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Assenção aos Deuses

Reencarnação de Sans O Início de Uma Lenda

Capítulo 1:Reencarnação de Sans O Início de Uma Lenda

Sans sempre foi um entusiasta de jogos, especialmente MMORPGs que desafiavam sua mente e ofereciam um universo vasto para explorar. Quando ele descobriu um novo jogo de realidade virtual que prometia misturar todas as religiões, lendas, mitos e entidades em um único universo, ele não pensou duas vezes antes de comprar. O jogo, chamado "Ascensão dos Deuses", era tão imersivo que prometia uma experiência única, como se o jogador realmente fizesse parte daquele mundo.

Ao instalar o jogo e colocá-lo em funcionamento, algo estranho aconteceu. Ao invés de entrar na interface do jogo, Sans sentiu uma tontura intensa e, antes que pudesse entender o que estava acontecendo, tudo ao seu redor ficou escuro. Quando abriu os olhos novamente, ele percebeu que não estava mais em seu quarto, mas sim em um ambiente completamente diferente.

Sans se viu como um bebê, incapaz de se mover corretamente, com o corpo de uma criança humana recém-nascida. Ele rapidamente percebeu que estava em um lugar pobre e isolado. Seus pais, figuras humildes, viviam numa pequena cidade esquecida do reino de Ritter, governado pela raça de pássaros humanoides conhecidos como Aarakocra. Os humanos, considerados inferiores e inúteis, eram relegados às áreas mais distantes e miseráveis do reino, e a família de Sans não era exceção.

Enquanto Sans tentava entender o que estava acontecendo, uma janela de status apareceu diante de seus olhos, como aquelas que ele estava acostumado a ver em jogos. A janela mostrava:

 

**Sans**

**Nível:** 1

**Título:** Nenhum

**Raça:** Humana

**Qi:** 128

**Rank:** G

**Atributos Principais:**

Força: 0,3

Velocidade: 0,6

Agilidade: 0,5

Endurecimento: 0,2

Regeneração: 0,1

HP: 25

**Habilidades:**

Nenhuma

**Talentos:**

Talento com esgrima: 0,8

Talento com maná: 0,9

Talento com ferraria: 0,8

Talento com runas: 9,0

Outros talentos não mostrados pois são abaixo de 0,1

**Atributos Secundários:**

Resistência a dano físico: 0,0

Resistência a dano mágico: 0,0

Resistência a veneno: 0,0

Resistência a fogo: 0,3

Resistência a afogamento: 0,1

Resistência a dor: 0,0

Resistência a intenção assassina: 0,0

Resistência a perda de sangue: 0,3

 

Em outra aba, ele viu mais detalhes:

 

**Informações Secundárias:**

Linhagem: Nenhuma

Altura: 0,40

Peso: 3 kg

Sorte: 2/10

Carisma: 5/10

Manipulação: 2/10

Potencial: 1/10

 

Sans ficou perplexo. Ele estava dentro do jogo, reencarnado como um bebê. Não havia mais dúvida quando uma notificação apareceu dizendo que ele foi o único que instalou o jogo e que, como consequência, reencarnou dentro dele. “Parabéns”, dizia a mensagem do sistema.

Sans olhou ao redor. Seus pais, com aparências humildes e idades avançadas para os padrões humanos, estavam ali, sorrindo para ele. Ao seu lado, uma garota de cerca de quatro anos, sua irmã mais velha chamada Moon, e à sua frente, outro bebê, sua irmã gêmea Nick.

Intrigado, Sans usou seus novos poderes para observar os status de sua irmã gêmea, e percebeu que seus atributos eram praticamente idênticos aos dele, exceto por uma linha adicional nos atributos secundários: "Reencarnação", sem detalhes adicionais. Ele entendeu que, assim como ele, sua irmã também tinha sido afetada de alguma forma pela sua reencarnação.

Sans, então, tomou uma decisão. Ele não poderia mudar seus próprios atributos, mas podia aumentar os de outras pessoas. Sabendo que ter membros fortes na família poderia ser crucial, ele começou a melhorar os talentos de suas irmãs.

Primeiro, ele aumentou o talento com espada de Nick de 0,0 para 270,98, o talento com aura de 0 para 100, e o talento com maná de 0 para 20. Além disso, adicionou a habilidade “Esgrima da Lenda do Espadachim do Norte”.

Em seguida, ele se voltou para

Moon,

sua irmã mais velha, e elevou seu talento com maná de 0 para 796, e seu talento com runas mágicas de 0 para 380, adicionando a poderosa magia "Onda de Choque Negras".

Ao terminar, Sans sentiu uma exaustão incomum. O processo de melhorar os status de suas irmãs exigiu muito dele, e ele percebeu que, embora pudesse elevar os atributos dos outros, isso exigia um grande esforço e consumo de energia. Ele sabia que precisaria descansar.

Com seus pais acariciando-o suavemente e suas irmãs ao seu lado, Sans fechou os olhos. Ele estava apenas começando sua jornada em um mundo cheio de deuses, clãs poderosos e desafios inomináveis. A partir desse pequeno vilarejo, uma nova lenda estava prestes a ser escrita.

A Fuga da Destruição

Capítulo 2: A Fuga da Destruição

Sans acordou lentamente, ainda sentindo a exaustão do esforço que havia feito para aumentar os atributos de suas irmãs. O leve balanço do berço o acalmava, e ele notou que estava deitado ao lado de sua irmã gêmea, Nick. A luz suave do amanhecer entrava pela pequena janela, iluminando o quarto humilde.

De repente, ele ouviu um barulho estranho do lado de fora. Um clamor distante, misturado ao som de metal chocando-se contra metal. Algo estava errado. Instintivamente, Sans tentou se mover, mas seu corpo de bebê o limitava. Antes que pudesse entender melhor a situação, a porta do quarto foi aberta abruptamente, e sua irmã mais velha, Moon, entrou correndo, o rosto pálido de terror.

Sem hesitar, Moon pegou Sans e Nick nos braços e, com um movimento rápido e preciso, saltou pela janela, caindo suavemente do outro lado. O barulho lá fora era ensurdecedor agora, gritos e explosões vinham de todas as direções.

Moon correu o mais rápido que pôde, mas Sans, mesmo em seu estado debilitado, percebeu algo. Olhando para trás, viu figuras sombrias aproximando-se rapidamente, seus olhos brilhando com uma maldade demoníaca. Eles faziam parte do exército do Deus Ashura, um Monarca Demônio conhecido por sua crueldade. Estavam invadindo o Reino de Ritter.

Sentindo o perigo iminente, Sans concentrou o que restava de sua energia e aumentou a velocidade e a agilidade de Moon para 750. O corpo dela brilhou brevemente, e, de repente, ela se movia como um borrão, correndo com uma velocidade inacreditável.

O esforço fez Sans apagar de exaustão. Tudo ficou escuro para ele, mas Moon, sentindo o aumento de poder, correu ainda mais rápido, despistando os perseguidores. Ela encontrou uma moita densa e se escondeu com os bebês, observando em silêncio enquanto os soldados passavam direto, sem notar sua presença.

Após cerca de dez minutos, quando o silêncio tomou conta da área, Moon finalmente se levantou, acreditando que a barra estava limpa. Ainda carregando seus irmãos, ela continuou a correr, determinada a encontrar um lugar seguro. Depois de algum tempo, seus olhos avistaram uma cabana isolada na beira da fronteira entre o reino de Ritter e o Reino de Sliglus, o domínio da Deusa da Névoa.

Cautelosamente, Moon se aproximou da cabana e bateu na porta, mas não houve resposta. Ela a empurrou devagar, revelando um interior vazio e empoeirado. O local estava abandonado, esquecido por todos por estar tão perto da fronteira. A cabana estava em mau estado, mas para Moon, era um refúgio. Ela decidiu arrumar o lugar para que pudessem se estabelecer ali temporariamente.

Enquanto Moon limpava o interior da cabana, uma notificação do sistema apareceu diante de seus olhos:

 

**Notificação do Sistema**

**Por esta estrutura estar vazia há 30 anos, a Deusa da Névoa

proclamou você, Moon, como a nova proprietária desta cabana.**

 

Moon sorriu, aliviada pela bondade da Deusa da Névoa. Sabia que, pelo menos por enquanto, eles estavam seguros.

Depois de arrumar a cabana, Moon saiu em busca de comida para seus irmãos. Usando uma vara de pesca antiga que encontrou em um dos cantos da cabana, ela pescou alguns peixes em um riacho próximo. Também encontrou algumas frutas silvestres nos arredores, garantindo que teria algo para alimentar Sans e Nick.

Ao retornar para a cabana, Moon começou a preparar a comida. Para seus irmãos bebês, ela decidiu fazer uma sopa simples e nutritiva. Usando a água pura do riacho, ela cozinhou os peixes até que a carne estivesse macia e soltando pequenos pedaços. A sopa, sem temperos fortes, era suave, perfeita para os bebês. Ela adicionou uma pequena quantidade de frutas silvestres amassadas, criando um sabor doce e leve que Sans e Nick poderiam apreciar.

Para si mesma, Moon decidiu fazer algo mais substancial. Usando o resto dos peixes que pescou, ela grelhou as peças na fogueira que havia acendido do lado de fora, usando pedras para segurar os pedaços sobre as chamas. Adicionou as frutas silvestres como acompanhamento, saboreando a mistura de doce e salgado que tanto a acalmava após o dia de fuga e tensão.

Depois de alimentar seus irmãos e se alimentar, Moon os colocou para descansar, observando-os com carinho. Ela sabia que a jornada estava apenas começando, mas pelo menos, por enquanto, estavam a salvo. A cabana isolada poderia ser o começo de uma nova vida, um lugar onde eles poderiam crescer e se preparar para os desafios que ainda viriam.

O Encontro com a Deusa da Névoa

Capítulo 3: O Encontro com a Deusa da Névoa

A noite cobriu a cabana em uma escuridão silenciosa, enquanto a névoa ao redor se tornava cada vez mais espessa. Moon, cansada mas vigilante, cuidava de seus irmãos adormecidos, Sans e Nick, que repousavam tranquilos após o dia turbulento. A pequena cabana, embora modesta, agora parecia um refúgio seguro, afastada das ameaças do mundo exterior.

Do lado de fora, a névoa começou a se mover de forma peculiar, como se tivesse vida própria. O ar dentro da cabana esfriou subitamente, e uma presença poderosa se fez sentir. A porta da cabana, que estava fechada, se abriu lentamente, sem um som sequer, revelando a figura imponente de uma mulher envolta em longas vestes brancas e ondulantes, que pareciam feitas da própria névoa.

Seus olhos, de um vermelho escarlate intenso, contrastavam com a suavidade de sua aparência. Eles brilhavam como brasas, irradiando um poder imensurável e uma sabedoria profunda. Era a Deusa da Névoa, uma entidade cujas lendas eram sussurradas em temor e reverência.

Moon, ao perceber a presença, virou-se de imediato, sentindo o poder esmagador da deusa. O instinto de sobrevivência a fez abaixar a cabeça e ajoelhar-se, sem ousar encarar diretamente aqueles olhos rubros que pareciam penetrar sua alma.

A Deusa da Névoa entrou na cabana, flutuando suavemente sobre o chão. O silêncio era absoluto, quebrado apenas pelo sussurro de sua voz melódica que preenchia o ambiente.

“Levante-se, criança,” ordenou a Deusa, com um tom suave, mas que não deixava espaço para questionamentos. “Não tenha medo. Estou aqui para avaliar.”

Moon se levantou lentamente, mantendo os olhos baixos, sem ousar olhar diretamente para a deusa novamente.

A Deusa observou Moon com interesse. Estendeu uma mão delicada, e uma névoa fina começou a emanar de seus dedos, envolvendo a jovem e seus irmãos adormecidos. Era uma técnica antiga, um poder divino que permitia à Deusa da Névoa examinar os talentos e habilidades daqueles em seu domínio.

Os olhos escarlates da deusa brilharam intensamente enquanto ela usava sua habilidade. Primeiro, ela analisou Sans, o bebê reencarnado que já possuía um potencial incrível, apesar de sua condição atual. O talento de Sans com runas e sua capacidade latente de manipular habilidades era incomum e poderoso. Embora sua força ainda estivesse adormecida, havia algo em sua alma que a intrigava profundamente.

Em seguida, a Deusa voltou sua atenção para Nick, a irmã gêmea de Sans. O talento recém-adquirido de Nick para a esgrima e aura a impressionou. Mesmo tão jovem, ela já possuía o potencial para se tornar uma guerreira de elite, uma que poderia rivalizar com os maiores espadachins das lendas.

Por fim, a Deusa se concentrou em Moon. Foi aqui que ela encontrou algo verdadeiramente extraordinário. O talento de Moon para o maná e, mais importante, para as runas mágicas, era simplesmente descomunal. A aptidão natural de Moon para manipular a névoa e as ilusões era algo que raramente se via, mesmo entre seres que passaram milênios aperfeiçoando tais habilidades.

A Deusa recolheu sua névoa e permaneceu em silêncio por um momento, refletindo sobre o que havia descoberto. Havia poder ali, mas também um risco. Estes três possuíam um potencial que, se não controlado, poderia representar uma ameaça. Mas, ao mesmo tempo, moldados da maneira certa, poderiam se tornar aliados inestimáveis.

“Interessante,” murmurou a Deusa, quase para si mesma, antes de voltar a falar com Moon. “Você e seus irmãos possuem talentos notáveis. No entanto, com grande poder vem grande responsabilidade. E alguns poderes, se não forem bem guiados, podem se tornar um risco.”

Moon engoliu em seco, seu coração batendo forte no peito. “Minha senhora, prometo que nunca seremos uma ameaça para vossa divindade,” respondeu, tentando manter a calma na voz.

A Deusa inclinou levemente a cabeça, um leve sorriso enigmático curvando seus lábios. “Talvez. Mas preciso garantir que vocês realmente não serão um risco para este mundo… ou para mim.” Ela pausou, observando a reação de Moon. “Portanto, decidi que ficarei aqui por um tempo. Observarei você e seus irmãos de perto, para avaliar se são uma ameaça... ou talvez, algo mais.”

Moon ficou surpresa, mas compreendeu que não havia como recusar a presença da deusa. Ainda assim, o tom de ameaça velada nas palavras da Deusa da Névoa não passou despercebido. Ela sabia que teria que provar o valor e a inocência dela e de seus irmãos.

“Sim, minha senhora,” respondeu Moon, abaixando a cabeça novamente em sinal de respeito. “Estamos à sua disposição.”

A Deusa deu um passo em direção à janela, observando a névoa que parecia pulsar ao ritmo de sua vontade. “Amanhã começaremos o seu treinamento, Moon,” disse ela suavemente. “Seus irmãos estarão sob minha proteção enquanto estiverem sob meu domínio. Seja forte, garota, e não me desaponte.”

E com essas palavras, a Deusa da Névoa desapareceu, dissipando-se na névoa lá fora, deixando a cabana em um silêncio ainda mais profundo.

Moon permaneceu onde estava, tentando absorver tudo o que havia acontecido. Olhou para seus irmãos adormecidos, agora sob a proteção de uma deusa, mas também sob sua vigilância implacável. Com um suspiro, Moon se preparou mentalmente para o dia seguinte. O futuro era incerto, mas uma coisa era clara: a vida dela e de seus irmãos nunca mais seria a mesma.

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