...• Nicole Castilho •...
...25 anos...
...• Jack Palazinni •...
...30 anos...
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...Nicole Castilho...
UM SUSPIRO PROFUNDO E INTENSO saiu de meus lábios enquanto eu mergulhava ainda mais a cabeça no travesseiro, pressionando a de Jack contra minha intimidade, mantendo-o ali até experimentar um dos orgasmos mais intensos da minha vida.
O homem, com o rosto entre minhas pernas, continuou a mover a língua, mesmo percebendo que eu já havia atingido meu clímax, provocando-me a contorcer-me na cama.
— Jack! - Eu exalei um gemido, puxando seu cabelo levemente e fazendo-o recuar um pouco.
Um sorriso surgia em seu rosto, e ele selou um beijo sobre a minha intimidade, subindo logo em seguida para encontrar os meus lábios. Outro gemido escapou de mim, abafado pelo beijo.
— Cacete! – sussurrou e desceu seus beijos pelo meu pescoço.
Estávamos na festa de aniversário da Karen, minha irmã e melhor amiga do Jack. Eu não era exatamente o tipo de pessoa que gostava muito de sexo casual, mas a quantidade de álcool que eu tinha bebido me fez perder a resistência a uma transa com o homem mais atraente da noite.
Dessa forma, só precisávamos subir as escadas e entrar em um quarto. A Karen certamente não se importaria, desde que não deixássemos muita bagunça e porra na cama. Senti a boca do Jack em meu seio esquerdo e um arrepio percorreu meu corpo; aquele homem era uma verdadeira tentação.
— Nicky, preciso pegar mais camisinha – ele disse, tentando interromper nosso beijo, mas eu o puxei de volta.
— Não.
— O que você disse?
— Sem camisinha, quero sentir você de verdade – respondi, enquanto o beijava novamente.
Me virei na cama e fiquei por cima, passando minhas mãos pelo peito musculoso e atraente do Jack. Olhei rapidamente ao redor do quarto, onde nossas roupas estavam espalhadas por todos os lados, de forma bem desordenada.
Coloquei o pau de Jack na minha entrada e senti-o entrar lentamente em mim com bastante suavidade.
— Caramba. – ele disse, me puxando para mais perto. – O que será que a Karen vai pensar ao descobrir que estou comendo a irmã mais nova dela?
Eu ri e o beijei enquanto começava a me movimentar sobre ele. Jack segurou minha cintura, me dando apoio. Tive mais um orgasmo intenso e logo depois Jack urrou e senti sua porra preenchendo-me. Nos entrelaçamos, mas continuamos juntos.
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...Oie, tô escrevendo esse livro pra ver se consigo sair desse bloqueio criativo horrível que já tem me perseguido por algumas semanas. Espero que goste bastanteeee e curtem muito....
...Lembrando que esse livro é totalmente fictício então qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência e coisa da sua cabeça....
...Espero que vocês gostem da Nicky e do Jack tanto quanto eu gostei, sintam-se a vontade para comentar o que quiserem ( desde que não ofendam a mim e nem os demais leitores)...
...também estou ativa no Instagram @autora_melissaortiz. É isso, acho que já tomei o tempo de vocês demais. Tenham uma ótima leitura e nos veremos lá nos agradecimentos!!!...
...• Nicole Castilho •...
Inspiro profundamente, se não me engano, pela trigésima quinta vez. Minhas mãos tremem e mal consigo decifrar as instruções contidas na embalagem do teste de gravidez.
— Por favor, que seja negativo. – Sussurro para mim mesma.
Fecho os olhos por alguns instantes, intensificando meu pedido, e logo os abro novamente, usando as mãos para retirar o objeto da caixa. Começo o processo e, após realizar os três testes, os coloco sobre a pia do banheiro e me levanto, encarando-os.
Um pequeno retângulo piscava, sinalizando que estava processando o resultado. Olho para frente e me vejo refletida no espelho, soltando um suspiro profundo e lutando contra as lágrimas. Minha expressão evidenciava o quão angustiante tudo aquilo era, e sentia uma irresistível vontade de escapar, de deixar para trás aquele banheiro e aqueles três testes de gravidez que, em poucos minutos, definiriam meu futuro.
Uma gravidez era a última coisa que eu queria e, definitivamente, algo que não precisava nesta etapa da minha vida. De repente, um soluço escapa de mim e só então noto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
— Por favor, não. - imploro novamente, cobrindo o rosto com as mãos e repetindo essa frase mais três vezes.
Eu tinha recém-inaugurado meu próprio escritório e a "Nivy" minha loja de roupas, junto da minha melhor amiga, Yamsim. Com apenas vinte e cinco anos, ainda não estava completamente realizada nem profissionalmente nem pessoalmente. Isso certamente não fazia parte dos meus planos.
Reuni coragem e respirei fundo, afastando as mãos do rosto e me inclinando para a frente, observando os testes com atenção e temor.
Grávida, eles afirmavam.
Nem sei como Jack vai reagir a isso. Meu Deus, ele certamente vai me odiar. Afinal, sou eu a responsável por essa situação, fui eu quem decidiu agir sem proteção. Não tenho dúvida de que ele não vai querer assumir a responsabilidade e, no fundo, isso é merecido para mim também. Só posso culpar a minha falta de juízo.
— Droga! – exclamei, sentando no chão do banheiro, mas logo me arrependi das palavras.
Dizem que os bebês percebem tudo o que sentimos, certo? Não posso culpar o pequeno por isso, a responsabilidade é toda minha e aqui estou, apenas me lamentando.
— Desculpa, tá? – murmurei, olhando para minha barriga ainda lisinha, sem nenhum sinal. – É que... meu Deus, eu sou realmente péssima nisso.
Ouvi a campainha tocar e fiz uma careta, sem vontade de atender. Sei que é a Yasmim; ela me avisou que viria, e como tem acesso livre ao meu prédio, o porteiro não precisa mais me lembrar.
Levantei-me sem ânimo, joguei os três testes no lixo e lavei o rosto antes de deixar o banheiro. Quando abri a porta, Yas entrou, segurando uma garrafa de champanhe, o que me deu uma pontada no coração.
— Consegue adivinhar qual foi a loja de roupas que acabou de chegar aos 3 mil seguidores no Instagram? – sorri enquanto ela destampava a garrafa.
— Você vai ter que limpar isso depois. – comentei, rindo.
— Depois. Espera, deixa eu pegar as taças...
— Não quero. – respondi, e ela me lançou um olhar com uma sobrancelha levantada. – Tudo certo com você? Normalmente você não recusa nada com álcool, Nicky.
— Estou grávida. – disse de forma direta, e Yasmin deixou a taça escorregar da mão e cair no chão. – Cacete, cuidado, Yas.
Ela colocou a garrafa sobre a bancada da cozinha e passou a me olhar, alternando entre meu rosto e minha barriga. Não demorou para que um grande sorriso surgisse em seu rosto; eu já esperava essa reação. Yasmin é incrível.
— Parabéns! Ahhh, vou ser tia, tia, tia. – ela me abraçou e deu um beijo na minha bochecha. – Caramba, Nicole! Mas...
— Lá vem. – disse, já sabendo da sua curiosidade sobre o pai da criança.
— Quem é...
— Jack... Jack Palazinni.
— PÔ, MEU DEUS! Nicole Castilho Vanzin, você me contou que teve um lance com o melhor amigo da sua irmã, mas não mencionou que foi sem proteção.
— Foi algo impulsivo... eu só queria sentir. Não é como se eu fosse entrar em detalhes, né, Maria Yasmim? – ela fez uma expressão ao dizer "Maria" – e você nem curte isso.
— Mas é o pau do Jack Palazinni, não é só qualquer um!
Todo esse bom humor da Yasmim me ajudou a sair de uma fase difícil. Somos amigas desde que eu tinha quatro anos, e ela é uma das pessoas mais incríveis que conheço. Tenho total confiança de que sempre poderei contar com ela.
Ela fez pipoca e ficou assistindo filmes comigo até tarde, só para garantir que eu estivesse bem. Conversou sobre a festa de quinze anos da criança e dormiu no colchão no chão do meu quarto, para que eu não me sentisse sozinha. Ela é realmente maravilhosa.
...• Jack Palazinni •...
— A Nicole não vai vir?
Foi a primeira coisa que eu disse ao me aproximar do grupo de amigos que havia combinado de se encontrar na frente da balada. Enquanto caminhava em direção a eles, dei conta de que não conseguia avistar a Nicky, o que normalmente nunca era difícil, já que ela adorava festa.
— A Nicky não vem. – anunciou a Karen, guardando o celular na bolsa.
— Uma pena, porque a melhor parte é ver a Nicky se divertindo e já Bêbada. – Clarissa comentou, soltando uma risada.
— E por que motivo? - Questionei. - Por que ela não vem? – Embora soubesse que estava sendo um pouco intrometido, não consegui evitar.
— Boa pergunta. – Karen respondeu, parecendo pensativa, e olhou para suas amigas, que também aparentavam não ter a menor ideia do que estava acontecendo.
— Ela mencionou algo sobre dor de cabeça, se não me engano. - Bia comentou. — Mas você está bem curioso, hein, Jack? - Brincou.
— Vamos todos ignorar que o Jack tem uma quedinha pela Nicole e entrar logo. – Yago comentou, abrindo passagem entre as garotas e se dirigindo à entrada, logo seguido pelos outros que riam.
Reviro os olhos e meto as mãos nos bolsos da minha calça, os acompanhando. Ainda bem que a Karen não escutou isso e estava muito ocupada conversando com o porteiro. Minha melhor amiga nem pode imaginar que eu já comi a irmã dela.
A última vez que vi a Nicole foi na semana retrasada, mas não nos falamos. Considerando que há um mês atrás ela estava se divertindo comigo. Mas tudo bem, naquela noite ficou claro que não teríamos uma nova oportunidade.
E assim é, na verdade não sou muito fã dessa história de relacionamentos; só traz dor de cabeça. Não faço ideia do porquê estava ali perguntando pela Nicole.
Chamei o barman e pedi um drink, tentando aproveitar a noite, mas ainda me sentindo inseguro. Era esquisito não ter a Nicole com a gente; ela sempre estava presente nas festas. Parecia viver na vibe de "só se vive uma vez" ou "caramba, vou me arrepender muito disso depois." Essas eram as frases que ela mais soltava quando estava prestes a fazer alguma besteira.
— O que aconteceu? Você está parecendo meio desanimado — comentou Beatriz, analisando meu semblante. — Você está bem?
— Estou ótimo.
— Então, por que essa expressão? Você já foi mais divertido nas festas, Jack.
— Só estou um pouco cansado, Bia. Fiquei de plantão o dia todo ontem.
— Entendi.
Ela retornou para o lado do namorado, Yago, e voltou a dançar. Eu permaneci sentado, degustando meu drink à base de maracujá, morango e limão. Passei a noite de plantão e o dia a maior parte dormindo, mas é verdade que nunca recuperamos completamente uma noite mal dormida.
Eu pedi um drink ao barman e tentei aproveitar a noite, mas ainda me sentia inseguro. Era estranho não ter a Nicole lá. Ela nunca costumava perder uma festa e sempre adotava aquela filosofia de 'só se vive uma vez' ou 'depois vou me arrepender muito disso'. Essa era uma das suas frases mais frequentes quando estava prestes a fazer alguma besteira.
— O que aconteceu? Tá parecendo meio desanimado — observou Beatriz, analisando meu rosto. — Está tudo bem?
— Estou ótimo.
— Então por que está com essa cara? Você costumava ser mais divertido em festas, Jack.
— Só estou um pouco cansado, Bia. Fiquei de plantão ontem o dia todo.
— Entendi.
Ela retornou para perto do namorado, Yago, e voltou a dançar. Eu permaneci ali sentado, saboreando meu drink, que era uma mistura de maracujá, morango e limão. Passei a última noite em plantão e o dia todo dormindo, mas nunca se recupera bem de uma noite mal dormida.
Deixei algumas gorjetas para o barman e me levantei do banco, já que a turma estava toda dispersa. Precisava voltar pra casa, pois só trabalharia na quarta-feira, a não ser que surgisse alguma emergência.
— Kah, já estou indo. Você vai ficar bem, certo? Pelo amor de Deus, se você for dormir com algum cara, usa camisinha. – sussurrei no ouvido dela, provocando uma risada.
— Fica tranquilo, Jack. Vou ficar bem e não estou tão bêbada assim. Te amo, até mais.
— Até mais. Também te amo.
Dizem que a amizade entre homens e mulheres não dá certo, mas eu tenho outra opinião. Eu e a Karen somos melhores amigos desde os dezoito anos e nunca tivemos um olhar de malícia um pelo outro, de jeito nenhum.
Nos divertimos juntos, mas nossa relação se limita a uma amizade genuína. Diferente do que eu vivi com a irmã dela, já que tivemos um envolvimento. Agora estou dirigindo de volta para casa, ouvindo MPB e tentando relaxar a cabeça.
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