...Avisos da leitura...
...A história poderá conter palavras impróprias, cenas sexuais e abusivas. Perseguição, violência, e um alto potencial de gatinhos. Não leia se sabe que poderá te deixar mal. A história é um dark romance....
...obj: Vale acrescentar que nunca apoiarei os abusos da história. Saiba bem diferenciar o real e fictício....
...Apresentação...
Nome: Mariybel Alicard
idade: 17 anos
altura: 1:66
( Plebéia )
——————
Nome: Lucian Hoover
idade: 22 anos
Altura: 2,3
( Próximo rei do inferno)
...𖤍...
^^^"garotas boazinhas^^^
^^^vão para o inferno"^^^
...𖤍...
Não sei exatamente quando começou, mas sei que tornou minha vida muito difícil desce então. Cresci em uma família onde demônios renomados foram formados, cada um com sua peculiaridade, especialidade e maldade.
Porém, eu nasci sendo a falha da família, um maldito erro que condena o nome de todos os Alicard. Desde criança sempre tive muitos problemas para me relacionar, fui sempre muito reservada, quieta e medrosa. Machucar animais? isso nunca passou pela minha cabeça.
Matar pessoas, torturar os coleguinhas da escola? Nem pensar. Meu estômago embrulha só de imaginar.
É por isso que fui torturada a vida toda pelos meus pais. Sempre que errava, sempre que os decepcionava, eu era sempre a culpada. feriam-me da pior forma que um demônio poderia desejar.
Confesso que fiquei um pouco aliviada depois que recebi a carta de recomendação da Academia Abbisal. O único lugar onde príncipes, nobres e plebeus podem se encontrar caso tenham um bom desempenho na escola.
É um carro mágico que vem nos buscar em nossa casa. Um carro com asas escuras e o símbolo da família real em suas lateral, brilhando quando o sol ilumina sobre ele. O símbolo da academia é o real, pois seus criadores eram da realeza, e a centenas de anos atrás ninguém poderia pisar nauele lugar se não tivesse sangue real ou nobre.
Isso mudou, mas nem todos concordam com a permissão de plebeus ainda. E eu só fui aceita pois todos da minha família já estiveram aqui e mostraram seus potenciais.
E nesse exato momento estou com um vestido simples e embaixo dos joelhos, de um ton rosa bebê, adornado por pequenas pérolas nas bordas e uma tiara negra em meus cabelos. É todo pouco que eu tenho, é tudo que me sobrou. É tudo que minha família me deixou levar de casa deixando uma última frase significativa em minha mente:
" Espero que morra lá e nunca volte para casa. "
Eu realmente não sei se desejo morrer ainda. Mas farei cada dia meu aqui valer apena e ser bom o suficiente para eu tentar ser feliz pelo menos um pouco na vida.
— anh... Você por acaso é a garota nova? — uma garota se aproxima enquanto roda o pirulito azul entre os dedos.
Ela tem vários piercings e veste a roupa da escola. O típico uniforme de camisa branca, gravata preta e sobretudo negro por cima, uma saia solta, segurada por um cinto em sua cintura. Sobre sua aparência, ela é definitivamente muito bonita e parece não estar nem aí pra nada.
— Bom... acho que sou sim — tento sorrir brevemente. — Sou Mariybel...
— Sou Abeli. Faço parte do conselho estudantil e fui designada para te guiar pela academia e te colocar em sua primeira aula. Espero que seu primeiro dia aqui seja péssimo — ela se vira e vai.
Pera? Quê??
Começo a andar atrás dela, acelerando meus passos enquanto ela anda pelos corredores lotados de pessoas. Pessoas essas que nem pareciam notar minha presença.
— A-abeli, e-espera! — atravessando o corredor atrás dela, acabo esbarrando em alguém, sou derrubada no chão com força.
Gemo de dor, apertando minha mão onde provavelmente acabei torcendo na queda. Olho pra cima, olhos negros e sombrios recaindo sobre mim, e o barulho que até então era extremo se silenciou por todos os lugares.
Olho ao redor, mordendo os lábios para conter a dor e vejo que todos agora estão me olhando sem acreditar no que estão vendo, e eu realmente não entendo o que está acontecendo agora.
— M-me desculpa... — sussurro. — E-eu realmente não vi...
O homem é muito bonito,seu corpo fica bem desenhando mas calças formais e pretas da escola, contrastando com a camisa branca e gravata negra. O seu cabelo não é tão grande, mas é mais longo do que os homens costumam deixar, no ombro. porém a forma que ele é liso e ainda ondula sobre os outros fios do seu cabelo lhe dar um charme e...-
— O que essa vagabunda ainda está fazendo. Se ajoelhe direito, porra! — um outro cara que o acompanha diz entre dentes com uma cara de nojo.
— Por que...? — apesar da vergonha e humilhação, agarro com força a saia do meu vestido enquanto murmuro em direção a ele.
— Como é?! — ele avança e Abeli se mete em seu caminho.
— Ela é novata, irmão. Perdoe ela por essa inconveniência. Lucian, você também poderia perdoá-la só dessa vez? — ela abaixa a cabeça só falar com ele, se ajoelhando aos poucos em seus pés enquanto não lhe encara nos olhos, apenas esfrega suas unhas contra as palmas de suas mãos até que o sangue pingue no piso tão brilhante e limpo.
— Lucian, castigue ela. Se não fizer ela vai se sentir na liberdade de repetir novamente e achar que são amiguinhos.
— E-eu..
— Qual é o problema dessa coisa! — O irmão de Abeli segura meu cabelo com força e empurra minha cabeça contra o chão. Minha cabeça colide contra o piso com força.
Eu grito, meu corpo estremecendo enquanto a dor se intensifica e toma meu corpo rapidamente e dolorosamente. O piso tão brilhoso é banhado rapidamente por uma pequena poça de sangue vermelho vinho.
Há somente um zumbido, mas escuto com clareza alguém sussurrando em meu ouvido. — Você não fala se ele não mandar, você não olha pra ele se ele não mandar, você não abre as pernas para ele quando ele não mandar, sua putinha medíocre. Aprenda e entenda isso hoje ou todos os seus malditos dias nessa academia serão um inferno.
— Osric, já chega... — Escuto Abeli pedir. — Ela já entendeu. Lucian, por favor!
— Deixe-a por agora. Estou ocupado demais para resolver isso nesse momento. Estou atrasado agora.
Escuto seus passos se afastando. — Mantenha sua nova cadelinha na coleira, Abeli. Sou seu irmão e não seu amiguinho, mais um erro e eu acabo com você... — o tal Osric diz entre dentes enquanto também se vira e vai embora.
Tento me levantar e recebo os olhares de todas aquelas pessoas. Olhares de desprezo e não de pena. Meu coração acelera e eu seguro o choro.
Não posso chorar aqui, não vou chorar aqui, aqui não.
— Vem, levanta! — Abeli me agarra pelo braço com força, me arrastando para algum lugar.
Seguro minha testa com força, o sangue deslizando pelo meu nariz e sombrancelha, enquanto estou tonta e desnorteada.
— Parabéns por tornar seus primeiro dia de aula péssimo. Não sei o que é pior para você, ter se metido no caminho do meu irmão ou do próximo herdeiro do inferno. Você acaba de arrumar uma puta confusão, e Lucian não vai esquecer o que você fez. — ela me empurra dentro de uma sala enquanto joga um conjunto de roupas em minha direção. É o Fardamento da academia.
— Vista isso e tome cuidado para não manchar de sangue, você não ganhará outro até que 3 dias de uso sejam feitos. E cuide dessa ferida em sua testa também. Tudo que eu menos preciso é de alguém sangrando pelos corredores.
Ela fecha a porta e me deixa sozinha. Eu me sento no banco, arrancando meu vestido e colocando o seu tecido sobre meu machucado, enquanto choro sem parar. Certo, acho que meus dias não serão tão felizes como eu achava que seria.
Esse lugar vai ser um inferno.
Visto o fardamento e saio da sala ainda cabisbaixa e pensativa. Meu cérebro ainda está raciocinando os últimos acontecimentos. Não achei que tudo fosse acontecer de forma ainda pior do que eu já imaginava.
Isso realmente é frustrante.
— Agora que está limpo não parece tão ruim... — Abeli que até então estava encostada na parede olhando para a tela do celular, fala lentamente olhando para o machucado em minha testa. — E o fardamento até que te caiu bem. Vem, vou te mostrar a escola e eu realmente espero agora que não acabe batendo em algum maiorial de realeza, não sei se vou aguentar me ajoelhar novamente por sua culpa!
— Desculpa por aquilo, realmente sinto muito por ter estragado, sabe... Tudo. Sou muito distraída e-
— Não tente explicar suas ações para mim, Mariybel. Não gosto de desculpas, e gosto muito menos de você agora.
Me encolho e me calo. Acho que nossa relação não será a de boas amigas com toda certeza.
Mas apesar daquele contratempo em nossa relação, ela soube me apresentar bem a escola. Ela é bem gigante e completa, tem tudo que possa imaginar. Para uma escola em uma ilha deserta e bem em cima de um penhasco com um mar revoltado batendo nas paredes rochosas, com certeza ela tem até bem mais do que eu imaginava.
Várias salas, tecnologia de última geração, sala de treinamento de luta, espadas, magias, poções. Só de falar na fico cansada...
E por último estou em uma sala de recepção. Muitos alunos já estão em seu devidos lugares, algumas cadeiras ainda estão vazias, onde provavelmente vamos nos sentar antes de iniciar o ano letivo.
— Bom, eu sou o diretor da escola Abbisal, Leonel dertetel Hoover. Sangue direito da linhagem real e antigo cavaleiro das trevas. Acredito que já tenham ouvido sobre mim em algum momento.
" Quantos anos fazem desde que ele matou aquele monstro do mar ? Parece tão novo e gostoso ainda. " — Uma garota ao meu lado sussurra para as amigas aos risos.
" Sla, talvez mais de 200 anos... — a outra responde."
Leonel dertetel quase subiu ao trono, mas por causa das suas obrigações como cavaleiros das trevas teve que abdicar e deixar para seu irmão mais novo. Foi o homem mais forte do seu tempo e um dos maiores orgulhos que a família real poderia ter.
A magia negra dava o poder de nunca envelhecer. Somente os que alcançaram o máximo da sua magia podiam conquistar a vida eterna.
Cresci ouvindo as histórias sobre suas aventuras, guerras e desafios. Isso só me deixou ao mesmo tempo que encantada, mas também ainda mais assustada.
— E após o ano passado ter nos trazido grandes vitórias e troféus para nossa escola hoje abrimos mais uma vez nossas portas para alunos novos em nossa prestigiada academia de demônios. É sempre um enorme prazer ter novas pessoas conosco, aprendendo e vivendo com todos nós em mais um ano esplêndido. — Aquele sorriso gentil não me engana, Leonel é um monstro vestido de cordeiro. — Hoje, eu gostaria de trazer até aqui em cima uma aluna que entrou em nossa academia com notas máximas. Ela não é uma nobre ou da realeza, mas mostrou que tem um grande potencial...
Não me chama, não me chama, não me chama!
Bato meu pé sem parar no chão de tão nervosa e ansiosa. Meu coração parece que vai sair pela minha boca.
— Mariybel Alicard? Oh, será que nossa prestigiada aluna, se perdeu em seu primeiro dia?
— Levante porra! — Abeli me puxa pelo braço, me fazendo levantar enquanto me empurra.
Todos me olham e os sussurros começam a se espalhar pela sala. Ando rapidamente até o palco, onde subo agarrando a saia para não mostrar para os outros nada que não deveria.
— É um prazer conhecê-la, Mariybel — Leonel entrega o microfone.
— Digo o mesmo, diretor... — abaixo a cabeça um pouco em uma pequena reverência para manter o respeito. Ele não deixava de ser da família real ainda que não fosse o herdeiro.
— Se apresente para seu colegas. — afirmo com a cabeça lentamente
— A-ah... eu... — olho ansiosa para todos os rostos daquelas pessoas — Bom...
" Tenho certeza que vi aquela calcinha rosa enfiada naquele rabo grande dela — ouço garotos das cadeiras da frente falarem enquanto não param de rir.
— Mariybel, apenas se apresente, não é um bicho de sete cabeças e quanto mais rápido terminar, mais rápido voltará para seu lugar. — Leonel sussurra para mim e eu mordo o lábio.
— Meu nome é Mariybel Alicard, tenho 17 anos e sou a primeira mulher em minha família ao entrar na acadêmia Abissal. Passei anos da minha vida me preparando para entrar aqui e não esperava que o resultado seria tão alto. Eu espero que possamos nos... dar bem.
Ninguém diz nada enquanto volto para meu lugar, tentando não tropeçar nos meus pés que tremem incontrolavelmente. Os assobios e risadas dos garotos são um zunido irritante nos meus ouvidos, mas eu os ignoro e continuo a andar.
— Ótimo, agora só tente não estragar mais nada — comenta Abeli com um tom de desdém assim que me sento.
Eu respiro fundo, tentando acalmar meu coração acelerado. A cerimônia continua, com Leonel apresentando outros alunos e as impressionantes demonstrações de magia e habilidades de combate. Cada exibição reforça o quanto ainda preciso aprender e melhorar.
Quando a cerimônia finalmente chega ao fim, somos liberados para explorar a escola ou nos instalar em nossos dormitórios. Abeli se levanta e me olha de cima a baixo.
— Vou te mostrar onde você vai ficar. Tente não se perder.
Seguimos pelos corredores amplos e ricamente decorados da Abissal, cruzando com vários alunos que nos lançam olhares curiosos e, por vezes, julgadores. Chegamos ao prédio dos dormitórios femininos, que mais parecem suítes de luxo.
— Este é o seu — diz Abeli, apontando para uma porta no fim do corredor. — Aproveite sua estadia, Alicard.
Entro no quarto, fechando a porta atrás de mim. O ambiente é espaçoso, com uma cama grande, uma mesa de estudo e uma janela com vista para o mar agitado. Solto um suspiro de alívio, tentando deixar a tensão do dia para trás.
Caminho até a janela, observando as ondas violentas se chocando contra as rochas abaixo. A vista é ao mesmo tempo assustadora e fascinante, um constante lembrete da natureza implacável deste lugar.
— Então, aqui estou — murmuro para mim mesma. — A primeira mulher da família Alicard na Abissal.
Sento-me na cama, sentindo o peso das expectativas, fazendo uma promessa silenciosa a mim mesma de que farei o melhor para provar que mereço estar aqui, mesmo com o início desastroso.
Eu odeio esse lugar, odeio mesmo, principalmente por saber que eu já sou bom demais para precisar ficar aqui, mas isso não é o bastante. Eles realmente querem que eu me forme aqui, como todo o resto da minha família se formou.
Isso realmente é um tédio...
— M-me perdoe! me perdoe, Lucian! — o homem grita enquanto empurro com o pé a faca para mais dentro do seu estômago.
Eu odeio os que imploram e imploram sem parar, me dá ânsia e nojo, e tenho ainda mais nojo desses novos ratinhos que estão andando pela escola como se fossem alguém igual nós. Nós não nos misturamos com os pobres e mais fracos da nossa espécie, e acho uma loucura todos continuarem tentando mudar isso quando é apenas o óbvio.
— Fiquei sabendo que anda falando de mim pelos corredores. Será que vou precisar cortar sua língua fora, Marco? — agarro seu rosto com força. — Será que vou precisar te estraçalhar inteiro para que coloque na sua cabeça que meu nome não pode, e nunca deve sair da boca de pessoas imundas como você. Pobres, fracas, inúteis... Pessoas da sua laia ou servem para nos servir ou para serem nossos brinquedos pessoais.
— Prometo que não farei isso novamente! me perdoe! — ele se agarra a minha roupa, me sujando de sangue. Porra!
Jogo ele com tudo no chão.
— Estou atrasado. Jogue esse desgraçado do penhasco de uma vez, Osric.
— NÃO, NÃO, NÃOOOO! — Osric o arrasta pelo chão e o empurra com tudo pela janela da torre. O homem chora de horror enquanto seu corpo vai em direção a água. Se tivesse sorte ainda poderia viver.
Mas meus olhos vêem o exato momento em que uma pedra pontiaguda atravessar a barriga dele, seu corpo desliza por ela até ela ficar grossa demais para continuar até parti-lo ao meio. A água azul e tempestuosa ganha uma coloração avermelhada cada vez que bate contra o corpo de Marco.
— Devo mandar alguém tirá-lo de lá pra evitar comentários? — Osric pegunta me entregando uma nova roupa para esconder aquele sangue.
— Não, deixe-o lá. Os peixes darão conta da carcaça até o próximo dia. Porém coloque algumas pessoas de vigia na torre para evitar que olhos caiam sobre o corpo dele na água.
Coloco a roupa e jogo a outra fora. Já está quase na hora da reunião do primeiro dia letivo. Descemos a escada da torre e andamos tranquilamente pelo corredor, atraindo os olhares de todos.
— A-abeli, e-espera! — a garota grita e bate em mim, caindo no chão com tudo.
Ela geme de dor, apertando a mão onde provavelmente acabou torcendo na queda. E então seus lindos olhos azuis estão em mim. Por um momento eu paralisei, admirando cada traço fervoroso e inocente que ela tinha mesmo que fosse um demônio como eu.
Ela olha ao redor ficando nervosa e depois de vira para mim novamente.
— M-me desculpa... — sussurro. — E-eu realmente não vi...
Não posso acreditar. Ela realmente ousou falar comigo? Sorrio levemente, pensando em todas as coisas que eu poderia fazer com aquela coisinha pequena e fofinha na minha frente.
— O que essa vagabunda ainda está fazendo. Se ajoelhe direito, porra! — Osric diz entre dentes e com cara de nojo.
— Por que...? — agarra o vestido enquanto indaga confusa e com as bochechas vermelhas.
— Como é?! — ele avança e Abeli se mete em seu caminho.
— Ela é novata, irmão. Perdoe ela por essa inconveniência. Lucian, você também poderia perdoá-la só dessa vez? — ela abaixa a cabeça só falar com ele, se ajoelhando aos poucos em seus pés enquanto não lhe encara nos olhos, apenas esfrega suas unhas contra as palmas de suas mãos até que o sangue pingue no piso tão brilhante e limpo.
— Lucian, castigue ela. Se não fizer ela vai se sentir na liberdade de repetir novamente e achar que são amiguinhos.
— E-eu..
— Qual é o problema dessa coisa! — Osric avança, agarrando ela pelos cabelos e empurrando sua cabeça com tudo contra o chão. Ela grita, remexendo seu corpo enquanto é tomado pela dor. O chão que era tão brilhoso agora foi sujo pela pequena poça de sangue pelo corte em sua testa.
— Você não fala se ele não mandar, você não olha pra ele se ele não mandar, você não abre as pernas para ele quando ele não mandar, sua putinha medíocre. Aprenda e entenda isso hoje ou todos os seus malditos dias nessa academia serão um inferno.
— Osric, já chega... — Escuto Abeli pedir. — Ela já entendeu. Lucian, por favor!
— Deixe-a por agora. Estou ocupado demais para resolver isso nesse momento. Estou atrasado agora. — digo dando as costas.
.— Mantenha sua nova cadelinha na coleira, Abeli. Sou seu irmão e não seu amiguinho, mais um erro e eu acabo com você... — Osric diz entre dentes enquanto também se vira e vai embora.
— Parece que sua irmã foi designada a mostrar a escola novamente. É uma aluna exemplar se parar pra pensar um pouco. Deveria pegar um pouco leve com ela.
— Quero que aquela garota exploda junto com os nossos pais. Desde o maldito dia que nasceu somente me trouxe problemas. Não é capaz nem de manter uma simples novata em seu devido lugar no primeiro dia aqui. Deveria ter castigado ela.
— Acabei de sair de uma sessão terapêutica de ver um homem sendo jogado no mar. Você acha que eu realmente ligo pra alguma coisa alguns minutos depois de sair de lá? — pergunto e ele sorri.
— Vai deixar ela mal acostumada... — diz emburrado e logo tem uma mulher pulando em seus braços e beijando-o fervorosamente como se eu não estivesse ao seu lado.
O desgraçado corresponde sem se importar com a minha presença.
— Ayla, pensei que não fosse voltar a tempo para o início das aulas. — Osric bota ela no chão.
— Eu não poderia perder a chance de participar do melhor dia do ano! O que vamos fazer hoje ? Vamos brincar com os novatos? vamos fazer uma festinha divertida com direito a tortura?
— Eu tenho uma ideia melhor... — falo, sorrindo e eles me encaram confusos. — Só preciso que façam uma coisinha por mim… Tragam aquele garota para mim.
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