Bem-vindos a mais uma obra picante da autora Nathalia Lima! 🔥🍒
"Deu a Louca no Meu Cunhado"
Gostaria de deixar claro que tudo o que você ler aqui é inteiramente fictício. Nenhum cenário ou evento descrito foi inspirado em fatos reais.
Desfrute da leitura e divirta-se!
• Indicado para maiores de dezoito anos (ou, a critério pessoal, a partir dos dezesseis).
Aviso: Este livro contém capítulos com gatilhos, cenas explícitas de sexo, uso de linguagem vulgar, entre outros. Se este tipo de conteúdo não for do seu interesse, sugiro que não prossiga com a leitura. Algumas cenas podem ser desconfortáveis para certos leitores.
Se você gostar do livro, não esqueça de deixar seu coração/like! Sua interação nos comentários ajuda a ganhar visibilidade e me incentiva a continuar trazendo mais conteúdo para vocês.
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Meu nome é Ayme Hernandez. Nasci na cidade de Medellín, na Colômbia, mas não fiquei lá por muito tempo. Quando completei seis anos, minha mãe nos trouxe para morar nos Estados Unidos: eu, ela e minha irmã, Lizzy Hernandez.
Minha mãe, Monique, conheceu meu pai no México durante uma festa típica da cultura deles. Eles acabaram se envolvendo, e eu nasci um ano antes de Lizzy. Infelizmente, meu pai faleceu após sofrer um trágico AVC, deixando toda a sua herança para Lizzy, já que eu sou filha de outro homem, a quem nunca conhecemos — nem mesmo minha mãe. Ela diz que não conhece, mas enfim, é uma longa história.
Obs: Benedito cuidou de mim como se eu fosse a sua filha, mas antes de falecer, declarou que toda a herança seria dada para Lizzy. Somente a ela.
Eu sou bastante interessada em gastronomia. Adoro cozinhar, preparar pratos fitnes — Ou não — e inventar receitas novas.
Confuso, né?
Eu e mamãe estávamos almoçando quando Lizzy entrou pela porta da sala, animada e sorridente.
Monique: — Oi, filha! Junte-se a nós — sorriu, segurando o garfo delicadamente.
Lizzy Hernandez: — Já, já, mãe. — respondeu enquanto colocava a bolsa no sofá.
Lizzy Hernandez: — Estou muito feliz! — disse, aproximando-se para dar um beijo no rosto da nossa mãe.
Monique: — O que houve? — perguntou, curiosa, enquanto deixava o garfo de lado.
Lizzy Hernandez: — Compramos um carro, mamãe! — exclamou, tirando a chave do bolso e exibindo-a com um sorriso radiante.
Monique: — Mentira! — exclamou, surpresa.Monique levou as mãos à boca, olhos arregalados. Imediatamente, levantou-se da cadeira para abraçar Lizzy.
Monique: — Parabéns, meu amor! — disse com emoção, envolvendo Lizzy em um abraço apertado —Estou tão orgulhosa de te ver conquistando as suas coisas.
Revirei os olhos. Estou feliz pela minha irmã e o imbecil do namorado dela, Dan. Mas o que realmente me incomoda é...
Monique: — Tá vendo, Ayme? — disse, virando-se para mim com uma expressão séria — você precisa aprender com a sua irmã.
Monique: — Ela é um grande motivo de orgulho para mim. — continuou, gesticulando com as mãos — está pagando a própria faculdade, agora comprou um carro, compra as próprias coisas com o dinheiro próprio...
Ayme: — Às vezes acho que você esquece, né? — retruquei, sentindo o sangue ferver — ela teve um pai que depositou todo o dinheiro na conta dela quando morreu. Eu não.
Ayme: — Apesar dele cuidar de mim, da mesma forma que cuidou dela enquanto estava vivo, não deixou um centavo na minha mão — cruzei os braços, minha voz saindo mais firme.
Ayme: — Dinheiro próprio? — ironizei — não sei de onde. Você a vê saindo às cinco da manhã para limpar os apartamentos dos outros e ganhar uma micharia?
Ayme: — Você a vê fazendo o almoço, indo das duas às cinco e meia da tarde cuidar de crianças num internato, e quando chega ainda vai direto para a academia? — perguntei, quase desafiando-a.
Ayme: — Acho que não, né? — completei, encarando-a diretamente.
Monique: — Está dizendo que ela só conquista as próprias coisas com dinheiro sujo?
Ayme: — Não é um dinheiro sujo, mãe.
Ayme: — Só não é um dinheiro que ela trabalhou suado para conseguir — Deixei os talheres em cima da mesa.
Ayme: — Perdi a fome. Vou tomar um banho e me arrumar para ir para o internato — Subi as escadas, deixando- as a sós.
Monique: — Atrevida — murmurou.
Tranquei a porta e peguei o meu celular. A minha intenção era mandar mensagem para Fernanda, minha amiga e companheira de treino. Estamos juntas em todos os lugares que vamos. Mas aí me deparei com uma mensagem do meu cunhado.
Mensagem on
— Olha, bebê.
— *foto
— Eu e Lizzy compramos um carro novinho. A primeira coisa que eu pensei na hora de escolher, foi o espaço perfeito para caber você em cima de mim, cavalgando gostoso 🔥
— Já imaginei altas besteiras com você aqui.
Mensagem off
Quando li essas mensagens, odiei- o. A minha irmã nem sonha que já fiz algo com esse escroto alguma vez na vida.
Flashback on... 📸
Era a festa de 18 anos da minha irmã. Muita bebida, música alta e gente com roupas curtíssimas. Apenas adolescentes da faculdade dela e alguns amigos de fora. Eu ia fazer vinte, dois meses depois (Dan tem vinte e quatro anos).
Lizzy estava extremamente bêbada e eu também. Dan me olhava com fervura e desejo nos olhos. Ele é bem sexy e gostoso, mas nunca me deixei levar — Não tanto — Eu estava indo até a cozinha, quando passei na frente da despensa e fui puxada para dentro. A pessoa trancou a porta e logo ascendeu uma luz minimalista que clareava pouca coisa no ambiente. Me assustei ao reconhecer que era o namorado da minha irmã.
Ayme: — O que você está fazendo, Dan?!
Ayme: — Está louco?
Dan: — Eu sei que você também me quer, Ayme.
Dan: — Estou me segurando tanto para não te agarrar no meio de todo mundo — Segurou ambos os meus braços e olhou- me nos olhos.
Dan: — Você ficou uma puta de uma gostosa nesse vestidinho — beijou o meu pescoço e me virou de costas para ele, colando os nossos corpos e me pressionando contra o seu membro duro.
Senti o meio das minhas pernas ferverem. Sempre senti uma certa atração por ele, mas nunca me entreguei e nunca tivemos um contato tão direto como este. Depois de umas mãos bobas rodando o meu corpo, apertando os meus peitos e sussurros cafajestes no meu ouvido, a sua mão tocou a minha boceta encharcada por cima do tecido fino. Acabei soltando um gemido baixo, a altura pouco importava. Afinal todos estavam bêbados e com um som altíssimo lá fora.
Dan: — Respirou ofegante — Que boceta melada...
Ele enfiou a mão por dentro do tecido e começou a me tocar. Os seus dedos estavam completamente molhados. Não demorou muito para ele inserir dois deles dentro de mim. Foi ali que, pela primeira vez, tive um orgasmo. Gozei nos dedos no meu cunhado, gemendo o seu nome.
Flashback off
Continua...
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Eu não sabia se deveria responder ou não. Fiquei indecisa, mas, no fim, decidi que sim.
Mensagem on
— Te odeio, Dan! Deixa a minha irmã ver isso.
— Você é imundo! Seu safado.
Dan — Sinto saudades do teu gosto na minha boca. Nem parece que só tem alguns meses.
Mensagem off
Esse cara não sabe impor limites. Eu o odeio imensamente. Confesso que foi gostoso o que rolou aquele dia, mas eu uso a desculpa de que estava inconsciente (no fundo, eu queria e todo mundo sabe). Lizzy e Monique não podem nem sonhar que aquilo aconteceu.
Bom, não é porque Lizzy comprou um carro novo que a minha vida vai parar para apreciá-la por isso. Ela sempre foi a favorita da mamãe.Tomei um banho de espuma, arrumei o cabelo e saí para cuidar das crianças no internato. Cheguei um pouco mais cedo e dei um abraço nos meus alunos favoritos antes de começar a trabalhar.
Hoje é aniversário do Cauê, uma criança que está aqui desde os seus três meses de vida e foi diagnosticado com autismo de grau I aos um ano e meio. Ele é querido e amado por todos aqui. Cauê é muito carinhoso e costuma me chamar de mãe.
A diretora pediu que chegássemos mais cedo para organizar uma festinha simples para ele, assim como fazemos para todas as crianças nas suas datas especiais.
Cauê — Oi, mamãe! — Ele me abraçou pela cintura, com um sorriso doce no rosto.
Ayme — Oi, meu amor! Feliz cinco aninhos de vida! — Peguei-o no colo, envolvendo-o em um abraço carinhoso e dando beijinhos na sua bochecha — Parabéns por mais um ano abençoado de vida!
Cauê: — Obrigado, mãe. Vai ter bolinho pra mim também? — Ele perguntou, cheio de expectativa.
Ayme: — É claro que vai! Assim como todos aqui, você é um anjo de muita luz — Respondi, tocando a ponta do nariz dele com o meu dedo indicador.
Meu coração fica apertado ao lembrar que todos aqui foram abandonados por quem deveria cuidar, amar, respeitar e criar com muito carinho. São tão carinhosos e ingênuos. Eles não escolheram nascer ou não.
Cauê: — Vai ser do "ursinho Poh", mamãe Ayme? — Perguntou, com um sorriso que iluminava seu rosto.
Ayme — Boa ideia, meu amor. Vou avisar a tia Deolane — Confirmei, acariciando seus cabelos.
Cauê assentiu com a cabeça, deu um beijo no meu rosto e fez sinais para que eu o soltasse no chão. Assim que o fiz, ele saiu correndo para contar às outras crianças, radiante.
Deolane: — Acho que alguém gostou da ideia, Ayme — Comentou, com um sorriso no rosto.
Ayme — Cauê sendo o Cauê, né? — Respondi, arrumando os cabelos.
Ayme: — Ele perguntou se vai ser do ursinho Poh. O que acha? Se ele mencionou, deve ter algum interesse.
Deolane: — Ele adora esse desenho. Acho que vai ser uma boa escolha.
Ayme: — Eu já tinha encomendado um bolinho de três quilos. Ficou bem caro!
Ayme: — A confeiteira me perguntou qual seria o tema, mas ainda não respondi. Vou mandar mensagem para ela agora! — Comuniquei, pegando o celular do bolso da calça jeans.
Deolane: — Tá bom. Se precisar, eu te ajudo a pagar. Não é justo você arcar com tudo sozinha.
Mandei a mensagem para a confeiteira e começamos a organizar os preparativos. Imprimimos imagens temáticas e começamos a decoração.
Deolane: — Ei! — Chamou minha atenção. Olhei para ela — Vem cá! Chega mais perto — Sussurrou.
Ayme — Hum? O que foi, amiga? — Perguntei, curiosa.
Deolane — Nem te conto o que eu fiz — Ela olhou para mim com um ar de mistério, esperando minha reação.
Ayme — O quê? — Perguntei, demonstrando ainda mais curiosidade.
Deolane: — Abri uma conta no OnlyFans — Revelou, com um sorriso meio travesso.
Ayme — Mentira! — Exclamei, surpresa.
Deolane — É sério, menina! Criei coragem.
Eu fiquei incrédula com a notícia.
Ayme: — Dá algum dinheiro? — Perguntei, ainda tentando processar a informação.
Deolane — Ainda não sei. Criei a conta e fiz algumas fotos mostrando meu rosto e um pouco do corpo com lingerie — Explicou, sem muita cerimônia.
Ayme — Meu Deus — Balbuciei, ainda surpresa.
Ayme — Não esperava que fosse isso...
Deolane — Por que não faz uma também? — Sugeriu, provocando.
Ayme — Tá doida, Deh?! — Dei um leve tapa no braço dela, rindo.
Ayme — Não quero ser vista pelo pessoal daqui, ou que a notícia chegue até aqui, né? Imagina?
Ayme: — "Cuidadora de crianças, a mais querida do Orfanato XY é desmascarada após ser vista em OnlyFans, site de conteúdo +18". — Falei, encenando a manchete de um jornal.
Deolane — É só não mostrar o rosto, amiga! Dá também — Disse, sugerindo alternativas.
Deolane — Ou então, sabe o que você faz? — Questionou, intrigante.
Ayme — Hum? — Perguntei, dividida entre a conversa e os preparativos da decoração.
Deolane — Você faz as fotos, vende, e quem quiser pagar um preço bem maior para ver o seu rosto e receber vídeos, você cobra! Tcharam! — Concluiu, com entusiasmo.
Ayme: — Isso até parece bom, mas tem que ver se isso realmente dá dinheiro, Deh.
Ayme: — Vai saber o que tem nesse negócio aí. Eu, hein! Eu não! — Respondi, desconfiada.
Deolane: — Hoje vou começar a investir mais nisso. Amanhã te conto o que deu — Disse, já planejando os próximos passos.
Ayme — Deixa disso! Vou tomar água — Falei, deixando a tesoura em cima da mesa e saindo.
Bem que eu poderia conseguir minha independência só com isso... Posso cobrar 400 reais por um vídeo de um minuto...
Tenho um corpo bonito, seios firmes, cintura definida e, ainda por cima, sou bonita de rosto.
Peguei um copo de alumínio em cima do filtro de água e me servi. Depois dessa conversa inesperada com a Deh, minha garganta até secou.
O dia passou rápido. Comemoramos a festa do Cauê, cuidei das crianças, dei comida e fiz os outros afazeres normais do dia a dia. Agora estou limpando o salão com as meninas.
Kayla — Ainda estou sem palavras para descrever o quão pasma fiquei com essa notícia da Deolane — Disse, rindo alto.
Ayme — Nem me fale! Tive até que tomar água para não engolir seco. — Brinquei, rindo junto.
Deolane — Vocês vão ver! Isso vai bombar. — Disse, confiante.
Nesse momento, o celular da Deolane vibrou. Ela pegou o aparelho e sorriu animadamente para a tela.
Deolane — Hahah! Falei! — Gargalhou, olhando para a tela.
Kayla — Que foi?! — Se aproximou, curiosa.
Ayme — Ai! Também quero saber, né! — Deixei a vassoura de lado e me juntei a elas.
Deolane leu a seguinte mensagem no site +18:
— Olá, linda! Quero ver uma foto sua de corpo inteiro. Quanto você cobra?
Ayme — Aaaaah! — Dei alguns tapinhas leves no braço dela, empolgada.
Kayla — Nossa! É tão fácil assim? Até eu quero fazer isso. — Brincou.
Ayme — Bom é que dá pra ver quem quer comprar.
Deolane — Nem sempre, amiga, mas a grande maioria, sim.
Kayla — E aí, amiga? Quanto você vai cobrar?
Deolane pensou por alguns segundos, em dúvida.
Deolane — Já sei!
— Olá, Sr. X! Quanto você estaria disposto a pagar? 😏🔥
Ele respondeu:
— Por esse corpinho lindo, pago mais de mil, se necessário! 🤤
Kayla — Caraca! Esse aí quer mesmo, hein? — Disse, roendo as unhas de curiosidade.
Deolane guardou o celular e disse que responderia depois. Quanto antes ela sair do trabalho, melhor.
Continua...
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Cheguei em casa, já atrasada, tomei um banho rápido e pedi um Uber para ir até a academia. No caminho, mandei uma mensagem para Fernanda, minha amiga que sempre treina comigo.
— E aí, rata de academia! Tá saindo?
Fernanda respondeu logo em seguida:
— Há muito tempo, né, amiga? Você sumiu. Achei que não ia treinar hoje.
— Calma, já estou chegando aí.
Mensagem off
Durante os intervalos dos treinos, fiquei pensativa sobre abrir um OnlyFans.
A proposta de ganhar mil reais por uma "simples" foto me deixou boquiaberta. Se ela realmente cobrar isso, vai ganhar quase um salário mínimo em um dia. É impressionante!
Fernanda apareceu de repente, me dando um tapa nas costas.
Fernanda:— O que foi, hein, Ayme? — perguntou, franzindo a testa.
Fernanda: — Você tá mais sonsa que tudo hoje — continuou, com um olhar curioso.
Ayme: — Não é nada, amiga. Só estou pensativa — respondi, desviando o olhar.
Fernanda: — Hum...
Ayme: — Te contei? — perguntei, tentando mudar de assunto.
Fernanda: — Não, o quê? — Deitou um pouco a cabeça para o lado.
Ayme: — A preferidinha comprou um carro com o namorado.
Fernanda: — Ah! Eu vi eles postando. Não está feliz por eles?
Ayme: — Claro que estou! Só que a minha mãe fica jogando merda na minha cara, né?
Fernanda: — É sempre assim. Você nem devia ligar mais. Foca em você e mostra pra ela que você consegue ser melhor do que ela pensa — disse, se levantando com determinação.
Fernanda: — Agora vai lá fazer a próxima série. Já passou do seu tempo de descanso.
Fernanda saiu, me tirando do meu transe. Comecei a penúltima série de agachamento livre com cinquenta quilos de carga. Sentia olhares sobre mim, o que me deixava desconfortável, mas tentei manter o foco. Assim que terminei, olhei ao redor e me deparei com Dan, sentado a alguns metros de distância, me observando com um olhar sedutor.
Ele sorriu. Revirei os olhos e voltei a respirar ofegante, procurando minha garrafa de água.
Dan: — Procurando isso? — Dan perguntou, erguendo a garrafa nas mãos.
Nem percebi quando ele se aproximou.
Ayme: — Sim — respondi, pegando a garrafa da sua mão.
Ayme: — Pensei que estivesse viajando para aquela maratona — comentei, tomando um longo gole de água.
Dan: — É, acabou dando errado. Você fica tão sexy com roupa de academia e toda suada assim.
Ayme: — Não começa, Ferraz.
Dan: — Ui! "Ferraz" — Zombou ao fazer aspas com os dedos.
Ayme: — O que você quer? — Perguntei, curvando o corpo e esfriando os olhos.
Dan: — Nada. Sua irmã nem sabe que estou na cidade.
Ayme: — Que relevância tem isso? Por que não avisou a Lizzy?
Dan: — Você sabe como é, né? Ela ia ficar no meu pé, cheia de paranóias e me enchendo o saco por nada. Ela anda com umas desconfianças muito nada a ver.
Ayme: — Com razão, né? — falei, com sarcasmo, estreitando os olhos.
Dan: — Não é pra tanto. Ela é doida. Eu não sou tão ruim assim.
Ayme: — Aaah! E por isso não precisa avisar que está na cidade? Vai se esconder? — falei com ironia.
Ayme: — Ainda quer dizer que não é tão ruim assim? Você quer namorar, mas não quer ouvir as merdas que uma mulher tem pra dizer, é isso?
Dan: — Não, depende. Se fosse algo coerente e que fizesse sentido, tudo bem, eu entenderia. Mas não, Lizzy tem que encher a minha cabeça com as paranóias totalmente sem sentido dela.
Ayme: — Ai, ai. Tá bom, Dan. Vou focar no meu treino que eu ganho mais. Você devia fazer o mesmo, viu? Atleta parado morre deitado.
Dei as costas e voltei para finalizar minha última série de agachamento livre. Dan ficou ao meu lado, me encarando de cima a baixo. Logo saiu. Esse cara não se toca e não tem vergonha na cara. Como ele fica assim comigo, no meio de todo mundo, sem medo de alguém contar pra namoradinha surtada dele? Eu hein!
Já era tarde, quase não havia ninguém na academia, e eu estava terminando de me alongar para não sentir tanta dor no dia seguinte. Precisava ir ao banheiro. Dan estava perdido por aí, terminando seu treino, ou talvez já tivesse ido embora. Nem vi.
Ayme: — Fêh, vou ao banheiro e já volto! Tô apertada — avisei.
Fernanda: — Tá bom, amiga. Te espero aqui — respondeu Fernanda, deslizando os dedos pela tela do celular, com as pernas cruzadas.
Deixei minha garrafa em cima do banco e fui ao banheiro. Entrei na antepenúltima cabine e fiz minhas necessidades. Lavei as mãos e, enquanto me analisava no espelho, Dan apareceu atrás de mim, dentro do banheiro feminino.
Ayme: — O que você está fazendo aqui?! Entrou no banheiro errado! — alertei, assustada.
Dan: — Não faça escândalo, cunhadinha — ele se aproximou, pegando na minha cintura e dando um beijo molhado no meu pescoço, que ainda estava suado.
Senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem, mas reagi.
Ayme: — Cara? Você é louco?! — Empurrei-o, mas não fez nem cócegas no seu corpo alto e forte.
Dan: — Não precisa negar que você me quer, querida Ayme — Dan sussurrou, deslizando os dedos pelo meu rosto, fixando o olhar na minha boca.
Ele se aproximou mais e mais, até colar sua boca na minha. Que boca gostosa! Sempre desejei beijar a boca dele no lugar dela e isso finalmente aconteceu. Meu corpo já estava quente com os toques da sua mão percorrendo minhas curvas e eu já pensando em coisas safadas, como: Levar outra dedada do meu cunhado, só que dessa vez, no banheiro da academia.
E aqui estou eu, mais uma vez, tendo um rolo com o meu cunhado. Eu já estava excitada, sem nem pensar no mundo lá fora.
Nos envolvemos nos toques e na dança das línguas.
Fernanda: — Ãh... Amiga? Vamos? — Fernanda apareceu, interrompendo o momento.
Nos afastamos rapidamente. Tensa, esfreguei as mãos suadas no meu short, tentando secá-las.
Ayme: — Claro! — respondi, me afastando de Dan.
Dan: — Estou de saída, Ayme — Contraiu a voz.
Dan: — Boa noite — Dirigindo a palavra a Fernanda, que estava em choque.
Ele saiu, claramente nervoso também. Ainda bem que era só minha amiga. Imagina se fosse outra pessoa?
Ayme: — Esse cara é louco! — murmurei, tentando fingir normalidade.
Fernanda: — Ayme? — Fernanda fez uma pausa, ainda perplexa — Ele não é o seu cunhado?!
Ayme: — É. Ele é o meu cunhado.
Continua...
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