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A Mulher Dragão Destinada do Alfa

O encontro com o dragão (parte 01)

Sou Alina tenho 17 anos, trabalho e estudo, sou ajudante de cozinha em um restaurante, estudo de manhã e trabalho no período da tarde e a noite, implorei ao dono do restaurante o Sr⁰ Elias para ele me aceitar, pois, devido a minha idade ele não queria, mas contei a minha situação para ele que se comoveu e me deu essa oportunidade, os meus pais são viciados em drogas e eu tenho que sustentar a casa, não possuo parentes além deles, não que eu conheça em fim... prefiro trabalhar e estudar quanto mais tempo ficar longe de casa é melhor!

Alina (imagem pinterest)

Infelizmente hoje o restaurante está fechado devido a uma dedetização de prevenção, depois da escola tive que voltar para casa, lá estava os meus pais drogados, a casa uma bagunça sempre era assim suspiro só em pensar na cena que repetia dia após dia, mal sabia eu que hoje as coisas seriam diferentes, entro em casa e deparo-me com o meu pai com uma pistola na cabeça e a minha mãe largada no sofá velho, estava tão drogada que não conseguia falar algo inteligível, o meu pai ao avistar-me falou ao homem que ele poderia levar-me como pagamento. O homem parecia ter uns 50 anos alto e com uma aparência de dar medo, de cara dava para perceber ser um mau-caráter sem escrúpulos.

Fiquei congelada ao ouvir o meu pai falar que eu seria o pagamento daquele homem, entendi muito bem o que ele disse, mas por um fio de esperança que habita no meu coração eu insistir em perguntar.

__ O que está a acontecer pai?

__ Está acontecendo que o seu pai está me devendo e deu você a mim como forma de pagamento, a sua mãe era quem pagava com o seu corpo, mas já não me interessa, olha só como está totalmente acabada, mas você ninfeta vai saldar toda a dívida dos seus pais. ---- O homem fala ao olhar perversamente de cima a baixo para mim, deixando-me em pânico.

__ Isso é verdade pai? --- pergunto temerosa em ouvir a resposta.

__ Vá pegar as suas coisas! Agora você pertence a ele, pelo menos não foi tão inútil ter-te criado.---- Fala o pai de Alina.

__Tem 30 minutos para pegar as suas coisas menina e nem um segundo a mais, caso contrário vou até o seu quarto e tarrasto-te pelos cabelos estamos entendidos? --- Ameaçou o Homem.

Olhei para o meu pai que me olhava sem expressão como se vivesse em outro mundo, eu sei do meu valor nunca fui uma inútil sempre trabalhei para sustentar a casa, lembro que quando criança minha mãe levava-me para as ruas para pedir dinheiro, eles sempre criavam formas de usar-me para ganhar dinheiro e só piorou quando começaram a se drogar, só melhorou quando comecei a trabalhar, ouvir o meu pai falar dessa forma e vender-me sem sentimento algum, foi um golpe muito duro.

Saio dos meus pensamentos com mãos me enforcando, arregalei os olhos, pois ficou difícil de respirar.

__ Quando eu fizer uma pergunta a você, eu exijo que responda! Estamos entendidos? --- O homem traficante vociferou.

Tossi várias vezes e com muita dificuldade respondi que sim, que havia entendido.

__ Agora vá! Tem 20 minutos! Perdeu 10 minutos por não ter respondido no instante que eu perguntei. --- brada o homem traficante.

__ Sim, senhor. --- respondi com lágrimas nos olhos.

__ Boa menina, assim que eu gosto! --- O traficante sorri friamente.

Subo rapidamente as escadas aos prantos, uma dor imensa no meu coração, um misto de sentimentos acomete-me, decepção, raiva, pânico e desespero, entro no meu quarto e tranco, empurro o armário na porta, olho pela janela e vejo que não tem ninguém e saio por ela.

__ Tenho que fugir! não vou viver uma vida miserável, ser uma escrava sexual daquele velho, mesmo que seja para ajudar os meus pais a pagar a dívida deles eu não quero essa vida! Eles não me amam, nunca me trataram como uma filha! Vou fugir!! ---- decidiu Alina em pensamento.

A minha casa fica próxima a uma floresta, por que viemos morar num lugar assim? Simples! A floresta possui muitas histórias sombrias e ninguém queria morar aqui, então eu consegui alugar por um preço bem baixo e o lugar era bem sossegado ideal para os meus pais se esconderem dos credores, eles deviam a muitas pessoas perigosas, esse local era ideal. Agora esse velho aparece deve ser um dos traficantes que os meus pais devem, não vou com ele! não sou um objeto para ser vendida para ninguém!

Corro o mais rápido que eu posso até chegar próximo à floresta, quando de repente escuto passos atrás de mim, olho para trás e vejo dois capangas do velho e logo atrás deles o próprio traficante a qual o meu pai vendeu-me, ele começa a xingar-me e ameaçar-me. Grita para eu parar e que eu não tenho para onde eu ir! Eu não vou desistir! Corro o mais rápido que eu posso, forço as minhas pernas irem mais rápido como nunca fizera antes, eles podem até me pegar, mas não será fácil assim! Lutarei até o final!

Quando estou para entrar na floresta um dos capangas se lança sobre o meu corpo ele consegue jogar-me ao chão quando alcança o meu pé esquerdo e caio no chão, dou um chute bem no nariz dele que me solta, levanto-me rapidamente e corro o mais rápido que posso entrando na floresta "assombrada" fujo sem olhar para trás, corro tão freneticamente desviando das árvores que não tenho ideia para aonde vou, quando de repente o chão sob os meus pés desaba, caio de um grande barranco em direção a um lago com uma forte correnteza, a última visão que eu tenho antes de cair no lago são os dois capangas olharem-me de cima com um grande sorriso nos seus rostos enquanto eu despenco fortemente no lago.

Penso, será este o meu fim?

*******

O encontro com o Dragão (parte 02)

Estou na água tentando sobreviver, pois, não sei nadar, a correnteza levava-me com força enquanto eu lutava para respirar, mentalmente determinei que não era assim que eu iria morrer. __ Correnteza não seja má, leve-me para um lugar seguro, penso desejando que algum tipo de milagre aconteça, subitamente sinto que a água me puxava para o fundo, eu estava quase perdendo os sentidos naquele momento pensei que morreria, a minha vida estava se esvaindo quando inesperadamente sinto como se o rio houvesse-me expelido, caio na areia na beira do rio, estou de joelhos tossindo ferozmente jogando água que eu engoli do rio.

Levanto-me com dificuldade olhando para o rio "O que aconteceu aqui?" penso, olho ao redor e não tenho noção de onde estou, começo a subir uma área mais alta, me afastando do rio antes de prosseguir paro viro-me mais uma vez para direção do rio.

__ Mesmo sem entender o que aconteceu, eu agradeço-lhe rio, por ter-me deixado viver! --- Suspiro e vou-me a distanciando do rio.

Eu não estou nem uma hora nesse local e já me considero uma maluca, eu, falando com a água, se isso não fosse impossível podia jurar que fui cuspida por aquele rio, tô ficando louca!?

Quando Alina está de costas para o rio, a água sobe e formando uma grande mão que acena um 'tchau' e logo volta para seu formato original.

Alina começa a andar, ela olha para todos os lados para ver se tinha noção de onde estava, mas não tinha ideia do lugar que agora se encontrava, ela resolveu procurar um lugar seguro para dormir já que escurecia, de longe ela avista algo que parecia uma caverna, ela foi com determinação nessa direção, mas inesperadamente ela escuta passos atrás dela.

__ Oh não! os capangas de novo tenho que correr! --- Quando ela se preparava para correr algo caiu na sua frente.

__ Ah! Mas o quê? O que é você? --- Questionou Alina para a criatura que despencou na sua frente.

__ Por ali, suponho que ele voou naquela direção! Vamos! Vamos! --- Alina escuta algumas vozes pronunciando aquelas frases se aproximando cada vez mais, ela olha para direção das vozes e em seguida observa a fera na sua frente, o seu olhar encontra-se com o olhar do animal e ela sente como se a fera estivesse a ler a sua alma, ela sai do transe quando percebe que as vozes estão mais perto de onde eles estavam, ela olha novamente para o animal que possui um olhar totalmente diferente de alguns segundos atrás, agora ele está-lhe a fitar como se pedisse ajuda, Alina não pensa muito e se aproxima da criatura, carrega ele no colo e começa a correr em direção a caverna.

__ Acalme-se pequeno eu não vou machucar-lhe e por favor não me machuque, venha eu vou carregar-lhe está bem? Nossa! mas como você é pesado, vou fazer o possível para proteger-lhe. Chegamos! acho que aqui estaremos seguros! fique aqui. ---- Alina coloca o animal no chão no interior da caverna, ela sai pega algumas folhas e põe na frente da entrada do local para dificultar de serem descobertos, volta para a caverna e observa a criatura atentamente com uma expressão de dúvida.

__ Um, mas o que você é? Isso parece escamas e escamas bem grossas por sinal --- O dragão a fita com tédio e bufa com uma fumaça saindo do nariz, Alina começa a balançar as mãos freneticamente para dispersar a fumaça.

__ Não faça isso, podem nos descobrir! --- assim que Alina termina de falar, passos e vozes são ouvidos na frente da caverna, ela instintivamente abraça o dragão pensando em protegê-lo, alguns minutos depois ela percebe que o barulho lá fora vai ficando cada vez mais distante, então ela lentamente solta o ar que nem notou haver prendido.

__ Essa foi por pouco amiguinho! --- suspira aliviada procurando sentar no chão, mas ao invés disso sentou na cauda pontiaguda do dragão que espetou as suas nádegas lhe causando um grito de dor.

__ Aí! O que é isso? Ela percebeu que o que lhe espetou era a cauda da fera, ela observou mais atentamente e um estalo ocorreu na sua mente. __ Você! você é um dragão! --- afirmou Alina como se tivesse num jogo de adivinha que acabara de ganhar, o dragão novamente a observa com uma expressão de puro tédio, como se falasse: nossa como você é lenta humana, ele fungou cansadamente fechando os seus olhos.

Alina analisa a expressão do dragão e como se entendesse o que o dragão pensava começa a falar.

__ Aaa! Pega leve comigo amigo, não é qualquer dia que vemos um dragão, oh! Pera! Mas isso é impossível! Dragões não Existem! existem? ---- Alina olha atentamente para o dragão que a ignora completamente, Alina suspira e começa a recapitular tudo o que lhe aconteceu e vai para entrada da caverna para ter certeza que estão seguros, quando percebe que o local está calmo, ela olha para os céus e fica surpresa com a imagem, ela nunca havia visto o céu com tantas estrelas como vê agora, __ É esplêndido! ---- murmura Alina que se a joelha e faz uma oração, terminando a sua oração, agradece por encontrar o dragão, pois pela primeira vez sente-se que não está sozinha, agradece por ter sido cuspida pelo rio, pois está viva e longe do traficante.

__ Eu só tenho a agradecer, muito obrigada criador! Ela se levanta vai para caverna e deita próximo ao dragão, quando adormece, o dragão abre os olhos, puxa Alina com sua cauda enrolado a cintura dela a cobre com o seu corpo aquecendo a humana que agora dorme tranquilamente.

Alina adormece ao pensar na loucura que está vivendo, estava tão exausta fisicamente e psicologicamente que o sono arrebatou-lhe.

Alina não sabia, mas acabara de entrar em uma maravilhosa aventura!

*****

Me sentindo culpada

Alina acorda percebe estar aconchegada ao dragão que agora parece bem maior,

__ Mas como? Eu carreguei ele no colo, foi difícil eu confesso porque apesar de pequeno, ele era muito pesado! será ser normal os dragões crescerem da noite para o dia? Vai saber...! Tudo isso é muito louco! Nem acredito que eu encontrei um dragão, estou feliz ao menos não estou sozinha.

Procuro sair devagar para não acordar meu amigo dragão, percebo que as suas escamas negras são duras como armadura, levanto e vou para fora da caverna minha barriga está roncando, preciso conseguir comida, vou andando e olho para todos os lados buscando encontrar frutas e nada! respiro fundo, vou até o lago que havia saído no dia anterior com a esperança de encontrar peixes e para minha surpresa havia, que ótimo! Agora como vou pescá-los? Entro no lago lentamente e fico parada tentando pescar com as mãos sem sucesso, esbravejo com frustração, sento na beira do lago e penso no dia anterior "aqueles homens que estavam andando próximo a caverna eram os capangas daquele velho ou estavam atrás do dragão?" Será que eles ainda vão vim atrás de mim ? E os meus pais será que ficaram bem? Será que aquele velho matou eles? Lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, me senti muito mal, demasiadamente culpada, pois eu poderia ter salvado eles, mas fui egoísta e pensei só em mim, mas não dá! Eu não conseguiria ficar com aquele velho! Só de pensar no que ele iria fazer comigo, eu nem sou capaz de pensar que me dá náuseas!

Choro por um bom tempo com a minha barriga roncando, suspiro pesado e falo comigo mesmo.

__ Eu preciso levar comida para o meu amigo, se eu estou com fome imagina ele com aquele tamanho todo! (exclamei um pouco surpresa ao lembrar que ele aumentou de tamanho tão rápido) começo a limpar o meu rosto para tiras as lágrimas que ainda estavam nele.

Inesperadamente algo pula no meu colo, era um grande peixe ele debate-se e eu procuro prender para não deixar escapar, levantei e deixei o peixe mais longe do rio para que ele não retorne ao mesmo, volto fico a esperar que o milagre se repita.

__ Eu agradeço-lhe imensamente lindo rio, mas teria como me mandar mais um peixe tenho um grande amigo para alimentar, mal acabo de falar e mais dois peixes são lançados para fora do rio, imediatamente vou pegá-los, pego os três um pouco desajeitada porque os três peixes juntos eram pesados e mexendo-se era difícil carregar.

Olho para trás e agradeço ao rio por ter-me ajudado, vou andando para a caverna feliz, quando chego na entrada tenho uma sensação que sou observada, paro olho para todos os lados, mas não vejo ninguém dou de ombros e entro na caverna. O dragão fareja e levanta a cabeça olhando fixamente para o peixe, penso "ele deve estar com fome assim como eu" saio pego alguns gravetos e procuro arrumar como se fosse uma fogueira, agora como fazer fogo? Olho para o dragão com um sorriso, ele olha-me com uma expressão confusa que me provoca um riso.

__ Vamos lá amigo tem como você incendiar esses gravetos? O dragão olha-me e eu aponto para os gravetos arrumados em formato de fogueira.

__ Olha só amigo quero um pouco das suas chamas, você é um dragão cospe fogo não é? Por favor! --- falo apontando novamente para os gravetos. O dragão observa-me preguiçosamente, o seu pescoço brilha ele abre a boca e lança uma pequena rajada de chamas, agora temos fogo, isso! ---Falo animada.

__ Muito obrigada drago, esse vai ser seu nome amigo.

Foto de como seria o Dragon.

Alina começa a assar os peixes enquanto a caverna é observada.

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