Acordei em uma bela manhã de primavera, próximo às cerejeiras. Embora encantadoras, eram frágeis demais para me aproximar. Ao descobrir que sofria de uma doença grave e incurável, meu corpo enfraqueceu e meu coração entristeceu. Eu era um renomado general, temido por todos, conhecido por suas grandes batalhas e por sua natureza fria e calculista. Sempre obedeci às ordens do líder e recorri à magia para proteger meu povo e minha equipe. No entanto, vi meu amigo morrer em meus braços. Apesar disso, nunca encontrei alguém que me amasse, conquistasse e protegesse. Sempre me mantive distante do amor, acreditando que não era para mim, um assassino frio. Como poderia cuidar de alguém se todos que se aproximavam de mim saíam machucados? Fechado e reservado, preferia relações passageiras, sem espaço para sentimentos profundos. Embora tenha tido breves envolvimentos românticos, minha vida como general sempre ocupava a maior parte do meu tempo.
Hoje é um dia lindo, Yul se aprontou, tomou seu café e saiu em direção à árvore de cerejeira. Ele fazia isso diariamente para observar as pessoas, já que vivia longe da cidade grande em busca de paz devido à sua doença. Ele gostava de vigiar todos que passavam e sempre se questionava sobre o motivo de ter sido acometido por uma doença tão grave. O pior era que não havia cura, nem mesmo para os melhores magos ou curandeiros. Yul estava destinado a morrer por uma enfermidade desconhecida.
Todos os dias eram iguais para Yul: ele se levantava, preparava seu café, se vestia com seu Kimono e passava o tempo na janela ou perto da árvore de cerejeira, brincando com sua magia e se conectando com suas origens. Certo dia, o líder foi até sua casa para informá-lo sobre a transferência de seus negócios para seu braço direito. Ao chegar na casa de Yul, o líder o cumprimentou: - Como vai, meu amigo? Ainda se isolando das outras pessoas? Yul respondeu: - Eu não me isolo, estou apenas vivendo minha vida de forma mais tranquila. Você não sabe como essa doença me afeta, Malura. Malura retrucou: - Então se arrume, para que possamos resolver tudo da maneira correta. Desejo que esqueça o passado e permita o amor entrar em seu coração novamente. Não quero vê-lo sozinho. Yul não respondeu, apenas foi se arrumar com uma armadura leve de general, deixando Malura sozinho na sala. Pegou suas espadas, colocou seu equipamento sem sobrecarregar seu corpo, olhou-se no espelho e percebeu o quão pálido estava e o quanto seu cabelo havia crescido. Ao sair do quarto, Malura o observou com um tom brincalhão e disse:
- Poderia usar outra roupa, não seremos atacados no meio do caminho e você não é mais meu general para querer me proteger - disse Malura. Yul respondeu: - Eu gosto de me sentir seguro e você nunca precisou da minha proteção, já que é o mais forte de todos. Malura riu e comentou: - Sempre tão sério, nem parece que já tivemos noites animadas juntos. Yul colocou a mão na cintura, deu um leve sorriso e disse: - O animado era você, eu era mais reservado e tranquilo, meu amigo. Malura passou a mão no cabelo dele e falou: - Já te vi agindo de forma ousada várias vezes, especialmente com homens bonitos. Acha que esqueci da nossa última saída?
Yul ri e comenta que conhece bem as noites do passado, mas que isso já ficou para trás. Ele ainda é reservado e as coisas que aconteceram foram há muitos anos. Ele parou com essas coisas quando se casou. Malura então diz que ele pode até ter se casado, mas era um mal caminho, e por isso Yul gostava dele, já que ele era certinho. Yul olha para Malura e sugere que parem de falar do passado e vão logo para a capital, pois têm coisas para fazer e ele quer sua aposentadoria logo. Malura, com um sorriso brincalhão, concorda e diz que é melhor irem logo, senão alguém vai ter um treco, então é melhor irem logo para a capital
Ao chegar na capital, Yul sentiu muitos olhares de julgamento sobre si, pois estava se afastando e todos o estavam criticando. Isso o fez sentir-se desconfortável, mas ele rezava para que tudo acabasse logo, pois não suportava mais. Yul acompanhou Malura até a reunião com os líderes para discutir sua decisão de se afastar e solicitar aposentadoria antecipada.
Na sala de reuniões, Yul se encontrou com os líderes de cada região para selecionar um general. Ele já estava incomodado com a situação. Em certo momento, durante a reunião, os líderes afirmam que o general não está doente, o que o deixa furioso. Yul se levanta abruptamente, batendo as mãos na mesa e exclama: - Trabalho nesse lugar há anos, sou um excelente general, sempre me dediquei ao máximo, dei o meu sangue, minha vida, e agora vocês todos me julgam arrogantes. Poupem-me, todos vocês irão para o inferno por minha causa. Estou pronto, vou embora, não permitirei que nenhum de vocês me julgue, ou então irei me matar cada um aqui mesmo. Não tenho mais nada a perder, até minha família me odeia, se quiserem me odiar, coloquem-me na lista. Yul sai sem ouvir mais ninguém, batendo a porta ao sair, segurando as lágrimas. Isso desencadeia um ataque de tosse, onde ele cospe sangue e vê o líquido em suas mãos, o deixando ainda mais irritado. Em seguida, ele se retira e vai para casa.
Ele explora toda a floresta, observa atentamente o ambiente, avista animais e acompanha os treinos das equipes e de todos os setores. A frustração toma conta dele, recordando as palavras e discussões que ouviu, enquanto os olhares curiosos das pessoas o deixam angustiado. Ao retornar para casa, ele retira a armadura leve, descarta a espada e veste um quimono, bagunçando os cabelos. Prende os fios e se dirige até a árvore de cerejeira, sentando-se ao seu lado, refletindo sobre os acontecimentos do dia.
AQUI É A AUTORA DESSA OBRA EU FIZ UMAS MODIFICAÇÕES E MELHOREI A ESCRITA ESPERO QUE GOSTEM PÓS TO QUERENDO QUE FIQUE BOM PATA TODOS BJS ESPERO QUE AGORA DE PATA ENTENDER MELHOR 😻🤭
Yul se senta próximo a uma árvore e percebe que a chuva começa a cair suavemente, lágrimas escorrem por seu rosto enquanto permanece ali, até sentir uma mão em seu ombro, que a aquece e a reconforta. Ao olhar para cima, avista um homem com cabelos dourados e olhos verdes, que chama sua atenção. Yul encara o homem, chamado Sheng, que elogia sua presença naquele momento chuvoso. Em silêncio, Yul observa Sheng por um instante, até que ele sorri e se apresenta, demonstrando interesse em ouvir sua voz e saber o motivo de sua presença ali. Levantando-se do chão sujo, com os olhos ainda marejados de lágrimas, Yul sorri timidamente. Sheng, olhando nos olhos dele, faz seu coração acelerar, fazendo-a corar, e então ele diz:
Yul - Tive um dia complicado e é só isso (ele olha para o lado) Sheng - Percebo que não se resume a um dia difícil, te vejo todos os dias e sempre parece triste Yul olha para ele e responde: - Talvez seja porque estou doente e sempre me sinto mal Sheng - Você não tem família, amigos, ninguém. Fica triste por estar sozinho? Yul sorri levemente e responde: - Deveria ficar sozinho Sheng acaricia o rosto de Yul e diz: - Deveria ir para casa e parar de ser pessimista.
Yul concorda e os dois entram na residência. Ele está encharcado pela chuva e com o nariz sangrando. Sheng percebe a situação e se aproxima com um olhar preocupado, colocando a mão em seu nariz e questionando: - O que está acontecendo? Por que você está sangrando pelo nariz? - ele olha para ele com expressão de apreensão, aguardando uma resposta. Yul responde de forma indiferente: - É apenas uma condição minha, acontece às vezes. Estou acostumado com isso. Sheng sente-se mal ao olhar para ele e, finalmente, observa suas mãos se movendo inquietas, como se estivesse nervoso, mas tentando manter a calma em suas palavras.
Sheng - estou apenas tentando ser amigável, mas pelas suas mãos posso perceber que ele está tenso. Pare de tentar ser resistente o tempo todo Yul o empurra e diz: - você não sabe com quem está falando assim comigo, você não sabe o que sinto por ser general, fui treinado para não demonstrar emoções desnecessárias Sheng olha para ele sorrindo e diz: - é por isso que você acha que não pode amar alguém ou ser amigo de ninguém, será que você sempre afasta todos ou há algo que te machuca e te deixa segurando isso? Melhor conversar, me conte, deixe-me te ajudar"
Yul olha para ele, suspira e diz:
- Há algum tempo não converso com ninguém, o clima está chuvoso e frio, estamos nos conhecendo e eu vou trocando de roupa. Sheng sorri ao perceber que Yul não é uma pessoa má, mas sempre tenta não ferir os outros. Ele observa Yul se dirigir ao quarto para trocar de roupa e espera por sua volta. Sheng nota o cuidado de Yul com suas coisas, como a espada sempre pendurada e o estilo rústico de sua casa. Ele também observa um porta-retratos com a foto de alguém que parece ter sido especial para Yul. Sem pensar duas vezes, Sheng pega a foto da mão de Yul quando ele retorna da sala
Yul - não mexa em minhas coisas e não faça comentários, isso não é algo que você queira saber, sei que cometi muitos erros, Sheng se surpreende - eu não acho que você seja um monstro e não estava te julgando Yul respira fundo e fala com mais de seriedade - sempre fui criticado por todos, não será você que mudará quem eu sou Sheng ri e com um sorriso no rosto diz - posso te mostrar que sou uma pessoa boa, diferente dos idiotas que você conheceu ou com quem trabalhou. Me dê uma chance"
Yul respira fundo e dirige-se à cozinha em silêncio, deixando Sheng confuso. Ele oferece uma xícara de café a Sheng, permanecendo calado e observando a chuva lá fora. Sheng questiona: - O que há lá fora que te atrai tanto e te impede de falar de maneira mais amigável? Yul responde: - Não sou muito amigável e lá fora é o único lugar que me traz calma. A chuva lá fora é intensa, assim como os pensamentos tumultuados em minha mente. Sheng sugere: - Já tentou não dar importância a esses pensamentos negativos e apenas aproveitar a vida? Yul ri e, com os olhos marejados, olha para Sheng: - Sempre achei que meu erro era ser muito humano, mas ver-me definhar aos poucos me faz questionar onde errei.
Sheng se aproxima de Yul e sugere que ele respire fundo, feche os olhos e tente perceber o clima e suas emoções, a fim de organizar seus pensamentos e deixar que eles se dissipem. Passam um tempo em silêncio, com os olhos fechados, e Yul sente as mãos de Sheng deslizarem por seu braço, trazendo-lhe uma sensação há muito esquecida. Ao abrir os olhos, Yul pede para Sheng ir embora descansar, pois não pode se dar ao luxo de dormir até tarde. Com um sorriso, Sheng deixa a casa de Yul, que se senta no sofá com um sorriso bobo no rosto, relembrando a voz e o toque reconfortante de Sheng, que a fez sentir-se diferente e despertou nela o desejo de se expressar de uma maneira nova. Neste momento, suas barreiras parecem se desfazer um pouco.
Yul acorda de manhã com dores por todo o corpo e decide tomar banho e preparar seu café de forma diferente do habitual. Vestindo seu kimono, ele caminha até a árvore de cerejeira para respirar, já que o dia começou com sua doença o afetando. Yul se questiona sobre o que aconteceu, recordando dos olhos verdes escarlate, do cabelo dourado e do sorriso de Sheng, o que o reconforta. Observando Yul na árvore, Sheng nota o olhar cansado e frustrado do amigo, seu cabelo preto longo sendo levado pelo vento e sua pele branca delicada. Aproximando-se, Sheng coloca a mão nos cabelos de Yul, que sente o toque e observa Sheng com atenção, levantando-se para começar a falar.
Yul - Alguma coisa para você aqui, Sheng? Sheng - Notei que você estava sozinho, então vim fazer companhia. (Ele sorri amigavelmente e fala antes de Yul responder) - Também trouxe bolinhos para você, não sei se gosta, mas gosto de cozinhar. Yu ri e pega um bolinho da cesta, dando um belo sorriso. Ele volta a ficar sério quando Sheng o vê feliz. Yul - Gostei, mas nunca fui fã de doces, para ser sincero. Sheng - Por que está sozinho? Yul olha para o lado e suspira.
- eu fui general do líder Malura eu sou conhecido por ser frio e sempre fui muito sério, ninguém se aproximava de mim o suficiente para ter algo comigo todos com medo do que eu já fiz sou conhecido por matar a sangue frio tudo e todos que passavam na minha frente
Sheng
- isso era seu trabalho tinha que dar seu melhor e pelo que vi você fez parte da guerra então acho que muitos foram criados para serem mais fortes e tiveram que se adaptar
Yul
- eu não me adptei eu sempre fui muito frio dês de criança eu sou indiferente eu carrego nas costas todo o mal da família
Sheng
- por que diz que carrega todo o mal?
Yul
- por que eu sou de uma família que todos foram generais foram extremamente treinados para cuidar e selar por tudo mas no meu caso fui treinado para a mesmo coisa de um jeito diferente fui um teste para ver se tinha como ter um general sem sentimentos
Sheng se apavora como que ele falou e fica se questionando o que Yul passou
Sheng
- o que você já passou? Como foi esse treinamento?
Yul olha sério para Sheng pensando no que dizer mas ele continua sérios
- eu não vou dizer o que passei ou falar a verdade do que já foi feito comigo você não iria entender
Sheng olho para os lados e entende que ele não vai dizer nada pós ele é muito inseguro e tem algo que o machuca para dizer. O Yul fica observando as pessoas passarem e começa a tossie sangue de novo e Sheng se preocupa com Yul e se apavora ver ele assim.
Yul vê que ele se preocupou e se afasta um pouco tentando evitar que ele veja ele frágil.
Sheng pega na mão do Yul e fala para ele deixar o ajudar que ele só quer ser seu amigo e não quer ver alguém doente aceitar ficar sozinho e não gosta de ajuda por puro orgulho.
Yul fica olhando para ele e se senti tocado e o convida para entrar em sua casa novamente e diz que precisa tomar alguns remédios para parar de sangrar um pouco.
Na casa do Yul o Sheng percebi que ele está um pouco ansioso e acaba ficando curioso e fala
Sheng
- por que usa um colar de uma aliança no pescoço?
Yul
- por que fui casado por 5 anos com meu marido
Sheng se impressiona com informação dele já ter sido casado
- você foi casado por que não está com seu marido? ele deveria tá cuidando de você e não deixando você se definhar sozinho e solitário
Yul fica bravo e fala de um jeito sério
- você não fale do meu ex marido não quero que o julgue ele foi meu mundo e nunca mais falei dele dessa forma dessa forma desonrosa dele
Sheng fala sério para ele
- então você o defende quando você tá aqui sozinho afastado de seu cargo com uma doença que ninguém sabe como curar
Yul pega ele pelo colarinho e fala bravo
- cala a porra dessa boca tá bem ele não tá aqui para se defender
Sheng fica quieto e percebe as lágrimas do Yul entendendo que ele faleceu e ele é viúvo isso o deixa desconfortável e o abraça dando algo para ele se acolher já que ele perdeu seu falecido fazendo ele se sentir mal.
Yul aperta o Sheng com força e tenta segurar para não chorar pós ele não é de mostrar seu lado frágil e que ele tenha sentimentos que ele julga padrões
Sheng e Yul ficando abraçados por um tempo até o Yul se acalmar e se afastar do Sheng sem pensar duas vezes e sai e vai até a cozinha um pouco bravo e muito irritado com o que aconteceu e a forma que Sheng falou faz ele se sentir incompetente por não querer ser muito grosso com o Sheng.
Yul fala mais calmo
- me desculpa a forma que falei eu não sou muito de ser bonzinho com as palavras
Sheng dá um sorriso
- eu te entendo mas podia ter avisado dos do início que era viúvo
Yul ergue uma sombrancelha
- eu não tenho que falar nada sobre minha vida pessoal ou com quem eu já tive uma vida íntima
Sheng
- nossa quando acho que tá se abrindo você mostra que não, bom mas é verdade não precisava me avisar que era viúvo nem devia ter te ofendido também
Yul da um suspiro e vai até ele e olha cara a cara
- eu não conto ser viúvo pós quase ninguém sabe que me casei com outro homem
Sheng dá um sorriso e fala
- tem medo que te julguem por gostar de homem e não de mulher então você escondia seu relacionamento com seu marido
Yul da uma risada
- não eu nunca o escondi de ninguém todos viam ele perto de mim e tive um casamento na igreja meu amigo foi o que me levou no altar
Sheng dá um sorriso de canto de boca
- então não precisa esconder ser viúvo ou não quer que ninguém fale dele por isso não mensiona o seu falecido marido
Yul
- eu não falo dele por causa que prometi a família dele que não iria falar mais dele
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