Olá, meninas! Espero que todas estejam bem ✨️
Bora começar uma nova aventura? Para todas que desejam me acompanhar, ficarei feliz em ter vocês comigo em mais um livro.
Vamos acompanhar o nosso casal Miguel e Malu, duas pessoas marcadas pela dor do luto de maneira trágica, cada um com seu passado sombrio e triste. Porém, a nossa mocinha terá uma reviravolta inesperada na sua vida, mas só lendo para descobrir 🤭
O livro será atualizado diariamente, de segunda a sexta-feira, com dois capítulos por dia. As atualizações podem ocorrer pela manhã, tarde ou noite.
Nos dias em que não houver atualização, é porque aconteceu algum imprevisto. Mas, no dia seguinte, mandarei os capítulos referentes ao dia anterior.
Se você prefere livros concluídoss, aconselho esperar a finalização.
Para as que amam ler enquanto a história está em atualização, bora curtir, comentar e presentear a obra. Isso é muito importante! (Lembrando que ninguém é obrigado, mas fiquem à vontade.)
Lembrando que Miguel não vai se apaixonar pela Malu assim que a vir. Teremos todo o processo, onde vamos odiar e amar nosso protagonista, mas ele terá sua redenção no final.
Boa leitura a todas que vão se apaixonar pelo nosso casal. Agora, fiquem com Malu e Miguel. 💜
• Aqui vão encontrar tortura
• Hot com cenas explícita
• Palavras de baixo calão
• Um Dark romance
Há agora temos um grupo na plataforma acessa meu perfil na Noveltoon e entrar no nosso grupo ✨️
Deus abençoe vocês ✨️
Após perder sua esposa de forma trágica e cruel, ele se vê numa escuridão suprema. Onde a frase “sempre existe uma luz no fim do túnel” não fazia sentido nenhum, e quanto mais ele tentava sair daquela profunda escuridão. Mais ele se afundava nela.
O que ele não imaginava é que um par de olhos castanhos que demonstravam medo e pavor chamariam a sua atenção. Fazendo seus demônios internos acordarem.
Miguel Cooper, um mafioso frio, arrogante e possessivo que não acredita mais no amor fará a maior lançada da sua vida para descobrir o que tanto assombra aquela jovem mulher.
Malu Castellani vê sua vida virando de ponta cabeça de uma hora para outra após a perda do seus pais e ser vendida para o próprio diabo.
Um mafioso durão que não acredita mais no amor.
Uma mulher forte que conhecerá o próprio inferno pessoalmente.
Será que uma obsessão poderá se transformar em um desejo ardente, um desejo poderá se tornar amor?
Será que Malu Castellani será capaz de domar o diabo e sair do seu domínio?
Será que Miguel Cooper se dará uma segunda chance e correrá atrás da sua “Luz no fim do túnel”?
Aos meus quinze anos, presenciei uma cena terrível. Como sempre, seguíamos minha rotina: Raphael, meu irmão mais velho, sempre me deixava na escola e depois tentava encontrar bicos para trabalhar e ajudar nossos pais. Meu pai vivia bêbado e usava drogas, o que explicava seu comportamento agressivo com minha mãe. Muitas vezes, quando ele se irritava com algo que eu fazia, quem sofria as consequências eram minha mãe e Raphael, que não deixava ele me bater. Todo dinheiro que ele conseguia gastava com bebida e drogas, chegando a vender nossas poucas coisas de casa para pagar dívidas na boca de fumo.
Hoje foi um dos dias em que ele chegou pela manhã, muito bêbado e drogado, dizendo coisas estranhas como "Eles estão vindo". Ignoramos e seguimos para a escola, caminhando. Às vezes, eu corria na frente do meu irmão. Ao chegar, me despedi dele, e ele seguiu para onde iria fazer um pequeno trabalho. A aula foi chata como sempre, e, quando o sinal tocou, saí correndo para pegar o ônibus de volta para casa. Só não esperava que aquela maldita tarde mudaria minha vida. Assim que desci do ônibus, ouvi um grito angustiante e os gritos de desespero da minha mãe, que repetia a mesma frase: "Ela não, pode me matar, mas ninguém tocará nela, em nenhum dos dois". Minha respiração ficou descompassada, meu peito doeu, o soluço escapou pelos meus lábios, meus olhos arderam e as lágrimas rolaram pelo meu rosto. Minha curiosidade foi maior e olhei pelo canto da janela. Meu pai estava sendo espancado, minha mãe amarrada numa cadeira, e dois homens batiam ainda mais no meu pai. Finalmente, ouvi um tiro e fechei os olhos. Os gritos da minha mãe eram de desespero. Eu gritava, mas ninguém me ouvia porque os gritos dela eram mais altos. Morávamos longe da movimentação para pedir socorro. Minha mãe estava sendo brutalmente abusada, a cena era horrível, seus gritos eram de medo e desespero. Seus olhos encontraram os meus na janela e ela fechou os olhos. Sentei e abracei minhas próprias pernas. Ouvi o barulho dos carros saindo e me apressei a entrar em casa. O cenário era de um filme de terror. O corpo do meu pai estava caído na sua própria poça de sangue, minha mãe toda machucada, com cortes profundos nos braços e uma faca cravada no peito. Abracei seu corpo e gritei:
— Mamãe... Não pode me deixar — gritei, agarrada ao seu corpo frio, seus lábios pálidos. — Volta, mamãe, fica comigo — As lágrimas rolaram pelo meu rosto, minhas mãos sujas de sangue. Não ouvi nada e perdi a consciência quando os gritos de Raphael ecoaram na sala.
Não sei quanto tempo dormi, mas quando abri os olhos, tudo girava à minha volta. Estava em um quarto. Raphael estava ao meu lado, e seu rosto não escondia a tristeza. Ele se aproximou de mim.
— Eles se foram — disse ele com a voz embargada.
— Eu vi tudo e não pude fazer nada — falei, abraçando-o.
— Não se culpe. Eles deixaram um bilhete. Nosso pai estava devendo uma quantia alta de drogas.
— Por que papai escolheu essa vida?
Raphael ficou comigo até me acalmar. O médico me liberou e, no final da tarde, fomos ao enterro dos nossos pais. A dor e o medo me apavoravam. Por um momento, tudo veio à minha mente: o olhar sofrido, os gritos, minhas pernas fraquejaram e caí de joelhos diante do túmulo recém-coberto de terra. Gritei e chorei. Minha alma se rasgava com uma dor esmagadora. Meu irmão me pegou nos braços e entramos no táxi. Ele decidiu que iríamos nos mudar, e eu não questionei em nenhum momento. Ele alugou uma casa mais no centro da cidade, onde passamos a morar.
Os primeiros meses de luto foram esmagadores. Eu estava apenas sobrevivendo. O pânico me acompanhava. As imagens da minha mãe sendo brutalmente abusada e ensanguentada não me deixavam dormir. As lembranças me apavoravam, e eu lutava sozinha contra o medo. Quando cochilava, a maldita cena voltava à minha mente, dificultando até minha respiração.
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