Eva estava sentada em sua cadeira atrás da mesa grande de mármore, os olhos fixos em um relatório enquanto saboreava um whisky. Seu escritório era imenso, com paredes revestidas de madeira escura e uma coleção de armas expostas em uma sala adjacente. Um bar luxuoso ocupava um canto, com garrafas de bebidas raras alinhadas de forma impecável. Havia também uma mini sala de estar e uma porta que levava a um banheiro privativo, ambos decorados com extremo bom gosto.
De repente, ouviu-se um som de batida na porta.
*— Toc, toc.*
Jake, um de seus funcionários de confiança, entrou com uma expressão séria.
— Senhorita Eva, a senhorita tem visita.
Eva levantou o olhar para Jake.
— Quem é? — ela perguntou, a voz baixa e controlada.
Jake hesitou por um momento antes de responder.
— É Mia, senhorita. Ela disse que precisa falar urgentemente com você.
Um sorriso se formou nos lábios de Eva, seus olhos brilhando com uma mistura de prazer e curiosidade.
— Mande-a entrar.
Jake assentiu e saiu do escritório, deixando a porta entreaberta. Poucos segundos depois, Mia entrou, seu olhar encontrando imediatamente o de Eva. Ela ainda era deslumbrante, com seus cabelos loiros caindo em ondas suaves sobre os ombros e um brilho determinado nos olhos.
— Olá, Eva — disse Mia, a voz firme, mas com um leve tremor que apenas Eva poderia notar.
Eva se recostou na cadeira, observando Mia com um olhar predatório.
— Mia. Que surpresa... Agradável. O que a traz aqui?
Mia respirou fundo, claramente tentando manter a compostura.
— Precisamos conversar. Eu... cometi um erro.
Eva arqueou uma sobrancelha, interessada.
— Um erro? E que tipo de erro seria esse?
Mia se aproximou da mesa, seus olhos nunca deixando os de Eva.
— Eu deixei que meu ciúme nos separasse. Fui tola e deixei o medo tomar conta de mim. Mas, Eva... eu nunca parei de pensar em você. Eu odeio ter que admitir isso.
O silêncio se instalou entre elas, carregado de tensão e conexão. Eva finalmente se levantou, caminhando lentamente ao redor da mesa até estar a poucos centímetros de Mia. Ela ergueu uma mão e acariciou suavemente o rosto de Mia, seus dedos traçando a linha do queixo.
— É bom ouvir isso, finalmente você deixou o seu ego de lado e veio aqui. Você sabe que eu fiquei esperando por você, não sabe?
Mia assentiu, seus olhos brilhando.
— Eu sei. Eu... sinto muito, Eva. Eu realmente sinto.
Eva sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo perigoso e cheio de desejo.
— Veremos o quanto você realmente sente. Me mostre que está arrependida.
Mia piscou, surpresa, mas logo assentiu, determinada.
— Farei qualquer coisa para ter você de volta, Eva.
Eva se inclinou, seus lábios a milímetros dos de Mia.
— Qualquer coisa? Cuidado com o que deseja, Mia. — Ela sussurrou, sua voz carregada de ameaça e promessa.
Mia fechou os olhos por um momento, absorvendo a proximidade de Eva. Quando abriu os olhos novamente, sua determinação era inabalável.
— Qualquer coisa, Eva. Eu estou pronta.
Eva riu baixinho, um som sedutor e perigoso.
— Muito bem. Vamos ver até onde você está disposta a ir.
Eva sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo perigoso e cheio de desejo.
— Muito bem. Vamos ver até onde você está disposta a ir.
Mia piscou, surpresa, mas logo assentiu, determinada.
— Qualquer coisa, Eva. Eu estou pronta.
Eva se aproximou, seus lábios quase tocando os de Mia.
— Vamos começar agora, então. Tire sua roupa.
Mia hesitou por um momento, seus olhos encontrando os de Eva com uma mistura de medo e excitação. Ela começou a desabotoar a blusa lentamente, os dedos trêmulos. Eva observava cada movimento, seu olhar predatório não perdendo nenhum detalhe.
— Mais rápido, Mia — ordenou Eva, a voz baixa e intensa.
Mia acelerou o ritmo, deixando a blusa cair ao chão e logo em seguida se livrando da saia. Quando estava apenas de lingerie, Eva se aproximou, os olhos faiscando.
— Você ainda é tão linda quanto eu me lembrava — murmurou Eva, antes de puxar Mia para um beijo feroz e dominador.
Mia soltou um gemido abafado, cedendo completamente ao beijo de Eva. Suas mãos agarraram os ombros de Eva, tentando se manter de pé enquanto os lábios de Eva exploravam os seus com urgência. Eva a empurrou contra a mesa, os objetos tremendo com a força do impacto.
— Deite-se — ordenou Eva, a voz carregada de autoridade.
Mia obedeceu, deitando-se sobre a mesa de mármore frio, sua respiração rápida e superficial. Eva deslizou as mãos pelas coxas de Mia, subindo até alcançar a calcinha. Com um movimento rápido, ela a arrancou, jogando-a para o lado.
— Abra as pernas para mim — disse Eva, os olhos ardendo de desejo.
Mia fez o que lhe foi pedido, expondo-se completamente. Eva sorriu de forma predatória antes de inclinar-se, os lábios encontrando o pescoço de Mia. Ela começou a beijar e morder levemente, deixando uma trilha de marcas na pele sensível.
— Eva... — Mia gemeu, os dedos agarrando a borda da mesa.
— Silêncio. Você só vai falar quando eu permitir — respondeu Eva, sua voz um comando.
Eva continuou a explorar o corpo de Mia, suas mãos firmes e seguras. Ela deslizou os dedos para dentro de Mia, fazendo-a arquear as costas e soltar um gemido alto.
— Isso, geme para mim. Mostre o quanto você me quer — murmurou Eva, seus dedos se movendo com precisão e habilidade.
— Ah, Eva... por favor... — Mia ofegou, sua voz quebrada pelo prazer.
Eva intensificou o ritmo, os gemidos de Mia enchendo a sala. Cada movimento era calculado para provocar o máximo de prazer. Quando Mia estava prestes a atingir o clímax, Eva parou abruptamente, fazendo-a soltar um grito de frustração.
— Não tão rápido, minha querida. Eu quero que você suplique por isso — disse Eva, um sorriso cruel nos lábios.
— Por favor, Eva... por favor... — implorou Mia, seus olhos cheios de necessidade.
Eva se inclinou, os lábios tocando levemente o ouvido de Mia.
— Boa garota. Agora, vou te dar o que você quer.
Ela retomou o ritmo, mais intensa desta vez, levando Mia ao limite. Quando finalmente Mia atingiu o clímax, foi com um grito alto, seu corpo tremendo com a intensidade do orgasmo.
Eva observou, satisfeita, enquanto Mia recuperava o fôlego. Ela se inclinou e deu um beijo suave nos lábios de Mia.
— Você é minha, Mia. E eu não vou deixá-la ir novamente.
Mia olhou para Eva, os olhos ainda turvos de prazer.
— Sempre fui sua, Eva. E sempre serei.
Eva sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo possessivo e cheio de promessa.
— Muito bem. Vamos ver se você consegue manter essa promessa.
A reconciliação delas estava apenas começando, e ambas sabiam que ainda havia muito a ser resolvido. Mas, por agora, elas se permitiriam perder-se uma na outra, encontrando conforto e prazer em seus corpos.
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Aparência de Eva:
Aparência de Mia:
aparência de Jake:
Eva se recostou na cadeira de couro, o olhar fixo no teto, ainda sentindo o calor do corpo de Mia ao seu lado. O ar no escritório estava carregado com a fragrância de paixão recente e promessas não ditas. O momento de tranquilidade foi quebrado por uma batida na porta.
*— Toc, toc.*
— Entre — disse Eva, sua voz fria e autoritária voltando ao normal.
Jake entrou no escritório, a expressão séria como sempre. Ele fechou a porta atrás de si e caminhou até a mesa de Eva.
— Senhorita Eva, temos um problema — começou Jake, evitando olhar diretamente para Mia, que ainda estava ajustando suas roupas.
Eva se endireitou na cadeira, a atenção totalmente focada em Jake.
— Fale.
— É sobre seu irmão — Jake disse, a voz carregada de preocupação.
Mia, que estava prestes a sair da sala, congelou ao ouvir aquelas palavras. Ela virou-se para Eva, surpresa.
— Irmão? Você nunca mencionou que tinha um irmão — disse Mia, os olhos fixos em Eva.
Eva suspirou, fechando os olhos por um momento antes de se levantar e caminhar até o bar para servir-se de mais uma dose de whisky.
— Porque não é algo que eu gosto de discutir, Mia. Mas parece que agora não temos escolha. Jake, o que aconteceu?
Jake hesitou antes de continuar.
— Ele está causando problemas novamente. Nossas operações em Nova York foram comprometidas, e eu recebi informações de que ele está por trás disso.
Eva apertou o copo com força, os nós dos dedos ficando brancos.
— Eu sabia que ele acabaria fazendo algo assim. Ele nunca soube ficar fora de problemas.
Mia observava a troca, claramente intrigada.
— Eva, por que você nunca me contou sobre ele?
Eva virou-se para Mia, a expressão dura.
— Porque ele não é alguém em quem eu confio, Mia. Ele sempre foi um problema, e nosso pai sabia disso. É por isso que a máfia está sob meu controle e não dele.
Mia assentiu, tentando processar a nova informação.
— E o que vamos fazer agora?
Eva voltou-se para Jake.
— Quero todas as informações sobre os movimentos dele. Não podemos deixar que ele comprometa mais nossas operações. Se for necessário, lidaremos com isso pessoalmente.
Jake assentiu.
— Vou providenciar isso imediatamente.
Enquanto Jake saía da sala, Eva se voltou para Mia.
— Você precisa entender, Mia, que há muitas coisas que você não sabe sobre minha família e sobre a máfia. Eu mantive meu irmão longe de tudo isso por um motivo.
Mia se aproximou de Eva, colocando uma mão suavemente no braço dela.
— Eu entendo, Eva. Mas você não precisa enfrentar isso sozinha. Estou aqui com você.
Eva olhou para Mia, seus olhos suavizando por um momento.
— Obrigada, Mia. Mas eu preciso que você fique fora disso. É perigoso, e eu não quero que você se machuque.
Mia balançou a cabeça, determinada.
— Eu não vou a lugar nenhum, Eva. Estou ao seu lado, aconteça o que acontecer.
Eva suspirou, sabendo que não adiantaria discutir.
— Tudo bem. Mas você precisa estar ciente dos riscos.
Os dias seguintes foram cheios de tensão e preparativos. Eva e Jake trabalharam incansavelmente para reunir informações sobre os movimentos do irmão de Eva. Mia, embora não estivesse diretamente envolvida, ficou ao lado de Eva, oferecendo suporte sempre que possível.
Finalmente, chegou o dia da missão. Eva, Jake e um grupo seleto de capangas estavam prontos para agir. Mia observava de longe, seu coração apertado de preocupação.
— Você tem certeza disso, Eva? — perguntou Mia, momentos antes de Eva sair.
Eva assentiu, sua expressão determinada.
— Tenho que fazer isso, Mia. Ele não pode continuar atrapalhando nossos negócios.
Mia puxou Eva para um beijo, cheio de urgência e medo.
— Tome cuidado, por favor.
Eva sorriu levemente.
— Sempre.
E com isso, ela saiu, pronta para enfrentar mais uma batalha. Mal sabia Mia que esse confronto estava apenas começando e que o irmão de Eva tinha planos muito mais sombrios e perigosos do que eles poderiam imaginar.
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