas terras, temos um salão e área goumert para momentos assim.
- Filha, quer ir em casa dar uma olhadinha na sua irmã? Ela disse que ia dormir, você sabe como ela é.
- Vou sim mamãe, já volto.
Lucas viu e me seguiu. Entrei em casa e já fui logo subindo no quarto.
- Lay, amorzinho. Tá tudo bem mana?
- Oi Leninha, tô aqui.
- Lay, já veio dormir é? esta uma festa tao legal, vamos dançar mais um pouquinho comigo?
- Você sabe que não gosto muito de festas. Já curti muito, agora vou dormir, amanhã acordo para dar uma ajuda a mamãe. Pode ficar tranquila que estou bem.
- Então tá bom. Qualquer coisa me grita kkkkkkkkk
- Sua boba e você vai ouvir? Vai aproveitar a festa que eu já vi que tem uns gatinhos lindos na festa.
- Não quero nada com ninguém sua boba.
- Até parece. Linda assim e não ter interesse em ninguém.
- Você sabe que vamos embora ano que vem e não quero me apegar. Meu coração já sofre sem ter nada, imagine estando com alguém... vou para a festa, porque dançar pelo menos eu posso.
Dei um beijo nela e desci e vi o Lucas parado na porta.
- o que faz aqui?
- vi quando veio sozinha e achei perigoso para vir só.
- Lucas, fala sério né? Estou na minha casa.
- Pode me dar um pouco de água?
- Claro que sim! Vem, vamos comigo.
Chegando na cozinha, fui pegar a água e quando fechei a geladeira que virei, ela estava atrás de mim.
- Saí de cima de mim, Lucas. Quer me assustar?
- Assustar você não... Viciei no seu beijo. Sorte do cara que te deu um beijo primeiro.
- É, meu primeiro beijo foi com um bobo na minha frente. Toma a sua água e vamos. Eu quero dançar mais um pouco.
- Foi o seu primeiro beijo? Fui o primeiro?
Eu so olhei nos olhos dele, com vergonha e ele colocou o copo na pia e me lasca outro beijo daqueles e eu fico ofegante, com raiva de mim, pois meu corpo está me traindo o tempo todo. Lucas ajeita o meu vestido e me senta na mesa, se colocando entre as minhas pernas e o beijo ficou intenso, eu o prendi e nossa, que beijo, mas tive que pedir para ele parar.
- Lucas, vamos voltar, eu quero dançar!
- Só se for comigo. Pode ser?
- O que vão falar de mim?
- porque? Como assim?
- o que vão falar de mim, dançando com um rapaz comprometido?
- Eu não sou nada da Patrícia.
- Não é o que vemos ou o que falam na cidade. E eu não acredito em você, deve estar brincando e depois ficar me zoando.
- é o que eu estou dizendo, estão falando de algo que não existe. Se me der uma chance. E porque acha que vou zoar você?
- Porque é isso que você sempre faz comigo na sua casa e eu não posso, não quero me envolver com você. Nem com ninguém. Quero fazer minha faculdade e você, você ...
vem, vamos dançar e não estraga o clima. O seu beijo é viciante, gostoso demais. E se eu viciar em dançar com você também?
Voltamos e dançamos muito. Todos observavam nós dois juntos. Luciene era só fazendo gestos o tempo todo. A mãe deles me olhava e ria.
Quando a festa acabou, estávamos só o pó da rabiola. Ele me levou em casa, quis me beijar, mas eu impedi.
- Até logo Lucas... obrigado por hoje!
- Vou sonhar com você! Quando podemos nos ver novamente?
- Lucas, você me vê o tempo todo com a sua irmã. vou entrar, preciso dormir um pouco e levantar para ajudar minha mãe daqui a pouco.
Quando ele saiu fiquei observando ele indo embora e com as mãos na minha boca, levei um susto pois os Meus pais já vieram perguntar sorrindo prá mim.
- o que foi isso, hein?
- Ah não... ele fica me pedindo para ficar com ele. Não quero!
- Porque filha? Vocês fazem um belo par.
- Mamãe, Lucas mora na cidade, fazendo a faculdade dele, namora ou tem rolo com aquela chata e metida da Patrícia. Apostam quanto que amanhã ela vai dar um jeito de fazer show quando souber que dançamos juntos?
- Aquilo lá é uma oferecida. Deus me livre!
- Pois é. Além de que vou embora ano que vem pra minha faculdade e não quero me apegar a ninguém. Já basta vocês que me farão sofrer horrores de saudades.
- Está certa filha. Gosto do meu amigo Valter, mas esse filho dele vive nas farras. Cheio de garota em volta dele. Fique longe porque ele pode ser sofrimento. Ele é bem diferente do Luan. Eu lembro que sua mãe uma vez perguntou sobre gostar de alguém e seus sonhos.
- É papai, tenho ficado distante. Não vou negar que tenho uma quedinha por ele, mas só isso mesmo. Bom, vou dormir, tá? Amo vocês!
Me despeço e subo para o meu quarto. Tomo um banho e me deito. É impossível não pensar nos nossos beijos de hoje, os toques dele em mim e o que ele disse. Mas não posso acreditar, ele sai com todas e meu Deus, não consigo esquecer seus lábios nos meus. Que beijo!
Não posso me apaixonar, ele nunca será meu namorado, só quer brincar comigo e não quero confusão também com aquela chata.
LUCAS
No dia seguinte foi um estresse. A Patrícia soube da minha proximidade ao Lucas e veio tirar satisfação na minha casa. Meus pais colocaram ela para correr e depois chegou com o pai. Meu irmão os ameaçou, por estarem nos incomodando e disse que iria chamar a polícia.
- Essa garota é louca só pode.
- Precisa de tratamento e os pais não percebem.
Como a cidade que nós morávamos era pequena, todos se conheciam. Tinham várias famílias tradicionais e Elena era muito querida por todos. Tinha a família Leal, que foi sempre uma família que gostava de se enaltecer e se achavam os maiorais na cidade. A filha deles, Patrícia, era muito metida e não tinha necessidade de trabalhar, segundo ela. Embora eu pense que trabalhar não é só por necessidade, mas também satisfação pessoal. Ela era interessada em Lucas Almeida e não escondia isso de ninguém.
Lucas pertencia a mais uma família tradicional na cidade. Ele era muito educado, e era cobiçado por várias meninas da nossa cidade. Não tinha um interesse muito perceptível por alguém, mas sempre era visto com Patrícia dando a entender que tinham alguma coisa. Eles tinham um grupinho em comum.
Lucas tinha mais dois irmãos, a Luciene e o Luan. Ele era o do meio, Luciene caçula e Luan, o mais velho. Luciene estudava com Elena e elas eram amigas. Vez ou outra faziam trabalho juntas. Luciene queria fazer faculdade, mas seus pais não queriam deixá-la seguir para a cidade grande.
...LUAN...
LUCIENE
Os pais deles, Valter e Márcia, muito legais, sempre foram uma família muito rica, sr Valter era amigo do meu pai desde adolescência.
PAIS DE LUAN, LUCAS E LUCIENE
Sempre que eu ia para a casa de Luciene, Lucas ficava me rodeando, nas festas de tradição da cidade, me observava, às vezes brincava, flertava comigo, mas Patrícia sempre aparecia e estragava tudo ou ele mudava com ela perto.
Lucas fazia faculdade e vinha todo final de semana para casa, e no ano que conclui, será o ano que Elena concluiria e seguiria para a cidade.
Luciene e eu éramos amigas desde pequenas, e o Luan, irmão mais velho dela, era o melhor amigo do meu irmão Eduardo. Sempre tivemos amizade com a família deles e o tempo todo cruzava com Lucas. Eu o achava um gato como todas as demais meninas da nossa idade, mas ele era brincalhão e festeiro. O grupinho dele era muito seleto e cheio de pessoas medidas e que se achavam os melhores em tudo. Quando estávamos na sua casa sem esse grupinho Lucas era sociável e tinha uma conversa agradável, mas no meio do seu grupinho era intragável.
Vira e mexe ele me cercava quando estou com Luciene, mas umas duas vezes a namorada ou sei lá o que aquela garota é dele me cercou com piadas e eu não gostei. Não sou capaz de levar desaforos para casa. Outra vez os peguei em amassos, então tudo isso fazia eu querer distância dele e não acreditar em nada que me falava quando estávamos sozinhos.
Eu percebi que ele ficava sem graça quando a Patrícia estava perto ou seus amigos. Um dia peguei uma conversa com alguns amigos na casa dele. Ele não viu que eu estava perto deles. Falavam de mim como uma disputa, que me "pegaria" para mostrar a eles que me teria na mao dele. Aquilo me magoou e se já não queria envolvimento, agora que não quero mesmo e passei a não mais dar bola para ele.
Estávamos ansiosas pela festa de aniversário da Manu. Ela era nossa amiga da escola e da vizinhança também. Luciene e eu combinamos de nos arrumar juntas. Era sempre assim, ou na casa dela ou na minha. Seus pais, sempre gostaram da nossa amizade.
Saí da escola e já ia direto para a casa da Lu hoje. Minha irmã não era fã de festas e nem aglomeração, então ela quase não saía conosco. Então quando a aula acabou ela foi para a casa no ônibus escolar e eu ia com a Lu para a casa dela.
- Lena, hoje o Lucas vem nos buscar quando sair da empresa.
- tudo bem Lu, só não tire brincadeiras minhas com ele tá bom? Sabe que não gosto.
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