NovelToon NovelToon

Correntes da Paixão: Escrava do Alpha Soberano

A venda

Capítulo 1: A Venda A lua cheia iluminava o chão, banhando a floresta em uma luz prateada, O vento soprava frio, trazendo consigo o sussurro das Arvores e o peso de uma noite que marcaria o destino de Paloma para sempre. Aos 21 anos, ela não tinha familia, casa, ou esperanças. Desde que sua vida deu uma reviravolta trágica, Paloma aprendera a sobreviver nas ruas, mas, sem recursos, seu destino estava agora nas mãos de outros. Naquela noite, pararam, ela não estava sozinha. Uma carruagem escura havia vindo busca-la. Seus captores a levaram para longe, a uma vila oculta no meio da floresta, onde se realizaria um leilão clandestino. Seu corpo tremia, não apenas por causa do frio, mas pelo medo do que estava por vir. Amarrada e forsada a usar apenas roupas íntimas sob uma capa fina e surrada, Paloma sabia que seu destino não lhe pertencia mais. A vida colossal que nunca conseguiria pagar a condenava a  servidão. O leilão era reservado aos mais poderosos alfas, senhores de terras, nobres de reinos distantes. Paloma foi empurrada para o centro de um palco improvisado, iluminada apenas por tochas que projetavam sombras monstruosas ao redor dela. Seus olhos varreram a multidão, mas ela não conseguia ver seus rostos, apenas a sensação de ser observada como um pedaço de carne a venda. Seu coração batia forte, e seu instinto de sobrevivencia gritava para correr, mas suas amarras eram firmes, e a humilhação de estar ali, quase nua, consumia sua alma. Os lances comesaram. As vozes graves dos alfas enchiam o ar, cada uma mais voraz do que a outra. Ela ouvia números, valores que faziam sua mente girar, mas sua atenção logo foi atraída por algo mais. Um silencio profundo tomou conta do lugar quando um homem entrou na area de leilão. Era ele, o Rei Alpha. Sua presença era avassaladora. Alto, imponente, com cabelos pretos que contrastavam com os olhos de um azul tão frio quanto o gelo, ele emanava um poder bruto. Sua reputação o precedia. Diziam que ele era implacável, um governante que não tolerava fraqueza e punia com crueldade. Seus ombros largos e sua postura rígida impunham respeito e medo em igual medida. Todos temiam o Rei Alpha, e não era para menos. Seus olhos frios se fixaram em Paloma, estudando-a de cima a baixo, avaliando-a como se ela fosse mais um prêmio a ser conquistado. Ele ergueu a mão . não precisou dizer uma palavra. O silêncio ao seu redor era sua própria declaração de poder. Ninguém ousou fazer outro lance. O leiloeiro, nervoso, rapidamente encerrou a disputa e anunciou que Paloma pertencia ao Rei Alpha. Paloma sentiu o desespero a envolver. Seu corpo tremia enquanto os guardas a desamarravam e a entregavam aos cuidados do novo mestre. O toque deles era rude, e ela foi empurrada para frente, com os pés descalço tropeçando no chão duro e frio. Tudo nela queria resistir, fugir daquele pesadelo, mas seus movimentos eram automáticos, movidos pela necessidade de sobreviver. A carruagem do Rei Alpha esperava a  sombra das arvores, imponente como o proprio. Paloma foi formada a entrar, e, assim que as portas se fecharam, o silêncio entre ela e o Rei Alpha se tornou sufocante. Ele a observava, os olhos penetrantes, analisando cada movimento dela, como se estivesse decidindo o que fazer a seguir. "você eminha agora," ele disse, a voz baixa e perigosa. "E, sob o meu comando, você fará ¡ o que eu quiser." Paloma se encolheu, mas manteve o olhar fixo no dele. Havia medo em seu coração, mas também uma centelha de resistências. Ela não deixaria que ele a quebrasse tão facilmente. "Eu nunca vou me submeter a você" ela respondeu, sua voz trêmula, mas firme. O Rei Alpha sorriu, um sorriso frio que não alcançou seus olhos. "Veremos." A viagem continuou em silêncio, mas o peso da promessa feita pairava sobre ambos. O castelo do Rei Alpha surgiu ao longe, suas torres escuras se erguendo como sentinelas contra o céu noturno. Paloma sabia que uma nova fase de sua vida começava, uma fase de dor, luta, e, talvez, uma pequena chance de liberdade. Mas antes disso, teria que sobreviver a primeira noite com o homem que agora era seu mestre

O Desafio

**Capítulo 2: O Desafio**

A noite envolveu o castelo do Rei Alpha assim que a carruagem passou pelos portões de ferro e cruzou a ponte sobre o fosso escuro. Paloma, sentada em silêncio, não conseguia tirar os olhos do homem ao seu lado. O Rei Alpha era uma figura imponente, cuja mera presença preenchia o ambiente com uma tensão palpável. Seus olhos frios e calculistas brilhavam à luz da lua enquanto ele mantinha o olhar fixo à frente, como se estivesse imune à perturbação de estar tão próximo de sua nova “aquisição”.

Assim que a carruagem parou no pátio do castelo, Paloma foi retirada à força e conduzida para dentro pelos guardas. O enorme salão de pedra escura do castelo era sombrio, com tochas acesas nas paredes, lançando sombras inquietantes ao longo dos corredores. O ambiente, frio e austero, refletia perfeitamente o homem que governava aquelas terras.

O Rei Alpha caminhou lentamente até ela, observando-a com um misto de curiosidade e desprezo. Seus olhos azuis brilhavam com algo que Paloma não conseguia decifrar, mas a tensão entre eles era inegável. Ele a rodeou, estudando-a com atenção, até que, finalmente, parou à sua frente.

— Você pertence a mim agora — ele disse em tom baixo, quase rouco, a voz carregada de autoridade. — E, sob minhas ordens, você obedecerá sem questionar.

Paloma sentiu um frio percorrer sua espinha, mas não estava disposta a ser subjugada tão facilmente. Apesar do medo e da angústia, havia algo dentro dela que se recusava a ceder. Ela manteve a cabeça erguida, o olhar fixo nos olhos frios do Rei Alpha.

— Eu não vou me curvar diante de você — respondeu, sua voz firme apesar do tremor que sentia por dentro. — Você pode ter comprado meu corpo, mas minha vontade é minha. Não sou uma escrava de alma.

O Rei Alpha riu, mas seu riso era vazio, sem humor. Ele se aproximou mais, até que Paloma pôde sentir o calor do corpo dele tão próximo ao seu, embora suas palavras fossem tão gélidas quanto seu olhar.

— Você acha que pode me desafiar, garota? — ele murmurou, a mão grande envolvendo o queixo de Paloma, forçando-a a encará-lo diretamente. — Eu quebro todos que tentam me enfrentar. E você não será diferente.

Apesar da ameaça, Paloma não desviou o olhar. Havia uma chama de desafio em seus olhos, algo que o Rei Alpha não esperava encontrar. A jovem resistia, mesmo sabendo que seu destino estava nas mãos daquele homem implacável.

— Eu sou mais forte do que você pensa — disse ela, com um tom de desafio. — Você pode tentar me quebrar, mas eu não me dobrarei tão facilmente.

Por um momento, o Rei Alpha ficou em silêncio, estudando-a como se estivesse avaliando a autenticidade de suas palavras. Algo em sua postura mudou ligeiramente, uma fração de segundo de hesitação que Paloma notou. No entanto, ele rapidamente voltou a sua postura rígida e dominante.

— Veremos quanto tempo isso vai durar — ele disse, liberando seu queixo com um gesto brusco. — Mas não se engane, Paloma. Aqui, sob meu domínio, você não tem escolha.

Paloma o observou se afastar, seus passos firmes ecoando pelas pedras do salão, enquanto ela era deixada sozinha, o coração acelerado com a intensidade daquele confronto. Sabia que tinha despertado algo no Rei Alpha, uma espécie de interesse, talvez até respeito. Mas isso também significava que o desafio que enfrentaria seria ainda maior.

A noite se estendeu, e Paloma foi levada para um quarto no alto de uma das torres, isolada de todos. A cama era grande e luxuosa, mas o ambiente frio e vazio refletia seu estado emocional. Mesmo sozinha, o peso das palavras do Rei Alpha ecoava em sua mente. Ela sabia que não seria fácil manter sua determinação em um lugar onde a submissão era a única regra, mas Paloma era teimosa e não se deixaria dobrar facilmente.

Enquanto a lua brilhava alta no céu, Paloma jurou a si mesma que, de uma forma ou de outra, encontraria uma maneira de sobreviver e, quem sabe, conquistar sua liberdade. E, embora ainda não soubesse, talvez fosse esse mesmo espírito indomável que começaria a transformar o coração frio do Rei Alpha.

Resistência

**Capítulo 3: Resistência**

Os primeiros raios de sol penetravam pelas pesadas cortinas do quarto de Paloma quando ela despertou, ainda sentindo o peso da noite anterior. O castelo estava silencioso, mas aquele silêncio era uma constante lembrança do que havia se tornado sua nova realidade. Ela se sentia uma prisioneira, mas dentro dela, uma força crescia. Paloma sabia que não podia se entregar à submissão tão facilmente.

A porta do quarto se abriu abruptamente, e dois guardas apareceram.

— O Rei Alpha exige sua presença — disse um deles, a voz fria e distante.

Sem uma palavra, Paloma foi levada pelos corredores sinuosos do castelo até a sala do trono. Ao entrar, encontrou o Rei Alpha sentado em seu imponente trono de pedra, cercado por seus conselheiros e guerreiros. Ele não olhou imediatamente para Paloma, mas ela sentiu o peso de sua presença.

— Traga-a até mim — ordenou o Rei Alpha, com sua voz autoritária.

Paloma foi conduzida até o centro da sala, diante dele. O olhar gélido do Rei Alpha finalmente se encontrou com o dela, mas desta vez havia algo diferente. Ele parecia mais atento, como se estivesse estudando sua reação.

— A sua resistência é impressionante — disse ele, com um sorriso cínico. — Mas vou perguntar apenas uma vez: você pretende se submeter ao meu comando ou continuaremos com esse jogo?

Paloma sentiu o coração acelerar, mas sua determinação não vacilou. Ela se manteve firme, encarando-o com a mesma intensidade.

— Eu não sou sua escrava, e nunca serei — respondeu ela, sua voz firme e clara. — Você pode controlar o meu corpo, mas nunca controlará quem eu sou.

A sala ficou em silêncio. O ar parecia pesado com a tensão que se formava entre eles. Os conselheiros e guerreiros trocaram olhares desconfiados, como se esperassem que o Rei Alpha perdesse a paciência e a punisse por sua insolência. No entanto, ele fez algo inesperado.

— Todos saiam — ordenou ele, sua voz ressoando com autoridade.

Os homens ao redor hesitaram por um breve momento, mas logo começaram a sair da sala, deixando Paloma sozinha com o Rei Alpha. O silêncio que se seguiu era sufocante.

Ele se levantou lentamente, caminhando em direção a ela, seus passos ecoando no chão de pedra. Quando estava a poucos passos de distância, parou e a observou com um olhar intenso.

— Você é teimosa, Paloma. Mas acho que há algo em você que ainda não entendi completamente. — Seus olhos brilharam com algo além da frieza usual. — Você não tem medo de mim, pelo menos não da maneira que deveria.

— Eu tenho medo — Paloma admitiu, a voz mais baixa. — Mas não vou permitir que esse medo me controle. Eu lutei minha vida inteira. Não vou parar agora.

O Rei Alpha a estudou por um momento, o silêncio entre eles carregado de algo indizível. Ele estendeu a mão e, com uma suavidade surpreendente, tocou o rosto de Paloma. O gesto a pegou de surpresa, mas ela não se afastou.

— Você é diferente — ele murmurou, quase para si mesmo. — Eu já quebrei tantas pessoas antes de você, mas você... é diferente.

Paloma sentiu uma confusão interna. O homem à sua frente era cruel, implacável, mas, naquele momento, ela percebeu algo que nunca esperava. Talvez houvesse uma fissura em sua armadura. Um vislumbre de humanidade.

Ele abaixou a mão, os olhos ainda fixos nos dela.

— A partir de agora, você será tratada de forma diferente — disse ele, sua voz de volta ao tom autoritário. — Mas lembre-se, Paloma: eu ainda sou seu mestre, e você fará o que eu mandar.

Paloma sabia que esse era apenas o início de uma batalha muito mais complexa. Por mais que ele mostrasse momentos de fraqueza ou curiosidade, o Rei Alpha ainda mantinha o controle sobre ela. Mas, de alguma forma, ela sentia que estava começando a afetá-lo, de uma maneira que ele mesmo não compreendia.

A luta pelo controle entre eles estava apenas começando.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!