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Arrematada Pelo Mafioso

CONHECENDO OS PERSONAGENS

Alessandro Mancini:

Alessandro Mancini Thompson é o herdeiro da poderosa família Mancini, que comanda a máfia na Itália com mãos de ferro. Filho de Roman Thompson e Laura Mancini, Alessandro cresceu imerso no mundo do crime,

testemunhando desde cedo o amor inabalável de seus pais, duas figuras temidas e respeitadas por todos. Laura, a chefe da máfia Mancini, lidera com firmeza ao lado de Roman, continuando o legado da família que tem raízes profundas no país.

Seu avô, pai de sua mãe já é falecido, sua avó, Greta Mancini, mesmo com idade avançada segue sendo uma presença imponente na vida de Alessandro.

Com 28 anos e uma impressionante altura de 1,97 m, Alessandro é um verdadeiro gigante. Seu corpo, coberto por tatuagens, é um muro de músculos que não passa despercebido. Os cabelos longos até os ombros, a barba bem cuidada faz dele uma figura imponente, que atrai olhares e impõe respeito aonde quer que vá. Desde jovem, Alessandro aprendeu o valor da palavra, seguindo o lema da família: A palavra dita é uma só.

Embora tenha sido integrado à máfia desde criança, Alessandro sempre desejou mais do que apenas seguir os passos de seus pais. Ambicioso, ele decidiu criar seu próprio império, tornando-se o dono de uma vasta rede de cassinos que se estende por toda a Itália e pela Europa. Seu sucesso nos negócios reforçou ainda mais o nome Mancini, consolidando-o como uma das figuras mais poderosas e influentes do continente.

Alessandro não é apenas um mafioso; ele é um estrategista nato, capaz de manipular situações com astúcia e brutalidade quando necessário. Sob sua liderança, os negócios prosperam, e a reputação da família Mancini

continua a crescer, tornando-o um pilar na dinastia que sua mãe e seu pai construíram.

Isabella Barone:

 Isabella Barone, com 25 anos, 1,65 de altura, é uma jovem de beleza impressionante. Seus cabelos escuros, pele clara e olhos claros com sobrancelhas marcantes são um reflexo da herança italiana.

Atualmente, Isabella vive em uma casa antiga e em ruínas, a última propriedade que resta da riqueza de sua família. Junto com seu irmão gêmeo, Matteo Barone, ela tenta sobreviver em meio ao caos que tomou conta de

suas vidas. A casa, que já foi símbolo de opulência, agora está decadente, um triste lembrete da queda de uma família que foi uma vez rica e poderosa.

O passado da família Barone é marcado por tragédia. Os pais de Isabella, Marco e Elena Barone, eram conhecidos por sua riqueza e influência. Marco, um jogador habilidoso, frequentava os cassinos mais luxuosos e apostava grandes quantias. Mas o que começou como um passatempo se transformou em uma obsessão destrutiva. A bebida, que inicialmente parecia inofensiva, acabou consumindo-o, prejudicando seu julgamento e levando-o a

perder toda a fortuna da família.

A saúde de Elena, sua mãe, também se deteriorou rapidamente. Sem dinheiro para tratamento e com Marco mergulhado na bebida, Elena foi uma das primeiras vítimas da ruína da família, falecendo pouco depois de contrair

uma doença grave. Marco, incapaz de lidar com a perda da esposa e com o colapso financeiro, tomou uma decisão desesperada e tirou a própria vida.

Agora, Isabella enfrenta uma luta constante para manter a última parte de sua vida em ordem. Matteo, que também se envolveu com o jogo e os vícios, está seguindo o mesmo caminho do pai. Isabella se vê lutando para

salvar o irmão e preservar o que resta de sua dignidade, mas sente que está lutando contra um mar de problemas sem fim.

Matteo Barone:

Matteo Barone, com 25 anos, é o irmão gêmeo de Isabella e, como ela, carrega a beleza italiana. Com 1,85 m de altura, ele tem uma presença notável, com uma combinação de força e graça que o torna uma figura atraente. Possui cabelos escuros e olhos claros, semelhantes aos de Isabella.

Matteo narrando:

Desde a infância, eu e minha irmã Isabella fomos educados por nosso pai, Marco Barone, nas artes do jogo. Ele era um mestre na leitura dos oponentes, na contagem de cartas e na arte do blefe. Aprendemos a observar

cada movimento, a detectar sinais sutis e a usar a mente como uma arma no cassino. Meu pai nos ensinou a dominar o jogo, a transformar habilidades em sucesso.

Mas a sorte, que um dia parecia estar ao nosso lado, virou-se contra ele. Então meu pai, que era um jogador excepcional, viu seu destino se tornar sombrio quando o vício e a bebida o consumiram. A fortuna da minha família foi embora, e o legado que deveria nos encher de orgulho se transformou em uma tragédia. Ver tudo o que construímos se desmoronar foi devastador.

Eu não sou uma réplica do meu pai. Sim, eu tenho as habilidades e o conhecimento que ele me deu, mas estou determinado a fazer a diferença. Não posso deixar que a história se repita. Acredito firmemente que posso recuperar a fortuna e o prestígio da nossa família. Essa missão é a última coisa que quero realizar, e vou fazer tudo o que for necessário para restaurar a dignidade e a segurança que perdemos.

Minha determinação é movida pelo desejo de mostrar a Isabella que sou capaz de ser a força que nosso pai não foi. Quero provar que, apesar de todos os contratempos, posso salvar nossa família do abismo em que nos encontramos. Minha trajetória é marcada pela esperança de que, com minhas habilidades e a força de vontade, eu possa transformar a sorte da família Barone e restaurar o que foi perdido.

Estou pronto para enfrentar todos os desafios e eu estou decidido a reconquistar o que foi destruído.

Os últimos Vestígios do passado

A casa dos Barone era um imenso casarão, uma relíquia de um tempo de opulência e poder. Agora, o que antes era uma mansão grandiosa se transformara em uma sombra de seu antigo eu. Os corredores, que um dia ecoaram

com risadas e festas, estavam silenciosos e sombrios, com a pintura descascando e o mobiliário coberto de poeira. O jardim, uma vez bem cuidado, era agora um emaranhado de ervas daninhas e arbustos negligenciados.

Isabella Barone era uma imagem de determinação e desgaste. A grandeza da casa parecia sufocá-la, mas ela não tinha escolha a não ser lutar para manter o que restava. O dia começava cedo para Isabella. Ela se levantava

antes do sol, vestia-se com roupas simples e começava sua rotina, que combinava a manutenção da casa com seu trabalho no restaurante italiano local.

Naquela manhã, ela desceu as escadas que rangiam, suas pernas doloridas pelo esforço constante de tentar manter a casa em condições mínimas. As tábuas de madeira, antigas e desgastadas, protestavam sob seus pés.

Isabella passava por salas vazias e corredores escuros, cada canto da casa parecia um lembrete da grandeza que um dia foi e da decadência atual.

Chegando à cozinha, ela suspirou ao ver a pia cheia de louça suja e as bancadas cobertas por uma camada de pó. Mesmo com o pouco que restava de utensílios e alimentos, Isabella tentou manter a cozinha o mais limpa e

organizada possível. Ela se dirigiu ao armário, pegou uma caixa de chá envelhecida e preparou uma xícara para si. Era um momento de tranquilidade antes de começar sua jornada diária.

Enquanto o chá fervia, Isabella observou pela janela a luz da manhã filtrando-se através das cortinas desbotadas. Ela pensou em seu irmão Matteo, que ainda lutava com seus próprios demônios. Ele estava cada vez mais

mergulhado em apostas e vícios, e Isabella sabia que precisava de mais do que apenas trabalho para salvar a si mesma e a ele.

Após preparar seu chá, Isabella se arrumou rapidamente. O uniforme de garçonete era simples, mas ela o usava com um ar de dignidade. A caminho do restaurante, ela se lembrou de como seu pai a havia ensinado a ler

os oponentes e a usar suas habilidades de forma estratégica. Esses ensinamentos eram uma âncora em sua vida, e Isabella os aplicava tanto no trabalho quanto em sua vida pessoal.

O restaurante onde Isabella trabalhava era um local acolhedor, com uma atmosfera que tentava capturar a essência da verdadeira culinária italiana. Ela adorava estar lá, não apenas por causa do salário, mas

porque tinha a chance de aprender sobre pratos e técnicas que a fascinavam. Na cozinha, sempre que possível, ela assistia os chefs, aprendia novas receitas e tentava absorver tudo o que pudesse. Era um pequeno escape da realidade dura e um lembrete de que, apesar de tudo, ainda havia beleza na vida.

O dia de trabalho passava entre servir clientes e ajudar na cozinha. Isabella mantinha um sorriso no rosto, tentando esquecer os problemas pessoais e focando no trabalho. O restaurante era um dos poucos lugares onde ela sentia algum controle e uma sensação de realização.

À noite, ao voltar para casa, Isabella sentia o peso da exaustão. Ela fazia o possível para manter o casarão em ordem, mas sabia que cada dia era uma batalha. A mansão, com seus corredores vazios e móveis empoeirados, parecia sussurrar memórias de um passado que parecia distante. E, no fundo, Isabella sabia que precisava de uma solução, algo que pudesse mudar o curso de sua vida e de Matteo, algo que poderia salvar o que restava da família Barone.

Ela se preparava para enfrentar mais um dia, com a esperança de que sua determinação e suas habilidades fossem suficientes para mudar seu destino. A casa, o trabalho, e a luta para salvar Matteo eram suas prioridades,

e ela estava disposta a fazer o que fosse necessário para garantir que o legado da família Barone não se apagasse completamente.

Entre Pratos e Propostas

O restaurante "La Dolce Vita" estava em pleno funcionamento naquela manhã, com o aroma de massas frescas e molhos caseiros preenchendo o ar. Isabella estava em seu ritmo habitual, servindo os clientes com seu sorriso

profissional. Enquanto circulava pelo salão, seus olhos observavam as mesas ocupadas.

Ela se aproximou de uma mesa no canto, onde um homem mais velho, vestido de forma elegante, estava sentado sozinho. Ele a observava com um olhar que a deixava desconfortável, mas Isabella manteve a compostura.

­­— Bom dia, senhor. Posso anotar seu pedido? — ela perguntou, sorrindo educadamente.

O homem, com um leve sorriso, olhou para o crachá pendurado em seu avental e leu em voz alta: — Isabella Barone...

Isabella sentiu um calafrio ao ouvir seu sobrenome pronunciado por ele. Antes que pudesse responder, o homem continuou, com um tom que misturava surpresa e interesse.

— Sim, vou querer a especialidade da casa, e traga a garrafa de seu melhor vinho. —Piscou para ela. — Você deve ganhar uma fortuna em gorjetas, sendo tão bonita.

— Obrigada, senhor, mas estou aqui para garantir que você tenha uma boa refeição. Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição. — Isabella continuava a fazer as anotações do pedido.

— Vou ficar com isso por enquanto.

Isabella deu um leve aceno de cabeça e se afastou aliviada. Ela respirou fundo ao chegar ao balcão e entregar o pedido.

Alguns minutos depois Isabella servia o cliente com o prato fumegante e em seguida o vinho.

— Barone...  eu sabia que conhecia esse nome. Família de Marco Barone, imagino. O Renomado jogador de

cartas... que triste fim ele teve. Sei que as coisas não têm sido fáceis para vocês. — disse o cliente enquanto observava o rosto de Isabella.

Isabella manteve o rosto neutro, mas por dentro seu coração acelerou. — Sim, senhor, somos da mesma família. Posso te ajudar com algo mais?

O homem inclinou-se ligeiramente na cadeira, olhando para ela com um sorriso que parecia misturar simpatia e algo mais. — Eu posso imaginar que você e seu irmão precisem de ajuda financeira. Quem sabe... uma conversa mais... íntima poderia ajudá-la a melhorar sua situação.

Ele tirou um cartão de visita do bolso e o colocou na mesa, empurrando-o na direção de Isabella. — Se algum dia precisar de algo, estou aqui para ajudar. Pense nisso, Isabella.

Isabella engoliu em seco, contendo a vontade de responder de forma mais agressiva. Em vez disso, pegou o cartão e o colocou no bolso do avental, mantendo seu tom profissional. — Tenha um ótimo almoço senhor. Se

precisar de algo, pode me chamar.

O homem a observou enquanto ela se afastava da mesa, sentiu o peso das palavras do homem e o desconforto que ele havia causado. Na cozinha Isabella tirou o cartão do bolso e olhou para ele por um instante. Sem hesitar, amassou o cartão e o jogou na lixeira.

Carla, a chef, notou o movimento e perguntou, sem rodeios. — Cliente difícil?

Isabella suspirou, tentando se livrar da tensão. — Apenas um tipo inconveniente.

Carla assentiu, compreensiva. — Se precisar de ajuda.

Isabella agradeceu com um aceno de cabeça, apreciando a solidariedade de Carla, mas sabia que precisava lidar com aquilo sozinha.

Quando o turno finalmente terminou, Isabella saiu do restaurante em direção a sua casa.

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