Olá seus lindos! Muito tempo sem escrever para você, Peço desculpas. Mas hoje começa uma nova obra, com drama, mistério e romance.

Essa obra mostrará a trajetória da moça Zalina após os seus quatorze anos. Uma moça que sofreu durante a adolescência, mas cresceu com força de vontade para ser uma grande mulher.

A obra ainda não foi finalizada, vou postar dois capítulos por dia no máximo.

Desejo uma ótima leitura. Obrigada-vos que me acompanham desde o início quando comecei a escrever, sempre foi algo que gostei muito e estou a aprender com os meus erros e acertos para fazer uma boa escrita e deixar a leitura mais a desejar para quem está a ler.

Sem mais enrolação que a novela comece.

bjs na bunda 💕.

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Ano 2000.

Zalina Smith, tem quatorze anos e dois irmãos, Zabdiel de quatro anos e Zaina de dezessete anos. Melody Smith mãe dessas três crianças, morreu recentemente em um acidente no trabalho, após uma explosão na fábrica que ela trabalhava,  Melody não resistiu aos ferimentos e morreu deixando os três filhos sozinhos. Zalina e os irmãos não tem pai, o pai deles os abandonou quando o pequeno Zabdiel nasceu.

Após a morte repentina da mãe, Zaina a irmã mais velha toma a decisão de cuidar dos irmãos,  ela não deixará as autoridades separa-los. Desde sempre Zaina mostrou ter a mesma garra da mãe.

— Vocês não vão nos separar!

Zaina grita com os advogados.

Ela briga com a autoridade para não separá-los, num deslize dos policiais Zaina consegue fugir com os irmãos. Eles moravam em Catuaru e fugiram para a cidade Olinda, logo nos primeiros dias os três irmãos dormiram na rua, duas noites dormindo na rua e passando fome.

— Zaina tô com fome.

Zalina diz para a irmã que está abraçada com eles.

Zaina — Eu sei, prometo que vamos sair dessa tá bom.

 Ela fala com aperto no coração observando os irmãos reclamando de fome.

Na terceira noite um casal viu eles e ficaram com pena de vê-los naquelas condições, eles ajudaram os três, depois de saber da história deles o casal Maria e Augusto os acolheram e os deixam na casa deles. Não demorou para zaina conseguir emprego, ela deixou de estudar para sustentar os irmãos, com ajuda do casal Zaina abriu um negócio próprio.

— Zalina estou indo para a confeitaria, não esqueça de pegar o Zab na creche.

Zaina fala antes de sair da casa. Zalina da cozinha responde a irmã:

— Eu não vou, até mais tarde minha irmã.

Zaina fazia bolos e sempre ajudava os irmãos em tudo que eles precisavam. Zalina queria largar os estudos para ajudar a irmã com o trabalho mas Zaina nunca deixou, ela sempre incentivava a irmã a estudar para ter um bom futuro.

— Você largou os estudos por que eu não posso?

Zalina fala após beber um gole de água. Zaina a responde enquanto mexe na panela que está no fogo:

— Porque você não precisa, o seu futuro não é fazer bolos manhinha. Agora vá fazer a sua lição de casa.

Zalina vai para o quarto imburrada e a irmã apenas rir dela.

Ano 2002.

Dois anos passam-se, Zalina com dezesseis anos, Zabdiel com seis e Zaina com dezenove anos. Zaina tornou-se o porto seguro dos irmãos, ela tornou-se uma mãe para eles. Zaina já havia conseguido uma casa para eles, não era grande, mas bem arrumada e elegante de formato simples. Zalina era muito feliz com a vida que levava com os irmãos e os tios Maria e Augusto, ela era muito grata pela irmã que tem, irmã que não a abandonou e está sacrificando a juventude para cuidar dela e do irmão, Zalina um dia irá recompensa a irmã dando-lhe muito orgulho.

Zalina começou a pegar firme nos estudos tirando as melhores notas da classe. Isso era uma felicidade muito grande para Zaina, ela deseja que os irmãos realize os seus sonhos e que vençam todos os obstáculos da vida.

Naquele mesmo ano Zaina conhece um rapaz de vinte e dois anos chamado Claudio, um rapaz encantador. alto, de cabelos e olhos escuros. Logo eles começam um relacionamento Zaina está feliz, os irmãos felizes por ver a irmã feliz.

Ano 2004.

O ano que tudo mudaria na vida de Zalina. Semana do aniversário da Zalina os dezoito anos dela batendo na porta, a irmã está preparando algo simples para comemoração. Maria a senhora que se tornou guardiã dos irmãos, pergunta para Zalina:

— Animada para seu aniversário?

A mocinha responde serena, sem alegria na voz:

— Não muito, para mim não muda nada apenas que vou ficar um ano mais velha.

Augusto o outro guardiã dos irmãos, fala para Zalina:

— Pensa pelo lado bom. A sua irmã não vai impedir você de trabalhar agora.

A moça então percebeu um ponto bom:

— Verdade tio.

Ela fala mais animada.  Maria então fala para o marido num tom divertido mas também "puxando" um pouco a orelha dele:

— Não coloca coisa na cabeça dela amor.

O dia do aniversário chegou e foi tudo perfeito, apenas a família e poucos amigos de Zalina participaram da comemoração. Zaina abraçou a irmã e perguntou-lhe:

— Gostou minha irmã? Foi algo simples mais feito com amor.

A aniversariante respondeu-lhe:

— Claro que gostei! Obrigada foi do jeitinho que imaginei minha irmã.

Momento feliz em família, nada melhor que isso.

Dias depois...

Zaina está em casa fazendo faxina, os irmãos estão na casa do casal Maria e Augusto, foram passar o dia com eles. O namorado dela entra na casa e vai a sua procura.

— Zainaah?

Ele a chama. Ela demora uns segundos para respondê-lo:

— Estou no quarto! - Ela diz:

Cláudio chega no quarto onde Zalina dorme ele a abraça por trás, beija o ombro da moça. Ela se afasta dele e continua a limpar o chão.

— Ainda com raiva por causa daquele dia? Já pedi desculpas isso não voltará a acontecer.

O rapaz diz olhando-a de costa para ele. Ela rebate falando:

— Será que não? Tô começando a não confiar em suas palavras.

Ele retruca:

— Foi uma coisa besta Zai, para com esse drama.

A moça para o que faz, olha para ele e fala:

— Coisa besta? Coisa besta? Você me agrediu. Sabe como foi difícil esconder dos meus irmãos aquelas marcas? Quando te conheci você era uma pessoa boa, legal, agora tá sendo um escroto, insensível e agressor, eu não te reconheço mais. Aturei as suas agressões verbais mas, não aturo as físicas.

Ela a ponta o dedo indicador para a porta do quarto, olhando-o nos olhos a moça diz:

— Sai da minha casa, não quero te vê mais. Está tudo acabado entre nós,  esse namoro durou o que tinha para durar.

Cláudio não gostou da atitude de Zaina, ele aproxima e segura forte no braço da moça, e fala num tom de raiva com ela:

— Quem você pensa que é pra mandar eu ir embora? Você não é nada entendeu, e esse namoro só acaba quando eu falar que acabou. Entendeu? Agora me dá um beijo e vamos pro quarto quero me aliviar.

Ele tenta puxar ela para fora do quarto da irmã, porém, Zaina tá decidida em acabar com isso. Ela não sai e puxa o  braço dela para ele solta, a moça diz:

— Você não irá tocar-me nunca mais Cláudio.

Ele começa a ficar sem paciência.

— Não me faça te tirar a força daqui, ou melhor vamos fazer aqui mesmo.

O rapaz fala sendo rude e impaciente. Zaina tenta afastar-se dele mas é em vão, Cláudio é mais forte. Ele a joga com força na cama e fica por cima dela, a moça grita por socorro ele tampa a boca dela para a mesma para com os berros.

— Não adianta gritar, somos namorados é normal fazer amor, como você fala.

Ele rir e começa a rasga as vestes dela, Zaina debate-se na cama para tentar sair das mãos dele. Uma voz vem da direção da porta interrompendo o que estava preste a acontecer.

— O que tá acontecendo aqui?

Zalina está em pé frente a porta do seu quarto, olhando para a cena duvidosa que está ocorrendo no quarto dela.

— O que tá acontecendo aqui?

Ela diz desconfiada. Cláudio ao vê a menina sai de cima da Zaina.

— Estamos brincando né amor?

Ele fala com a Zaina mas, ela não entra no jogo dele. A moça grita com ele :

— VOCÊ ESTAVA ME AGREDINDO, é quase abusou de mim seu canalha. Não quero olhar mas pra tua cara, SOME DA MINHA CASAAA.

Cláudio por sua vez fala num tom de ameaça:

— Você vai pagar por isso, você é minha e será sempre, não aceito esse término.

Ele sai do quarto e da casa. Zalina abraça a irmã que começa a chorar.

— Calma passou mana.

Zalina vai acalmar a irmã. Após ela ficar mas calma Zaina toma uma atitude.

— Eu vou na delegacia agora mesmo pedir proteção para mim e vocês, sei que ele vai tentar algo.

Zalina concorda com a irmã e diz que vai com ela para a mesma não ir só. Assim Zaina fez foi procurar os direitos dela.

Ela estava meia apreensiva, pois a uns anos atrás fugiu das autoridades com os irmãos, zaina estava com medo de ser reconhecida e ficar sem os irmãos. O medo foi em vão, a polícia local não sabia da existência dessa situação, o corrido aconteceu em outra cidade longe dali.

Zaina fez a denúncia contra o ex namorada, naquela época tinha certas coisas que eram fáceis de resolver.

Passou-se alguns dias.

Zalina chego na confeitaria da minha irmã pulando, eufórica.

— Zaina zainaa, conseguir passei, vou para a universidade. Não tô acreditandooo!!!

Zalina toda feliz a conta a novidade para irmã. Zaina fica muito feliz e comemora junto com a irmã.

— Falei que ia conseguir, parabéns.

Ela abraça com muito carinho a irmã, mas uma voz bem conhecida tira o sorriso dos lábios de Zaina. Ao vê o ex namorada parado frente ao balcão ela fecha a cara e diz:

— O que faz aqui? Sabe que não pode aproximar-se de mim.

Ele a responde calmamente:

— Só vim comprar um bolo, você é a única que vende bolos aqui perto.

Zalina fala para a irmã:

— Vai lá para cozinha mana, deixa que eu atendo ele.

Assim a irmã dela faz. Zalina olho para o sujeito e pergunta qual bolo ele quer, ela também não gosta de olhar para a cara de Cláudio, mas precisava aquele lugar era um estabelecimento e tinha que tratar os clientes bem.

— Aqui, obrigada pela preferência.

Ela fala entregando o bolo já guardado nas mãos dele. Ele por sua vez diz:

— Sempre vou preferir aqui. Sua irmã não vai ficar longe de mim por muito tempo, ela me ama vamos voltar pode escrever isso.

Ele virasse e sai, zalina queria muito socar a cara daquele sujeito. A irmã dela aparece, e pergunta para Zalina:

— Ele já foi?

A moça responde:

— Sim! Falou besteira, mas não deu um de louco. Tô preocupada, e se ele tentar te fazer mau quando eu estiver na faculdade?

A irmã sorrir docemente para zalina e fala:

— Não se preocupa, ele não é doido de tentar nada. Ele sabe que pode ser preso se tentar me machucar. Eu quero que você pense em ser uma universitária estudiosa e forte para chegar até o fim da sua formação, já sabe o que vai fazer?

— Sim! Vou cursar direito.

Zalina respondeu a irmã com um sorriso largo no rosto. Ela realmente tá empolgada para cursar direito.

A despedida dos irmãos foi algo emocionante, será a primeira vez que eles ficarão afastado por uns dias. A universidade que aceitou Zalina é em outra cidade, será difícil a moça visitar os irmãos por ser uma cidade distante outra.

— Promete que ligará todos os dias?

Zaina pergunta para a irmã. A moça responde:

— Sim, prometo!

Elas entram num abraço forte. Zaina fala quando sai do abraço:

— Se cuida.

Zalina sorrir para irmã e confirma com a cabeça, ela dá um último abraço no irmão e fala:

— Cuida da nossa irmã, ok?

— tá bom, eu cuido sim!

O garoto fala.

Zalina entra no ônibus que a levará para a cidade.

Seis meses depois...

A Zalina está muito bem. Passou-se seis meses que Zalina está sem abraça os irmãos. Assim que ela chegou na cidade não demorou um mês no alojamento da faculdade, logo procurou um trabalho e um cantinho para ela ficar, pois a mesma não gostava da moça que dividia o quarto com ela. Zalina foi criada com costumes diferentes de muitas outras jovens, e por ser diferente ela optou a não se misturar e perder a essência que a mãe e a irmã ensinaram-a ter.

Agora a moça mora um pouco perto da faculdade e do trabalho também. Ela trabalha num Pet-shopping, não é o trabalho que ela goste, mas dá para pagar as contas do mês.

Zalina fez uma amiga durante esses seis meses, Michelly é o nome da moça, é ela que tira a Zalina da "toca" quando as duas tem folga, elas trabalham no mesmo lugar. Zalina tem uma certa dificuldade em aceitar a forma que à amiga vive e se divertir, a Michelly vive muito na saideira e essa vida não tem muito a cara da Zalina que é tão séria e quieta. Todos os dias Zalina fala com os irmãos por vídeo-chamada.

— Está tudo bem por aí?

A moça pergunta para irmã que está do outro lado da tela. Zaina a responde:

— Sim minha irmã! E você como está? Precisa de algo?

Zaina pergunta esperando resposta. Zaina ainda está acostumando-se com essa nova realidade, que a irmãzinha não precisa dela, muitas das vezes Zalina não pede nada, ela mesma resolve os b.o.

— Não tô precisando de nada mana, está tudo bem.

Zalina respondeu a irmã. Nesse momento entrou Michelly na casa já falando:

— Zaliiih cheguei meu amor, não chores mais.

Zaina a ouvi-la rir. Zalina rir e revira os olhos divertida com a situação, ela vai para a sala com o notebook nas mãos, ao vê a amiga zalina fala:

— Oii, o que faz por aqui? Pensei que ia encontrar o bofe.

— Aquele bofe é um... nem vou falar para eu não perder meu perfeito controle bucal.

Michelly fala de olhos fechados voltando ao controle dela, ao abrir os olhos ela vê que a amiga está falando com a família.

— Oooii zaina sua gostosa!!!

Zaina rindo da moça respondeu:

— Olá, você está mais agitada do que o normal.

Michelly diz:

— A culpa é dos idiotas que eu conheço. Tem lanche amiga? Tô com fome!

— Na cozinha.

Fala zalina para a amiga.

Zaina chama atenção da irmã quando diz:

— Mana vou dormir, amanhã é um longo dia, tenho muitas entregas para fazer. O meu ajudante mais fica jogando cantadas para cima de mim do que ajudando.

Zalina rir do desabafo da irmã, ela fala:

— Oh maninha da uma chance para ele.

A irmã retruca:

— Não, não. Eu quero um tempo, tô bem sozinha, ele não é um homem que me atraí.

Após conversar elas despede-se uma da outra e desliga a vídeo chamada. Zalina vai atrás da amiga que tá sentada na cadeira e comendo.

— Vai fala logo o que aconteceu?

Zalina diz quando senta na cadeira frente para a amiga. Michelly olha para a amiga e começa a falar:

— Tenho "dedo podre" amiga, ele era só mais um, que brincou depois jogou fora.

— Você não tem "dedo podre", apenas precisa para de acreditar na primeira palavra bonita que um homem te fala. Olha o homem vai falar tudo que você quer ouvir só para ganhar uma noite de sexo com você, já lhe falei sobre isso várias vezes, mas você insiste em errar.

Zalina repreende a amiga, que logo fica com cara de tacho para ela. Michelly odeia quando a amiga tá certa. Zalina pergunta para a moça:

— Vai dormir aqui hoje?

A amiga responde que sim.

A Zalina gosta quando a amiga dorme lá, assim ela não sente-se só.

Uma semana depois...

Uma manhã linda, o céu bem azul os pássaros cantarolando no céu. A Zalina está a sair de casa para o trabalho, quando o celular da moça toca, ela para na causada frente a casa pega o celular da bolsa, ao perceber que era uma ligação, ela atende:

— Alô!

— Querida eu sinto muito.

Zalina sente um grande aperto no coração.

Anos depois _2009.

A moça está arrumando-se para o seu primeiro dia de trabalho na polícia criminalista. Zabdiel abre a porta do quarto e fala:

— Bom dia minha irmã! Ansiosa?

Zalina olha para ele mostra um sorriso sem mostra os dentes e diz:

— Bom dia! Um pouco. Já está pronto? Vou te leva para a escola e de lá vou para o trabalho.

Ele fala:

— Ainda não tomei café.

Os irmãos vão para a cozinha prepara o café, os dois fazem o desjejum e saem da casa.

Zabdiel está com treze anos, e Zalina com vinte e três. Hoje em dia é apenas os dois contra o mundo.

—Tenha um bom dia de aula querido, até mais tarde.

Ela fala para o irmão e da um beijo na bochecha dele. Zabdiel fala para ela meio em vergonhado.

— Zalina não precisa mais disso, já sou grandinho para receber beijos na bochecha.

Ela cerra os olhos na direção dele e fala:

— Grandinho é?

Ela dá uma gargalhada e continua a falar:

— Você sempre será o meu bebê, não importa sua idade e nem o seu tamanho vai ganhar beijo na bochecha sim rhum! Agora xo-xo tenho que trabalhar sai do meu carro homenzinho.

Ela rir e ele faz cara de tédio para ela e sai do carro.

Zalina segue para o trabalho. Ao chegar no seu destino ela entra no prédio de dois andares e mostra o crachá na recepção.

— É nova por aqui eu imagino.

Uma moça da recepção fala ao olhar o crachá de Zalina.

— Sim sou nova, começo hoje.

Ela diz para a moça da recepção que indica a sala que ela precisa ir. Zalina agradece e vai para a sala, lá ela conhece o supervisor que vai acompanha-lá até ele confirmar que realmente a mesma está pronta para trabalhar em campo.

— Você irá passar por testes aqui dentro, vai examinar provas recolhidas de cenas dos crimes, mostrando eficiência aqui na base logo você poderá sair em campo.

O supervisor Alex diz a Zalina. Ela entendi e diz que está pronta para os testes. Ele logo viu a força de vontade na moça e gostou disso, muitos escolhe esse ramo de trabalho pelo dinheiro, e são bem poucos que escolhe por realmente ter interesse na profissão, foi o que o supervisor Alex viu em Zalina interesse no trabalho e não no dinheiro.

Ele mostra para a moça o prédio por dentro, no andar de baixo tem as salas de alguns peritos chefes, e no andar de cima é os laboratórios e salas de testes, tem também uma ala atrás do prédio para testes arriscado que envolve fogo, batida de carros e etc...

Após Alex dar o conhecimento do lugar ele mostra o armário para ela deixar as suas coisas e também mostrar aonde ela começará a trabalhar.

— Aqui é o seu local de trabalho até a segunda ordem.

Ele diz, ela olha ao redor e sorrir, volta a olhar para Alex, ela então fala:

— É ótimo obrigada.

Ele sorrir gentilmente e fala:

— Você vem para cá por recomendação da faculdade, falaram que você foi a melhor entre todos, aqui vamos descobrir se isso é verdade... depois passo aqui para ver como está se saindo. O Jorge vai dizer exatamente o que você precisa fazer aqui, Jorge!

O moço aparenta ter uns 30 anos é o chefe daquela sala de exames. Ele vai até eles.

— Estou aqui, nova recruta?

Ele perguntou para Alex que o responde:

— Sim! Cuide dela.

Assim o supervisor sai da sala deixando Zalina nas mãos do Jorge, ela olha para o moço que a olha sério e fala:

— Em primeiro lugar aqui você me deve total respeito tudo que eu fala faz sem questionar, o primeiro 'piu' saindo de você eu mando uma carta pedindo a sua demissão.

A moça olha para ele um pouco assustada por saber que ali não seria nada fácil. Jorge ao ver a carinha da moça, ele não aguenta e começa a dar risadas e fala:

— Estou brincando eu não sou vilão. Pode ficar despreocupada aqui todos trabalhamos em conjuntos para garantir um bom resultado.

Zalina solta um suspiro aliviada e fala:

— Ainda bem!

Jorge sorrir e apresentar os dois colegas de trabalho para ela.

— Aquele é Thomas e aquela é Gabriela, nossos colegas de trabalho, seja bem-vinda, qual seu nome?

— Me chamo Zalina Smith é um prazer conhecê-los.

Jorge mostra a mesa de Zalina e onde fica tudo e caso ela tenha dúvidas era só perguntar que ele ou qualquer um dos colegas responderiam. Zalina sentiu-se confortável com os colegas eles mostraram ser pessoas legais.

O primeiro dia de Zalina foi ótimo, ela aprende rápido as coisas não foi difícil aperfeiçoar-se no trabalho.

Ela chegou em casa, no fim do dia e o irmão já estava lá.

— Oi, como foi o seu dia?

Ela pergunta enquanto tira o casaco e pendurar. Ele está na mesa fazendo atividades escolar, olha para ela e fala:

— Olá, foi bom.

Zalina percebe que o olhar dele fala outra coisa, então ela pergunta outra vez e senta na cadeira frente para ele, apenas a mesa afastá-los.

— Zabdiel como foi o seu dia hoje?

Ele então fala:

— toda vez que conto os meus problemas da escola pra você, você me coloca em outra colégio.

— Claro meu irmão, você acha que vou deixar te maltratarem?! Óbvio que não!

Ela diz e ele retruca:

— mas não quero mudar de colégio, tenho ótimos amigos aonde estudo. Não importa para qual colégio você me coloque sempre vai ter um para fazer zoação.

Ela pensa por um minuto e então fala para o irmão:

— Tá bom, eu não vou trocar você de colégio. Fala o que aconteceu para você está com esse olhar triste?

Zabdiel olha para irmã e começa a dizer o que sucedeu hoje no colégio:

— Você sabe que vai chegar o dia das mães e vão fazer uma comemoração como todo anos a maioria dos colégios faz. A professora pediu para levamos as mães sexta-feira agora, estava tudo ótimo até um dos colegas de sala começa a falar, "professora a senhora deveria mandar os alunos que não tem mãe, não participar da comemoração já que ele não tem do que se orgulhar por não terem mãe" eu sou o único da sala que não tem mãe e provavelmente serei o único e não levar ninguém sexta-feira. É chato isso, porque eles não entendem o quanto essas brincadeiras machucam.

Zalina apenas ouvi o irmão falar. Tem apenas duas semanas que ela troucou o irmão de colégio, um dos motivos foi exatamente o que está sucedendo agora, outros colegas mexendo com ele, zoando o pequeno Zabdiel. Esse colégio é de gente mais rica, que paga mensalidade. Zalina não tem problema com isso, ela  quer uma educação boa para o irmão.

É triste para Zalina ouvir as lamentações do irmão, infelizmente ela não pode fazer nada, crianças que não tem um pingo de respeito pela dor dos outros será um verdadeiro lixo quando cresce, e o pior é, que isso vem do ensinamento de dentro de casa.

— Não fica triste manhinho. Eu espero que eles nunca tenham que passar por tudo que nós passamos,  você é um garoto forte que venceu tantos traumas, tantas perdas e está aqui seguindo a vida. A minha vontade é de tirar você daquele colégio, mas não vou, você tem treze anos creio que já tá na hora de você tomar algumas decisões, de fazer algumas reclamações, de calar a boca daqueles que mexe com a sua paz. A nossa irmã te ensinou a nunca responde ofensas com ofensas, certo?

Ele confirma com a cabeça, Zalina continua a falar:

— Agora vou te ensinar a responde ofensas com verdades. Não tenha medo de falar Zabdiel, na próxima vez que falarem algo que te ofende, te machuque, retruque com inteligência. Eu aprendi que pessoas maldosas são burras, que não sabem falar paralelepípedo. Você é um garoto inteligente, apesar de ser novo tem uma mente brilhante, use ela para calar a boca desses indivíduos que não sabem nem montar uma frase digna. Estude eles, quando uma situação dessas aconteceu outra vez você saberá se defender sem agredir eles com ofensas.

— E em relação a comemoração na sexta-feira, você levará a sua irmã que te ama como uma mãe.

Zabdiel abre um largo sorriso, levanta-se da cadeira e abraça a irmã.

— Amo você Zalina, obrigado.

Ela retribue o abraço, dá um beijo na bochecha do irmão e diz:

— Eu te amo demais, sempre vou está aqui pra você... agora eu vou preparar nosso jantar e quando eu terminar quero ver essa mesa arrumada.

Ela levanta e vai para a cozinha. Zalina coloca o avental e começa a preparar o jantar. Não demora para a amiga entrar na casa falando alto trazendo alegria para o ambiente.

— Oi, oi, oiii, pessoas. Oi meu gordinho!!!

Michelly fala ao bagunça o cabelo de Zabdiel.

— Você sempre faz isso!

Ele diz, ao arrumar o cabelo de novo. Michelly rir e vai para a cozinha.

— Oi meu amor. Precisando de ajuda?

Ela fala para Zalina. A moça responde:

— Uma ajuda é sempre bem-vinda.

Assim às duas começa a fazer o jantar e a conversar.

— Como foi o primeiro dia de trabalho?

Michelly perguntou.

— Foi bom, todos que conheci eram gentis. Ainda não estou trabalhando em campo vou passar primeiro pelo teste de experiência no laboratório.

Zalina a respondeu.

Elas conversam bastante até o jantar ficar pronto. Eles fazem a refeição. Zalina pergunta para Michelly:

— Amiga amanhã você está de folga, né?

Michelly responde:

— Sim estou! Por quê?

Zalina fala:

— pode pegar o Zab no colégio para mim? Eu não gosto que ele venha sozinho só aceito por não ter escolha.

Zabdiel entra na conversa:

— Se deixasse eu dirigir não ficaria preocupada.

Zalina olha para o irmão e fala:

— Você é novo demais para dirigir, sabe disso.

Zabdiel revira os olhos fazendo cara de tédio, ele levanta e vai lavar a louça que sujou. Michelly responde a pergunta da amiga:

— Eu pego ele sim amiga, não se preocupa.

— Vocês me tratam como se eu tivesse dez anos. Vou para o meu quarto, boa noite.

Ele fala e se dirige para o corredor que leva para os quartos.

— Verdade amiga, você o trata como se tivesse dez anos. Ele já tá grandinho pode voltar do colégio sozinho, e o colégio é bem perto não gasta nem quinze minutos andando.

Michelly diz tentando colocar alguma coisa na cabeça da amiga. Zalina pego o prato, levanta e vai lavar a louça que sujou. Michelly completa a fala:

— Você pode ficar calada mas sabe que ele tá crescendo.

Zalina lembra da conversa que teve com o irmão mais cedo. Ela sabe que precisa deixar o irmão ser independente, só é difícil para ela. A moça olha para a amiga e fala:

— Não precisa buscá-lo, vocês estão certos tenho que para de tratá-lo como uma criança de dez anos.

Michelly sorrir para a amiga, ela sabe o quanto isso é difícil para Zalina.