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Amor que Cura Feridas

Capítulo 01

#APRESENTAÇÕES#

BERNARDO MILLER, sou empresário no ramo de hotelaria, tenho vários hotéis espalhados pelos Estados Unidos, tenho 35 anos, sou viúvo, tenho duas meninas, Gabriela, de seis anos, e Victoria, de três anos. Há três anos, eu perdi a minha esposa. Formos casado por três anos com muito amor e cumplicidade minha Cecilia m mulher carinhosa e doce quando nos casamos ela já estava gravida da nossa princesa foi a melhor coisa que aconteceu na nossa vida, minha Cecilia quando a Gabriela completou dois nos ela quis engravidar foi uma alegria até descobrimos que sua gravidez era de risco e tinha que interromper a gravidez a Cecilia não concordou se recusou a tira sua filha, foi nove meses de muita agonia no dia do parto foi o pior dia da minha vida minha doce Cecilia faleceu e nossa filha sobreviveu, a nossa Victoria, quando fui da a notícia para Gabriela lá se fechou não falou mais tem três anos que procuro os melhores psicólogos nenhum  acha o motivo por ela não fala sei que tristeza porem ela só tinha três anos, era menina alegre brincava falava muito hoje ela não fala não socializa com outra crianças tentei colocar ela em escolinha para sua alfabetização porem foi sem sucesso teve uma crise de pânico. 

Gabriela, com seis anos.

Victoria com três anos.

HELEN SALLES, 25 anos, formada em pedagoga especializada em alfabetização de crianças, tem uma dor que eu guardo no fundo do meu coração e uma dor que me consome cada dia. Eu tento seguir em frente, fugir de tudo que conheci só de Texas, vim para a Flórida  sem dinheiro, só com dinheiro da passagem. Estava no avião e conheci a minha melhor amiga, a Fernanda. Ela começou a conversar comigo, me senti à vontade, contei toda a minha história, ela convidou-me a morar com ela. Desde lá somos inseparáveis, trabalhamos juntas em um dos restaurantes de hotel mais chic da Flórida.

FERNADA tenho 26 anos, sou formada em administração há pouco mais de um ano, vim morar na Flórida em busca de vaga na minha área, porém, como sou mulher, as pessoas não dão credibilidade. Estou trabalhando em hotel e restaurante, quero conquistar meu espaço, ao pouco sei que é difícil, porém não vou desistir. Moro com minha melhor amiga, a Helen, ela é um exemplo de força, sua história é muito triste, ela tem força que eu não teria.

GUSTAVO LEWIS, tenho 30 anos, sou melhor amigo do Bernado, ele é pai das minhas sobrinhas. Conhecemos-nos desde pequenos. Os nossos pais conheceram-se. Infelizmente, os meus pais já morreram. Hoje, só tenho ele e as meninas. A minha irmã morreu no parto da minha pequena Victoria, Gabi Infelizmente, depois da morte da Cecília, ela fechou-se. Faço qualquer coisa para vê-las felizes. Trabalho no RH

da empresa do Bernado. Os meus pais deixaram-me uma herança no ramo de restaurantes. Os meus pais deixaram-me uma herança no ramo de restaurantes, onde tenho parceria com as empresas do Bernado. Em cada hotel, ele tem um restaurante meu, cuido dos funcionários e da empresa do Bernado, ainda cuido da administração dos restaurantes. Trabalho muito, contudo eu não largo a minha paixão por recursos humanos, adoro lidar com pessoas.

Capítulo 02

Helen - Estou na mesa tomando café da manhã com Fernanda e mais um dia eu com jornal na mão à procura de vaga de professora. Por que é tão difícil as pessoas darem oportunidade para quem está começando sua carreira profissional? Depois que me formei, tentei vários lugares, sempre as mesmas respostas, precisamos de alguém com experiência. Fico muito frustrada, pois sempre foi meu sonho ser professora. Demorei muito para me formar devido a alguns acontecimentos da vida, falo triste.

Fernanda - Amiga, vamos aprender, não fica assim, sei que Deus vai te colocar no emprego dos seus sonhos.

Helen - Nunca fui de fazer corpo mole, amiga, trabalho com garçonete com muito amor, porém  eu sempre sonhei ser professora, acho que vou desistir, pois as pessoas são cruéis, não dão oportunidade.

Fernanda - Você não vai desistir, é exemplo de força tudo que passou e agora vai desistir, diz que vai encontrar o emprego dos seus sonhos, agora vamos, não podemos atrasar, diz que os donos do restaurante e do hotel vão lá hoje.

Helen - Obrigado por sempre estar ao meu lado e sempre me dando força. Eu sou muito grata pela sua amizade, se não fosse você, eu já teria desistido de tudo.

Fernanda - Você também é minha força. Vim para cá em busca de um sonho, por machismo, esse sonho está longe de acontecer, mas não vou desistir por mim e por você, que me faz querer viver todos os dias.

Bernardo - Estou exausto, durante a noite a Gabriela tem muitos pesadelos . Ela não fala depois da morte da sua mãe, seus  pesadelos à noite são constantes, ela só grita. Eu tento acalmá-la quando ela acorda. Seu olhar é frio e vazio, não sei por que ela não me aceita, não me olha. Sempre fomos ligados um ao outro. Filha, calma, sou eu, papai, estou aqui. Ela acorda e sai o meu braço, cruza as pernas e começa a gritar . Só a governanta da casa, Dona Maria, que está aqui com a gente desde que me casei,  consegue acalmar a Gabi, como eu a chamo. Mesmo assim, ela não deixa a Maria ficar muito tempo, não entendo, sei que ela sofre pela morte da sua mãe, esse comportamento é muito estranho. Ela faz acompanhamento com uma psicóloga que é uma amiga de muitos anos, nos conhecemos na faculdade. Ela me fala que está em luto profundo, que ela está em bolha, onde ela se fechou pela perda da sua mãe.

Victoria - Papai, quero ir para a escolinha. O senhor prometeu que esse ano eu iria para a escolinha. A Gabi não brinca comigo, ela é triste, papai. É tudo por minha culpa, eu sei, a  mamãe morreu por minha culpa.

Bernardo - Filha, eu sei que prometi que quero arrumar uma professora para cuidar de vocês aqui em casa. Pelo mesmo meio período, vou arrumar uma escolinha para você estudar. E agora, para de chorar, você não teve culpa da mamãe, vira uma estrelinha, você sempre foi um sonho para ela. Infelizmente, ela nos deixou, mas deixou você para alegrar nossa vida. Já sua irmã, ela vai conseguir se livrar dessa tristeza e vamos ser muito felizes.

Capítulo 03

Gustavo - Estou com muita saudade das minhas princesas ultimamente. Estou trabalhando muito. O Bernardo me ligou e pediu para arrumar uma escolinha para a Victoria. Já era hora dela  sair um pouco de casa, conhecer pessoas novas . Agora precisamos arrumar alguma pessoa para tentar alfabetizar a Gabi. Meu coração aperta por não conseguir ajudar. Depois da morte da Cecilia, ela foi a que mais sofreu. Não sabemos o porquê de todos sofrermos, ela simplesmente parou de falar.

Bernardo - Depois do café da manhã, fui para a empresa. Antes de sair, passo no quarto da Gabi, que está sentada perto da janela com sua boneca que sua mãe apresentou antes de morrer. Tento falar com ela que eu a amo muito, só que não consigo. Tenho medo dela ficar agitada. Há muito tempo que não sei o que é o abraço da minha filha. Eu me sinto o pior pai do mundo. Antes de sair, eu entro no meu quarto e  choro de angústia, Cecilia, porque você se foi. Não estou conseguindo. Nossa princesa está sofrendo. Eu falhei com você, nossa, Gabi, seu sorriso sumiu, sua alegria desapareceu, sou péssimo pai. Me perdoa, Cecilia . Depois que me acalmo, vou ao encontro do Gustavo, pedir a ele para arrumar uma escolinha para Victoria.

Helen - Aqui no restaurante estão todos com medo dos donos que vão vir aqui. Pelo que entendi, eles não costumam vir muito. Eles têm escritório. Acho que, só como cliente, saio dos meus pensamentos, isso não é da minha conta, eu vou atender.

Fernanda - Amiga, ouvi dizer que os donos daqui são muito gatos, as meninas estão babando só de falar neles.

Helen - Esses homens, gente assim, não devem nem olhar para ninguém, devem ser muito esnobes, gente rica se achando melhor que todo mundo.

Fernanda - Verdade, amiga, vamos atender antes que seu Jorge venha nos reclamar. Espero que não precise atender eles, eu tenho a língua quente, se me tratar mal, eu jogo água neles.

Helen - Pior que eu sei, você já fez isso uma vez, quase perdeu o emprego. Se não fosse por mim, eu teria que mentir, falando que você deixou cair sem querer.

Fernanda - Você é meu anjo da guarda.

Helen - Falando no diabo, lá vem ele, seu Jorge.

Jorge - O que vocês duas estão fazendo aí ? Vão atender.

Fernanda - Já estamos indo, sua Jorge, só estamos arrumando as bandejas. Falo e pisco para Helen, consigo arrancar um sorriso que é a coisa mais rara do mundo.

Helen - Fernanda essa minha amiga ela maluquinha tem hora que aportam todas arruma briga no ônibus não tem papa na língua.

Bernardo - Depois de tempo, chego no hotel onde tenho sociedade com meu cunhado Gustavo para pedir sua ajuda para arrumar uma escolinha para a minha pequena Victoria, ela que precisa muito de uma pessoa para me ajudar com Gabi. Não sei mais o que fazer.

Gustavo - Chego no restaurante e vejo uma moça linda, parece que ela trabalha aqui. Hoje vim como cliente, sei que todos ficam com medo quando aparecemos aqui, só hoje nossa prioridade, nossas pequenas, sei que meu amigo está sofrendo muito.

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