Capítulo 1
Samanta Louis tem 23 anos, uma mulher determinada, carinhosa e muito amada pelos seus familiares.
Um certo dia, voltando da faculdade, escutou um choro e começou a procurar. Ela reparou em um bebê abandonado chorando em cima de um jornal no chão frio; aquilo a deixou desesperada.
Pensou: "Ô meu Deus, quem será que abandonou esse bebê?" Resolveu levar o bebê para o hospital.
Chegando próximo ao hospital, ficou com medo de acharem que ela havia raptado o bebê.
Decidiu ir para casa com o bebê, pois tem uma amiga, Gabriela, que é pediatra. Assim, ela fez. Chegando em casa, ligou para Gabi e pediu para ela vir direto para sua casa com urgência.
Gabriela bateu na porta de Samanta, escutou um choro e pensou: "De quem será esse choro? Me parece de um bebê. Sam não tem filhos e seus sobrinhos e familiares moram em outro país?"
Gabriela ficou se perguntando, porém foi interrompida quando Sam abriu a porta.
Gabriela, vendo o desespero da amiga, perguntou:
— Amiga, aconteceu alguma coisa? De quem é esse bebê?
E foi em direção ao bebê.
Sam: — Sim, amiga, estava vindo da faculdade quando encontrei esse anjinho no chão frio. Pensei em levar ele ou ela para o hospital, porém fiquei com medo de eles falarem que eu havia sequestrado o bebê. E fora que, quando a peguei em meus braços, senti uma ligação e uma emoção que nunca senti na minha vida. Não posso deixar ela. (Sam, tem certeza que é menina?)
Samanta: — Continua. Ela é como uma filha, eu sinto isso.
Gabriela: — Amiga, eu te entendo, mas mesmo assim é loucura. Você tem noção da encrenca que você está entrando? Agora sim, você pode ser acusada de sequestro.
Gabriela falou, examinando o bebê. Ela disse: "Esse bebê é realmente uma menina. Mesmo deixada do jeito que a deixaram, ela é forte e não está com nenhum problema."
Gabriela pediu para Samanta que ficasse de olho e, caso percebesse algo diferente, ligasse de imediato para ela, pois, por agora, a menina precisava mamar e descansar.
Samanta disse: "Amiga, fique com ela que vou à farmácia comprar o leite e a fralda para ela."
Gabriela concordou e Samanta foi.
Samanta, da farmácia, ligou para Gabriela para saber qual era o melhor leite para a pequena.
Gabi falou.Então, Sam comprou o leite, a fralda e a chupeta.
Enquanto isso, no apartamento de Sam.
Gabi conversava com a pequena.
"Bebê, Sam não tem a mínima ideia do que ela se meteu e acabei me enrolando também, pois também estou cometendo um crime. Mas você é muito linda, meu amorzinho. Vou ficar orando para que Sam recupere a consciência e te entregue às autoridades para acharem sua família."
Samanta voltou para a cozinha, fez a mamadeira da bebê, deixou esfriar um pouquinho, pegou a bebê do colo de Gabi e deu a mamadeira para a menina, que mamou e logo adormeceu. Samanta trocou a fralda dela; a menina estava tão cansada de chorar, quando Samanta a encontrou, que nem sequer se mexeu agora, mesmo ela trocando a fralda.
Gabriela tentou mais uma vez convencer Sam de que tem que levar a menina às autoridades para achar a família dela.
Samanta está irredutível: "Eles abandonaram, agora ela é minha."
Gabriela falou que ela não sabia o que aconteceu para os familiares da bebê fazerem isso. Não concordo com o que fizeram também, mas às vezes foi uma outra pessoa e não foram eles.
Samanta continuou irredutível.
Gabi não falou mais sobre, só disse que, se ela percebesse algo diferente com a menina, era só ligar para ela.
Sam agradeceu a Gabi.
Gabi deu um beijo na testa da bebê e saiu.
Samanta ficou ali olhando a bebê dormir no soninho tão gostoso que ficou mais apaixonada. Vou te chamar de minha pequena Lavínia.
Capítulo 2
No outro lado
Nicolas Vimes tem 29 anos. Está arrasado, pois sua esposa, Angela, havia morrido no parto e, ao saber da notícia, entrou em surto.
Foi ao berçário, pegou a bebê que tinha uma pulseira com o nome de Angela Nixe Vimes no bracinho. O bebê mexia tanto o bracinho que a pulseira caiu. Nicolas se aproveitou que a enfermeira saiu e saiu com a bebê nos braços. Ele está tão doido de tristeza e desespero pela morte de Angela que deixou a menina em cima de jornais no chão e saiu.
Advogado e amigo.
Marco - Cara, cadê a bebê?
Nicolas - Não sei, cara. Só me lembro de tê-la pegado no berçário; depois não lembro de mais nada e começou a chorar copiosamente.
Marco - Amigo, espero que alguém a ache e a leve para o hospital ou para a delegacia.
Marco pensando: tomara que não tenha acontecido nada de mau para ela, pois é um anjinho, tão pequena e indefesa. Ô Deus, que ajude essa pequena.
Nicolas chorava tanto que Marco teve que pedir a um médico amigo dele para passar um calmante para ele descansar.
Depois disso, foram passando vários dias e nada de Anni; nem Nicolas conseguia se lembrar aonde tinha deixado Anni e nem tinha notícias de que alguém tivesse encontrado um bebê.
Marco fez várias buscas em hospitais e orfanatos; nada, parecia que Anni havia sumido do mapa.
Nicolas, cada vez mais, ficou pior, sofrendo pelas duas perdas. Então, se tornou um homem insensível, rude, que tratava todos com humilhações. Os únicos que o suportavam eram Marco e seu pai; sua mãe já era falecida e os familiares de sua falecida esposa o odiavam.
Nicolas, que só sabia trabalhar, cada vez mais se dedicava para esquecer suas dores. Era implacável nos negócios e não admitia erros.
Seus funcionários tinham medo dele.
Diziam que ele tinha alma fria, não era mais educado e gentil como antigamente.
Se passaram quase 4 anos.
Marco ligou para ele.
Falar, Nic?
Nicolas: O que você quer?
Marco: Saber como você está e se quer sair comigo?
Nic: Estou precisando. Aceito sim, mas quero ir só se for para o cabaré. Quero a Diva hoje, preciso me aliviar.
Marco: Tá bom, então passo na sua casa às 19:00.
Nicolas: Ok.
Nicolas desliga e continua trabalhando.
Mesmo o pai de Nicolas, Senhor Victorio, falando para ele não ir, não adiantou em nada.
Victorio, pensando, por outro lado, acredito que para Nicolas pode ser bom se distrair um pouco, já que quase não tem saído, e estaria na companhia de Marco, de quem eu estimo muito como um filho.
No cabaré
A conversa entre Marco e Nicolas.
Marco: Cara, contratei um investigador para achar a nossa pequena Anni.
Nic: Deixou algumas lágrimas rolarem. Falar em Anni e Angela, para ele, era sempre difícil, e fora que atualmente já está para fazer 4 anos da morte de Angela e que Anni faz aniversário. Eles não tinham sequer qualquer informação sobre sua filha.
Depois da conversa com Marco, não conseguiu parar de pensar
Em Anni , então decidiu ir para casa tomou um banho, deitou-se na cama começou a pensar como estaria Anni, se teria morrido. Estaria viva? Se a pessoa estava com ela, estava a maltratando?
Capítulo 3
Essas dúvidas pairavam em sua mente.
De repente, ele começou a chorar, pedindo perdão à filha por tê-la perdido.
Samanta teve que adaptar sua vida toda para cuidar de Lavínia.
Seus pais, Sara e Sérgio, estão enviando dinheiro para ajudá-la.
Samanta também pegou produtos para vender. Seus pais ficaram com medo devido à história da pequena.
"Alguém pode mandar prender você, filha, continuou Sérgio, pai de Samanta, tentando fazer Samanta entregar Lavínia."
Tentaram convencê-la de todas as maneiras. Agora e na época em que ela achou Lavínia, Samanta continuou não aceitando, e falou que Lavínia era sua filha.
Samanta se estabeleceu e conquistou muitas pessoas vendendo produtos pela rua e também por site, trabalhando de casa. Lavínia tem quase 4 anos, não estudou ainda e só tem as vacinas, pois Gabi ajudou Samanta. Gabi, mesmo achando uma loucura o que Samanta fez, ainda assim a ajudou.
Gabi, por diversas vezes, falou para Samanta que ela precisa colocar Lavínia na creche, pois suspeita que Lavínia tenha autismo.
Devido a Samanta não ter documentos de Lavínia, não pode fazer nada.
Samanta se sente culpada por Lavínia não ter maior assistência e vê a cada dia que terá que achar a família de Lavínia.
Só de pensar nisso, o coração de Samanta se quebra em mil pedaços. Lavínia, apesar de ter dificuldade para falar, é tudo para ela. Lavínia só confia nela para entender as coisas que ela quer.
Lavínia às vezes tem crises de choro, e Samanta não consegue entender o que Lavínia quer.
Lavínia chora pois não consegue entender e aceitar coisas diferentes. Por exemplo, se um brinquedo soltar alguma peça ou se algum brinquedo quebrar, ela tem uma crise de choro, ficando chorando por mais de uma hora, pois quer que o brinquedo volte ao normal.
Samanta espera ela se acalmar e vai conversando com a filha.
Samanta geralmente esconde esses tipos de brinquedos para que Lavínia não tenha crises. Algumas vezes, teve problemas, pois vizinhos já a denunciaram. Sorte dela que uma das vizinhas, que sabia que Lavínia poderia ter autismo, ligou para ela e explicou para não voltar para casa, pois a polícia e o conselho tutelar estavam lá.
Samanta voltou à noite, pegou todas as suas coisas e saiu de casa com Lavínia. Foi para no apartamento de Gabriela até conseguir um outro lugar para morar.
Samanta virou-se para Lavínia e disse: "Não chora, filha, a mamãe vai conseguir uma casa para a gente."
Samanta pensava: "Uma hora ou outra vou ter que entregar Lavínia. Eu a amo, nunca vou desistir dela. Ela é minha pequena mais linda, é um anjo que Deus me enviou. Você pode ter até outra mãe, mas sempre serei sua mãe, Lavínia."
Casa de Nicolas
Marcos disse: "Cara, o investigador falou que ele já está perto de achar a Anni."
Naquele dia, perto do hospital, viram um homem deixar um bebê. Logo após, uma moça bem bonita, loura e de olhos azuis pegou o bebê e saiu. Tudo indica que era a Anni, pois mostraram sua foto e as pessoas a reconheceram. O investigador vai puxar no arquivo de câmeras da cidade o dia.
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