Olá, queridos leitores!
É com muita empolgação que apresento a vocês "Suraya: A Viúva do Magnata Vol. 1", a aguardada continuação da série Sombras de Um Amor Fatal. Este novo livro promete ser ainda mais sombrio, profundo e repleto de reviravoltas chocantes. Preparem-se para uma narrativa que mergulha nas profundezas da mente humana, explorando o sofrimento, o desejo de vingança e a luta por poder em um ambiente onde a esperança é escassa e a sobrevivência é brutal.
Depois de perder o marido, o magnata Fonseca Alcântara Abreu, e ser condenada injustamente por seu assassinato, Suraya Lemos Monteiro de Abreu é enviada para o Instituto Penitenciário Santa Helena, uma prisão feminina de alta segurança. Ali, cada dia é um novo inferno, e cada noite, um novo pesadelo. Isolada, traída, e destruída emocionalmente, ela perde o que restava de humanidade ao dar à luz sua filha Layla – fruto de sua última noite de amor com Fonseca – apenas para ter a bebê arrancada de seus braços.
Este volume acompanha a transformação de Suraya: de uma mulher vulnerável e derrotada para uma figura sombria e implacável, que aprenderá a controlar o submundo da prisão com astúcia e crueldade. Sua aliança perigosa com Serpente, a criminosa mais temida da penitenciária, marcará o início de uma nova era, onde a sobrevivência exigirá sangue, lágrimas e a total destruição de quem ela um dia foi.
...⚠️ Aviso Importante! ...
Esta obra é uma continuação direta de Sombras de Um Amor Fatal, então recomendo que leiam o primeiro livro para entenderem plenamente os eventos e personagens que moldam esta nova fase da história. O enredo é denso, carregado de emoções e temas adultos, incluindo violência, abuso e relacionamentos complexos. A leitura é intensa e nem sempre fácil, mas prometo que cada capítulo levará você para as profundezas da alma de Suraya e da prisão onde ela se transforma.
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obs. Não julgue o livro pela capa, só porque leu um ou dois capítulos já quer achar a história ruim.
Atualizarei a história com frequência assim espero, para que vocês possam acompanhar a história de Suraya em tempo real. Cada comentário, cada curtida e cada leitura são fundamentais para que eu continue trazendo o melhor para vocês.
Preparem-se para uma montanha-russa emocional que vai testar todos os seus sentidos. A escuridão está apenas começando, e "Suraya: A Viúva do Magnata Vol. 1" não é apenas uma história de sobrevivência – é sobre renascer das cinzas e tomar o controle absoluto do destino.
...Boa leitura e bem-vindos à escuridão....
O Autor,
Operons Cameluns
O eco das portas de ferro batendo ainda ressoa nos meus ouvidos. Lembro-me da sensação do frio atravessando meu corpo, mesmo envolta naquelas paredes úmidas e sombrias. Cinco anos... Parece uma eternidade. Aqui dentro, o tempo é uma faca que corta a alma, dia após dia. Eu entrei nesta prisão como uma menina assustada, frágil e vulnerável. Hoje, sou uma mulher endurecida, transformada por cada dor, cada traição e cada perda.
Naquele primeiro dia, quando as algemas prenderam meus pulsos, eu pensei que não havia mais nada a ser tirado de mim. Eu estava errada. Eles arrancaram de mim até o que eu não sabia que tinha. Minha filha... Mal pude vê-la, mal pude senti-la, e já a tiraram de mim. Foi a última gota de humanidade que conseguiram arrancar, transformando-me em algo que eu jamais pensei que me tornaria. Aqui dentro, eu morri e renasci tantas vezes que perdi a conta. Morri como a Suraya inocente, a menina do interior que foi forçada a se casar com um magnata que nem ao menos me perguntaram, não tive escolha e nem voz. Renasci como uma mulher da alta sociedade, morri tantas outras vezes e renasci como a viúva, a criminosa, a assassina que todos acreditaram que eu era. E, mais uma vez, morri para renascer como outra.
Dizem que o tempo cura todas as feridas. Mas, para mim, o tempo foi apenas um lembrete cruel de tudo o que perdi. Quando entrei naquela cela pela primeira vez, cinco anos atrás, eu era uma mulher despedaçada. Estava desolada, acusada de um crime que não cometi, carregando a dor de perder o homem que, contra todas as expectativas, eu havia aprendido a amar. Ninguém me disse nada, nem ele me contou que seria a última noite apenas fizemos amor e concebi a Layla que qyer dizer noite, mais o destino me arrancou naquela noite a minha filha o pedaço do meu amor sem me dar a chance de segurar nos meus braços.
A vida na prisão era um inferno do qual não havia fuga. A cada manhã que nascia, eu sentia o peso das correntes invisíveis que me mantinham presa àquele lugar sombrio. Aquele lugar onde a esperança morria um pouco a cada dia. Não eram apenas as paredes frias que me aprisionavam, mas as lembranças que se recusavam a desaparecer. As manchetes dos jornais, as acusações, as traições... tudo girava na minha mente como uma tormenta sem fim.
Os jornais se divertiram com minha história que até um série eles escreveram e lucraramcom ela. Estamparam meu rosto em capas, falaram de meu passado, expuseram minhas feridas. Fui retratada como uma mulher gananciosa, sedenta por dinheiro e poder, que não hesitou em tirar a vida do marido. Mas o que eles sabem? Nada. Não sabem do que passei, das noites em claro, dos gritos silenciosos que dei, das lágrimas que secaram antes mesmo de cair.
Lá dentro, eu não era a mulher refinada e culta que o mundo conhecia. Eu não era a esposa de um magnata, a Sra. Abreu, nem a herdeira de uma fortuna que nunca pedi. Eu era apenas Suraya, uma sobrevivente. Uma mulher que teve que aprender a lutar, a resistir, a criar aliados em meio à escuridão. Aprendi a ler as entrelinhas, a decifrar a verdade nos olhos daqueles que tentavam me quebrar. E, acima de tudo, aprendi a esconder meu coração atrás de uma muralha que ninguém poderia derrubar.
E agora, ao olhar para o futuro que se desenha à minha frente, sei que a luta ainda não terminou. As feridas ainda estão abertas, o passado ainda assombra os meus passos. Mas há uma chama dentro de mim que se recusa a ser apagada. Pela minha filha, pela Layla, e por mim mesma, vou continuar.
Sete anos se passaram. Sete longos anos até que a verdade finalmente começasse a emergir. Quando as portas da prisão se abrirem novamente, eu não serei mais a mesma mulher que entrou. Serei uma mulher transformada pelo sofrimento, mas também pela justiça. Eu não busco vingança... Eu busco redenção.
E quem eu sou agora? Sou Suraya Lemos Monteiro de Abreu, a viúva do magnata, a mulher que se tornou seu próprio destino. Sou também Serpente, a mulher que controla as leis e a economia dessa cidade, eles vão ter de me engolir. Essa é minha história. Uma história de sobrevivência, de dor e de uma luta incessante contra aqueles que tentaram me destruir.
Agora, estou prestes a sair para o mundo novamente. Mas desta vez, não como a mulher que foi condenada por um crime que não cometeu, e sim como uma mulher que encontrou sua própria força no meio das trevas. Eles não me destruíram. E agora, eles vão descobrir o que acontece quando uma mulher como eu renasce.
Afinal, o que é a vida senão uma série interminável de batalhas? E eu, já aprendi que, para sobreviver, é preciso lutar até o fim. Então eles terão de ouvir a minha voz e seguir o meu rasto.
O som das correntes ecoava pelo corredor estreito. Eu não conseguia ignorar o barulho, metálico, cruel, implacável. Assim como tudo ao meu redor. As vozes do tribunal ainda ressoavam na minha cabeça, a sentença reverberando como um eco maldito: trinta e cinco anos. Trinta e cinco anos. Como isso pode acontecer? A sentença pesava em meu peito como uma âncora, arrastando-me para as profundezas de um abismo sem fim. Aos vinte e quatro anos, eu havia perdido tudo: meu marido, minha liberdade, e agora, meu futuro.
O furgão da polícia sacolejava pelas ruas enquanto eu permanecia algemada, o corpo rígido de tensão. Ao meu redor, outras presas me olhavam de soslaio, como se já soubessem o que me aguardava. Algumas tinham os rostos endurecidos, marcados pelo tempo, pela vida cruel que eu ainda estava por conhecer. Eu ainda não era como elas.
Chegamos à prisão. O Instituto Penitenciário Santa Helena. Quando as portas do furgão se abriram, fui recebida por um ar sufocante e o cheiro azedo de suor, sujeira e desespero. Olhei para o imponente prédio de tijolos cinza à minha frente, com suas cercas altas e arame farpado, e senti o medo subir pela minha garganta, quase me sufocando. Mas eu o engoli. Não podia demonstrar fraqueza, não agora.
Fui empurrada para fora do veículo e levada diretamente para a triagem. Tudo aconteceu rápido demais, como se o sistema estivesse ansioso para me devorar, para me quebrar desde o primeiro minuto. A sala era fria e mal iluminada, o barulho de portas batendo e vozes ásperas preenchendo o ar.
"Nome completo," disse a agente penitenciária à minha frente, sem olhar para mim. Seus olhos estavam fixos em uma prancheta.
"Suraya Lemos Abreu." Minha voz saiu mais fraca do que eu gostaria, quase um sussurro. Ela não se importou.
"Idade?"
"Vinte e quatro."
"Crime?"
"Envenenamento..." Respondi, sentindo minha garganta apertar. Era como se cada vez que eu repetisse essa palavra, o peso da acusação me esmagasse um pouco mais. Eles acreditavam que eu havia matado meu marido, Fonseca. Mas a verdade? A verdade ninguém parecia querer ouvir.
Ela rabiscou algo em seu papel e acenou para os guardas. Fui levada para o que parecia ser um vestiário. Era ali que tudo seria tirado de mim.
"Tire a roupa," ordenou a agente, dessa vez me encarando com olhos frios e indiferentes. Demorei a reagir. A vergonha, a humilhação já começavam a consumir a pouca dignidade que ainda me restava.
"Tudo?" perguntei, hesitante, minha voz trêmula.
"Agora."
Senti minhas mãos trêmulas desabotoando a blusa. Minhas roupas caíram no chão, uma peça de cada vez, até que fiquei completamente exposta sob as luzes duras do teto. O frio da sala parecia cravar suas garras em minha pele, e a vergonha queimava meu rosto. Sem uma palavra de conforto, a agente começou a inspecionar meu corpo, em busca de contrabando ou objetos escondidos. Era um procedimento padrão, disseram, mas nada naquela situação parecia normal ou aceitável. Eu queria chorar, gritar, lutar. Mas permaneci imóvel, rígida. Eu não daria a eles a satisfação de me ver quebrar.
Depois de me revistarem, me deram o uniforme: um macacão laranja gasto e sujo, com o número da cela bordado no peito. O tecido áspero raspava contra minha pele enquanto eu o vestia. Senti como se estivesse trocando minha identidade, meu nome, por um número. Agora eu era a detenta 676.
"Vamos," disse o guarda, me empurrando para fora do vestiário. Eu mal tive tempo de absorver o que estava acontecendo antes de ser conduzida por corredores labirínticos, cada porta de metal fechando com um som que me fazia estremecer. Cada passo me levava mais fundo naquele inferno.
Finalmente, chegamos à cela. O barulho das outras detentas me atingiu como uma onda. Gritos, risadas, insultos – tudo misturado em um caos sonoro. O medo crescia dentro de mim a cada segundo. Eu sabia que aquele lugar estava cheio de mulheres endurecidas pela vida, mulheres que sabiam exatamente como sobreviver ali. E eu? Eu não fazia ideia de como sobreviver.
"Você vai ficar aqui," disse o guarda, abrindo uma cela estreita e sombria. "Bons primeiros dias."
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