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Destinados- A Princesa Perdida

PRÓLOGO

Bem-Vindos

Espero que aproveitem a leitura.

Leiam em modo noturno os seus olhos agradecem.

Está obra não terá fotos, usem a vossa imaginação, sejam criativos, acredito em vocês😉❣

Boa leitura e não se esqueçam de curtir e comentar, é muito importante para nós autores📚😍

— Era a noite mais fria do Norte, os gritos da Rainha Siena ecoavam por todo o castelo, a parteira lhe pedia para fazer mais força, enquanto uma outra secava as gotas de suor que escorriam por sua testa, outra mulher entrava com mais panos, a quantidade de sangue era quase uma certeza da morte da Rainha, um parto tão difícil quanto a sua gravidez. Após uma última força, o silêncio tomou conta do local, em seguida um choro de bebê, em alto e bom som.

A princesa finalmente havia nascido, ao ouvir o choro o Rei entrou no quarto, ele não poderia mais esperar para saber do seu herdeiro, mas, ao vê o estado da sua companheira ele se quer olhou para o bebê, ele só queria que a sua Rainha ficasse bem, ter um filho sem a sua companheira era trocar seis por meia dúzia, ele queria uma família completa.

Algum tempo depois finalmente o sangramento foi contido, o Rei não saiu do lado de sua amada e logo a princesa foi trazida para os braços da Rainha. — É uma menina, a parteira disse lhe entregando a linda bebê.

Há anos eles viam tentando ter um filho, o Rei Louis estava sendo paciente, ele amava a sua esposa, mas, ela sabia que a vida dele só seria completa quando o seu sonho se tornasse realidade, ela via o olhar do Rei quando os seus aliados lhe informavam sobre o nascimento dos filhos, era como se todos fossem abençoados menos ele, esse seria o fardo dele por não obedecer a Deusa da lua.

Quando o Louis assumiu o trono, ele acabará de completar o décimo oitavo aniversário e ainda não tinha companheira, assim que a coroa foi colocada no topo de sua cabeça, ele sentiu o cheiro da sua escolhida, ela também sentiu a conexão, a multidão aplaudia o novo Rei, e mesmo com tantas pessoas, os seus olhos encontraram o da sua companheira.

Enquanto o povo comemorava o rei pediu para que levassem a jovem até o seu escritório, ela entrou com um sorriso no rosto, que logo sumiu ao ouvir as palavras do Rei, ele a rejeitou e a proibiu de falar sobre isso, a jovem discutiu com ele, ela era a sua companheira destinada e Luna do seu povo, mais como Rei ele a ameaçou, poderia prende-la ou pior mata-la, ela ficou calada e aceitou, um companheiro capaz disso não era digno do seu amor, insatisfeito ele a baniu do seu reino.

A jovem foi escoltada até em casa, chegando lá falou para a família e como era filha única do melhor sapateiro da cidade, o seu pai jamais deixaria a filha morrer e o pior, pelas mãos de quem deveria protege-la.

No mesmo instante ele arrumou as suas coisas, e saiu com a esposa e a filha, do lugar que chamava de lar desde que saiu de dentro da sua falecida mãe.

Enquanto eles partiam, fogos de artifícios iluminavam todo o céu, e mesmo sem ver a jovem sentia a traição, o Rei levou Siena até o povo e a apresentou como Luna, eles já estavam juntos a algum tempo, então ela seria a sua companheira, ele não abriria mão disso mesmo sabendo que haveria consequências para a sua desobediência.

Os anos passaram-se e chegava a ser frustrante vê-los tanto querer um bebê e não conseguir, a Rainha já tinha seis gestações interrompidas e dois bebês enterrados, e por mais que lhe dissessem para não seguir com a loucura de engravidar, ela não ouvirá, queria apenas dar o filho que o marido tanto queria, o sucessor.

A Rainha suplicou todos os dias e noites para que a Deusa lhe ouvisse e depois de muito tempo a Deusa atendeu as suas súplicas e lhe presenteou com a mais bela das criaturas, mesmo não sendo um macho como queriam, ter um filho sem se importar com o sexo, era de fato a única coisa que eles queriam a essa altura.

Quando finalmente a princesa nasceu os sinos badalaram por tempo demais e a cidade inteira festejou por uma semana, era mais que perceptível a felicidade do casal.

Uma semana após o nascimento da princesa, os três alfas encontraram-se no castelo para celebrar, estavam juntos novamente o Norte, Leste e Oeste, comemoravam a vida e o nascimento da princesa Selena, mais isso tinha um prazo de validade.

O Leste sob o comandado dos Lennes, o Oestes os Belmonte, um convite que não poderia ser recusado já que vinha do Rei de todos os Alfas, Louis Hunter IV, que fazia jus o sobrenome que carregava, ele era o maior caçador que já existiu, outra coisa que estava prestes a mudar.

Antes de tudo acontecer as matilhas sempre foram unidas, inclusive o Sul, mas algo aconteceu da noite para o dia e sem explicações o Sul foi excluído, cada um era dono do seu próprio espaço, não eram inimigos, era só seguir com o acordo feito pelos antigos ancestrais e tudo ficaria bem, viviam em paz e harmonia, tudo estava indo bem, bom, aos menos era o que achavam.

Há quem diga que lobo é um ser amaldiçoado, bom, talvez até seja verdade, ou talvez não, mais a certeza que tinham era que as gerações nunca pararam de crescer e era exatamente por esse motivo o encontro dessa noite, comemoravam a vida.

Era para ser a melhor noite de todos os tempos, havia bebida, comida, música, o salão estava repleto de amigos e conhecidos, afinal, a sucessora nasceu.

O que ninguém esperava era que essa noite seria difícil de se esquecer, acordos estavam prestes a serem rompidos, e guerras seriam decretadas, vilarejos seriam destruídos, percas seriam inevitáveis e por muito tempo foi assim, mais isso estava prestes a mudar.

Uma noite seria mesmo o suficiente para mudar vidas? Poderia mesmo uma única noite virar tudo de pernas para o ar? Fazer estremecer acordos? E travas guerras?

Bom, lhes digo que sim! Uma noite seria capaz de mudar vidas drasticamente.

A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena.

"Ramón Valdés" (Seu Madruga)

Família Lockwood

17 anos depois do nascimento da princesa...

— Vá para casa o meu pai gritava para as minhas irmãs e eu, os portões se fecharam e eu fiquei lá tentando ouvir o fim de mais um ataque, fazia um mês que eles não vinham, nós achávamos que haviam se cansado ou desistido, o que sabíamos que era pouco provável, mais aqui estavam eles, nos atacando novamente e mais uma vez não sabíamos os motivos, o que me despertava uma curiosidade imensa, nada nunca foi dito ou conversado, era uma guerra de lobos que durava anos, estávamos todos exaustos.

O meu nome é Arya, Arya Lockwood, os meus pais são Arthur e Helena Lockwood, sou a caçula de três irmãs Hellen com vinte e dois anos, Hanna com dezenove anos e eu Arya com dezessete anos, o meu melhor amigo chama-se Lúcio Bennet ele é filho do nosso maior bruxo e era por causa do pai dele que estávamos mais aflitos e com medo, estávamos perdendo forças, não sabíamos quanto tempo mais aguentaríamos.

Somos lobos do Sul, não temos tanta força quanto o Norte, mas tínhamos conosco o maior bruxo de todos os tempos, Salazar Bennet, só que ele estava doente, nenhuma das suas porções surtiam mais efeitos, então ele começou a pegar mais firme com o seu único filho, o Lúcio, já que logo seria ele a tomar o lugar o seu lugar, se as coisas não melhorassem.

Passando-se algumas horas o silêncio finalmente reinou, os portões se abriram e meu pai entrou carregado pelos seus guardas, a minha mãe estava intacta graças a Deusa da lua, deitaram o meu pai na cama e dava pra vê o tamanho do machucado, não era uma simples mordida, era a mordida e isso me deixou muito assustada, eu nunca esqueceria aquilo.

— Saiam daqui, deixem o pai de vocês descansar. —A minha mãe falava querendo que as minhas irmãs e eu saíssemos dos seus aposentos

— Mas mamãe? — A questionei sem êxito

— Sem mais Arya, por quê você sempre me confronta? — A minha mãe dizia com um tom um tanto grosso

— Eu só quero saber o que provocou tamanha ferida no meu pai? — Tentei parecer gentil, sabia a dor que ela estava sentindo, mesmo que Salazar os prevenisse com porções, no fundo sabíamos que ela ainda podia sentir o dor do meu pai, afinal ela é a sua companheira.

Helena solta um suspiro cansado e olha para as filhas

— O Norte tem um novo alfa, não sabemos quem, nem a quanto tempo, mais ele é grande, muito maior do que qualquer um que já vimos, eu não quero assusta-las, mais preciso que me obedeçam e fiquem cientes, eu preciso da ajuda de vocês. — Ela dizia tentando se manter calma, mais o seu olhar dizia algo que eu ainda não conseguia desvendar, aquele olhar era novo para mim.

— Pode contar comigo mamãe! — Eu ouvi as minhas duas irmãs falarem enquanto eu não conseguia tirar os olhos do meu pai, ele é o alfa, sabia que logo se curaria, eu já havia lido sobre mordidas e aquela mordida era de um Alfa supremo, um lobo que a Deusa da lua escolheu para que pudesse ser o maior dos alfas.

— Arya... Está me ouvindo? — Minha mãe perguntou, ela sempre pegava no meu pé

— Sim, eu estou! — Respondi sem retirar os olhos do meu pai

— Olhe para mim. — Ela disse como uma ordem e assim eu fiz.

Eu olhei bem dentro dos olhos da minha mãe, eu sabia que ela estava exausta, ela sempre foi protetora e esse olhar, o olhar que eu nunca havia visto era de Medo, algo lá fora realmente a assustou muito.

— Prometa-me que vai me ouvir e não fará mais nada imprudente. — Ela disse segurando os meus braços

— Mãe... Imprudente? Por que sempre é só a mim que chama atenção? — Disse me afastando do seu toque.

— Ninguém mais sairá pelos portões além dos guardas, chega de escapadas até o rio e deixe o Lúcio se concentrar nos estudos, sabe que o pai dele não está bem, logo será ele a assumir o seu lugar e agora mais que nunca você precisa se afastar. —Mamãe disse e eu sabia que aquilo era mais que uma ordem

— A senhora sabe que ele é o meu único amigo, sabe que todos aos dezesseis anos se transformam e ganham os seus lobos e para mim ainda não aconteceu, não peça para eu me afastar do único amigo que tenho. — Eu disse mesmo sabendo que o que ela dizia era sensato.

— Você precisa entender filha o nosso dever está como a nossa alcateia. — Ela disse e mais uma vez eu sabia que ela estava certa.

— Como a senhora quiser mamãe. — Eu concordei mesmo não querendo.

— Obrigada. — Ela diz e volta para a cama onde o meu pai estava.

— Eu saio do quarto e dou poucos passos até ser imprensada na parede por minha irmã mais velha, eu não luto para sair da posição que estou, ela me aperta mais forte e eu rosno para ela.

— Para o seu bem é melhor me soltar. — Eu lhe disse

— Eu só vou falar uma vez, obedeça a nossa mãe ou vai se ver comigo. — Hellen disse querendo me fazer ter medo

— Ai que medo. — Falei sendo sarcástica

— Ela me solta e sai, Hellen era mais velha, mais eu era mais forte, ela nunca gostava de treinar comigo, sempre era zoada quando eu a derrotava, a caçula das Lockwood é mais forte do que a mais velha, então começamos a nos evitar, ela me odiava e eu sabia disso.

— Sei que deve ser difícil para você irmã, mais a mamãe esta muito exausta, precisa ouvi-la ao menos uma vez. — Hanna disse cruzando os braços.

— Eu já entendi perfeitamente, sou eu a causadora de todos os nossos problemas. — Debochei da situação

— Não seja dramática, não combina com você. —Hanna dizia com um sorriso se formando nos lábios

— Nós duas sorrimos até que Hanna fica quieta

— Preciso ir treinar com a Hellen, você sempre consegue tirá-la do sério. — Ela fala balançando a cabeça negativamente.

— Como eu invejo vocês, queria poder ter comunicação por link. — Digo olhando para os meus pés.

— Ei, você será uma loba de tirar o fôlego, terá uma linda transformação, a deusa da lua está te preparando o melhor. — Hanna disse tentando levantar a minha autoestima, e eu adorava isso.

— Eu solto um suspiro e antes que pudesse dizer algo Hanna me interrompe

— Preciso mesmo ir agora ou a Hellen vai acabar comigo.

— Boa sorte. — Eu digo para a minha irmã, que logo desaparece no corredor.

O Mesmo Sonho

Assim que Hanna se foi eu entrei no meu quarto e peguei o meu celular mandando uma mensagem para o Lúcio.

📲Precisamos nos afastar por alguns dias até você ter aprendido tudo, pelo bem da nossa alcateia, aprenda rápido, isso é uma ordem.

📲A sua mãe esta te obrigando a isso?

📲Com certeza ela está, mais não tiro a razão dela, o meu pai foi mordido, e não é qualquer mordida, foi por um alfa supremo, a minha mãe está com medo, eu posso sentir.

📲Uaaau, já li sobre eles mais não sabia que existiam de verdade.

📲No mundo que vivemos temos que estar preparados para tudo, agora eu preciso ir, tenho coisas a fazer.

📲Não faça nada imprudente. Beijos

Eu não o respondo, jogo o meu celular na cama e deito, adormecendo em seguida.

Acordo com a Hanna ao pé da minha cama, o suor escorria pelo meu rosto

— Que droga está fazendo aqui? — Digo me sentando na cama

— Teve o mesmo sonho não é? — Hanna perguntou séria.

— Pesadelo, não chamaria isso de sonho. —Retruquei

— Precisa contar a mamãe! — Hanna acrescentou

— A nossa mãe já tem muito para se preocupar, e também você sabe o que ela dirá, foi só um sonho Arya nada demais. — Digo levantando finalmente da cama.

— O mesmo sonho várias vezes deve significar algo não acha? — Hanna acreditava que sonhos poderiam querer dizer algo.

— Tá tudo bem, não vamos chatear a mamãe com isso ok? — Disse querendo acabar com aquele papo.

— Foi do mesmo jeito? O sonho? — Hanna insistiu

— Sim, eu caminhava pela floresta silenciosa até começava a ouvir um choro de bebê, eu seguia o som que dava até os nossos portões, mais dessa vez o bebê não estava sozinho, uma sombra preta o rodeava, eu tentava correr até ele mas... — Eu paro de falar por um instante

— Mas o quê? — Hanna disse curiosa

— A sombra vinha até mim, agora era mim que ela perseguia. — Digo me lembrando do que vinha a seguir, como um sonho poderia ser tão real.

— Teve um final dessa vez? — Hanna pergunta chegando mais próximo

— Sim, eu pegava fogo! A sombra finalmente me alcançava, mas... Ela ficava fraca a cada toque meu. — Balanço a cabeça negativamente, nada daquilo fazia sentido.

— Tem razão a mamãe falará que é só um sonho. — A fala de Hanna me tirou do transe

Jogo um travesseiro nela.

— Vamos jantar. — Ela diz e fecha a porta ao sair.

Assim que a porta se fecha, eu deito novamente suspirando, olho para a janela e o céu está lindo, um banho no rio a noite é tão gostoso, mais a frase da minha mãe não sai da minha cabeça "não faça nada imprudente", então resolvo descer e me juntar a minha família.

— Boa noite! — Digo sentando no meu lugar

Todos me responde

— E o papai? — Pergunto enquanto pego um pedaço de pão.

O silêncio se estende na mesa, elas se olham e é nítido que escondem algo.

— Eu não tenho comunicação mental, acho que vão ter que usar a boca para falarem. — Acrescento percebendo os olhares.

— Por que você é sempre inconveniente? — Hellen diz soltando os talheres.

— Inconveniente por perguntar como esta o nosso pai?

— Já chega disso, só comam. — Mamãe diz.

— Perdi a fome. — Digo levantando

— Arya, Arya volte aqui! — Minha mãe me chama, mas a ignoro subindo as escadas.

Chego a porta do meu quarto e olho para o corredor, de alguma forma preciso saber como está o meu pai, soltando a maçaneta olho para trás e depois na direção que os aposentos do meu pai fica, caminho até lá em passos largos, abro a porta e o vejo ainda do mesmo jeito de quando o trouxeram, me aproximo e sento ao seu lado pegando a sua mão.

— Oi papai. — Falo baixo e ele abre os olhos me dando um meio sorriso.

— Não se esforce por favor. — Digo não querendo levar a culpa por nada.

— A- Água. — Ele diz com dificuldade

A voz dele sai tão fraca, nem parece aquele Artur de voz grossa que fazia qualquer um estremecer só de ouvir, vou até a jarra, sirvo um copo de água e pego um canudo levando até ele, que da pequenos goles e logo esta satisfeito.

— Onde estão todos? — Meu pai finalmente pergunta

— Comendo. — Respondo rápido demais

— E porquê você não está lá? — Ele me encara

— Não é nada, só estou sem fome papai.

— Você nunca soube mentir. — Ele completa

Nós rimos, mais eu ainda podia vê-lo tentando fingir que não está com dor, percebo que a mordida não está cicatrizando.

— Precisamos refazer os curativos. — Digo me levantando e começo a tirar a tala do seu ombro, quando termino me assusto com o tamanho da mordida.

— Eu vou ficar bem. — Ele diz percebendo o meu olhar para a ferida

— É claro que você vai, isso é uma ordem. — Falo enquanto limpo a mordida

O Meu pai vai ficar bem! O meu pai vai ficar bem, eu repetia isso mentalmente várias vezes, mais a ferida estava feia, terminei de limpa-la e coloquei a minha mão por cima do machucado, querendo poder curá- lo, queria poder fazer algo além de um curativo.

— O que está fazendo? — Meu pai diz me fazendo sai dos meus pensamentos.

— Não é nada, vou enfaixar o senhor novamente.

Terminando o curativo vou até o banheiro lavar as mãos, enquanto as secos, a minha vista fica meio turva, me sinto um pouco fraca, seguro firme na pia e respiro fundo, molho o meu rosto e alguns minutos depois tudo volta ao "normal".

Saio do banheiro e me aproximo da cama do meu pai

— Acho melhor eu deixar o senhor descansar. — Falo colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha

— Ou pode ficar aqui por mais um tempo, a sua companhia fez eu me sentir melhor. — Ele diz erguendo uma das sobrancelhas.

— Sabe que a mamãe não vai gostar. — Falo sabendo perfeitamente a mãe que eu tenho.

— O que aconteceu? Discutiram novamente? — Meu pai pergunta, ele sabia que eu era quase impossível, mais as vezes mamãe exagerava, eu era a mais nova, talvez fosse isso.

— Ela sempre se irrita comigo, eu sei que posso não ser fácil, mais ultimamente uma simples pergunta vira discussão, me diga papai com quem de vocês dois eu me pareço quando eram jovens? — Pergunto respirando fundo.

Ele fica em silêncio e me observa pensando no que dizer quando a porta se abre.

— O que esta fazendo aqui? Quer saber não importa, só deixe o seu pai descansar. — A minha mãe fala enquanto vai até o meu pai arrumando os travesseiros

— Viu só, eu te falei. — Falo levantando e abaixando os ombros

— Falou o quê? — Ela pergunta encarando o meu pai

— O papai te conta, boa noite. — Falo virando e caminhando para a porta.

Pego a maçaneta e com a porta entre aberta ouço o meu pai me chamar

— Arya... — Ele diz calmamente

— Sim papai.

— Comigo, você se parece comigo. — Papai fala com um sorriso se formando em seus lábios

Eu lhe um sorriso enorme ao ouvir isso.

— Boa noite! — Digo e fecho a porta, indo para o meu quarto ainda com o mesmo sorriso largo.

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