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A Princesa da Máfia - Eloá Lombardi

Capítulo 01

...Epílogo...

Eloá Lombardi, filha de Giovanni Lombardi, sempre viveu cercada de luxo e responsabilidades. Com 20 anos, ela é uma jovem determinada e astuta, educada nas melhores escolas e treinada para ser a sucessora de seu pai, um dos mais poderosos chefes da máfia. Seu olhar frio e calculista esconde uma alma cheia de desejos e sonhos que ela não pode mencionar. Eloá sabe que seu destino está intimamente ligado aos negócios da família, e aceita seu papel com firmeza.

Dante Rossetti, filho de Massimo Rossetti, é a personificação do charme e da autoridade. Com 30 anos, ele é alto, com cabelo escuro e olhos penetrantes, e tem uma presença que não pode ser ignorada. Aos 23 anos, Dante viajou para Nova York para estudar e fortalecer alianças internacionais. Durante seus anos fora, ele se dedicou a expandir os negócios da família, construindo uma rede de contatos e parcerias que aumentaram ainda mais o poder e a influência dos Rossetti.

Um jantar foi organizado para Dante pedir a mão de Eloá, onde ele a encontra pela primeira vez. A conexão entre eles é instantânea, onde uma atração irresistível surge.

...DANTE ROSSETTI...

...ELOÁ LOMBARDI...

...🌹 01 🌹...

— Meu filho, que maravilha vê-lo novamente. Olha só, como está crescido e bonito. — disse meu pai Massimo, vindo ao meu encontro para me abraçar.

Seu rosto expressava uma mistura de orgulho e felicidade, seus olhos brilhavam com uma emoção que eu raramente via.

— Terminei tudo que tinha para fazer em Nova York, e vim logo, assim que me disse precisar de mim aqui. Não quis me contar por telefone. — Respondi, retribuindo o abraço.

Eu estava curioso e um pouco apreensivo. Meu pai fazia raramente chamadas tão urgentes sem um motivo realmente importante.

— Venha, meu filho, venha se sentar. — Ele indicou o grande sofá de couro na sala de estar.

O ambiente era luxuoso, com decoração clássica e sofisticada, refletindo o poder e a riqueza da nossa família, como sempre.

Sentamos no sofá, enquanto meu pai chamou uma das funcionárias para me trazer um suco. Ele estava claramente à vontade, um leve sorriso brincando em seus lábios. Eu o observei por um momento, tentando decifrar o que ele queria me dizer.

— Então, qual é a boa notícia, papai? Pela sua cara, deve ser coisa boa. — perguntei, tentando manter um tom leve, mas a seriedade em seus olhos me fez sentir que algo grande estava prestes a ser revelado.

Tomei o suco que me foi servido, prestando a atenção nele.

— Um noivado. — disse ele simplesmente, suas palavras caindo no ar como uma bomba silenciosa. Me fazendo cuspir o líquido do copo.

— Um noivado? — ri ironicamente, sem acreditar no que estava ouvindo. — Me fez vir de Nova York só para me dizer que estou noivo, pai? — Minha incredulidade era evidente, e eu não conseguia esconder o tom sarcástico em minha voz. — Se tivesse me dito por telefone, não teria vindo. — limpei-me com o guardanapo.

— Por isso não falei ao telefone. Se tem alguém que te conhece bem, sou eu. Você mesmo disse que não tinha nada para fazer lá, pare de arrumar um culpado. — respondeu ele com um leve sorriso, claramente se divertindo com minha reação. Mas havia uma firmeza em sua voz que não podia ser ignorada.

Respirei fundo, tentando processar a informação. Minha mente estava a mil. Um noivado arranjado? No século XXI? Eu me sentia como se estivesse em um filme antigo. Mas, conhecendo meu pai, sabia que ele tinha um bom motivo, mesmo que não fizesse sentido para mim naquele momento.

— Quem é a garota? — perguntei finalmente, tentando manter a calma. Meu pai sempre teve planos meticulosos para tudo, e eu queria entender o porquê dessa decisão.

— Eloá Lombardi. — disse ele, observando atentamente minha reação. O nome não me era estranho, e logo me lembrei das histórias que circulavam sobre a família Lombardi.

— A filha de Giovanni Lombardi? — perguntei, surpreso.

Giovanni era um dos mafiosos mais poderosos e influentes da nossa aliança. Sua filha era conhecida por sua beleza e inteligência, mas também pela sua reclusão.

— Exatamente. — confirmou meu pai, sorrindo. — Giovanni e eu achamos que esse casamento fortalecerá ainda mais nossos laços. Não é uma boa ideia?

Olhei para ele, tentando encontrar as palavras certas. Era uma situação surreal. Eu havia acabado de sair de um ambiente corporativo em Nova York e agora estava sendo jogado de volta ao mundo intenso da máfia. E casar-me, não estava em meus planos.

— E ela sabe? — perguntei, tentando imaginar como Eloá reagiria a essa notícia. Afinal, não éramos mais crianças e um noivado forçado poderia ser um desafio.

— Sim, ela sabe. — respondeu ele calmamente. — E aceitou. — Ele olhou para mim com uma expressão séria. — Eloá é uma jovem muito sensata. Ela entende a importância desse acordo tanto quanto nós. E mesmo que não entendesse, teria que se casar, de um jeito ou de outro.

Fiquei em silêncio por um momento, assimilando tudo. Era um cenário complexo, mas fazia sentido no contexto do nosso mundo. No entanto, isso não tornava as coisas mais fáceis para mim. Gosto de uma vida mais aberta, digamos assim. Por qual motivo eu não me casei logo? Agora meu pai achou de estragar a minha vida.

— Você vai gostar dela. — disse meu pai, tentando tranquilizar-me. — Eloá é uma mulher extraordinária. Inteligente, forte e muito bonita.

Eu suspirei, sabendo que não tinha muito a dizer ou a fazer. Na nossa família, os laços de sangue e as alianças eram tudo. E eu havia aprendido a aceitar as decisões de meu pai, mesmo que às vezes fossem difíceis de entender.

— Tudo bem, papai. — disse finalmente, aceitando meu destino. — Vamos fazer isso.

Ele sorriu, visivelmente aliviado. — Sabia que você entenderia. Agora, aproveite o suco e conversaremos mais sobre os detalhes. — Ele se recostou no sofá, claramente satisfeito com o andamento das coisas.

Enquanto continuava a tomar o suco, minha mente vagava. Eu me perguntava como seria conhecer Eloá, como seria nossa vida juntos. Quando ouvia falar da família Lombardi, e principalmente da filha, eu sentia uma leve vontade de conhecê-la, mas na época tive que viajar, e essa vontade passou.

— Quando vou conhecê-la? — perguntei, quebrando finalmente o silêncio.

— Em breve. — disse meu pai. — Estamos organizando um jantar para que vocês possam se conhecer melhor, e você já pedir a mão dela. Estou esperando a ligação do Don Giovanni.

Assenti, sentindo uma mistura de nervosismo e curiosidade.

— Confio em você, filho. — disse meu pai, colocando a mão sobre meu ombro. — Sei que fará o certo.

— Sempre. — respondi, encontrando seus olhos.

Eu sabia que, independentemente das circunstâncias, nossa família sempre viria em primeiro lugar. E eu faria o necessário para proteger e fortalecer os nossos laços, mesmo que isso significasse entrar em um noivado arranjado, com aquela que um dia desejei conhecer.

Enquanto meu pai continuava a falar sobre os detalhes do acordo, eu me perdi em pensamentos. Eloá Lombardi. Em breve, ela seria minha esposa, e juntos, teríamos que navegar pelas complexidades do nosso mundo. Mas, de alguma forma, eu sabia estarmos destinados a isso, que esse era o nosso caminho. E eu estava pronto para enfrentá-lo. Mas, no meio de tudo isso, eu não entendi o porquê ela aceitou assim, tão facilmente.

Capítulo 02

Viver uma vida luxuosa pode parecer um sonho para muitos, mas para mim, Eloá Lombardi, isso vinha com um peso enorme de responsabilidades. Eu sempre soube que meu destino estava atado aos negócios da família. Com 20 anos, eu sou uma jovem determinada e astuta, educada nas melhores escolas e treinada para ser a sucessora de meu pai, e uma mulher ideal para um casamento. Meu olhar frio e calculista escondia uma alma cheia de desejos e sonhos, muitos dos quais eu não podia sequer experimentar. Eu queria essa vida para mim? Não. Queria ser uma jovem normal, sem essa questão de herdar o legado do meu pai. Bem que minha mãe poderia ter tido um menino homem. Mas não, ela engravidou e perdeu o bebê, era uma menina. Foi doloroso passar pela perda, mas a vida é assim.

Meu pai mantinha uma aliança sólida com outra família mafiosa, os Rossetti. Essa parceria era vital para manter o equilíbrio de poder no submundo do crime. Massimo Rossetti, o patriarca dos Rossetti, confiava cegamente em meu pai, e essa confiança havia sido construída ao longo de décadas de cooperação. Eles compartilhavam não apenas negócios, mas um código de honra que os mantinha invencíveis diante de seus inimigos.

O filho de Massimo, Dante Rossetti, havia estado fora do país por anos, estudando e fortalecendo alianças internacionais. Agora, ele estava de volta, e seu retorno era um evento esperado por todos. Meu pai e Massimo planejavam um grande jantar para celebrar sua chegada e também o nosso compromisso, um evento que reuniria as famílias e consolidaria ainda mais a parceria.

Não pude evitar sentir uma curiosidade misturada com ansiedade. Eu ouvi muito sobre Dante ao longo dos anos, mas nunca o conheci pessoalmente. As histórias sobre sua inteligência e carisma eram lendárias, e muitos diziam que ele era ainda mais temido que seu pai, e um completo mulherengo, ainda por cima. Eu não sabia o que esperar, mas estava preparada para qualquer eventualidade. Afinal, eu sou uma Lombardi, e nenhum homem jogará o sobrenome da minha família na lama, só porque é um homem.

O jantar seria no dia seguinte, onde eu seria apresentada ao meu noivo. Mas eu não queria ficar em casa e pensar nisso. Cada minuto que passava parecia mais uma tortura. O destino da minha vida estava sendo selado a alguém que ainda não conheço, e eu precisava de uma fuga temporária. Me arrumei cuidadosamente, vestindo um vestido vermelho que abraçava minhas curvas com perfeição. Amo essa cor. Não é à toa que muitos na casa noturna me chamam de Dama de Vermelho.

Assim que finalizei o último retoque na maquiagem, peguei as chaves do carro com determinação. Dirigir sempre me deu uma sensação de liberdade, e essa noite não seria diferente. O vento quente da noite acariciava meu rosto enquanto eu dirigia pelas ruas iluminadas em direção ao porto. Estacionar e caminhar até o iate foi um processo automático; meus pés conheciam o caminho de cor.

Ao adentrar o ambiente do iate, a transformação foi imediata. Todos os olhares se voltaram para mim, como sempre. Eu adorava esses olhares de admiração. As luzes brilhantes refletiam em cada superfície, criando um ambiente de luxo e decadência. O som das máquinas de caça-níqueis misturava-se aos murmúrios dos convidados, formando uma sinfonia peculiar.

O ar estava impregnado de um cheiro doce e inebriante, uma mistura de perfumes caros e charutos. Caminhei com confiança pelo salão, cada passo ecoando no piso de mármore. As pessoas se afastam ligeiramente, abrindo caminho para mim, a Dama de Vermelho.

Em uma das mesas, um grupo jogava pôquer com expressões sérias, enquanto outros se dedicavam a conversas sussurradas e olhares furtivos. Sabia que muitas coisas aconteciam ali dentro, muito além das vistas inocentes: drogas, sexo, prostituição. A superfície brilhante e glamourosa escondia um submundo sombrio e perigoso.

Dirigi-me ao bar, onde um bartender já familiar preparava meu drink favorito sem que eu precisasse pedir.

— Boa noite, senhorita Lombardi. — ele disse com um sorriso cúmplice.

Agradeci com um aceno e peguei o copo gelado, o líquido rubro combinando perfeitamente com meu vestido.

Enquanto sorvia o primeiro gole, deixei meus olhos vagarem pelo salão. Cada rosto, cada movimento, cada detalhe era parte de um quebra-cabeça complexo. Estava ali para escapar, mas também para me perder nesse universo paralelo onde, por algumas horas, eu podia ser apenas eu mesma, sem as amarras impostas por meu pai e pelo destino que ele havia traçado para mim, que para não contrariá-lo, eu tive que aceitar. E mesmo assim, um dia eu teria que casar mesmo, não tinha para onde correr.

A noite avançava, e a sensação de liberdade aumentava a cada minuto. Eu sabia que o amanhã traria novas batalhas, mas por enquanto, eu estava no controle. O iate era meu refúgio, um lugar onde eu podia respirar, ser admirada, e talvez, apenas talvez, encontrar um pedaço de paz em meio ao caos.

— Eloá. — Ouvia a voz familiar do meu pai, atrás de mim.

Como eu disse, encontrar a paz, talvez.

— Sim, papai. — tomei o líquido. — Eu já sabia o que viria.

Ele estava em companhia do seu melhor amigo Léo Vitta. Eu o considero bastante, e até hoje, e ainda o chamo de tio.

— Eloá… — cumprimentou ele.

— Tio Léo… — falei tomando bênção.

— Assim que terminar, entre em seu carro e vá para casa. Hoje não é um dos melhores dias para estar aqui. — meu pai deu ordens como sempre, e saiu.

Eu já sabia quando ele dizia assim, ele dizia claramente, que está sendo ameaçado, e não quer pôr a minha vida em risco. A mesma ladainha de sempre, que já estou acostumada a escutar.

Capítulo 03

Fui para casa mesmo contra a vontade. O caminho parecia mais longo do que de costume. Assim que cheguei, encontrei minha mãe sentada no sofá, envolta pela luz suave da televisão, assistindo a um de seus programas favoritos.

— Já veio? Geralmente você chega tarde — ela comentou, virando-se para mim com um sorriso acolhedor.

— Quando seu marido procura inimigos, ele me bota para correr, mamãe. A senhora sabe disso — respondi, inclinando-me para beijar o topo da cabeça dela. O aroma familiar de seu perfume me trouxe uma sensação momentânea de conforto.

— Claro, seu pai e Léo, sempre caçando guerras. Eles são assim. Vá descansar — disse ela, com um tom carinhoso e compreensivo.

— Claro, minha rainha. Boa noite!

— Boa noite, filha.

Subi as escadas lentamente, sentindo cada degrau como um pequeno desafio. Assim que cheguei no quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar banho. A água quente era um alívio bem-vindo, lavando não apenas a sujeira do dia, mas também parte da tensão acumulada. Ao sair, me enxuguei rapidamente e vesti apenas uma calcinha. Eu não costumo dormir vestida, a sensação de liberdade é algo que prezo muito.

Sentei na cama e abri meu laptop. A luz da tela iluminou o quarto escuro enquanto eu digitava o nome do meu futuro esposo na barra de pesquisa da internet. A expectativa me consumia, e meus dedos voavam sobre o teclado. No entanto, a frustração logo tomou conta quando não encontrei nada sobre ele. Era como se ele não existisse no mundo digital, um fantasma. Eu não entendo porque um homem tão mulherengo, pode ter uma vida privada assim. No mínimo, deveria ter algo na internet que conte sobre ele, qualquer coisa que seja.

Uma mensagem de Diogo chegou no celular, me fazendo olhar a tela. Abri a mensagem e li, respondendo logo em seguida. Diogo é meu melhor amigo, o único que arrumei quando eu estudava. A nossa amizade dura até hoje. Ele estava me convidando para sair, mas não estava disposta.

Suspirei profundamente, deixando o laptop de lado. A exaustão finalmente me atingiu, e adormeci quase instantaneamente, envolta por pensamentos inquietos.

A noite foi uma mistura de sonhos agitados e pensamentos fragmentados. Eu me revirava na cama, tentando encontrar uma posição confortável, mas a inquietação dentro de mim tornava isso impossível. O rosto do meu futuro esposo, ainda um mistério, assombra meus pensamentos.

Acordei com o sol já alto, os raios de luz infiltrando-se pelas cortinas e iluminando o quarto de maneira suave. Espreguicei-me lentamente, sentindo cada músculo reclamar da noite mal dormida. Hoje é o dia em que eu conheceria meu noivo, e a ansiedade me apertava o peito.

Levantei-me e vesti um robe leve antes de descer para a cozinha. Minha mãe já estava lá, sentada ao redor da mesa, apreciando o seu café da manhã com seu jeito tranquilo e metódico. O cheiro de café fresco e pão torrado enchia o ar.

— Bom dia, minha rainha — cumprimentei, dando-lhe um abraço por trás.

— Bom dia, querida. Dormiu bem? — ela perguntou, com um olhar preocupado.

— Dormi o que consegui — respondi, sentando-me à mesa. — Hoje é o grande dia, não é?

— Sim, querida. Mas tente não se preocupar tanto. Tudo vai dar certo — ela disse, colocando uma xícara de café à minha frente.

Bebi o café em silêncio, tentando acalmar meus nervos. Depois do café da manhã, me direcionei até a biblioteca, precisava ler alguns livros. No lado da tarde, eu saí um pouco, fui na casa daqueles que considero meus primos. Os filhos do tio Léo, estive por la fazendo hora e só depois fui para casa, já quase a noite.

Subi para o quarto, tomei banho e escolhi um vestido elegante, mas discreto, que refletia tanto a formalidade da ocasião quanto minha resistência silenciosa. Passei um tempo considerável no espelho, arrumando meu cabelo e maquiagem, tentando projetar a imagem de confiança que eu não sentia naquele momento.

— Espero que, pelo menos, esse homem seja bonito, para compensar o estresse. — resmunguei enquanto terminava de passar meu batom.

Quando desci para a sala, meus pais já estavam a minha espera, pronto para saírem. Meu pai, sempre austero e implacável, me olhou com aprovação.

— Você está linda, minha filha. Hoje é um dia importante para nossa família. Por tanto se comporte, estou falando, porque te conheço muito bem.

Assenti, sem dizer nada. Sabia que qualquer palavra poderia trair a tempestade de emoções dentro de mim. Entramos no carro e seguimos em silêncio para o local do jantar.

O restaurante escolhido era um dos mais sofisticados da cidade, com uma decoração luxuosa e um ambiente opulento. As luzes suaves e a música de fundo criavam uma atmosfera elegante, mas tudo isso parecia um borrão enquanto minha mente girava com a expectativa de conhecer meu noivo, ou botá-lo para correr.

Quando chegamos, fomos conduzidos a uma sala privada. Meu pai e minha mãe tomaram seus lugares com a confiança de quem está acostumado com jantar de negócios, enquanto eu tentava me manter composta. A porta se abriu e, por um momento, o tempo pareceu parar. Um homem alto e bem-vestido entrou, seguido por um grupo de pessoas que incluía o senhor Massimo e alguns seguranças, que ficaram na porta.

Nossos olhares se encontraram e, naquele instante, senti um misto de curiosidade e apreensão. Ele se aproximou com um sorriso controlado, estendendo a mão.

— Eloá, é um prazer finalmente conhecê-la. Sou Dante. — ele disse, com uma voz suave e firme, beijando minha mão, e olhando em meus olhos, como se pudesse ler a minha alma.

Apertei sua mão, tentando manter a compostura. — O prazer é meu, Dante. — Limpei a garganta.

Sentamos à mesa e a conversa começou de forma formal e polida. Gradualmente, fui tentando entender quem era Dante por trás das palavras cuidadosamente escolhidas e dos gestos calculados. Enquanto o jantar avançava, percebi que ele era um homem de muitas camadas, alguém que escondia tanto quanto queria revelar.

A noite seguiu seu curso, e enquanto todos conversavam animadamente, uma pequena parte de mim começou a se perguntar se, talvez, ele não fosse tão diferente de mim. Ambos prisioneiros de nossos destinos, loucos para se soltar. Com esses pensamentos, senti um arrepio na espinha, me deixando inquieta no lugar. E com isso consegue atrair a atenção dele para mim.

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