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Descriptografando Seu Coração

Introdução

Sou Vinícius Ferraz e esse ao meu lado é o meu irmão, Cláudio Ferraz. Somos gêmeos idênticos, e já compartilhamos muitas meninas, pois elas sempre nos confundiam. Mas isso quando éramos moleques, hoje em dia, como homens seria tão errado em vários sentidos.

Já aprontamos muito na escola, pois sempre estávamos fazendo a prova um do outro. Então era fácil tirar 10. Enquanto eu era péssimo com biologia e física, o meu irmão era craque, e eu era fera em matemática, e ele péssimo. Até o dia que a nossa mãe descobriu, ai não teve jeito foi castigo por duas semanas.

Recentemente completamos trinta e quatro anos, mas estamos realizados financeiramente, psicologicamente e materialmente.

O sentimental que é complicado, não que eu tenha algo contra relacionamentos, estou aberto a me apaixonar e amar. Mas achar alguém que consiga me acompanhar está difícil, a maioria que cruzaram o meu caminho, são mulheres que desejam muito mais do que eu posso dar. Uma vida de passeios e baladas? Com certeza não é para um pai de três crianças.

Já o meu irmão esse é avesso a relacionamentos, não por um motivo específico, mas porque compromisso não é com ele. O único compromisso que ele quer é com os pacientes dele e ponto. Claudio tem o espírito livre e ele sempre teve a ideia que namorar é uma prisão.

Eu espero que eu consiga encontrar um amor para vida toda, porque já estou ficando velho e morrer sozinho não é algo que eu queira.

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Sou Sofia Belmont, tenho vinte anos. Namoro Júlio o homem que me ajudou quando eu mais precisava. Com a mamãe doente, as contas começou a acumular, porque eu preciso ficar em casa e cuidar dela.

Julio apareceu e me encantou de primeira. Ele me ajudou com as contas e com a minha mãe.

Ele vem de uma família privilegiada, seu pai é advogado e sua mãe é arquiteta. A família dele nunca gostou de mim, pois sempre achou que eu queria o dinheiro deles. Mas não, Júlio e eu nos apaixonamos.

Júlio mudou um pouco, mas tudo bem ninguém fica igual, a vida toda. Ele ficou um pouco ciumento e ultimamente estamos discutindo por tudo. Agora ele cismou que eu estava ficando gorda e pediu para eu fazer uma academia para perder peso. E não é que ele estava certo, comecei a me sentir melhor olhando ao espelho.

Espero ansiosamente pelo dia que ele me pedirá em casamento.

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Palavras da Autora.

Gente essa é a introdução dessa nova história de amor. Sofia e Vinícius já estão criados há um tempo na minha cabeça, e resolvi tirar eles do papel.

Esse livro irá abordar alguns temas que podem ser sensíveis, como violência, tortura psicológica entre outros.

Mas terá uma boa dose de amor, aquelas cenas hots que não pode faltar, e muito companheirismo que é a chave para um relacionamento durar.

Sei que vocês irão amar Sofia e Vinícius. Conto com o apoio de vocês, para ajudar a autora aqui.

Fiquem bem e hidrata-se.

Capítulo 1

É difícil você ter filho de uma aventura, não posso dizer infelizmente, pois dessa aventura nasceram meus trigêmeos, totalmente de forma natural, o que me deixou surpreso na época, mas agora não mais, aprendi já a lidar com três crianças.

Hugo, Igor e Sara, são minhas dores de cabeça e paixões da minha vida. Desde que descobri que Helena havia engravidado em uma noite de loucura nossa, eu resolvi assumir a paternidade e não deixei nada falta-los.

Hoje o trio tem oito anos e moram com a mãe e vem me visitar todo fim de semana e feriados. Bom, era assim que foi estipulado pelo juíz, mas infelizmente as coisas não está sendo assim.

Helena não deixa eu pegar os meus filhos, já tem 3 meses que estou tentando passar um tempo com eles, mas ela não facilita.

Engraçado que a pensão ela cobra todo dia 5 do mês, não que eu esteja reclamando é o direito dos meus filhos, mas ela proibir eu de ver as crianças é errado.

Esperei pacientemente para ver os meus filhos no sábado, na sexta-feira fui ao supermercado, comprei suas comidas favoritas, deixei tudo preparado para a chegada deles.

Assim chegou sábado e qual foi a minha surpresa quando apertei a campainha.

— Oi… — Um homem negro, de cavanhaque e careca atende a porta.

— Cadê a Helena e quem é você?

— Gabriel, namorado de Helena…

— ah… Chama a Helena para mim, por favor, diz a ela que vim buscar os meus filhos — Peço ao rapaz.

Ele fecha a porta e Helena sai minutos depois descabelada.

— Cadê as crianças? — Indago a ela.

— Saiu com a minha irmã Silvana…

— Helena, você sabia que eu tinha o direito de ver eles hoje, já são três meses sem vê-los…

— Paciência Vinícius, veja eles no próximo sábado…

— Não, Helena. Quero vê-los hoje…

— Não vai dar… Eles foram viajar, voltarão apenas no domingo à noite. — Helena diz.

Não vou discutir de novo, porque o errado é sempre o pai, a mãe é posta no pedestal, enquanto o pai é errado.

Não estou dizendo que Helena é uma péssima mãe, mas me sinto lesionado quando ela não deixa eu ver os meus filhos.

Saio de lá, triste por mais uma vez não ver os meus filhos, que ela faça bom aproveito da companhia do namorado. Porquê eu passarei mais um fim de semana sozinho.

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Entro em meu carro e sigo para a casa do meu irmão, Cláudio.

Cláudio é um médico muito bem requisitado aqui na nossa cidade, tenho muito orgulho dele.

Ele é um neurocirurgião, e vive para o trabalho.

Viemos de uma família muito pobre, então tivemos que correr pelo nosso futuro, enquanto eu me formei em engenheiro de software, ele se formou em medicina, concluindo sua especialização em neurocirurgia.

Hoje tenho a minha empresa, com empregados, mas nem sempre foi assim, tanto eu quanto o meu irmão começamos de baixo e foi de baixo mesmo.

Eu e o Cláudio conseguimos uma bolsa na escola de grã finos, mas nem de longe podíamos sossegar e curtir a adolescência, pois se tivéssemos notas baixas, éramos desligados do sistema.

Então nossa adolescência foi só para estudo, mesmo que víamos a dificuldade que nossos pais passavam, eles não deixavam a gente trabalhar, segundo eles precisávamos correr atrás do nosso futuro.

Então chegou a vida adulta, e conseguimos a bolsa cem por cento na federal, e precisamos nos mudar.

Aí começou a batalha realmente, precisávamos de dinheiro para nos sustentar e também do material que o curso exigia, pois os nossos pais não tinham condições, começamos a vender bolo de pote na faculdade, mas não deu certo, pois só tínhamos gastos e nada de lucro.

Então fizemos trufas para vender, não deu certo, sabe quantos jovens vendem isso na faculdade? Muitos.

Estávamos desistindo da faculdade, quando no fim do túnel uma luz brilhou, passamos a vender bala, chiclete, pirulito, bombons.

Por incrível que pareça, deu certo, notamos que sempre os nossos colegas queriam nossas guloseimas, passamos a cobrar, pois até a bala da cantina na faculdade é cara.

Jovens cabeça avoada, nunca trazia, via nós chupando e vinham correndo querer também, de quinze em quinze centavos fomos lucrando.

Quando dizem devagar se vai longe, isso é certo, depois vendemos lanches naturais, a turma de medicina, odontologia e direito são os melhores, passam o dia na faculdade.

"Se a cantina é cara, compra com os irmãos Ferraz na sala."

Enquanto os nossos colegas saiam para curtir, pois eram tudo filhinho de papai e playboy, nós enfiamos a cara nos livros

E hoje estamos aqui, formados, com estabilidade financeira e podendo retribuir todos os esforços dos nossos pais.

Capítulo 2

Chego na casa do meu irmão e ele está limpando a casa, percebe-se pelo som alto.

Abro a porta da sua casa e ele solta um grito assustado.

— Nossa! Quer me matar? Ué, cadê o meu trio da pesada? — Cláudio perguntou, abaixando o som.

— Helena mandou os meus filhos viajarem com a irmã dela… — Me sento no sofá.

— Não acredito, Vini… E você vai deixar por isso mesmo? — Pergunta e vai até a cozinha quando volta está com uma garrafinha de água na mão, onde eu aceito de bom grado.

— O que eu posso fazer? Você lembra quando eu tentei recorrer, e o juíz disse que eu não tinha voz de fala? Pois eu não criava os meninos? — Perguntei, aquilo cortou o meu coração, até parece que eu não os criava por opção, eu até queria ser mais presente, mas Helena barra, toda forma de aproximação.

— Nem me fale, quando lembro da vontade de descer a porrada no juiz safado.

— Só me resta me humilhar todo o fim de semana. — Digo, e me sinto derrotado, eu queria tanto ser mais presente na vida dos meus filhos.

— Ainda acredito que deveria procurar um advogado. — Cláudio fala pela milésima vez a mesma coisa.

— Eu já aceitei essa situação, ninguém tira as crianças da mãe. — Falo, Helena é a mãe, e eu não posso fazer nada.

— Isso é fato.

Jogamos conversa fora e o meu irmão começa a contar sobre os seus pacientes, claro preservando sempre a identidade deles.

Cláudio é o homem que tinha tudo para ser gay, mas no fim gosta é de bocetä, ele é sentimental, sensível, ama música pop e não tem nenhum pouco de medo de ferir a sua masculinidade, se ele quiser usar batom para fazer zoeira, usa e não está nem aí.

Conto também sobre a minha empresa e como anda as coisas por lá.

Cláudio e eu somos gêmeos idênticos, e já confundiram a gente inúmeras vezes, então vira e mexe trazemos à tona essas confusões.

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Entrei no carro, com o destino para ir embora, porém no meio do caminho eu vi uma jovem levando uma surra de um homem, dizem que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher certo?

Errado, pois numa dessas você salva uma vida, então por isso parei o meu carro ao longe e liguei para a polícia.

Comecei a filmar, caso ele dissesse que não estava acontecendo nada, eu iria mostrar a filmagem, andei para apartar a surra antes que ele mate a garota.

Ele estava quase indo embora, quando eu me aproximei do carro.

— Ei você… — Gritei então ele olhou para trás.

— Falou comigo? — Perguntou. Eu só precisava enrolar até a polícia chegar.

— Sim, por gentileza você poderia me informar onde fica a rua Itapetininga Santos? Estou bem perdido, eu meio que estou com pressa para chegar lá.

Falei próximo a eles e pude notar a jovem toda machucada e ensanguentada.

— Eu não conheço nada aqui não… — Disse ligando o carro.

— Não? Ah, lembrei! Ele disse que ficava perto do posto da Shell. — Falo e ele começa a explicar, quando a polícia chega.

— Acabamos de receber uma denuncia, onde disseram que estava havendo briga de um casal, procede essa informação? — O policial pergunta se aproximando com a mão na arma, pronto para atirar, caso algo saia do controle.

— Sim, senhor… — Falo. — Esse rapaz estava espancando essa mulher… — Mostrei a filmagem.

— Isso não é nada, seu polícia, estávamos apenas conversando. — O rapaz diz, e eu reviro os olhos, só se ela estiver conversando com os punhos dele.

— Minha jovem… Vai querer prestar queixa? — O policial pergunta a moça, e eu duvido que ela consiga responder.

Quando ela ia responder, o infeliz, saiu cantando pneu, jogando a jovem, como se fosse um objeto qualquer, o policial entrou na perseguição com o rapaz e eu fui acudir a moça.

— Oi… Sou Vinícius, está tudo bem? — Pergunto, tiro o meu sobretudo e jogo por seu ombro. — Vou te ajudar, consegue andar? — Ela não responde apenas treme o queixo, eu a pego no colo e a deposito no meu carro.

Homens assim merece cair na cadeia e virar mulherzinha de bandido. Não me entenda mal, não sou violento, mas tem situações que só uma surra resolve.

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Como o hospital é mais longe que a casa do meu irmão e eu não sei a gravidade dos seus ferimentos, eu volto o caminho parando na casa dele.

— Cláudio, pode me ajudar? — Pergunto entrando com a mulher.

— Meu Deus! Vini, quem é essa moça?

— Também não sei, ela estava sendo espancada, acho que pelo namorado.

— Venha coloque ela aqui… — Eu coloco a menina que é muito magra no sofá.

O meu irmão examina ela, enquanto a moça só geme de dor.

— Ela precisa de um hospital para fazer exames, ela tem muitos Hematomas e escoriações, está sangrando demais. O homem fez um estrago nela, mais um pouco ela poderia estar morta.

Levamos a moça no hospital e eu aguardei enquanto ela era atendida.

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