Luna Connor…
Meu nome é Luna Connor, tenho 25 anos, solteira, poliglota e realizando residência em pediatria. Atualmente resido cidade de Cambridge, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.
Tenho 1,66 de altura, cabelos cacheados loiro, olhos verdes-claro e corpo atlético com curvas marcantes.
Sou uma pessoa doce, reservada e introvertida. Todos dizem que sou como um livro fechado, cujas páginas mais profundas não foram descobertas nem por mim mesma.
Sou diferente da maioria dos jovens, enquanto curtem consecutivas baladas na noite prefiro mergulhar num bom livro.
Prefiro estar só, do que no meio de pessoas falsas e superficiais.
Apesar de ser fechada, sou uma boa amiga e ouvinte.
Ainda não me encontrei verdadeiramente na vida. Vivo num constante conflito interno entre a necessidade de me expressar e a confusão do que eu realmente busco.
Nessa busca pela verdadeira essência, me encontro numa jornada solitária mediante a emoções desafiadoras.
Anseio por descobrir quem realmente sou, mas o medo do desconhecido e a insegurança quanto ao meu próprio valor muitas vezes me paralisam, impedindo-me de avançar com confiança pelo caminho da autodescoberta.
Venho de uma família grande, meus pais são Cecília e Enzo Connor, eles têm sete filhos. Amo demais cada um deles, mas acredito que por meus irmãos mais velhos serem orgulho para os meus pais, cresci com medo de decepcioná-los. E nessa busca impensante de ser perfeita, acabei me perdendo.
Com dezoito anos, optei em ir estudar em Harvard, passei a morar no Campus e conheci Letícia.
Nos tornamos grandes amigas, para não dizer inseparáveis. Ela tem uma história linda de vida e acredito que por sermos tão parecidos, nos demos bem desde o primeiro momento.
Atualmente, trabalho num dos melhores hospitais da região e também faço residência.
Não tenho nenhum relacionamento sério, me dedico exclusivamente aos estudos. Já fiquei com alguns caras, mas nunca passou de meros beijos.
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Letícia…
Meu nome é Letícia Wersley, tenho 24 anos, solteira, poliglota, resido na cidade de Cambridge, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos e faço residência de cirurgiã.
Tenho 1,65 de altura, cabelos longos na altura da cintura ruivo, olhos verdes e corpo atlético com curvas.
Sou meiga, carismática e me tornei muito resistente em alguns aspectos da minha vida, entre eles relacionamentos com o sexo oposto, desde amizade até namoros.
Após todos os traumas que passei na minha adolescência, tive que amadurecer muito cedo e se não fosse meus pais adotivos, talvez não teria suportado toda a pressão.
Ivy e Joaquim me receberam de braços abertos, foram pais de verdade e os amo com todas as minhas forças.
Me esforcei muito para ser uma ótima filha e esse foi um dos motivos de escolher a medicina, pois eles Me esforcei muito para ser uma ótima filha e esse foi um dos motivos de escolher a medicina, pois eles são excelentes médicos.
Também escolhi essa profissão, por amor a dádiva de ser instrumento para salvar outras vidas.
Mesmo com o passar dos anos, fazendo terapias, recebendo muito amor da minha família, ainda tenho pesadelos. Sonho que ele volta para me assombrar e fico apavorada.
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Adriel Cooper…
Sou Adriel Cooper, tenho 30 anos, médico-cirurgião. Atualmente resido no Canadá, com meu filho Matheus.
Tenho 1,90 de altura, cabelos escuros, barba feita, olhos azuis e corpo atlético.
Eu era um homem alegre, extrovertido e gentil, mas depois de tudo o que aconteceu, me fechei e me tornei um homem arrogante, orgulhoso e amargo.
Estou afastado das minhas funções temporariamente, aguardando uma resposta do conselho regional de Medicina. Também enfrento uma briga na justiça com os avós do meu filho.
As coisas não têm sido fáceis, amo o meu filho, ele é o que tenho de mais precioso nessa vida. Tento ser um bom pai, mas depois que perdemos sua mãe, ele se fechou, se tornou uma criança muito difícil.
Matheus tem apenas seis anos, era um menino alegre, amoroso e comunicativo, mas agora está desobediente, birrento e mal-educado.
Não sei como lidar com ele, para a minha sorte, a sua babá é paciente. Ao contrário de mim, que acabo perdendo a cabeça e gritando mais do que ele, quando faz alguma má criação.
Estou com medo de perder o meu filho, estou lutando com unhas e dentes para não perdê-lo, mas, no fundo, quero o que seja melhor para ele.
No meio disso tudo, tenho o apoio dos meus pais e do meu melhor amigo.
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Ítalo Blunt…
Sou Ítalo Blunt, 30 anos, médico-cirurgião e resido no Canadá, com a minha irmã Alene.
Tenho 1,90 de altura, olhos azuis, cabelo e barba ruiva e um pouco de sardas no rosto, corpo atlético e atraente.
Sou um homem extrovertido, empático, confiante e sincero.
Trabalho num dos melhores hospitais do país e sou excelente no que faço.
Sou um mulherengo assumido, cada dia estou com uma mulher diferente e já fiquei com algumas médicas e enfermeiras do hospital.
Eu não quero relacionamento sério com ninguém, essa coisa de amor, não existe tudo é química.
Meus pais se separaram quando Aline tinha 14 anos, o casamento acabou e com isso esqueceram que tiveram filhos. Nenhum deles queria a responsabilidade de ficar com a guarda da minha irmã, então tive que amadurecer mais cedo e criar a minha irmã e me dedicar aos estudos.
Não foi fácil, mas conseguimos, tentei ser presente em sua vida e nos tornamos melhores amigos.
Eu e Alene somos melhores amigos e muito parecidos. Gostamos de curtir a vida de solteiro sem se apegar a ninguém. Não acreditamos nessa baboseira de amor e somos felizes.
Não causamos danos a terceiros, pois sabemos o que desejamos.
Eu não repito a mesma mulher em minha cama e também não deixo que durmam ao meu lado. Assim que transamos, vou embora. As minhas transas acontecem em motéis, porque nunca trarei nenhuma mulher para dentro da minha casa, do meu quarto para dormir na minha cama.
Alene está fazendo faculdade de Direito e sonho em abrir seu próprio escritório. Ela tem meu apoio em tudo e isso faz a diferença na nossa relação.
Não temos contato com os nossos pais e preferimos assim. Das últimas vezes que nos encontramos para um jantar de final de ano, ficaram se alfinetando e no final acabaram discutindo, estranho as nossas festas de finais de ano. Por isso eu e Alene, preferimos viajar nessas datas.
Luna…
Acordo, faço a minha higiene pessoal, tomo um banho e me troco para mais um dia de residência.
Temos uma empregada doméstica que nos ajuda, ela faz todas as tarefas, inclusive comida. Ela é uma mulher de seus quarenta anos, é educada e muito simpática. Desde que nos mudamos para cá, ela tem sido uma grande amiga. Quando precisa, não nos importamos de trazer a sua filha para ficar aqui com ela.
Nosso apartamento, fica no centro da cidade, bem próximo de tudo.
— Bom dia, Carmenzita! — digo feliz.
— Bom dia, Luna!
— E a Lelê? — pergunto, sentando-me na mesa.
— Bem aqui! — diz entrando sorridente na sala de estar.
Nos cumprimenta com um beijo no rosto e um abraço e se acomoda na mesa.
— Ficou sabendo que o diretor do hospital pediu conta?
— Sim, e quem será o novo diretor?
— Parece que ainda não contrataram, mas estão dizendo que o dono do hospital, vai colocar o seu filho!
Após o café da manhã, seguimos para o hospital.
Logo pela manhã o hospital já está bem movimentado, passamos pelos corredores cumprimentando todos. Cada dia é um novo aprendizado, chegamos animadas e determinadas usando nosso jaleco branco, caderno e caneta na mão.
Passamos pela cafeteria e encontramos com alguns dos nossos colegas da Universidade e paramos para trocar algumas ideias. O cheiro do café fresco, faz cairmos em tentação e tomamos uma xícara, para nos dar mais energia para o dia que se inicia.
Letícia vai para a ala de cirurgias, enquanto eu vou com alguns dos meus colegas para a ala pediátrica.
Somos recebidos por uma mistura de risadas infantis, choro de bebês e o som das máquinas de monitoramento. Me dirijo à sala de triagem, onde a equipe está reunida para a visita matinal. Me junto ao grupo, ouvindo atentamente enquanto o médico responsável discute os casos dos pacientes. Todas as dúvidas são esclarecidas, pelo nosso mentor Dr. Lúcio.
Sou designada para fazer a ronda nas enfermarias. Com um sorriso acolhedor, entro no quarto de uma garotinha, que está internada com pneumonia. Está sentada na cama, assistindo a desenhos animados na televisão.
— Bom dia, princesinha! Eu sou a doutora Luna, qual o seu nome?
— Sou Ariele!
— Que nome lindo, muito parecido com o da princesa Ariel! Qual a sua princesa favorita?
Começo a examinar a garotinha, conversando com ela sobre seus personagens favoritos para deixá-la mais à vontade. Pergunto sobre como está se sentindo e verifico os sinais vitais com cuidado. Modéstia a parte, me dou muito bem com crianças, por isso escolhi pediatria.
Anoto as informações no prontuário e explico o tratamento com os pais da menina, explicando cada passo do processo de forma clara e empática.
Algo que aprendi com a minha mãe, é ser fundamental não apenas cuidar da saúde física da criança, mas também oferecer apoio emocional à família, em cada etapa dos tratamentos.
Após algumas horas de rondas, vou até a lanchonete almoçar. Pergunto da minha amiga Letícia para uma das enfermeiras, mas diz que ela estava assistindo a uma cirurgia de emergência.
— Posso me sentar? — pergunta Fabiano, um dos residentes.
— Por favor!
Ele agradece e senta-se na minha frente.
Letícia, diz que ele me olha de um jeito diferente, mas nunca percebi nada. Também não quero me envolver com ninguém agora. Alguns colegas juntam-se a nós e compartilhamos risadas sobre as situações inusitadas que enfrentaram durante o turno.
Assim que termino aproveito para ligar para a minha mãe.
Chama três vezes…
— Boa tarde, filhota! — diz com um tom feliz. — Tudo bem, meu amor?
— Oi, mãe! Estou bem e vocês aí?
— Bem, mas morrendo de saudades da minha filhinha!
— Também estou com saudades!
Meus pais compreendem, que eu precisava me afastar e lutar por mim mesma, crescer profissionalmente sem a ajuda de ninguém. Sabem que estou numa jornada, tentando me encontrar, descobrir quem eu realmente sou e o que quero.
— Estou ansiosa para te ver, meu amor!
— Não se preocupe, mãe! Amanhã mesmo estamos embarcando, a Lelê, vai comigo!
— Tá bom!
— Prometo que não vamos chegar atrasadas dessa vez!
— Assim espero! — diz divertida.
Esse final de semana, será o aniversário de casamento dos meus pais e farão uma festa para comemorar.
No último ano, cheguei atrasada e já haviam feito os votos. Para não acontecer novamente, decidimos ir um dia antes.
Conversamos mais um pouco e assim que me despeço, sigo para a enfermaria.
O ambiente estava movimentado e rapidamente me adapto ao ritmo agitado do local. Uma criança da entrada na emergência, ajudo imediatamente a estabilizar o bebê que apresenta dificuldades respiratórias. Com precisão, colaboro na administração dos primeiros socorros sob a supervisão de um médico mais experiente.
À tarde, após as consultas e atendimentos, participo de uma sessão de aprendizado com outros residentes e médicos sobre doenças raras em crianças. Como sempre, faço anotações diligentemente e compartilho minhas próprias experiências com os casos que vi ao longo da semana.
Trabalhando em hospitais aprendemos muito, não apenas profissionalmente, mas também a sermos pessoas melhores, aprendemos a ser mais humanitários.
Quando finalmente o dia chega ao fim, reviso os prontuários dos pacientes antes de sair, verificando todas as informações e garantido que estejam atualizadas para a próxima equipe.
Saio exausta do hospital, mas também satisfeita. Cada dia que passa, me apaixono mais por fazer a diferença na vida de tantas crianças.
Chego no estacionamento e encontro com Letícia, ela está me aguardando encostada no carro.
— Como foi o seu dia, amiga? — pergunto, após nos cumprimentarmos com um beijo no rosto.
— Exaustivo, mas gratificante!
Entramos no carro e seguimos para casa conversando.
— Liguei para a minha mãe e disse que vamos amanhã para o Canadá!
— Preciso fazer a minha mala!
— Nem me fale, também tenho que providenciar a minha!
Entre uma conversa e outra, chegamos no apartamento e fomos para os nossos respectivos quartos.
Tomei um longo banho de banheira, relaxando meu corpo e mente.
Após o banho, coloco meu pijama e vou jantar.
Jantamos falando sobre as nossas experiências no hospital.
Assim tem sido a nossa rotina nos últimos anos.
Adriel…
Acordo, faço a minha higiene pessoal, tomo um banho e desço para o café da manhã.
Matheus está com a sua babá tomando o café.
— Bom dia, filhão! — digo pousando um beijo no alto de sua cabeça. — Bom dia, Verônica!
— Bom dia, pai!
— Bom dia, senhor!
Me acomodo na mesa e ela dava a comida para o meu filho na boca. Ele tem que ser independente e não gosto que o mime. Ela agrada demais o meu filho e, desconfio que tenha outras intenções, mas não dou abertura.
— Deixe que ele coma sozinho, Verônica! — digo asperamente.
Ela assentiu com a cabeça e Matheus se nega a comer.
— Coma, Matheus! — exclamo.
— Não quero!
— Pare de falar como uma criança de dois anos! Já sabe falar e fazer as suas refeições sozinho!
Ele começa a chorar e fazer birra.
— Pare Matheus! Já chega de fazer birra! — grito o assustando.
— Você não me ama! Só a mamãe me amava!
Suas palavras cortam o meu coração.
Ele saiu da mesa e corre em direção ao seu quarto e Verônica vai atrás dele.
Afago o meu rosto nas mãos e respiro fundo.
— O que aconteceu?
Olho em direção à porta e lá estão os meus pais.
— Bom dia, para vocês também! — digo.
— Bom dia, meu filho! — diz meu pai me dando um beijo no alto da cabeça.
Minha mãe deixa um beijo no meu rosto…
— Desculpe filho! Fiquei preocupada, porque quando chegamos, Matheus subia para o seu quarto chorando!
— Birra! Já não sei mais o que fazer!
— Eu já te disse, precisa se casar novamente, filho! — afirma mamãe.
— Isso nunca! Ninguém vai roubar o lugar da minha esposa e muito menos a sua posição como mãe!
— A questão é que o seu filho, precisa de uma mãe, precisa de uma presença materna!
— Sua mãe tem razão e isso te ajudaria a não perder a guarda dele, para aqueles dois velhos ignorantes!
— Eu não posso fazer o meu filho se apegar a outra pessoa, que queira roubar o lugar de sua mãe!
— Pare de ser cabeça dura, seu filho está sofrendo, não compreende isso? Porque não dá uma chance, a Geisy!
— Geisy é uma mulher volúvel! E já chega, eu não quero mais falar disso! Hoje é a audiência e preciso estar focado!
— Vai dar tudo certo, filho! Falei com os advogados e tudo está ao seu favor!
— Logo poderá voltar a atuar…
— Sinceramente, eu não me sinto preparado para voltar a realizar cirurgias… pelo menos não por enquanto!
— Filho, eu sei que a sua intenção não é sair do país, mas o diretor do nosso hospital de Massachusetts, se aposentou e preciso de um novo diretor por lá…
— Nem pensar, nosso filho não pode ir morar longe de nós, com o nosso neto! — diz mamãe.
— Na verdade, não seria má ideia! — afirmo.
— O quê? Filho, por favor…
— Mãe, talvez nos mudar, sair dessa casa desse país, seja o melhor para o Matheus! Eu tenho que pensar no meu filho…
— E depois, estaria atuando no hospital! — completou papai.
— Vamos esperar o resultado da audiência de hoje e depois lhe dou uma resposta pai!
Ele concorda.
Minha mãe fica na mansão com Matheus e a babá, enquanto eu e meu pai seguimos para o local da audiência.
Fiquei pensativo com a proposta do meu pai, talvez seja bom nós mudar. Talvez em outro país, eu consiga retomar a minha vida.
Chegamos no local e entro com meu advogado na sala.
A sala era ampla, com paredes brancas e cadeiras de madeira enfileiradas. O ar estava carregado de tensão e expectativa.
Estava sentado à mesa, com os olhos fixos na mesa, com meus pensamentos longe. Pensava no quanto dediquei anos à medicina e, agora me via numa situação angustiante.
Os membros do conselho entram na sala, em seguida, o presidente do conselho, com uma expressão séria, dando início a audiência. Fico tenso, com os olhares sobre mim e sabendo que a minha carreira estava em jogo naquele exato momento. A minha vida, estava nas mãos daquelas pessoas…
O advogado da parte acusadora apresenta o caso com fervor. Descreve a morte trágica da paciente, afirmando que eu não havia tomado as medidas necessárias para salvá-la. As palavras eram duras e penetrantes, fazendo o meu coração disparar e sangrar. Apenas eu sei o que senti, o quanto eu lutei para salvar aquela vida.
As testemunhas começaram a ser chamadas. Enfermeiros, médicos que estavam presentes durante o atendimento da paciente e durante a cirurgia entraram na sala.
Cada um deles relatou a mesma história. Em como eu havia trabalhado incansavelmente, realizando todos os procedimentos possíveis e seguindo os protocolos adequados. Sabem que dei o máximo de mim, fiz o impossível naquele momento.
Uma das enfermeiras se emociona ao descreveu como eu havia me esforçado para estabilizar a paciente, mesmo quando as circunstâncias eram adversas. Meu amigo Ítalo, era o médico que me acompanhava naquele fatídico dia e, falou sobre as decisões rápidas que tomei naquela situação crítica. Fiquei extremamente grato a cada um dos meus colegas de trabalho.
Finalmente chegou a vez de me defender. Com a voz firme, comecei a expor a minha versão dos fatos. Contei sobre a urgência do caso e os desafios enfrentados naquela noite fatídica. Expliquei cada passo que tomei com clareza e convicção, demonstrando meu conhecimento e compromisso com a vida da paciente. Não foi fácil me manter firme, pois relembrar daquele dia me deixa destruído.
O silêncio enquanto eu falava era ensurdecedor. O olhar atento dos conselheiros, demonstrava estarem ouvindo cada palavra e a tensão naquele ambiente era palpável.
Após horas de depoimentos e discussões, o presidente do conselho pediu um intervalo para deliberação. A sala esvaziou-se lentamente, enquanto todos aguardavam o veredito.
Ao voltarmos, o presidente do conselho anuncia que diante dos fatos, foi decidido pela minha absolvição. Enfatizou as evidências apresentadas e o que contou muito, foi o depoimento das testemunhas.
Não contenho as lágrimas, solto um suspiro de alívio, com meu coração saltitante.
Saio da sala e abraço o meu pai feliz da vida.
Meus colegas de trabalho e meu melhor amigo Ítalo, se aproximam e também o abraço, agradecendo.
Volto para casa aliviado e com um grande contentamento.
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