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Sob o Véu da Paixão Vol. II: Entre a Razão e o Coração

Prólogo

Lagoas, uma cidade de beleza silenciosa e mistérios profundos, se viu abalada pelos eventos que marcaram a vida de Celma Rodrigues e Hugo Santana. Dias se passaram desde que Celma tomou a decisão de deixar a casa que uma vez abrigou seu amor por Hugo. O que antes era um refúgio de paixão, tornou-se um espaço sufocante, carregado de dor, medo e incerteza.

Hugo, por sua vez, não aceitou facilmente a separação. Seu comportamento, antes possessivo, se transforma em uma obsessão perigosa, fazendo com que o perigo que ele representa continue a assombrar Celma, mesmo à distância. Sua sombra, projetada desde as ruas do bairro social, se estende até as ruas de 21 de julho, ameaçando qualquer paz que Celma possa encontrar.

Os dias que se seguiram à tempestade que desmantelou a vida de Celma e Hugo trouxeram consigo um silêncio inquietante, como se o próprio destino estivesse prendendo a respiração, aguardando o próximo movimento. Lagoas, ainda marcada pelos vestígios do amor e da dor que ali se desenrolaram, agora testemunhava o início de uma nova fase—uma fase onde as feridas abertas tentavam cicatrizar sob um véu frágil de normalidade.

Celma, abalada pelos acontecimentos recentes, se viu em um caminho que jamais imaginara trilhar. O pequeno bairro, que antes parecia ser um refúgio, agora a julgava com olhares cortantes, como se o peso de seu passado fosse um fardo visível a todos.

Enquanto ela se afasta da casa onde tantas lembranças foram construídas, Hugo, agora sozinho, enfrenta as consequências de suas ações. A distância entre eles se amplia, não apenas fisicamente, mas também emocionalmente, e a pergunta que paira no ar é se o abismo que os separa será algum dia transponível.

Lucas, por sua vez, se vê em um dilema cruel, dividido entre o dever para com sua família e os sentimentos que nutre por Celma. Sua presença constante ao lado dela é um farol em meio à escuridão, mas as pressões externas ameaçam apagar essa luz a qualquer momento.

Neste prólogo, convido caro, leitor, a retornar ao universo de "Sob o Véu da Paixão", onde as linhas entre certo e errado se tornam borradas, e onde o amor e o dever se enfrentam em um duelo implacável. À medida que a história avança, novas perguntas emergem, e as respostas podem não ser as que esperamos.

Será que os personagens encontrarão forças para lutar por aquilo que desejam, ou o peso das escolhas passadas os arrastará ainda mais fundo em um mar de arrependimentos? Prepare-se para explorar os dilemas e os segredos que ainda assombram Celma, Hugo, e Lucas, enquanto eles enfrentam um futuro incerto e cheio de desafios.

...Bem-vindo novamente ao mundo de "Sob o Véu da Paixão", onde a razão e o coração travam uma batalha constante, e onde cada decisão pode definir o rumo de vidas entrelaçadas por um destino implacável....

...Apresentando os Personagens...

Celma Rodrigues

Idade: 25 anos

Profissão: Advogada

Descrição: Celma é uma mulher forte e determinada, com olhos castanhos profundos que refletem tanto sua inteligência quanto sua resiliência. Seus cabelos longos e pretos são frequentemente usados soltos, emoldurando um rosto de traços suaves, mas que carrega a marca das dificuldades que enfrentou.

Lucas Ferreira

Idade: 29 anos

Profissão: Engenheiro Civil

Descrição: Lucas é um homem de presença serena, com olhos castanhos escuros que transmitem uma calma interior e uma força silenciosa. Ele tem pretos curtos e um sorriso fácil, que frequentemente esconde a complexidade de suas emoções. Sua postura é sempre cuidadosa, refletindo sua natureza gentil e protetora.

Carlos Ferreira

Idade: 63 anos

Profissão: Empresário/ Aposentado

Margarida Lopes Ferreira

Idade: 58 anos

Profissão: Empresária /Aposentada - Dona de Casa

Elsa Mendes "Smith"

Idade: 25 anos

Profissão: Modelo

Descrição: Elsa é uma mulher de beleza estonteante, com traços faciais perfeitos, olhos castanhos penetrantes e cabelos loiros platinados sempre impecavelmente arrumados. Ela carrega um ar de sofisticação e elegância, com um olhar frio que sugere um interior complicado.

Hugo Carlos Santana

Idade: 28 anos

Profissão: Chef de Cozinha /Desempregado

Descrição: Hugo é um homem de aparência imponente, com ombros largos e uma postura que exala confiança. Seus olhos castanhos brilhantes podem ser sedutores, mas escondem uma natureza possessiva e volátil. Seus cabelos escuros são cortados médio, e ele frequentemente usa uma barba por fazer.

Capítulo 1: O Recomeço

O sol nascia no bairro 21 de Julho, trazendo um novo dia cheio de incertezas para Celma. Ela acordou com o cheiro familiar de café fresco que vinha da cozinha, mas o que realmente a despertou foi a voz furiosa de seu irmão mais velho, Edgar Rodrigues.

— Isso é inaceitável! Como ele ousa tocar na minha irmã? — A voz de Edgar ecoava pela casa, carregada de indignação e raiva.

Celma respirou fundo, tentando acalmar os nervos. Ao descer as escadas, viu Edgar na cozinha, agitando-se como uma tempestade, enquanto seus pais, Sr. Augusto e Dona Teresa, tentavam acalmá-lo.

Edgar sempre fora protetor, mas agora, sua fúria parecia incontrolável.

— Edgar, por favor, acalme-se — pediu Dona Teresa, com uma expressão preocupada no rosto. — Celma precisa de paz agora.

Edgar olhou para sua mãe, os olhos faiscando de raiva.

— Paz? Como ela pode ter paz depois do que aquele desgraçado fez com ela? Ele precisa pagar pelo que fez!

Celma entrou na cozinha, tentando manter a compostura.

— Edgar, por favor, não torne isso mais difícil do que já é. Eu só quero seguir em frente.

Edgar virou-se para ela, o rosto suavizando um pouco ao vê-la.

— Celma, eu sempre soube que o Hugo não prestava. Desde os tempos de faculdade, ele sempre foi um cafetão, um mulherengo. Eu te avisei que ele não mudaria.

Celma suspirou, sentindo o peso das palavras do irmão.

— Eu sei, Edgar. Eu sei. Mas agora não adianta olhar para o passado. Preciso pensar no futuro.

Sr. Augusto, que até então estava calado, finalmente se pronunciou.

— Edgar, eu também estou furioso, mas precisamos pensar no bem-estar da sua irmã agora. Ela está aqui para se recuperar.

A tensão na cozinha era palpável. Celma sentiu os olhos de todos sobre ela, esperando alguma reação. Ela respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas.

— Eu sei que todos estão preocupados comigo. Mas, por favor, entendam que preciso de um tempo para processar tudo isso.

Edgar balançou a cabeça, ainda descontente.

— Tudo bem, Celma. Mas saiba que estou aqui e ele tem de saber que tu tens irmão para te proteger. Sempre estive e sempre estarei. Você já não vai voltar naquela casa.

Dona Teresa, tentando aliviar a tensão, serviu café para todos.

— Vamos, todos, sentem-se e não decida pela sua irmã. Precisamos comer algo e conversar com calma.

A família sentou-se à mesa, o ambiente ainda carregado de emoções. Celma pegou sua xícara de café, tentando se concentrar no aroma familiar para se acalmar. Ela sabia que o caminho à frente seria difícil, mas também sabia que tinha o apoio de sua família, especialmente de Edgar.

— Celma — começou Sr. Augusto, olhando para ela com seriedade — nós vamos resolver isso juntos. E você precisa tomar algumas decisões importantes sobre o seu futuro.

Celma assentiu, sentindo uma mistura de medo e alívio.

— Eu sei, pai. E vou precisar da vossa paciência e um pouco de tempo para conseguir passar por isso, antes de decidir algo.

Edgar, ainda com a raiva evidente em seus olhos, segurou a mão da irmã.

— Eu vou fazer o possível e o impossível para te proteger, Celma. E se o Hugo tentar qualquer coisa novamente, ele vai ter que passar por mim primeiro.

O silêncio que se seguiu foi pesado, mas também reconfortante. Celma sabia que sua família estava ao seu lado, pronta para enfrentar qualquer desafio que viesse. E enquanto Edgar podia ser impetuoso, ela sabia que ele sempre agia por amor.

A conversa foi interrompida pelo som do telefone tocando. Dona Teresa levantou-se para atender, deixando todos na expectativa.

— Alô? Ah, oi, Lucas. — Dona Teresa olhou para Celma com um sorriso. — Sim, ela está aqui. Um momento.

Ela entregou o telefone para Celma, que atendeu com uma mistura de nervosismo e gratidão.

— Oi, Lucas.

— Celma, como você está? — A voz de Lucas era gentil, uma presença calmante em meio ao caos.

— Estou... aguentando — respondeu Celma, tentando manter a voz firme. — Obrigada por tudo ontem. Você foi um grande apoio.

— Você sabe que sempre pode contar comigo — disse Lucas. — Se precisar de qualquer coisa, estarei aqui.

Celma sorriu, sentindo-se um pouco mais leve.

— Obrigada, Lucas. É sempre bom ter os amigos por perto.

— Claro, Celma, qualquer coisa me avise. Estarei aqui do outro lado — disse ele, enquanto se aproximava da porta da casa dos seus pais. — Preciso ir agora, Celma. A gente se fala mais tarde, tá? Cuide-se.

A ligação terminou, e Celma voltou para a mesa, sentindo-se um pouco mais fortalecida. Ela sabia que o caminho à frente seria cheio de desafios, mas com o apoio de sua família e amigos, acreditava que poderia superar qualquer obstáculo.

Edgar, ainda com uma expressão de determinação, olhou para ela.

— Celma, você é mais forte do que pensa. E nós vamos te ajudar a lembrar disso todos os dias.

Celma assentiu, sentindo uma nova força crescer dentro dela. O futuro era incerto, mas ela estava pronta para enfrentá-lo, um passo de cada vez.

Edgar olhou fixamente para Celma, ainda com a expressão endurecida.

— Sabes que eu havia te avisado, Celma. Mas você não me deu ouvidos.

Celma apenas mexia a cabeça, tentando evitar mais conflitos.

— Hugo vai se ver comigo, aí vai.. Eu ainda me lembro como se fosse hoje. Disse para ele: o dia que tocar no corpo da minha irmã, vai ser o dia do seu fim.

Dona Teresa interveio, tentando trazer calma à situação.

— Edgar, para com isso! Não se envolva. Isso é coisa de casal, e além do mais, a Celma está aqui. Ela é maior de idade.

Edgar ficou furioso, seu rosto corando de raiva.

— Vocês são sempre assim, defendendo... — começou ele, mas foi interrompido por Sr. Augusto.

— O caso já está na polícia. E se ele fizer alguma besteira, desta vez não vamos retirar a queixa.

Edgar se chateou, batendo a mão na mesa.

— Quem foi que fez essa besteira de retirar a queixa? Deixavam o cabrão lá! Um homem nunca deve bater em sua mulher.

Celma, sentada à mesa, parecia estar em outro lugar, não comentando nada. Ela conhecia bem o irmão, sabia que dizer para ele não fazer algo só o motivava mais.

— Edgar, por favor, não torne as coisas mais difíceis — disse ela, tentando manter a calma.

Edgar respirou fundo, tentando se controlar.

— Tudo bem, Celma. Mas eu não vou deixar isso passar em branco. Se ele tentar qualquer coisa novamente, eu vou estar lá para esmagá-lo.

Dona Teresa, com um olhar preocupado, tentou acalmar a situação.

— Vamos todos nos acalmar. Celma precisa de paz agora. E nós estamos aqui para apoiá-la. Essa sua atitude não vai ajudá-la!

Celma olhou para a família, sentindo uma mistura de gratidão e tristeza. Sabia que o caminho à frente seria difícil, mas com o apoio deles, sentia-se um pouco mais forte.

O relógio na parede marcava o tempo, lembrando a todos que cada segundo era precioso e que o futuro, embora incerto, ainda estava por ser escrito.

Capítulo 2: Conflitos Silenciosos

Lucas caminhava rapidamente pela rua atravessando para o outro lado, o seu rosto refletindo a tensão da manhã. A conversa com Celma ainda ecoava na sua mente enquanto se aproximava da casa dos seus pais.

Assim que chegou à porta, ainda falando ao telefone, foi recebido com um abraço caloroso de sua mãe, Dona Margarida.

— Meu bebê, você chegou! — disse ela, apertando-o com força.

— Sim, mãe. Estou aqui — respondeu Lucas, tentando terminar a chamada com Celma. — Preciso ir agora, Celma. A gente se fala mais tarde, tá? Cuide-se.

Ele desligou o telefone e se voltou para a mãe, que o olhava com curiosidade.

— Com quem você estava falando, Lucas? — perguntou ela, a voz carregada de suspeita.

Lucas hesitou por um momento, mas o silêncio foi suficiente para Dona Margarida.

— Era a Celma, não era? — ela perguntou, os olhos estreitando.

Lucas suspirou, tentando evitar o confronto.

— Mãe, não começa...

— Eu sabia! — exclamou Dona Margarida. — Quantas vezes eu já te disse para deixar essa garota em paz? Ela é casada, Lucas. Não te queria antes, não é agora que vai te querer.

Lucas continuou andando pela casa, a mãe o seguindo de perto, as palavras dela caindo como marteladas em seus ouvidos.

— Você está se envolvendo em problemas, filho. Deixa essa história para lá. O que aconteceu com o Hugo e a Celma é problema deles, não seu! Eu já ouvi da briga deles.

Lucas não respondeu, mantendo o foco em chegar à sala onde seu pai, Sr. Carlos, tomava seu café da manhã. Ao entrar, saudou-o com um beijo no rosto e puxou uma cadeira para se sentar.

— Bom dia, pai.

Sr. Carlos olhou para sua esposa e depois para Lucas, percebendo a tensão no ar.

— O que está acontecendo, Margarida? — perguntou ele.

— O seu filho, voltou a aproximar-se daquela aí — respondeu ela, cruzando os braços.

Sr. Carlos sorriu, balançando a cabeça.

— Só agora você notou isso? Já faz meses que ele tem falado com ela.

Dona Margarida franziu a testa, claramente contrariada.

— Mas ela é casada!

— Parece que você está desatualizada, mulher. Celma está com problemas no casamento e está passando uns dias na casa dos pais dela.

Dona Margarida bufou, revirando os olhos.

— Isso não muda nada. Lucas, você não deveria se meter nisso. Você não vê o problema que está criando para si mesmo?

Lucas finalmente olhou para sua mãe, a expressão cansada.

— Mãe, eu não sinto nada pela Celma. Isso foi coisa de meninos, já superei há muito tempo.

Mas Sr. Carlos percebeu a verdade nos olhos do filho. Ele sabia que Lucas ainda amava Celma, um amor que nunca havia sido correspondido e que causava dor cada vez que ele via Celma com Hugo.

Dona Margarida, no entanto, não estava convencida.

— Lucas, eu vi como você ficou quando ela se casou com Hugo. Você estava destroçado. Não quero te ver sofrendo de novo.

Lucas tentou sorrir, mas o sorriso não alcançou seus olhos.

— Mãe, eu estou bem. E Celma precisa de amigos agora. Não vou abandoná-la.

A tensão na sala era palpável. Sr. Carlos colocou a mão no ombro do filho, oferecendo apoio silencioso.

— Só tenha cuidado, filho. O amor pode nos levar a fazer coisas impensadas.

Enquanto isso, na casa dos Rodrigues, Celma terminou seu café da manhã em silêncio. Edgar ainda estava discutindo com Sr. Augusto sobre a situação.

— Eu não posso acreditar que vocês deixaram aquele cara escapar impune tantas vezes — disse Edgar, a voz cheia de frustração.

Sr. Augusto suspirou, tentando manter a calma.

— Nós fizemos o que achamos melhor na época, Edgar. Mas agora as coisas mudaram. A Celma precisa de apoio, não de mais conflitos.

Celma levantou-se da mesa, tentando evitar mais discussões. Ela se retirou para o quarto, onde começou a se preparar para ir ao trabalho. Enquanto se vestia, ouviu uma batida na porta.

— Entre — disse ela, sabendo que era sua mãe.

Dona Teresa entrou, a expressão preocupada.

— Filha, você já vai voltar ao trabalho? Não acha que é cedo demais?

Celma suspirou, continuando a se arrumar.

— Mãe, eu preciso trabalhar. Ficar em casa só vai me fazer pensar em tudo o que aconteceu. Preciso ocupar minha mente.

Dona Teresa se aproximou, segurando a mão da filha.

— Eu entendo, querida. Mas por favor, não se force além do que pode aguentar. Cuide de si mesma.

Celma sorriu, agradecida pelo apoio da mãe.

— Eu prometo, mãe. Vou me cuidar.

A manhã avançava e a tensão entre as duas casas no bairro 21 de Julho era quase palpável. Celma sabia que a jornada à frente seria cheia de desafios, mas estava determinada a enfrentá-los de frente, com a força e o apoio de sua família e amigos.

Enquanto Lucas se preparava para sair de casa e ir para o trabalho, ele não conseguia deixar de pensar em Celma. O amor que sentia por ela, embora não correspondido, ainda queimava em seu coração. Ele sabia que precisava estar lá para ela, não importa o que sua mãe dissesse.

Dona Margarida, por outro lado, observava o filho com uma mistura de preocupação e resignação. Ela sabia que Lucas era teimoso, e quando ele colocava algo na cabeça, era difícil fazê-lo mudar de ideia.

— Lucas, só tome cuidado — disse ela, enquanto ele se preparava para sair. — Eu só quero o melhor para você.

Lucas deu um sorriso reconfortante para sua mãe, tentando aliviar sua preocupação.

— Eu sei, mãe. E eu também quero o melhor para Celma. Vou fazer o que puder para ajudá-la.

Ele saiu de casa, sentindo o peso das palavras de sua mãe, mas também determinado a ser o apoio que Celma precisava. Enquanto caminhava pelas ruas do bairro, seus pensamentos voltaram para o dia em que Celma se casou com Hugo. A dor que sentiu ao vê-la com outro homem ainda era fresca em sua memória, mas ele sabia que precisava deixar isso no passado.

Celma, por sua vez, estava tentando se concentrar no trabalho. Ela sabia que voltar ao escritório seria difícil, mas era necessário para sua sanidade. Ela não queria ficar presa em casa, revivendo os momentos dolorosos dos últimos dias.

Enquanto ela se preparava para sair, Edgar entrou em seu quarto, a expressão ainda marcada pela raiva.

— Celma, eu não vou deixar isso passar. Hugo vai pagar pelo que fez.

Celma olhou para o irmão, entendendo sua frustração, mas também sabendo que ele precisava se controlar.

— Edgar, por favor. Não faça nada que possa piorar a situação. Eu só quero seguir o meu caminho, ele falhou assim como eu.

Edgar balançou a cabeça, a expressão determinada.

— Eu entendo, Celma. Mas saiba que estarei aqui para te proteger. Sempre.

Celma sorriu, sentindo uma onda de gratidão pelo apoio do irmão.

— Obrigada, Edgar. Eu sei que posso contar com você.

Com isso, ela saiu de casa, determinada a enfrentar o dia, apesar de todos os desafios. O futuro era incerto, mas ela sabia que tinha a força e o apoio necessários para seguir em frente.

O tik tak, tik tak, era o som que vinha do relógio na parede marcando o tempo implacavelmente, lembrando a todos que cada segundo era precioso para desperdiçar-lo, embora incerto, ainda estava por ser escrito.

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