Aviso: esta história é Yaoi/BL, se você não gosta desse tipo de história, tudo bem, apenas peço respeito e evite comentários de mau gosto. Se você é fã, seja bem-vindo, espero que goste desta história e desde já aviso, não espere por um seme/top tóxico, porque não há. Haha
Se você nunca leu Yaoi/BL e quer dar uma chance, esta pode ser a história, já que é leve, com um toque de humor, magia e um uke/bottom empoderado. Então, sem mais delongas, vamos começar.
Esta história contém omegaverse, então pode haver gravidez masculina. Se você não sabe o que é esse gênero, não hesite em me perguntar ❤️
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Esta é a história de um belo romance, uma jovem encantadora que foi escolhida como esposa do dragão, pois no reino de Drinel, a cada 10 anos uma jovem é oferecida como sacrifício ao dragão, para que este proteja o reino dos demônios, seres selvagens que atacam para devorar almas humanas. Assim, uma jovem virgem deve ser sacrificada, é entregue ao dragão e este consome seu mana em troca da proteção. Ao começar a história, a jovem Alison é escolhida para ser o sacrifício, ela, já aceitando seu destino e assustada, se perde na floresta, onde salva um rapaz atraente que se revela ser o príncipe do reino, este, cativado por jovem Alison, decide salvá-la, então, ele propõe casamento e pede que se casem às escondidas, dessa forma, o dragão já não poderia levá-la, Alison, que também havia se apaixonado pelo príncipe, aceita sua proposta.
Claro, quando os reis descobrem essa loucura, buscam separar o jovem casal, inclusive pedem ao filho que renuncie a esse casamento, pois sem o sacrifício, o dragão poderia enfurecer e destruir o reino. A família de Alison, não querendo perder a filha e sabendo que ela se casou com o príncipe, propõem uma solução, entregar ao dragão outro sacrifício, eles entregam aos reis o seu segundo filho, um belo jovem de cabelo rosa e olhos amarelos deslumbrantes, cujo mana é maior que o de Alison, mas, os reis pensam que o dragão poderia se enfurecer por receber um rapaz.
"Não se preocupem, majestades, Beryl é um omega, o dragão não se importará, anos atrás já foi entregue um omega como sacrifício." Menciona o pai de Alison.
Os reis, ao ouvir tal maravilhosa notícia, aceitam e Beryl é deixado no palácio, onde a rainha o manda trancar em um quarto para que ninguém o toque e ele não escape. Beryl era o filho bastardo do conde, o pai de Alison, um filho nascido de sua aventura com uma criada de sua mansão. Assim, não se importavam em entregá-lo, se com isso, sua filha se salvasse e, além disso, Alison poderia ser rainha no futuro e eles teriam mais prestígio.
Beryl, por sua vez, desde que nasceu, cresceu desprezado por seu pai e pela condessa, que o odiava por ser o fruto da aventura de seu marido com uma simples criada. Beryl cresceu sendo um menino tímido, obedecendo a tudo que lhe era pedido, com a esperança de assim ganhar um pouco do carinho de seu pai, mas isso nunca aconteceu e quando o momento chegou, o dragão o levou.
Alison e o príncipe continuavam vivendo seu romance, até que uma noite, Alison descobre que Beryl foi entregue ao dragão e que, além disso, era seu meio irmão, diante disso, Alison decide cortar laços com sua família, pois estava furiosa, não podia acreditar que seus pais fizessem tal atrocidade e tudo por ambição. Alison, decidida a se vingar por Beryl, decide procurar o dragão e derrotá-lo para que ninguém mais tenha que ser sacrificado, apesar dos reis a advertirem que não devem perturbar o dragão. O príncipe acompanha Alison, encontrando o dragão num castelo das montanhas, lá, Alison o enfrenta com a ajuda do príncipe e ambos conseguem matar o dragão.
Porém, as consequências disso levam a que o reino seja atacado pelos demônios, então Alison e o príncipe tentam encontrar uma solução, sendo esta, usar o núcleo do dragão para criar uma barreira no reino, assim o núcleo é colocado em um salão do palácio do reino, onde um encantamento é recitado, criando assim uma barreira que impede que os demônios entrem no reino. Alison e o príncipe são vistos como heróis e conseguem seu final feliz.
"Que final mais estúpido, heróis?, se foram eles mesmos que causaram os males ao reino." Foi o que pensou Amir após terminar aquele livro.
Mas Amir nunca imaginou que acabaria naquela história que tanto odiava, e o pior de tudo, era que despertaria no corpo daquele omega cuja vida foi miserável e acabou sendo um sacrifício.
E agora, lá estava ele, olhando-se no rio, seu rosto estava um pouco sujo, mas isso não impedia que fosse bonito, tinha belos olhos amarelos e cabelo rosa.
《Sou um chiclete.》pensou para si mesmo.
Deixou escapar um suspiro, ainda não podia acreditar que acabaria naquele lugar e menos ainda num personagem cujo final foi trágico. Mas não, esse final não será assim, ele está disposto a mudar tudo, não será um sacrifício, fugirá para bem longe e ninguém saberá onde encontrá-lo.
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E assim, seu plano de fuga falhou, justo quando estava saindo daquela casa onde o tratavam pior que a um cachorro, os cavaleiros da família o capturaram, as criadas o banharam e lhe colocaram uma roupa limpa. E agora, lá estava ele, trancado em um quarto do palácio, pois amanhã seria o dia do sacrifício. Seu plano de fugir, fracassou.
— tirem-me daqui, malditos filhos da p*ta, se aproveitam porque sou magro e baixo, mas vão ver, vou arrancar os olhos de vocês.—
Gritava e batia a porta com uma cadeira. Assim ficou por horas, até que finalmente lhe trouxeram o jantar e se acalmou, embora enquanto come, chora, porque essa poderia ser sua última ceia.
— malditos. — soluça. — não pensem que os perdoo, me dar comida não evita que eu os amaldiçoe. P*tos todos. — grita.
Após comer, quis fugir pela janela, mas, ao olhar, estava na torre mais alta e sem dúvida, pular dali, não era uma boa ideia, pois não quebraria um osso, quebraria todos. Agora só restava uma opção, implorar ao dragão que não o coma, talvez se chorar, ele se compadeça dele. Isso é o que fazem as protagonistas dos romances e se apaixonam por elas, certo? Se fizer o mesmo, talvez o dragão se apaixone e se casem, e tenham dragonzinhos rosas.
***
~NOTA~
Aqui deixo o primeiro capítulo, espero que gostem e este protagonista será uma espécie de combinação de Neal e Livia hahaha
Espero que gostem e se você não é fã de yaoi, tudo bem, sem problemas, quando terminar esta história, haverá outra, justo como gostam, protagonistas empoderadas.
Passaram-se dois dias trancado naquela sala e, embora tenha tentado escapar, sempre o alcançam e o arrastam de volta. Até tentou dizer que já não era virgem, mas uma mulher velha e estranha entrou no quarto, abaixou suas calças, colocou-o de costas e praticamente viu até a sua alma.
Depois disso, a rainha veio dizer-lhe que já sabem que ele continua virgem, portanto, não se livra de ser o sacrifício, além disso, deu-lhe uma palestra dizendo que era uma grande honra ser a esposa do dragão, pois salvaria o reino inteiro e seria lembrado para sempre. Sei, como se eles fossem se lembrar do nome do sacrifício anterior. Finalmente, várias donzelas chegaram ao quarto para banhá-lo, pentear seu cabelo e vesti-lo com um elegante traje branco, também colocaram um véu nele, para assim, levá-lo para fora do quarto.
— Não tente fugir. Os guardas vão alcançá-lo e sua tentativa só vai estragar a roupa. — repreendeu-o a rainha.
— Como se fosse tecido fino, mas o que se pode esperar de uma mulher que não entende de moda. Esse vestido te faz parecer mais velha. — ele respondeu.
Ao ouvir as palavras do ômega, a rainha levanta a mão pronta para bater nele, mas suas donzelas a detêm, pois não podem danificar o sacrifício. Beryl aproveita para mostrar a língua, mas rapidamente é levado pelas donzelas. A cerimônia será realizada no topo do penhasco, onde o dragão virá buscar sua nova esposa. Nesse lugar há um altar e o sacerdote do templo começa a recitar um discurso, sobre a importância da esposa do dragão e como o sacrifício daquele escolhido é a mais alta honra que pode ser entregue a uma pessoa do reino.
— Então sacrifique-se você, velho barrigudo e virgem. — interrompe Beryl.
— Como ousa? Não deixem que ele fale, a cerimônia não deve ser interrompida. — ordena a rainha.
O sacerdote continua com seu discurso, mas Beryl faz gestos em direção ao sacerdote, que já estava se irritando, todos os presentes estavam nervosos pela falta de respeito do cabelo rosa. E justo quando uma sombra sobrevoa o local, todos recuam, o que Beryl aproveita para correr longe do penhasco.
— Sacrifique sua avó, imbecis. — grita Beryl.
Ele corre para a floresta, o rei ordena a seus cavaleiros que sigam Beryl, todos estavam assustados pelas consequências que essa fuga poderia causar-lhes. Beryl consegue chegar à floresta, notando que os cavaleiros ainda o seguem, enquanto tenta se lembrar se possui algum tipo de magia que possa ajudá-lo.
— Maldito seja o dia em que cheguei a um corpo fraco. — grita frustrado.
Beryl corre conseguindo perder os guardas, o que o faz soltar um suspiro, então caminha devagar, tentando verificar que ninguém o siga, mas, de repente, sente como é elevado do chão enquanto seu corpo é envolvido em garras vermelhas e, ao levantar a vista, era o dragão quem o carregava, de nada serviu fugir, novamente foi capturado e desta vez, pelo dragão que certamente o comeria.
[Esta é a primeira vez que a noiva foge.] Fala o dragão.
— É? — levanta a vista.
O dragão olhava para baixo, observando essa pequena criatura de cabelo rosa e pelo seu aroma, sabe que se trata de um ômega.
— Se você vai ser o sacrifício para um dragão devorar, acho que seria bem normal fugir. — comenta.
[Ninguém tentou, todo sacrifício apenas espera ser tomado por mim.]
— Na verdade, não acho que seja assim, se não fogem é porque ficam paralisados de medo, o normal. — encolhe os ombros.
Quem não ficaria paralisado se está sendo entregue como comida para um dragão? Ele também ficaria paralisado, de fato, talvez tenha se urinado quando se viu na garra do dragão. Depois de voar quase uma hora, o dragão chegou a um castelo, parecia antigo, talvez abandonado, mas ao descer, o dragão o solta deixando-o rolar pela grama e observa sua garra.
[Que cheiro é esse?] Franz a testa.
— É... é que sou muito medroso. — justifica-se.
Um par de donzelas se aproxima de onde está Beryl e o ajuda a levantar.
— Lamentamos o tratamento brusco, alteza. Venha, vamos levá-lo para se trocar. — explica a donzela.
— Trocar-me? Para quê? Se certamente minha magia será drenada e ficarei como carne seca. — queixa-se.
[Que corajoso você é para dizer isso na minha frente]
— Só digo o que é, para isso você me trouxe, não é? Sou apenas sua comida. — coloca as mãos no rosto e começa a soluçar. — Nem sequer pude dar meu primeiro beijo.
O dragão apenas revira os olhos com irritação e faz um sinal para a donzela mais velha, que pede ao menino que se levante, mas ele apenas se faz uma bola abraçando seus joelhos e continua soluçando. A donzela mais velha pede à sua companheira que a ajude, juntas fazem com que Beryl se levante e o levam para dentro do castelo, embora ele continue chorando, elas o guiam até um quarto onde mais donzelas tiram sua roupa, o colocam na banheira, o banham e mais tarde, ele já está vestindo um roupão e a donzela mais velha penteia seu cabelo, depois trazem o jantar e embora continue soluçando, come tudo. No final do dia, Beryl está na cama, bem coberto e pronto para dormir. Já era madrugada quando abre os olhos surpreso.
— Mas o que... ainda estou vivo? — senta-se. — O que aconteceu? Supostamente o dragão drena o mana... o que está acontecendo?
Beryl estava bastante confuso.
Por mais que se esforce, não consegue dormir e não entende o que está acontecendo. Então, levanta-se e sai do quarto com muito cuidado, ainda era madrugada e parecia que nem havia guardas, o que era perfeito para escapar. Caminha pelos corredores até finalmente chegar à cozinha, onde vê que há uma porta que dá para a parte traseira do castelo, assim, sai com muito cuidado e corre até chegar aos muros, que eram altos, portanto, seria complicado escalar, especialmente com esse corpo fraco que tem. Busca uma árvore, mas esta estava muito longe, então tenta subir pelas videiras, por sorte são resistentes, sobe, mas ao chegar ao topo, só havia escuridão, mal se podiam distinguir as árvores da floresta.
— se sair, os demônios tomarão sua alma, pequeno rato rosa. —
Beryl sente um arrepio ao escutar aquela voz profunda e com um toque de sensualidade, ao virar-se, mal pode perceber que se trata de um homem alto e aparentemente atraente, que estava de pé sobre o muro e seus olhos brilhavam na escuridão.
Beryl rasteja para trás, mas escorrega e cai do muro, soltando um grito de menina, mas, justo quando acreditou que se quebraria a alma, seu corpo se sente flutuar, percebendo que estava quase flutuando e cai suavemente na grama, os guardas do palácio o agarram pelos braços e o arrastam de volta para o palácio.
— soltem-me, montes... eu não serei comida de dragão, sou muito jovem e bonito... e não acho que ele goste de chiclete, meu sabor é amargo — grita enquanto se debate.
No fim, foi trancado no quarto e continuou gritando até adormecer encolhido no tapete. Na manhã seguinte, alguém bate e, ainda sonolento, dá permissão para entrar, vendo que é a camareira-mor, que se apresenta como Rina, a chefe das camareiras e que o senhor do castelo pediu para cuidar dele e explicar tudo, o que deixa Beryl confuso.
Rina conta que ela, assim como Beryl, foi uma das moças entregues como sacrifício, isso foi há 20 anos e desde então, ela tem vivido nesse castelo como camareira, Rina conta que o dragão não as assassina como se diz no reino, simplesmente as traz ao castelo e lhes dá duas opções, ir embora ou ficar para trabalhar no lugar, algumas escolheram ir, então o dragão lhes dá ouro e as leva a um lugar onde possam viver em paz e começar um negócio que as ajude a sobreviver.
— espere, se não as assassina, por que pede um sacrifício? Isso não é ilógico? — cruza os braços.
— Sua majestade nunca pediu nada, é algo que o reino inventou, o templo disse que para a proteção era necessário um sacrifício... — Rina abaixa o olhar.
Ela continua relatando, que a primeira vez, há mais de 100 anos, para oferecer o sacrifício, o dragão viu como a jovem escolhida foi assassinada nas portas do castelo, enquanto o sacerdote falava dizendo que o sangue da virgem era para o dragão, pois pediam sua proteção, mas, ao ver que isso não funcionou e não tiveram resposta, levaram mais moças e justo antes de que essas fossem assassinadas, o dragão os deteve, dizendo que não protegerá um reino que derrama o sangue das jovens inocentes e que inclusive queimaria o povoado, ao que o sacerdote suplica que os perdoe e que os proteja.
O dragão os ignora e se afasta. Pouco depois, um servo do dragão conta que aquelas jovens que não foram sacrificadas, foram vendidas como escravas e quase todas morreram nas mãos de seus compradores, além de que o templo já estava planejando sacrificar mais mulheres virgens, desta vez na floresta para que os demônios tomassem suas almas e não atacassem seu reino, o pior de tudo, é que o rei estava de acordo com isso.
Após saber disso, o dragão chegou até aquele penhasco, onde as jovens estavam por ser assassinadas e ordenou que parassem, salvando assim as moças e as levou consigo. Mas isso não acabou aí, o templo tentou novamente o sacrifício, estavam desesperados por não poderem se defender dos demônios, então o dragão propôs um acordo, entregar-lhe uma jovem virgem, para consumir seu mana e assim protegê-los dos demônios. Assim, a cada dez anos, uma jovem é entregue ao dragão, mas este, tal como disse antes, as deixa ir ou ficam como pessoal do palácio.
— esse templo apenas busca qualquer desculpa para fazer sacrifícios. — murmura.
Embora estivesse surpreso ao saber a verdade por trás dos sacrifícios, algo que jamais foi dito na história, pelo qual, os ineptos protagonistas, assassinaram um ser inocente.
— então, você será livre para ir ou ficar. O senhor voltará em breve, então poderá informar sua decisão. Enquanto isso, pode dispor de tudo neste castelo. — informa Rina.
— de tudo? Há ouro? — esfrega as mãos como mosca.
— o ouro não está à sua disposição, refiro-me à comida, roupas e outras coisas. — Responde Rina.
— ah não, então qual é a graça. Bem, então, posso sair para caminhar? — pergunta.
— sim, apenas não saia dos muros, os demônios rondam pela floresta. Uma camareira o acompanhará. —
Rina chama uma garota um pouco mais jovem que ela, que se apresenta como Angela. Beryl cumprimenta e sai do quarto para explorar o lugar, era um castelo bastante grande, sente que se quisesse explorar todo o edifício, levaria pelo menos uma semana. Angela o guia ao jardim, este era bastante bonito, nem parecia que estava no meio da floresta.
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