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A Cor Do Seu Mundo

capítulo 1

#APRESENTAÇÃO#

EM 2014...

FERNANDA SMITH, 18 ANOS, filha mais velha de uma família muito rica do Rio de Janeiro, sempre teve tudo o que o dinheiro pode comprar, por pressão de sua mãe, ela se cobrava para ser perfeita, tanto que ela nunca teve coragem de contar a verdade sobre a suas preferências.

Fernada tinha tudo, mais ao mesmo tempo, não tinha nada, ela nem sabia o que queria fazer de sua vida, estava imersão em uma densa escuridão, até que a luz de duas belas esmeraldas, que deram outro sentido à sua vida.

GIOVANNA BELTRÃO, 18 ANOS, aspirante a pintura, desde pequena, essa é a sua grande paixão e é a isso que quer se dedicar, isso e ao seu dom para a conquista, a jovem sempre teve um charme natural para deixar qualquer um aos seus pés, mais a sua preferência sempre foi voltada as garotas.

Apesar da fama de dom Juan, que tem em seu meio, ainda sim, é uma garota romântica e amorosa, que sonha em encontrar o amor, um diferente do que foi o amor de sua mãe, que só a machucou.

É uma excelente aluna, prática esportes, entre outras coisas, que teve sorte do patrão de sua mãe, pagar, ela é muito grata a ele, por isso que decidiu ajudar a sua filha.

VALENTINA PÉREZ, 18 ANOS, aspirante a estilista, amiga de Giovanna desde que ela entrou na escola, pelo simples motivo dela ser ela mesma e não ser falsa como as garotas ricas da escola, é capaz de tudo para proteger a amiga, tem uma pequena queda, por Justin, mais acha que ele não sente nada por ela.

MARCELA CHAVES, 17 ANOS, filha de um grande empresário da tecnologia, ela quer muito seguir os passos de seu pai, é a melhor amiga de Giovanna, foi por influência da amiga que ela assumiu a sua sexualidade para os pais e foi bem recebida por eles, gosta de uma menina na escola que considera impossível para ela.

JUSTIN SILVA, 18 ANOS, futuro advogado, assim como Giovanna, teve a sorte do patrão de seu pai pagar os seus estudos, é apaixonado por Valentina, mais nunca teve coragem de tomar atitude, já que é de uma classe bem inferior financeiramente a elaz mais ainda tem esperança de ser digno de tê-la.

CINTIA LOPES, 17 ANOS, melhor amiga de Fernanda, uma garota tímida e retraída, que não sabe bem o que quer fazer de sua vida.

JADE BITTENCOURT, 17 ANOS, uma patricinha com P maiusculo, e se orgulha disso, mais também é uma garota leal as amigas, que é capaz de tudo para proteger as sua amigas.

MAYA SANCHEZ, 17 ANOS, uma jovem que sonha em ser arquiteta, é a única das amigas que já sabe o que quer fazer, pelo menos na vida profissional, diferente dos problemas do coração.

LEONARDO MENDES, 18 ANOS, típico Filhinho de papai não leva nada a séria em sua vida só pensa em festas e curtição, capital do time de basquete da sua escola, namorada Fernanda a quase dois anos, mais nunca parou de sair com outras garotas, a única coisa que ele se importa é com a vida de fará, que o dinheiro que o seu pai pode proporcionar.

❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Só quero dizer que é a primeira história que eu escrevo com esse tema, então espero que gostem.

capítulo 2

#PONTO DE VISTA FERNANDA#

Acordei naquela bela manhã bem animada, o céu do Rio de Janeiro estava limpo e maravilhoso, hoje começaria o meu último semestre antes de me formar no colégio.

Pulei da cama, tomei um banho, vesti meu uniforme, que se resumia a uma blusa social branca, uma saia azul escura e um blazer da mesma cor, depois desci as escadas, fui até a sala de jantar e vi minha irmã, Sofia, ja sentada para o café.

Me sentei para comer junto a ela, meus pais estavam viajando voltariam a noite, eles costumavam ficar muito tempo longe da Sofi e de mim, já tínhamos nós acostumado a ficar sozinhas, com os empregados obviamente.

Minutos depois, Clara entrou na sala com um bolo nas mãos e um sorriso no rosto.

CLARA - Bom dia senhorita.- Disse simpática como sempre.

FERNANDA - Bom dia Clara.

Clara começou a trabalhar aqui em casa, quando eu tinha oito anos, sempre foi uma mulher gentil, carinhosa e divertida, ela sempre cuidou da Sofi e de mim.

Terminamos o café, escovamos os dentes, e fomos em direção ao carro, descemos as escadarias da porta da frente, vi a filha da Clara, Giovanna, encostada no carro nos esperando, enquanto conversava com o Justin, filho do motorista, eles vestia o uniforme igual ao meu, o que diferenciava era que os dois usava calças.

Giovanna Beltrão, sempre foi tão misteriosa, algo em seus profundos olhos verdes me intrigava, apesar de nunca ter trocado mais de duas palavras com ela, sempre achei ela meio fria, mais não tinha como negar que ela era linda.

FERNANDA - Bom dia.

GIOVANNA E JUSTIN - Bom dia.

Entramos os quatro no carro, meu pai pagava o colégio da Giovanna e do Justin, ja que via potêncial nós dois.

E por algum motivo que eu desconhecia, o meu pai gostava muito da Giovanna, diversas vezes ja peguei eles conversando assuntos, que nem comigo ele falava.

Minutos depois, chegamos no colégio, quando saímos do carro, cada um foi para seu caminho, Sofi foi ficar com os seus amigos, Justin se juntou ao jogadores do time de basquete.

E assim que a Giovanna saiu do carro, Valentina Perez e Marcela Chaves se agarraram a ela e a levaram animadas, contando as novidades das férias.

Fiquei ali alguns segundos até que a Jade, Cintia e Maya se aproximaram, colocamos a conversa em dia, até que o sinal tocou, mais antes de que eu pudesse entrar na minha sala, o diretor mandou me chamar.

Confeso ter ficado apavorada, apesar de não ser uma aluna exemplar, nunca tinha ido parar na diretoria, bati na porta, e assim que ele autorizou, entrei.

FERNANDA - Com licença.

DIRETOR - Sente - se.

Fiz o que ele pediu, me sentei e reparei que minhas provas do semestre passado estavam em cima da mesa, perguntei meio receiosa.

FERNANDA - O que aconteceu?

DIRETOR - Eu vou ser sincero senhorita Smith, você vai reprovar.- Meu coração parou por um minuto.

FERNANDA - Co-como?- Gaguejei.

DIRETOR - Suas notas estão péssimas, a senhorita tirou, menos que sete em todas as suas provas, você faltou muito semestre passado.

FERNANDA - Não tem nada que eu possa fazer?

DIRETOR - Para começar, você não pode ter mais faltas sem justificativa, e você tem que tirar só notas acima de oito.

FERNANDA - Ok, posso pedir um favor?

DIRETOR - Claro.

FERNANDA - Não conte aos meus pais.

DIRETOR - Não se preocupe, chamei a senhorita para não dar nenhuma preocupação a ele.

FERNANDA - Obrigado.

Me levantei e fui direto para a sala de aula, bati na porta, entrei e me sentei, enquanto a professora explicava, eu anotava tudo, pensando no que o diretor disse.

" Reprovada"

"Como isso foi acontecer?"

Como se eu não soubesse, o motivo de que eu não comparecer as aulas, era por que o Leonardo me influenciava a matar aula com ele para irmos a praia ou a qualquer outro lugar bobo.

Ja namorava ele a quase dois a anos, o Leonardo era o capitão do time de basquete e eu era a capitã das lider de torcidas, então era meio obvio que iríamos acabar juntos, mais eu não o amava, sinto vergonha em dizer, mais fiquei com ele pelas aparencias, nem falei com ele nas férias.

Na hora do recreio, as menina e eu fomos até a arquibancada, expliquei o que tinha acontecido, enquanto tentava me organizar, e saber, o que iria fazer, para aprender tudo em seis meses.

JADE - Eu falei que essa história de você ficar matando aula iria dar merda.

CINTIA- E o Leonardo, também vai reprovar?

FERNANDA- O diretor disse, que a situação dele é pior que a minha, mais como ele não veio hoje.

MAYA - O que você vai fazer Nanda?

FERNANDA- Eu tenho que dar um jeito de melhorar minhas minhas notas, tenho que aprender tudo e rápido, mais como?- Disse e Jade deu uma risada ironia e disse.

JADE - Esta brincando né?

FERNANDA - Como assim?

JADE- A garota mais inteligente da escola mora na sua casa.- Disse olhando para a Giovanna, que jogava volei com as amigas.

Giovanna Beltrão, será que eu teria a cara de pau, de pedir ajuda a ela, sendo que eu nem converso com ela direito.

Depois que voltamos para sala de aula, fiquei pensando sobre pedir ajuda para a Giovanna, não tinha como negar, ela era a garota mais inteligente da sala, talvez até da escola.

Sempre tirava boas notas, também era da equipe de debate, praticava volei, natação e corrida, fazia valer a pena o dinheiro que meu pai pagava no colégio para ela.

O restante da aula passou voando, estava decidida a falar com a morena dos olhos verdes, iria pedir ajuda a ela.

Assim que o sinal tocou, juntei meu material, e vi a Giovanna saindo com as amigas da sala, eu corri atrás dela pelo corredor, junto com as meninas, que foram me dar apoio.

FERNANDA - Giovanna.

Ela se virou e assim que vi que tinha sido eu que havia chamando ela, olhou para a Marcela e para a Valentina sem entender.

GIOVANNA - É ... comigo? -Perguntou olhando em volta, parecendo surpresa.

FERNANDA - É sim, podemos conversar?

MARCELA - Certeza?

VALENTINA - Vocês nunca, nem olharam para gente direito.

MARCELA - Vamos almoçar Gi, deixe elas ai.

FERNANDA - É importante, por favor, eu pago seu almoço, enquanto conversamos.

Giovanna olhou diretamente para os meus olho, acho que vendo meu desespero, ela respirou fundo, se virou para a Valentina e disse.

GIOVANNA - Val e Mar, eu vou conversar com ela, se quiserem ir embora, depois nos falamos.

MARCELA - Não, vamos com você.

VALENTINA - Eu concordo, não sei o que essa ai pretende.

Falei que pagaria o almoço das meninas, Giovanna escolheu uma lanchonete, disse que ela é as amigas, sempre iam ali, era um lugar bem agradável, o lugar tinha decoração esportiva, com bandeiras, tacos, entre outras coisas.

Assim que entramos, uma morena, aparentemente da nossa idade, se aproximou sorridente e abraçou a Giovanna.

GAROTA - Como você esta olhos verdes? - Perguntou ainda abraçada.

GIOVANNA - Bem, e você perigosa?- Depois a morena olhou em volta e disse.

GAROTA - Essas duas eu conheço.- Disse apontando para a Valentina e para a Marcela.- As outras quem são?

GIOVANNA - Fernanda, Cintia, Jade e Maya, essa é a Sara, aspirante a escritória, uma grande amiga e minha ex namorada.- Disse calmante

AS QUATRO- Namorada?

SARA - Sim.

CINTIA - Então você é ... ?

GIOVANNA - Lésbica, eu sou Lesbica.

VALENTINA - Bom Fernanda, não viemos conversar sobre a sexualidade da Gi, o que você quer?

FERNANDA - Eu presciso de ajuda.

SARA ELIZONDO, 18 ANOS.

capítulo 3

Fizemos os pedidos para a Sara, que logo trouxe a comida, a Giovanna e eu sentamos em uma mesa, de frente para a outra, o restante se sentou em uma mesa um pouco afastada.

Percebi que a Cintia não parava de olhar para a Sara com uma certa, hipnose.

Giovanna pediu um hambúrguer e começou a comer, enquanto me esperava eu começar a falar.

FERNANDA - Eu estou com dificuldade na escola, presciso da sua ajuda.

GIOVANNA - Quer que eu te de aulas?

FERNANDA - Sim.

GIOVANNA - A quanto tempo a gente se conhece?

FERNANDA- Acho que quase 10 anos.

GIOVANNA - E nesses 10 anos quantas vezes você falou comigo, agora quer minha ajuda?

FERNANDA - Por favor.- Ela pensou um pouco e disse.

GIOVANNA - Eu vou te ajudar.

FERNANDA - Obrigado. - Disse com um sorriso em meu rosto.

GIOVANNA - Eu não vou fazer isso por você, vou fazer pelo seu pai, que sempre foi muito bom para mim.

Ela tomou um gole do refrigerante, nesse momento, duas garotas entraram na lanchonete, quando chegaram no balcão, Marcela cutucou a Giovanna e disse.

MARCELA- Gi, no balcão.

Giovanna olhou no balcão, onde uma loura e uma morena estavam, em seguida ela piscou para a Marcela, as duas se levantaram e foram até elas.

MAYA - O que foi isso?

VALENTINA - Foram caçar.

SARA - A Giovanna é uma predadora, não tem garota que resisti a ela.

VALENTINA - E a Mar entra na onda.

Depois de dez minuto, a Marcela voltou meio frustrada, Valentina e Sara tinham um sorriso debochado nós lábios.

VALENTINA - E então?

MARCELA - As duas gostaram dela.

SARA- Então qual o nome das primeiras vítimas do semestre

MARCELA - A loira é a Taylor, a morena é a Patrícia.

Mais dez minutos depois Giovanna voltou, pegou a mochila e disse.

GIOVANNA- Depois do jantar me procura, agora eu estou meio ocupada.

Giovanna foi embora dali, acompanhando da morena, a tal Patrícia, também não ficamos muito ali, cada uma voltou a seus afazeres, eu voltei para casa e comecei a estudar com os caderno das minhas amigas.

Não entendi quase nada da lição, derepende parei para pensar, eu nem sabia o que queria fazer de faculdade, pensei na Giovanna e nas sua amigas, elas eram tão descidas, senti inveja, acho que me faria bem sua companhia.

#PONTO DE VISTA GIOVANNA#

Acordei bem cedo, como de costume, me sentei na minha escrivaninha e comecei a desenhar antes da escola, meu último semestre, ja começaria a mandar meus trabalhos, para as escolas de artes, sendo que só me interessava a escola de Madri, mas precisava ter uma segunda opção. Meia hora depois minha mãe abriua porta e disse.

CLARA - Bom dia.

GIOVANNA - Bom dia mãe.

CLARA- Ja não tinha que estar se arrumando para a escola.

GIOVANNA - Ja estou indo.

Me levantei, tomei um banho rápido e coloquei o uniforme, coloquei meu caderno de desenho na mochila e desci para o café.

Tomei um copo de suco e comi uma torrada rápidamente, depois voltei ao banheiro escovei os dentes e fui esperar no carro as filhas do patrão.

Encontrei Justin, um dos meus melhores amigos, ja no carro esperando, me encostei no carro e ele disse.

JUSTIN - Bom dia.

GIOVANNA - Bom dia Jus.

JUSTIN - Então, animada para a volta as aulas?

GIOVANNA - Sim e você ja sabe o que vai ser?

JUSTIN - Eu vou advogado e você ainda quer ir para a escola de arte.

GIOVANNA - Sim, a Marcela quer seguir o ramo da tecnologia como o pai, a Valentina vai ser estilista e a Sara escritória.

JUSTIN - E o bom, é que ja sabemos o que queremos.

GIOVANNA - Só na vida profissional.

JUSTIN - Na pessoal também, você tem a menina que quer, eu tenho inveja.

GIOVANNA - Falando nisso, ja soube da festa na casa do Mendes, no próximo sábado ?

JUSTIN - Ja, eu tenho que ir, por causa do time, e você vai?

GIOVANNA - Vou, as meninas vão me arrastar, acho que até a Sara vai.

JUSTIN - Eu queria muito falar com a Valentina para a gente ir junto.

GIOVANNA - Porque você não fala com ela?

JUSTIN - Tenho vergonha.

GIOVANNA - Por experiência própria, as meninas gostam de atitude e confiança.

JUSTIN - Eu vou tentar.

Virei o rosto e vi as irmãs Smith descendo as escadas, Fernanda olhou para nós e nós comprimentou.

Entramos no carro, e partimos para a escola, que aliás o pai das duas pagava para o Justin e para mim.

Minutos depois chegamos no colégio, Justin foi para perto de seus amigos, ele fazia parte do time de basquete, estava aguardando a resposta para uma bolsa de estudos.

Logo depois, duas meninas vieram em minha direção, Marcela e Valentina me abraçaram e começaram a me contar sobre suas férias.

O Justin e as duas eram as únicas pessoas, que faziam eu aguentar essa escola, sempre fui uma boa aluna, pratico esporte, e faço várias atividades extra curriculares, como sou pobre, minha única esperança de realizar meus sonhos, era conseguindo um bolsa de estudos.

Todo os dia eram iguais, eu não me preocupava com as aulas, entendia as lições com facilidade, na hora do recreio depois de comer algo, jogava bola com as meninas.

Essa era minha rotina, mais naquele dia em questão, depois que o sinal tocou, sai da sala com as meninas, no corredor, ouvi uma voz me chamando, quando virei congelei, sem entender.

A Fernanda chamou a minha atenção, querendo falar comigo, eu não entendi nada, Fernanda nunca direcionou a palavra a mim dentro daquela escola, e agora, estava na minha frente querendo conversar.

Olhei em seu olhos, pareciam assustandos, senti pena e acabei aceitando almoçar com ela, eu não era muito chegada a esses restaurantes granfinos, então escolhi uma lanchonete que eu e as meninas já frequentavamos, onde a minha ex namorada e atual amiga trabalhava.

Cumprimentei a Sara e apresentei ela a Fernanda e suas amigas, vi a surpresa em seus rostos, quando contei sobre a minha sexualidade.

Ela me pediu ajuda na escola e eu só aceitei ajudar, por causa do pai dela, que sempre foi muito bom para mim.

Terminei de comer quando senti um cutucão no meu braço, era a Marcela, que me mostrou uma visão que alegrou bem o meu dia.

Fomos até as duas garotas que estavam no balcão, convesa vai conversar vem, acabei sendo convidada para a casa de uma delas, peguei as minhas coisas e falei para a Fernanda me procurar mais tarde, já que estava a vim de me divertir naquele momento.

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