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Isolados

o início

Os passageiros do transatlântico " marítimo 277" já estavam reunidos no porto para o embarque. Alissa Nissan uma jovem estudante de medicina, esperava ser autorizada a entrar junto com seu noivo Liam castelo.

_ querida, tem certeza que quer mesmo fazer essa expedição? ( pergunta Liam)

_ tenho sim, querido, aliás será muito bom para minha carreira essa excursão.

_ serão os cinco dias mais difíceis de toda a minha vida. ( diz Liam com a voz manhosa)

Alissa dar um beijo em seu noivo antes de embarcar.

_ me espera, tá? Eu volto logo. ( diz Alissa já saindo do porto e entrando no navio)

um dos funcionários do navio acompanha Alissa até sua cabine, que era muito luxuosa por sinal, na primeira classe é claro. Alissa havia sido convidada a participar de uma excursão onde iriam participar os melhores médicos de seu pais na atualidade. Ela era responsável e muito comprometida com seus estudos, estava com o casamento marcado com Liam castelo para depois da faculdade. Aparentemente tinha " a vida perfeita."

_ as acomodações estão boas pra senhorita, senhorita Alissa? ( pergunta o funcionário)

_ estão ótimas, as melhores que já vi. ( responde Alissa maravilhada com as acomodações)

_ que bom que gostou, precisa de mais alguma coisa, senhorita?

_ não obrigada, pode sair. ( responde Alissa)

_ com licença, senhorita.

O funcionário se retira e Alissa começa a decorar o seu camarote com alguns porta retratos de sua família e de seu noivo.

No camarote ao lado ficou instalado Noa linchestein, um jovem médico que abandonou sua carreira promissora por um erro na sala de cirurgia.

_ está bem acomodado, senhor? ( pergunta o mesmo funcionário que recebeu Alissa)

_ muito bem acomodado, obrigado.

_ este camarote está a seu gosto, senhor? ( pergunta o funcionário)

_ sim, é perfeito.

_ precisa de mais alguma coisa?

_ não, estou bem, obrigado, pode se retirar.

_ com licença senhor!

O funcionário se retira. Noa tinha apenas 27 anos, largou sua carreira de médico e segue a profissão de pintor, Foi convidado para uma exposição de arte que ocorreria no navio durante cinco noites. Noa era recém separado e estava tentando recomeçar.

Mais tarde, no corredor noa e Alissa se encontram ao abrirem a porta ao mesmo tempo, seus camarotes era de frente ao outro.

_ Oi. ( diz Alissa sem graça)

_ olá. ( responde Noa friamente e logo se retira)

_ ai Deus que pecado, eu não posso olhar, estou noiva.

Os dois entram no mesmo elevador, Alissa estava muito elegante, com um vestido longo com um grande corte do lado da perna, um belo decote e um salto alto que combinava perfeitamente com o vestido e joias que usava. Noa fazia de tudo para não reparar nela, porém estava impossível, já que Alissa estava radiante.

_ seu namorado vai ficar maravilhado quando te ver chegar. ( Noa comenta)

_ meu namorado não está a bordo, vou ter uma reunião profissional. ( Alissa responde)

_ queria que essa reunião fosse comigo.

Os dois terminam rindo dos comentários.

_ eu não gostaria, vamos conversar coisas chatas de trabalho. ( diz Alissa)

_ agora me deixou animado.

o elevador chega no saguão e os dois saem de dentro. Dr Eduardo vai cumprimentar Alissa e acaba reconhecendo Noa.

_ noa, a quanto tempo. ( diz ele o abraçando)

_ Oi doutor, como vai? ( pergunta noa sem graça)

_ estou bem e você?

_ espera aí, de onde se conhecem? ( pergunta Alissa curiosa)

_ Noa é um de nós.

_ era. ( corrige noa)

_ é uma pena que não seja mais. ( diz Dr Eduardo)

_ o que aconteceu? ( pergunta Alissa ainda mais curiosa)

_ eu tenho que ir, com licença. ( Noa se retira)

_ eu não estou entendendo. ( diz Alissa)

_ é uma história longa e complicada que não cabe a mim falar. Vamos para o restaurante?

_ vamos.

Alissa e Dr Eduardo vão almoçar no restaurante do navio. Os dois conversam sobre a excursão que irá acontecer a noite e percebem que há um vento muito forte lá fora.

_ o que está acontecendo? ( pergunta Alissa)

_ não sei, não se preocupa é só uma ventania. ( responde Dr Eduardo bem calmo)

a ventania rondava apenas o navio, e deixava os passageiros confusos. Ficou por volta de dois minutos e depois desapareceu no mar.

Sheila coral estava no convés, escondida no meio da multidão. Ela estava fugindo da polícia após roubar uma joalheria e levar todo o dinheiro do cofre junto com algumas jóias. Ela entrou no navio em uma tentativa de fuga então entra em um camarote escondido. O dono do camarote estava no banho e ela aproveita pra guardar a mochila onde estava seus "pertences."

Jean o dono do camarote sai do banho só de toalha e tem um susto ao vê-la lá.

_ você vem de brinde, gracinha? ( pergunta ele)

_ muito engraçado! ( diz Sheila coral puxando uma pistola)

_ vai com calma, não precisa matar ninguém, pode levar tudo, a carteira, o celular, os cartões... ( diz Jean apavorado)

_ fica quieto. ( ordena Sheila coral com a arma bem próximo a Jean)

_ o que você quer?

_ primeiro que fique em silêncio, segundo de um camarote, e esse me parece ideal.

turbulência

 Jean era um professor de dança e balé, tinha apenas 25 anos e tinha sido convidado para dar uma palestra no navio.

_ olha, tem vários camarotes nesse navio, né? ( diz Jean como se não quisesse nada)

_ fica calado! ( responde Sheila coral ainda com a arma nas mãos e deitada na cama)

_ eu não quero ser considerado seu cúmplice.

_ fica caladinho que tudo vai sair muito bem, eu garanto.

_ o que aconteceu pra está fugindo? Assaltou o banco?

_ isso não é da sua conta. ( responde Sheila coral bem seria)

   já estava no final da tarde e o mar tinha ficado turbulento de uma hora pra outra. Um grupo de três policiais ( Rebeca, Reinaldo e Ulisses) estavam a bordo a procura de Sheila coral.

 Eles tinham carta branca para invadir qualquer camarote se houvesse resistência da outra parte.

 um dos funcionários do navio bate na porta do camarote onde Jean estava acomodado.

_ quem é? ( pergunta ele tentando esconder o nervosismo)

_ inspeção de segurança, senhor. tem um grupo de policias aqui, só querem fazer uma revisão. ( responde o funcionário)

 Sheila coral se levanta da cama muito nervosa.

_ o que vamos fazer? ( pergunta Jean pra ela bem baixinho)

_ não tem outra saída? ( pergunta ela)

_ tem outra porta lá nos fundos. ( ele responde)

 Sheila coral pega sua mochila e sai por a porta dos fundos. O funcionário volta a bater.

_ senhor, poderia abrir? ( pergunta o funcionário)

_ já estou indo.

Jean abre a porta. O funcionário e os policiais entram no camarote.

_ revistem tudo. ( ordena Rebeca)

_ eu posso saber o que estão procurando? ( pergunta Jean como se não quisesse nada)

_ não se preocupe, não é nada com que deva se preocupar, senhor, é só uma inspeção de segurança. ( repete o funcionário)

 os policiais revistam tudo e não encontram nada.

_ não tem nada aqui. ( diz Rebeca)

_ vamos para o próximo? ( pergunta o outro policial, Reinaldo)

_ bora. ( diz Rebeca)

Os três saem e o funcionário vai com eles. Jean fica preocupado e sai também.

 O navio chaqualhava muito, quase não dava para andar.

...****************...

 Sheila coral entra no camarote de Alissa Nissan, que estava lendo uma revista.

_ quem é você? E o que quer aqui? ( pergunta Alissa)

_ silêncio! ( Sheila coral mostra a arma pra ela)

_ o que é isso? ( pergunta Alissa assustada)

 a polícia bate na porta.

_ quem é? ( pergunta Alissa)

_ é a polícia. ( diz Rebeca)

_ o quê? ( Alissa estava apavorada)

 Sheila coral foge pela a porta dos fundos. Alissa abre a porta do camarote.

_ tinha uma criminosa aqui, ela fugiu pela a porta dos fundos. ( diz ela em Pânico)

 os três policiais vão atrás de Sheila coral.

_ a senhora está bem? ( pergunta o funcionário)

_ estou em Pânico. ( responde Alissa)

 o funcionário lhe arruma um copo de água. Jean chega lá.

_ por onde foram? ( ele pergunta)

Alissa e funcionário apenas apontam a direção e Jean vai por ela.

...****************...

O navio chaqualhava cada vez mais, e a água já invadia o convés.

    Sheila coral entra na cantina, apenas a chefe ( Alessandra)estava lá.

_ quem é você? Não pode entrar aqui, esse acesso é restrito.

_ cale se! Por onde que eu posso fugir? ( pergunta Sheila coral já impaciente)

_ fugir?

_ diga. ( diz coral mostrando a arma)

_ ai meu Deus!

_ fala.

_ tem outra porta lá no final.

 Coral foge por outra porta. A polícia invade a cantina.

_ por onde ela foi? ( pergunta Rebeca)

_ quem? ( pergunta a chefe assustada)

_ a delinquente, cadê ela? ( volta a perguntar Rebeca)

_ foi por alí. ( diz a chefe apontando para a direção)

 a polícia vai atrás de coral. Jean chega lá logo em seguida.

_ com licença, chefe, sabe por onde foram todos?

_ por lá. ( responde ela novamente apontando para a direção)

_ obrigado.

 Jean vai atrás de coral e da polícia. O funcionário e Alissa chegam na cantina.

_ vocês também estão atrás deles? ( pergunta a chefe)

_ sim. ( responde o funcionário)

_ eles foram pra lá, vamos eu vou com vocês.

 Os três vão atrás do grupo de policias e da foragida. Ao chegar no convés, a polícia surpreende coral.

_ parada! ( ordena Rebeca) larga a arma.

 Sem saída coral larga a arma e a mochila.

_ coloca as mãos de trás da cabeça! ( ordena Rebeca)

Coral põe as mãos de trás da cabeça e Rebeca a algema.

_ acabou a brincadeira de esconde - esconde. ( diz Rebeca)

Uma onda gigante invade o navio e o vira de cabeça para baixo arremessando vários dos passageiros para dentro do mar. Os que conseguiram entrar pra dentro do navio antes dele virar, tinham que fugir da água que invadia tudo.

    Jean foi arremessado pela a água para os corredores junto com a chefe de cozinha.

_ chefe, a senhora viu a Sheila coral? ( pergunta Jean preocupado)

_ quem? ( pergunta a chefe)

_ a garota que estava fugindo da polícia.

_ Ah, a delinquente? ( pergunta a chefe) eu não a vi.

_ ai meu Deus, ela tá algemada. E se ela se afogar? ( pergunta Jean em Pânico)

_ todos nós vamos nos afogar, rapaz. Esse navio com certeza irá afundar, não tem o que fazer. ( diz a chefe resignada)

 o nível da água subia muito rápido, e o pânico era geral no "marítimo 277".

o naufrágio

 Alissa estava sozinha em um dos corredores, a água já estava em sua cintura, e o navio já estava ficando sem luz.

_ ai meu Deus, o que está acontecendo? ( diz ela em Pânico) ai Deus me ajuda...

    Ela encontra com um rapaz mais ou menos de sua idade. Ele a ajuda.

_ senhorita... ( diz ele pondo as mãos dela em seu ombro)

_ me ajuda! ( diz Alissa já quase sem fala)

_ se apoia em mim, vamos sair daqui.

 O rapaz ajuda Alissa a sair de lá. A água invadia grande parte do navio com muita rapidez. E de repente o navio volta a chaqualhar de um lado para o outro.

_ o que é isso? ( pergunta Alissa ainda mais em Pânico)

_ eu não sei, mas, está parecendo com o que aconteceu da primeira vez. ( responde o rapaz)

 e de novo, mais uma vez, o navio vira e fica em sua posição de origem, chaqualhando todos os seus passageiros. Com uma enorme quantidade de água na parte de dentro o transatlântico já não conseguia mais flutuar, e já estava quase submerso quando surge um maremoto e o puxa para dentro de si.

    Após o navio ser engolido pelo o maremoto, o mar volta a ficar calmo como se nada tivesse acontecido naquele local.

 Mais tarde, Alissa acorda numa praia deserta, onde só havia árvores, areia e o mar. Ela levanta assustada e tossindo.

_ que lugar é esse? ( pergunta ela pra si mesma)

 ela olha para todos os cantos e a única coisa que consegue ver é outra pessoa, que também estava desacordada, tinha sido arrastada pela a maré. Alissa vai até a pessoa e a reconhece, era Sheila coral a garota que estava foragida. Ela ainda estava com as algemas. Alissa olha o pulso dele e percebe que ela ainda tinha vida.

_ acorda... acorda por favor! ( pede ela muito assustada) acorda, você tem que acordar.

 Alissa faz massagem cardíaca em coral e ela começa a acordar aos poucos. Coral tossia e jogava muita água pela a boca. Alissa a ajuda a ficar sentada.

_ você está bem? ( pergunta Alissa a coral)

_ na medida do possível sim. ( responde coral com a voz cansada) onde é que estamos?

_ eu também queria saber.

 As duas levantam e olham para todos os lados e não verem nada além de água e árvores.

_ que lugar é esse? ( pergunta coral) estávamos naufragando e de repente estamos aqui? O que está acontecendo?

de repente vindo da mata elas escutam um rugido.

_ o que é isso? ( pergunta coral) será que não é uma onça?

_ eu acho que é algo pior que isso. ( responde Alissa)

As duas estavam apreensivas e assustadas. Elas olhavam para os quatro cantos e não conseguiam ver o que era.

_ o que você acha que é? ( pergunta coral)

_ sei lá, talvez nem esteja olhando para a gente.

 O animal ruge outra vez, desse vez mais alto, como se tivesse se aproximando.

_ ele está vindo. ( diz Alissa assustada)

 diante das duas surge um velociraptor. Alissa e coral não podiam acreditar no que estavam vendo.

_ ai meu Deus, é um dinossauro? ( pergunta coral quase sem acreditar)

_ será que morremos no naufrágio? ( pergunta Alissa)

_ no naufrágio não, mas agora vamos.

 O velociraptor ruge novamente e as duas correm para dentro da mata. Elas são perseguidas pelo o animal. Coral por está com as mãos algemadas perde o equilíbrio e cai no chão. Alissa volta para ajudá-la, más o velociraptor se aproxima com muita velocidade e é contido por um disparo feito por a arma de Ulisses frança um dos policiais que estava no navio a procura de coral. Após o disparo o velociraptor sai correndo de lá.

_ quem diria... você me salvou. ( diz Coral)

_ eu preciso te levar viva para a cadeia. ( responde Ulisses ajudando ela a levantar)

_ o que está acontecendo? Sabe onde estamos? ( pergunta Alissa)

_ pelo o que pude ver, estamos em outra época. ( responde Ulisses)

_ que loucura é essa? ( pergunta Coral confusa)

_ andei a quilômetros por esse lugar e não tem nada aqui além de árvores e animais perigosos. Estamos em outro mundo eu acho. ( diz Ulisses)

_ isso é impossível, estávamos no navio, estávamos afundando e de repente caímos aqui... como isso é possível? ( pergunta Alissa confusa)

_ eu não sei explicar, estou tão confuso quanto vocês duas. ( afirma Ulisses)

eles escutam novamente o rugido do velociraptor.

_ é ele, corram! ( grita Ulisses)

os três correm para fugir do velociraptor. Dessa vez eram três velociraptores. Alissa, Coral e Ulisses chegam no topo de uma cachoeira, era o fim da linha pra eles...

_ a gente vai ter que saltar. ( diz Coral)

_ o quê? ( pergunta Alissa em Pânico)

_ relaxa, você consegue. ( afirma Ulisses segurando em uma das mãos de Alissa)

_ Deus queira que sim. ( diz Alissa)

antes dos velociraptores chegarem, os três saltam de cima da cachoeira...

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