A Mansão A chuva caía em torrentes enquanto eu dirigia pela estrada sinuosa que levava à mansão. Cada gota parecia intensificar o sentimento de apreensão que crescia dentro de mim. Após a morte repentina de meus pais, herdei essa propriedade misteriosa que até então desconhecia. A advogada da família insistira que eu viesse pessoalmente para reivindicar minha herança.Finalmente, o imponente portão de ferro surgiu diante de mim. A mansão estava envolta em uma névoa espessa, quase como se estivesse tentando esconder seus segredos sombrios. Ao cruzar o portão, senti um arrepio percorrer minha espinha.
Algo sobre aquele lugar parecia... errado.Estacionei o carro na entrada e, com uma respiração profunda, peguei a chave que minha advogada havia me entregado. A chave parecia antiga, com um design intrincado que lembrava outra época. Abri a porta pesada da frente, que rangeu em protesto, como se não fosse aberta há séculos.O interior da mansão era tão grandioso quanto assustador. Lustres de cristal pendiam do teto, iluminando o hall de entrada com uma luz fraca e fantasmagórica. Tapeçarias antigas decoravam as paredes, retratando cenas de batalhas e figuras aristocráticas. Havia um silêncio profundo, quase palpável, que fazia cada passo ecoar como um trovão.Enquanto explorava os corredores sinuosos, senti uma presença. Não estava sozinha. Ouvi sussurros indistintos, como vozes de almas perdidas. Meu coração começou a bater mais rápido, e cada sombra parecia ganhar vida própria.Foi então que o vi pela primeira vez. Vladimir. Ele estava parado no topo da escadaria, olhando para mim com uma intensidade que me fez prender a respiração. Sua figura alta e esguia exalava uma aura de poder e mistério. Seus olhos, de um vermelho profundo, brilhavam na penumbra.—
Bem-vinda, — disse ele, sua voz suave e ao mesmo tempo autoritária. — Estava esperando por você.
Aproximei-me hesitante, sentindo um misto de medo e fascinação. Havia algo de sobrenatural nele, algo que não conseguia compreender.—
Quem é você? — perguntei, tentando soar corajosa.Ele deu um sorriso enigmático.—
-Meu nome é Vladimir. E esta mansão... agora é sua.Uma
sensação de déjà vu me invadiu, como se eu já tivesse estado ali antes, como se conhecesse aquele homem. Mas isso era impossível, não era? Eu estava determinada a descobrir a verdade sobre a mansão e sobre Vladimir. Mas, no fundo, sabia que essa busca poderia me levar a um caminho sem retorno.Os próximos dias seriam decisivos. Eu estava prestes a mergulhar em um mundo de segredos, traições e... talvez, amor. A pergunta que não me abandonava era: estaria eu pronta para enfrentar as sombras que habitavam aquela mansão e, principalmente, meu próprio coração?
essa é uma adaptação do moonlight lovers vladimir, espero que vocês gostem dessa história em novel, não vai ser igual ão que esta no jogo vai ser uma inspiração minha com algjmas coisas do jogo
vladimir
esse é o vladimir desse livro
em breve trarei a protagonista para vocês
espero que gostem muito desse livro.
bjos pra vocês, peço que me apoiem curtindo
O amanhecer trouxe uma luz fria que filtrava pelas pesadas cortinas da mansão, lançando sombras alongadas pelo chão de mármore. Acordei com a sensação inquietante de que não estava sozinha. A presença de Vladimir na noite anterior ainda pairava em minha mente, como um sonho vívido e perturbador.
Decidi explorar mais a mansão à luz do dia, na esperança de que a claridade dissipasse os medos da noite. Desci as escadas até a cozinha, onde encontrei uma nota deixada sobre a mesa. A caligrafia elegante e antiga dizia:
**"Bom dia. Explore à vontade, mas cuidado com o porão. Vladimir."**
O porão. A menção daquele lugar me provocou um arrepio. Resolvi seguir o conselho e evitar aquela área por enquanto. Em vez disso, comecei minha exploração pelos andares superiores. Cada cômodo revelava mais da história e da decadência daquela casa. Retratos de família emolduravam as paredes, mostrando rostos que pareciam me observar com olhos penetrantes.
Encontrei a biblioteca no segundo andar. Era uma sala enorme, repleta de livros antigos que cobriam as paredes do chão ao teto. O cheiro de papel envelhecido e couro impregnava o ar. Aproximei-me de uma mesa central onde um livro em particular chamava a atenção. A capa de couro preto era adornada com símbolos estranhos que nunca tinha visto antes.
Abri o livro com cuidado. Era um diário. As primeiras páginas estavam escritas em uma língua que eu não compreendia, mas conforme avançava, encontrei trechos em inglês. As entradas eram de alguém chamado Nikolai, que parecia ser um dos antepassados de Vladimir. Falavam sobre rituais antigos, maldições e a busca por imortalidade.
Um parágrafo em particular fez meu coração disparar:
**"O preço da imortalidade é a escuridão eterna. Vladimir aceitou o pacto, tornando-se o primeiro de nossa linhagem a carregar a dupla maldição. Ele deve viver na mansão, guardando os segredos que a sombra esconde."**
Antes que pudesse continuar lendo, ouvi um som atrás de mim. Virei-me rapidamente e encontrei Vladimir parado à porta, observando-me em silêncio.
— Você encontrou o diário de Nikolai, — disse ele, com um tom neutro. — Vejo que os segredos de minha família começam a se revelar para você.
— O que significa tudo isso? — perguntei, segurando o diário com força. — O que é essa maldição?
Vladimir entrou na sala, seu olhar sério e intenso. Sentou-se em uma das poltronas de couro e fez um gesto para que eu me sentasse na outra.
— É uma longa história, — começou ele. — Nossa família foi amaldiçoada séculos atrás. Eu, como o primeiro a aceitar o pacto, fui condenado a esta existência. Somos vampiros, mas não como nas histórias que você conhece. A maldição nos prende a esta mansão e nos condena a uma escuridão eterna, tanto literal quanto figurativa.
— E por que eu? Por que fui trazida para cá? — insisti, sentindo uma mistura de medo e curiosidade.
— Porque você faz parte desta história, — respondeu ele, seus olhos vermelhos brilhando na penumbra da sala. — Seus pais, embora nunca tivessem lhe contado, eram os últimos guardiões do segredo. E agora, você é a herdeira dessa responsabilidade.
As palavras de Vladimir caíram sobre mim como uma avalanche. Minha vida, até então normal, parecia ter sido virada de cabeça para baixo. Eu estava ligada a uma história de vampiros, maldições e segredos antigos. E, no fundo, sentia que minha presença ali era mais do que coincidência. Era destino.
Enquanto as sombras da noite começavam a se alongar novamente, percebi que minha jornada estava apenas começando. E que a chave para desvendar todos os segredos daquela mansão e sobreviver à escuridão poderia estar em criar um laço com Vladimir.
Os dias seguintes passaram como um borrão, preenchidos com mais perguntas do que respostas. Eu explorava a mansão incansavelmente, tentando descobrir todos os segredos que ela guardava. Vladimir estava sempre por perto, ora distante, ora misteriosamente próximo, mas sempre vigiando.
Na terceira noite, um sonho perturbador me acordou. No sonho, eu estava presa em um labirinto de corredores escuros, e algo ou alguém me perseguia. Acordei com um grito preso na garganta, o suor escorrendo pelo rosto. Sentindo a necessidade de clarear a mente, decidi caminhar pelos corredores silenciosos da mansão.
Quando cheguei à sala de estar, encontrei Vladimir olhando pela janela, sua figura imponente recortada pela luz pálida da lua.
— Você não deveria vagar sozinha à noite, — disse ele sem se virar. — As sombras são mais perigosas do que parecem.
— É difícil dormir com tantos segredos, — respondi, aproximando-me hesitante. — Sinto que estou perdendo minha sanidade aqui.
Ele se virou, seus olhos vermelhos refletindo a luz da lua.
— Eu sei que é difícil, — admitiu. — Mas você precisa entender que há coisas além do seu entendimento, forças que não podem ser controladas.
— E o que exatamente são essas forças? — perguntei, frustrada. — Por que sinto que estou sendo observada a todo momento?
Vladimir suspirou e indicou uma cadeira próxima.
— Sente-se, — disse ele. — É hora de você conhecer mais sobre a nossa maldição.
Obedeci, sentindo um misto de medo e expectativa. Vladimir começou a contar uma história que parecia saída de um conto de horror.
— Há séculos, nossa família fez um pacto com uma entidade das sombras. Em troca de poder e longevidade, aceitamos a maldição da escuridão. Somos condenados a viver aqui, protegendo os segredos desta mansão e servindo de guardiões para o portal que se encontra no porão.
— Portal? — ecoei, incrédula. — Um portal para onde?
— Para o reino das sombras, — respondeu ele, sério. — Um lugar onde habitam criaturas que você nem pode imaginar. É nosso dever impedir que elas atravessem para o nosso mundo.
Meu coração bateu acelerado. Isso tudo era surreal demais, mas algo na voz de Vladimir me fez acreditar nele.
— E eu? — perguntei. — Qual é meu papel nisso tudo?
— Você é a herdeira, — disse ele. — A única que pode ajudar a fortalecer o laço que mantém o portal selado. Mas para isso, precisamos criar um vínculo entre nós. Um laço de confiança e... talvez algo mais.
Ele se aproximou, sua presença poderosa e envolvente. Senti uma estranha mistura de atração e medo. Sabia que estava sendo puxada para um mundo perigoso, mas algo dentro de mim queria confiar nele.
— E como criamos esse laço? — perguntei, minha voz tremendo levemente.
— Com tempo e sinceridade, — respondeu ele. — E, claro, enfrentando juntos os desafios que estão por vir. Precisamos confiar um no outro, ou estaremos condenados.
A intensidade de suas palavras me fez perceber a gravidade da situação. Meu destino estava entrelaçado ao de Vladimir e àquela mansão amaldiçoada. Mas, apesar do medo, senti uma determinação crescer dentro de mim.
— Estou pronta, — disse, encontrando seus olhos. — Vamos criar esse laço e enfrentar as sombras juntos.
Vladimir sorriu, um sorriso triste e cheio de esperança.
— Então, começaremos amanhã. Esteja preparada para o desconhecido.
Naquela noite, enquanto a lua cheia iluminava a mansão, senti que um novo capítulo da minha vida havia começado. Um capítulo cheio de desafios, perigos e, talvez, amor.
nossa querida protagonista.
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