A Presença Oculta
Capítulo 1: A Mansão na Floresta
Lara Martins
(digitando...) Gente, a gente vai mesmo entrar naquela mansão?
Bruno Costa
(digitando...) Não sei, Lara. Isso tá parecendo uma péssima ideia...
Camila Freitas
(digitando...) Vocês sabem que eu tô dentro, né? A gente sempre falou de fazer algo assim!
Renato Souza
(digitando...) Eu também vou, mas acho que devíamos planejar melhor. Não sabemos o que tem lá dentro.
Marina Oliveira
(digitando...) Tenho um mau pressentimento... Mas vou com vocês.
Lara Martins
(digitando...) Ok, então é isso! Encontramos na entrada da floresta às 20h. Levem lanternas e tudo mais que acharem que vamos precisar.
Bruno Costa
(digitando...) Vou levar minha faca de caça. Nunca se sabe..
Camila Freitas
(digitando...) Eu tô levando uma câmera, porque, né, se a gente encontrar um fantasma, quero tudo gravado!
Renato Souza
(digitando...) Fantasmas não existem, Camila. Mas pode ser útil.
Marina Oliveira
(digitando...) Gente, e se a gente se perder? Essa floresta é enorme...
Lara Martins
(digitando...) Fica tranquila, Marina. Vamos ficar juntos o tempo todo. Não vamos nos separar de jeito nenhum.
Bruno Costa
(digitando...) Isso é o que eles sempre dizem nos filmes de terror, antes de todo mundo se perder...
Camila Freitas
(digitando...) Para de ser pessimista, Bruno. Vai ser divertido!
Renato Souza
(digitando...) Função, gente. Estamos nisso juntos. Vamos nos manter seguros e atentos.
Marina Oliveira
(digitando...) Estou com medo, mas vou confiar em vocês.
Lara Martins
(digitando...) Ótimo, então! Encontro vocês lá. E, pessoal, preparem-se para a noite mais assustadora de nossas vidas.
Às 20h, o grupo se reúne na entrada da floresta. A lua cheia ilumina parcialmente o caminho, mas a escuridão das árvores parece engolir qualquer luz. Os cinco amigos trocam olhares nervosos antes de começarem a caminhada em direção à misteriosa mansão.
Camila Freitas
(sussurrando) Não sei se tô mais empolgada ou assustada... Isso tá parecendo uma coisa saída de um filme de terror.
Bruno Costa
(baixo) Vamos só entrar, ver o que tem lá e sair. Sem gracinhas.
Lara Martins
(determinado) Vamos resolver esse mistério. Só temos que ficar juntos.
Enquanto o grupo avança na floresta, a sensação de estar sendo observado cresce. A mansão finalmente surge à vista, imponente e assustadora.
Marina Oliveira
(tremendo) Acho que... acho que alguém está nos observando...
Renato Souza
(sério) Vamos entrar. Não temos mais como voltar atrás.
Com o coração acelerado, eles se aproximam da entrada da mansão. As portas rangem ao serem abertas, revelando o escuro interior.
Capítulo 2: Segredos Ocultos
Lara Martins
(digitando...) Não sei vocês, mas essa mansão é ainda mais assustadora por dentro...
Bruno Costa
(digitando...) Tá bem pior do que eu imaginava. Essas paredes estão cobertas de teias de aranha... Não sei se é poeira ou assombrações que estamos respirando.
Camila Freitas
(digitando...) Gente, olha isso! Tem quadros antigos nas paredes... Será que essas pessoas viveram aqui?
Renato Souza
(digitando...) Provavelmente, mas algo me diz que não tiveram um final feliz.
Marina Oliveira
(digitando...) Vocês estão ouvindo isso? Como se alguém estivesse andando no andar de cima...
Lara Martins
(digitando...) Vamos subir e descobrir. Temos que ficar juntos, lembram?
Bruno Costa
(digitando...) Não me parece uma boa ideia...
Enquanto sobem a escada em espiral, o som de passos ecoa pelos corredores. Lara segura a lanterna com força, iluminando o caminho. As sombras dançam nas paredes, criando formas que parecem se mover sozinhas. No topo da escada, eles encontram uma porta entreaberta, e um leve feixe de luz sai por ela.
Renato Souza
(baixo) Vamos ver o que tem ali. Fiquem quietos.
Quando entram no quarto, deparam-se com um diário antigo, empoeirado, sobre uma mesa de madeira. Lara pega o diário e começa a folhear as páginas amareladas.
Lara Martins
(surpresa) Isso aqui é um diário de uma estudante! Parece que ela morava aqui... E tem algumas anotações sobre a escola que ela frequentava.
Camila Freitas
(curiosa) Deixa eu ver! Sempre quis ler um diário antigo... Olha isso, ela fala de um rapaz que conheceu na escola. Parece que eles se encontravam secretamente aqui na mansão.
Marina Oliveira
(romântica) Isso é tão triste e bonito ao mesmo tempo... Imagina se eles eram apaixonados, mas não podiam ficar juntos.
Bruno Costa
(cético) Tá, romance é bonitinho e tal, mas... Isso ainda não explica os barulhos. Quem mais poderia estar aqui?
De repente, um frio intenso atravessa o quarto, fazendo as chamas das velas tremerem. As luzes piscam e a porta se fecha com um estrondo.
Marina Oliveira
(apavorada) Eu não gosto disso! Vamos sair daqui!
Renato Souza
(calmo, mas tenso) Espera. Olha o que está escrito na última página...
Lara, com as mãos tremendo, lê a última anotação em voz alta:
Lara Martins
(nervosa) "Ele prometeu que me protegeria, mas algo aconteceu... Algo terrível. Se você encontrar isso, fuja. Não confie em ninguém."
Camila Freitas
(assustada) Isso foi escrito... no dia em que ela desapareceu. Tem uma data aqui, e... Gente, essa data é de mais de 50 anos atrás!
O chão debaixo deles range, como se algo ou alguém estivesse se movendo nos andares inferiores.
Bruno Costa
(alerta) Acho que alguém ou algo sabe que estamos aqui...
Lara Martins
(determinada) Temos que descobrir o que aconteceu. Mas precisamos ser cuidadosos... E, acima de tudo, confiar uns nos outros.
Renato Souza
(enigmático) Nem tudo que parece é o que realmente é... Lembrem-se disso.
Com o diário em mãos e os corações acelerados, o grupo decide continuar explorando, mas a tensão entre eles cresce. A dúvida sobre quem está realmente com eles começa a se insinuar. A mansão parece ter seus próprios planos, e as paredes começam a sussurrar segredos que deveriam permanecer enterrados.
Lara Martins
(determinado) Vamos para o porão. Acho que as respostas estão lá... E, talvez, o que essa garota deixou para trás.
Ao descerem as escadas em direção ao porão, o som de passos ecoa mais uma vez, mas dessa vez parece vir de mais de uma pessoa. Algo ou alguém está esperando por eles. E a cada passo que dão, a mansão parece se fechar ao redor deles, como se estivesse viva.
E assim, com o coração na garganta, o grupo se prepara para enfrentar os segredos do porão da mansão, sem saber que não só o mistério e o terror os aguardam, mas também um passado de amores proibidos e traições que poderia mudar suas vidas para sempre.
Capítulo 3: A Verdade nas Sombras
Lara Martins
(digitando...) Esse porão tá me dando arrepios... Tem certeza que devemos descer?
Bruno Costa
(digitando...) Já chegamos até aqui, não dá pra voltar agora.
Renato Souza
(digitando...) Vamos descer. Acho que é lá embaixo que vamos encontrar as respostas. Só precisamos ser rápidos e manter a calma.
Marina Oliveira
(digitando...) Por que sinto que algo está nos observando?
O grupo desce as escadas de madeira que rangem a cada passo. O ar fica mais frio e pesado, e uma névoa densa começa a se formar ao redor deles. Quando chegam ao porão, deparam-se com um espaço enorme e escuro, cheio de móveis cobertos com lençóis brancos e objetos antigos. Mas o que chama a atenção é uma porta de metal no fundo, trancada com cadeados enferrujados.
Camila Freitas
(baixo) Aquela porta... Algo me diz que é ali que está o maior segredo dessa mansão.
Bruno Costa
(olhando em volta) Mas como a gente vai abrir? Precisamos de uma chave ou...
Renato Souza
(interrompendo) Espera, escutem... Vocês ouviram isso?
Um som baixo, quase um lamento, ecoa pelas paredes. Algo parece estar se movendo nas sombras ao redor deles.
Lara Martins
(nervosa) O que é isso? A mansão está viva ou algo do tipo?
De repente, a luz das lanternas começa a piscar. As sombras ao redor deles parecem ganhar forma, criando figuras distorcidas que se aproximam lentamente.
Marina Oliveira
(apavorada) Isso não é normal! Precisamos sair daqui agora!
Renato Souza
(determinando) Não, temos que nos separar. Cobrir mais área e encontrar a chave dessa porta. Se ficarmos juntos, não vamos conseguir explorar tudo.
Bruno Costa
(indignado) Separar? Tá maluco, Renato? Isso nunca dá certo!
Renato Souza
(convincente) Confia em mim. Só por um tempo. Eu e Marina vamos para a direita. Lara, você e Bruno vão para a esquerda. Camila, você fica aqui e procura no porão. Qualquer coisa, gritem.
Lara Martins
(relutante) Não sei se é uma boa ideia, mas... Ok, vamos lá.
O grupo se separa, e a tensão no ar só aumenta. Marina e Renato andam juntos por um corredor escuro e estreito, suas lanternas iluminando apenas alguns metros à frente.
Marina Oliveira
(sussurrando) Renato, eu estou com medo... Isso parece cada vez mais errado.
Renato Souza
(tranquilizando) Eu estou aqui, Marina. Não vou deixar nada acontecer com você.
Eles continuam andando até que Marina tropeça em algo e cai nos braços de Renato. Assustada e em meio à confusão, ela se vira e, em um impulso, beija Renato. Um breve momento de choque toma conta dela.
Marina Oliveira
(envergonhada) Eu... eu não sei por que fiz isso... Desculpa, foi o nervosismo...
Renato Souza
(confuso, mas tranquilo) Tá tudo bem, Marina... Não precisa se desculpar.
Os dois continuam andando, mas logo Marina sente uma sensação estranha, como se algo não estivesse certo. A atmosfera ao redor fica ainda mais pesada, e o frio aumenta. De repente, uma porta à sua frente se abre sozinha. Com o coração acelerado, ela entra, mas quando se vira, Renato não está mais lá.
Marina Oliveira
(assustada) Renato? Onde você tá? Renato?!
Ela corre de volta para o corredor, mas não encontra ninguém. Desesperada, começa a procurar até que finalmente encontra Renato... parado na entrada do porão.
Marina Oliveira
(chocada) Renato? Como você chegou aqui tão rápido? Eu... eu te beijei há pouco...
Renato Souza
(confuso) Do que você tá falando, Marina? A gente não se beijou... Eu fiquei aqui o tempo todo.
O rosto de Marina fica pálido ao perceber o que aconteceu. O Renato que ela beijou não era o verdadeiro Renato. O porão começa a vibrar, e o som de risadas macabras ecoa ao redor deles.
Camila Freitas
(gritando lá de baixo) Gente, venham aqui! Tem algo aqui embaixo... E eu não tô sozinha!
Todos correm de volta ao porão e encontram Camila de pé, pálida, olhando para a porta de metal. Agora, a porta está parcialmente aberta, e uma luz vermelha sai por ela.
Bruno Costa
(aterrorizado) O que... o que você fez, Camila?
Camila Freitas
(tremendo) Eu... eu só tentei ver o que tinha lá dentro, e então... ela se abriu sozinha...
De dentro da porta, uma sombra densa começa a se materializar, formando uma figura horrenda e distorcida, com olhos brilhantes e uma presença opressora. A entidade começa a se mover em direção ao grupo, que recua em pânico.
Lara Martins
(gritando) Corremos para onde agora?!
Renato Souza
(urgente) Para a saída, rápido! Não podemos enfrentar isso sozinhos!
Enquanto todos correm para as escadas, a mansão parece se fechar ao redor deles. As portas se trancam, e os corredores se alongam, distorcendo a realidade. Algo maior, mais antigo, e mais sinistro está despertando, e o grupo percebe que entrou em um jogo mortal que talvez não tenha saída.
Marina Oliveira
(com voz trêmula) Aquilo... aquilo não era você, Renato. O que tá acontecendo aqui?!
Renato Souza
(assustado) Não sei, mas temos que sair antes que isso nos pegue.
Quando finalmente chegam à saída, a porta da mansão se fecha com um estrondo ensurdecedor, trancando-os lá dentro. As risadas macabras retornam, desta vez mais altas, mais próximas.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!