O DIABO DE SANTA CLAUS
CAPÍTULO (01)
Essa obra só vai até o capítulo (05)
desejo-lhe uma ótima leitura 💙
esse seria o meu último dia em meio aos fiordes, às montanhas nevadas e aos lagos congelados das Highlands.
o período de viagem chegaria ao fim logo após a noite de natal, e seria o momento em que eu me despediria de tudo o que vivi naquelas terras tão medievais.
as visitas aos castelos de pedra construídos ainda na idade Média, os passeios pelas vilas repletas de decorações natalinas, as festas nos bares e restaurantes tradicionais e os romances de uma noite que pude experimentar provavelmente ficariam marcados em mim por um longo tempo após o meu retorno para casa.
no entanto, passar o período de um mês longe de meu lar ainda não parecia ser suficiente para obliterar a estranha sensação que me perseguia deste os primeiros natais de minha vida.
ela era como uma sombra presa ao meu corpo, recheada de frio e solidão, desenhada por pinceladas invisíveis que, esporadicamente, ganhavam cor e me assombravam.
por conta disso, fui diagnosticado com transtorno psicológicos aos doze anos de idade, e passei a enfrentar um tratamento psiquiátrico Severo.
os meus pais me amavam, mas também queriam amar um filho normal, então eu decidi que tentaria melhorar.
passaram-se anos e a sensação ainda estava lá, sempre durante o período natalino. as festas cristã acabou se tornando uma época de martírio para minha família, a culpa era minha.
Então comecei a mentir sobre mim, sobre as sombras e a tristeza que corroía o meu peito.
para meus pais e o meu médico, eu seria park Jimin, um menino comum com problemas comuns que aproveitava o natal como todos os outros.
infelizmente papai noel não presenteia garotinhos mentirosos.
"MAS VAMOS LÁ, NOEL, FOI POR UMA BOA CAUSA... "
agora, como um adulto independente, eu escolhi passar as festas de final de ano num lugar completamente diferente. o meu salário era estável, então pude acumular uma boa quantia para pegar um avião e ir visitar um local distante.
Eu tinha esperanças de que talvez novos ares fossem capazes de mudar o que já havia se tornado um tipo de rotina anual. então quando olhei para destinos turísticos da Agência de viagens, visualizando os lagos e as fortalezas de pedra que decoravam os folhetos, e quando senti que aquilo me chamava, concluí que aquele ambiente poderia me trazer a tão estimada paz.
contudo, não aconteceu como esperado. a sombra seguia presente em meus caminhos numa brincadeira sádica que parecia não ter fim.
por isso, na noite de natal, usei a comemoração como desculpa para não sucumbir ao sono que logo me encheria de tormento.
fiquei vagando pelo Hall de entrada do hotel onde eu estava hospedado, em seguida, me dirigia ás ruas sem rumo, sendo guiado apenas pelas peculiaridades que surgiam em meu caminho.
Escutei um coral de cantores bastante talentosos, depois caminhei pelas feiras tradicionais - onde aproveitei para comprar lembrancinhas aos meus pais -, e, por fim, passei por lojas e restaurantes que, aparentemente, iriam ficar abertos durante toda a madrugada.
autora
foi bem pequeno esse capítulo, mas no cp 02 eu prometo que eu vou me esforçar!
autora
ajuda a autora pobre gente 😭❤
CAPÍTULO (02)
até que a minha atenção foi fisgada por uma roda cheia de crianças e adultos.
eles estavam sentados em bancos e observavam atentamente uma anciã contadora de histórias.
aproximei-me silenciosamente e me coloquei logo atrás do grupo, num canto onde era possível escutar, sem muitos problemas, a voz ruidosa da velha mulher.
para minha sorte, a sua narrativa tinha acabado de começar.
velhinha
todos conhecem a história do bom velhinho, acredito eu *sorriso doce*
as crianças falaram "sim" em uníssono, e os adultos assentiram.
velhinha
Claro! papai noel e muito famoso.
velhinha
ele é tão famoso que existe milhares de histórias sobre sua origem.
velhinha
mas a que eu conheço é a mais correta delas.
a plateia se entreolhou, descrente.
velhinha
vocês duvidam de mim, eu vejo....
velhinha
pois bem! vou lhes contar o porquê de eu ter tanta certeza do que eu digo.
a anciã se ajeitou na cadeira e pigarreou, fazendo um pequeno suspense.
velhinha
a história que conheço e a mais correta porque ela também conta a origem de uma criatura assustadora que sempre surge quando o papai noel vem.
velhinha
o diabo de Santa Claus. hm....
os olhos da idosa se estreitaram, criando uma tensão no ar.
park Jimin
💭 ela e uma boa dramaturga. 💭
* penso entretido*
velhinha
o papai noel vem para apresentear as crianças que foram boazinhas, já o diabo de Santa Claus vem para puxar o pé daqueles pequeninos que passaram o ano sendo malcriados.
"conta a lenda que os dois eram moradores de mesmo vilarejo, localizada nas Highlands e próximo ao Castelo do fiorde. Noel era um carpinteiro doce e solitário que passava os seus dias fazendo brinquedos para as crianças menos abastadas da região. já o diabo de Santa Claus era o filho do dono daquelas terras. "
"Esse jovem nobre tinha uma personalidade egocêntrica e carregava muita arrogância consigo. por isso, ele odiava os menos desprovidos e considerava ridículo um trabalhador tão habilidoso como Noel gastar brinquedos para a gentalha plebe. "
"Porém, no fundo, o que ele sentia era inveja de todas aquelas crianças, pois, quando eram presenteadas, Noel as acolhia como um pai bondoso, coisa que o pequeno nobre nunca experimentou em seu lar Severo. "
"Então, na noite de natal, movido pela má personalidade, o rapaz destruiu o brinquedo de uma criança muito preciosa para Noel. em prantos e desejando o conserto do valioso presente, ela tentou correr até a casa do bondoso carpinteiro, cuja localização ficava no meio de uma perigosa floresta. "
"A pobrezinha acabou sendo perseguida por um alcateia de lobos ferozes e esfomeados. sem forças para se defender, a criança foi morta no meio do caminho, estando apenas os pedaços de seu brinquedo quebrado".
"Noel ficou arrasado quando soube do ocorrido, pois considerava aquela pequenina criança sua própria filha. dessa forma, ele faleceu de tristeza, solitário em sua cabana na florest. "
" porém Noel sempre foi um homem Santo, carregado de luz e de amor, então os anjos o transformaram nunca espírito bom que surgiria em todos os natais para levar alegrias ás crianças do mundo inteiro. "
"Em contrapartida, os anjos puniram o jovem e arrogante nobre, transformando-o numa figura feia e aterrorizante que estaria fadada a assombrar criancinhas travessas por toda eternidade. "
A anciã respirou fundo após concluir sua história, e olhou para as crianças que a encarava com olhares Aflitos.
velhinha
Eu espero que nenhuma desses pequeninos aqui presente tenham sido malcriados, porque daqui a pouco o papai noel aparecerá....
velhinha
E o diabo de Santa Claus também
* fala com o sorriso malicioso*
a infanta plateia engoliu em seco. Enquanto isso, os adultos seguravam risinhos.
Já eu internalizei aquele conto interessante em meu silêncio letárgico. a sonolência me abraçava, pois, há dias não havia tido uma boa noite de sono. Por conseguinte, o conto da velha mulher agiu em mim como uma história de ninar.
Afastei-me da roda decidido a retornar ao hotel para um descanso. no meio do caminho, comecei a sentir uma tontura anormal daquelas que Nunblan a vista. As luzes dos postes passaram a bruxulear, opacas e trêmulas, e as pessoas se transformaram em meras sombras nas áreas mais escuras das vielas.
pisquei cinco vezes para tentar me recompor, porém, logo após um última piscadela, despertei sobre uma cama estranha, bastante distinta daquela da hotelaria. Não só a cama era estranha como também as paredes, a janela e todo o resto.
Reconheci aquele lugar após alguns segundos de confusão. Era um dos quantos do castelo localizado ao lado do fiorde das Highlands. Eu tinha visitado aquele espaço mais cedo, com um grupo cheio de turistas.
De início, não havia nenhuma luz, pois o lugar já estava fechado para visitas naquele horário. Porém, chamas se acenderam nos castiçais espalhados pelo cômodo, como num passe de mágica.
Havia uma lareira bem diante da cama, mas nenhum fogo surgiu nela.
park Jimin
quando foi que eu....?
* murmura com a mente dando giros*
nessa hora, um ventania atravessou a janela e balançou as chamas, fazendo a iluminação oscilar bastante.
Ao longe, sons de Sinos etéreos ecoaram. Em meu peito, um aperto se alastrou.
Algo se materializava diante de mim, transformando-se numa figura humanoide e aterradora, com chifres retorcidos iguais aos de um bode e os olhos amarelo reluzente.
jeon jungkook
Finalmente nos reencontramos...
disse a sombra, numa suavidade que contrastava com sua inesperada chegada.
jeon jungkook
Volte para mim... meu amor.
Foi então que algo se conectou em minha mente.
adormeci fisicamente para despertar no passado, numa época longínqua onde residia a origem de tudo. do meu tudo. do nosso.
sim, do meu e de Jeon jungkook, o quarto filho do duque das terras altas, futuro senhor dos fiordes.
e meu primeiro e proibido amor, também conhecido como...
autora
Gente acho que eu vou fazer um capítulo a mas.
autora
Obrigada pela sua leitura ❤❄
CAPÍTULO (03)
𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐭𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚, 𝐝𝐞𝐯𝐞-𝐬𝐞 𝐢𝐫 𝐚𝐭𝐫𝐚́𝐬 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦, 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐫𝐯𝐞𝐫 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐮𝐭𝐨 𝐞𝐧𝐜𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐧𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐞𝐩𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞.
𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐚𝐥𝐢́𝐧𝐞𝐚𝐬, 𝐚 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐚𝐛𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐂𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐚𝐝𝐚. 𝐞𝐮 𝐯𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐢𝐝𝐨 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐯𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐝𝐞𝐜𝐞𝐩𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐧𝐭𝐞, 𝐩𝐨𝐫𝐞́𝐦 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐨̃𝐞𝐬 𝐨́𝐛𝐯𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐮𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬, 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐦 𝐞 𝐦𝐞𝐥𝐚𝐧𝐜𝐨́𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐞 𝐮𝐦 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥.
a priori, ele se chama Jeon jungkook e era um dos jovens mais abastados da Highlands. Seu pai, duque, tinha a rigidez como pilar principal de sua personalidade e, por isso, sempre tratou os filhos como seus soldados que um dia iriam sucedê-lo.
A riqueza da família, sua nobreza e educação moldaram a personalidade de jeon, tornando-o um rapaz tão arrogante e mesquinho quanto o duque daquelas terras.
em seu décimo segundo aniversário um velho carpinteiro chamado Noel apareceu nos portões de seu Castelo requisitando permissão para morar nas Highlands.
o jovem nobre, usando o poder que tinha como aniversariante do dia, permitiu que Noel fizesse parte da plebe que servia a família, mas com condição de que moraria numa cabana afastada de todos, na floresta mais sombria que cercava o fiorde.
E para abusar ainda mais de sua autoridade, jeon exigiu que Noel fizesse Jogos, brinquedos e outras objetos para ele todos os meses, gratuitamente. se não obedecesse a ordem, o velho carpinteiro seria jogado aos Lobos.
Noel não se abalou com aquilo e aceitou tudo que lhe foi exigido. Ele estava feliz e satisfeito por ter um lugar para viver. a cabana onde passaria a morar era quente e resistente as mudanças de estações, além de ser bem grande. com alguns estoques, com certeza se tornaria confortável.
Como acordado, o carpinteiro passou a construir todos os tipos de coisas para jeon jungkook, sem jamais ser recompensado. com o passar do tempo, as crianças do vilarejo começaram a observar e a desejar platonicamente os brinquedos que o jovem nobre ganhava, pois a nobreza as impedia de obter algo assim.
Contudo, a mais esperta delas, um órfão que sobrevivia sozinho pelas ruas da vila, foi até a casa de Noel e tentou um trato.
park Jimin
faça brinquedos para mim e para meus amigos, e, troca, trabalharemos para o senhor!
*diz obstinado com miúda doçura*
Noel
Ho, ho... crianças não devem trabalhar. primeiro, elas devem se preocupar em crescer
autora
foi um único velho bonito que eu achei no Pinterest kkkkk
Explicou Noel, coçando a barba branca.
park Jimin
então podemos apenas ajudar!
Noel
ho... mas os seus pais não ficarão muito felizes em saber que vocês então perdendo tempo construindo brinquedos.
park Jimin
os pais dos meus amigos não sei, mas eu não tenho pais! sou um garoto crescido e independente, posso ajudar o vovô a até mesmo trabalhar!
*coloca as duas mãos no quadris pequenos, fazendo uma pose firme*
Noel
Você e órfão, criança?
park Jimin
Sou, vovô. e meu nome não e "criança" e park Jimin!
A alma caridosa de noel então se com padeceu profundamente com a situação do menino. foi assim que o velho homem obteve o seu primeiro ajudante na carpintaria, adotando o pequeno como seu auxiliar, dando-lhe refeições, roupas e teto para dormir.
A partir daí, o pequeno jimin passou a aprender a cortar e entalhar Madeira com Noel. em troca da ajuda, o carpinteiro começou a fazer brinquedos que seriam doados as crianças menos favorecidas juntamente com aqueles que seriam enviados ao filho do duque.
Em pouco tempo, ele foi apaixonando por aquele trabalho, mesmo ganhando absolutamente nada em troca. para um homem solitário como noel, fazer tantos pequenos felizes era indescritivelmente gratificante.
Tudo ia bem e todos estavam felizes, até o filho do duque perceber que não era o único a ser agraciado pelos brinquedos do velho carpinteiro.
Até os meninos mais pobres da vila estavam ganhando precedentes iguais aos que jeon jungkook ganhava. ultrajante!!
O jovem nobre, sentido-se enfurecido e despeitado, pegou sua espada e caminhou até a floresta onde se localizava a cabana do velho noel, no meio do caminho, ele se deparou com o pequeno auxiliar do carpinteiro, park Jimin, brincando com um dos joguetes que havia construído Há pouco tempo.
ordenou jungkook, erguendo a mão
park Jimin
Não, isso e meu.
*revira os olhos*
jeon jungkook
*bufa erguendo a espada*
jeon jungkook
Você não sabe quem eu sou!?
park Jimin
E você sabe quem eu sou?
jeon jungkook
O-ORA! VOCÊ E UM NINGUÉM. EU SOU O FILHO DO DUQUE!.
park Jimin
então você deve ter um monte de brinquedos. por que quer o meu?
jeon jungkook
po-porque....
jungkook percebeu que a fala do outro realmente tinha lógica, mas não se deu por vencido.
jeon jungkook
Porque alguém como você não deveria ter algo assim!
park Jimin
E porque não? o vovô noel me ensinou a fazer isso, então e meu!
jeon jungkook
Esse brinquedo não pode ter sido feito por alguém burro como você.
park Jimin
Quem disse que eu sou burro?
park Jimin
Você que e! nem sabe segurar a bainha da sua espada direito.
*rindo*
jimin riu com escárnio, transformando jungkook num poço de raiva.
jeon jungkook
EU VOU JOGÁ-LO NO CALABOUÇO DO MEU CASTELO!!
jimin saiu em disparada floresta adentro, sendo perseguido por jungkook como um Cordeiro que fugia de um leão. eles passaram por árvores, pulando troncos e raízes expostas, desviaram de pedras e chegaram a cortar o leito mais estreito do lago que havia por lá.
quando já estavam suficientemente cansados, a ponto de um pedir trégua ao outro, eles ouviram uivos e latidos.
Seus corações pararam por um segundo.
jeon jungkook
Lobos
*murmura trocando olhares de alerta para jimin*
Eles voltaram a correr, Mas dessa vez fugindo juntos, lado a lado, escapando de um perigo real. neve começou a cair naquela parte da floresta, o frio era tão arrebatador que endureceu os músculos dos dois garotinhos, fazendo-os ansiar por um abrigo seguro e quente.
Após alguns minutos de correria, os dois avistaram uma caverna escondida entre arbustos e musgos. esconderam-se ali num salto e tentaram fazer o máximo de silêncio na escuridão da gruta.
Quando os uivos sumiram ao longe, jimin e jungkook finalmente conseguiram respirar de novo.
park Jimin
vamos esperar a nevasca passar
*murmura*
jeon jungkook
Não vou esperar aqui enquanto Há lobos vagando por aí!
park Jimin
tente não morrer congelado e nem capturado por aqueles animais.
jungkook bufou, mas percebeu que o menor estava certo, então se aquietou.
jeon jungkook
isso e culpa sua.
jeon jungkook
você Correu para dentro da floresta enquanto fugia de mim.
*cruza os braços aborrecido*
park Jimin
Claro que eu fugiria, você disse que iria me pôr no calabouço!
jeon jungkook
Por causa de sua desobediência!
park Jimin
Eu não queria entregar o meu brinquedo. demorei muito tempo para termina-lo...
O jovem nobre ficou momentaneamente em silêncio vendo jimin abraçar o joguete.
jeon jungkook
E verdade que foi você quem o fez?
jungkook ainda não conseguiu acreditar, pois o entalhe na Madeira estava bonito e bem delicado, e o desenho pintado não tinha nenhuma tinta ou linha fora do lugar. Era quase tão perfeito quando os brinquedos do senhor noel.
park Jimin
Foi sim, o vovô apenas me orientou.
jeon jungkook
Como isso e possível?
park Jimin
Quer Parar de me ofender? eu sou uma pessoa também, e posso aprender como qualquer um!
jeon jungkook
Qualquer um?
jungkook puxou o canto dos lábios para trás e novamente analisou o brinquedo de jimin.
fazer algo como aquilo parecia ser interessante.
park Jimin
você também pode aprender
disse o outro garotinho de repente, após notar o semblante curioso na face do nobre.
jeon jungkook
E-eu não preciso. não e um trabalho digno para um nobre.
jungkook tentava disfarçar o interesse jorrando um pouco de seu orgulho.
park Jimin
Não e um trabalho se você não fizer isso o tempo inteiro, como vovô noel faz.
aquilo convenceu jungkook a se render aos próprios desejos
jeon jungkook
Certo... eu permito você me amostrar como se faz.
A fala do filho do duque fez jimin revirar os olhos.
park Jimin
*revira os olhos*
park Jimin
Eu mostro se não me jogar no calabouço depois que sairmos daqui. de acordo?
quando a tempestade de neve diminuiu de intensidade, os dois garotinhos saíram da caverna com muita cautela, observando atentamente se algum lobo poderia estar por perto. com o caminho livre de prendadores, jimin cortou um pedaço do tronco de uma árvore caída usando a espada de jungkook e, em seguida, guiou o outro menino até a cabana do noel.
o velho carpinteiro preparava a tinta das dezenas de brinquedos que seriam entregues no final daquele semana, durante a véspera de natal.
quando jungkook adentrou o seu lar. noel o recebeu com um cumprimento confuso, pois nunca tinha visto o pequeno nobre caminhando ao lado de jimin. achava que jamais veria algo como aquilo acontecer.
park Jimin
acompanhe-me, filho do duque
disse o pequeno auxiliar de carpinteiro enquanto puxava o pulso de jungkook, sem nenhum escrúpulo.
Noel os observou enquanto andavam até os fundos da cabana, onde ficava a mesa de jimin, e cortavam a madeira que tinha trazido. com alguma dificuldade, jungkook conseguiu tirar a parte bruta do tronco. para alguém tão mimado, ele estavam sendo bastante obediente as instruções do outro menino, concentrado-se em cada detalhe e informação.
Noel
*rindo baixinho vendo os dois garotinhos*
mais tarde, naquela mesmo dia, jimin acompanhou jungkook até a saída da floresta que escondia a cabana. Este passou todo o caminho reclamando por ter ganhando calos e algumas farpas durante o trabalho com a madeira, e aquele ria a cada reclamação.
Quando chegaram a área principal do vilarejo, os dois foram abordados pela comitiva do duque. o pai de jeon jungkook estava furioso por conta do sumiço do filho, então, quando viu jimin ao lado do menino, deduziu que ele era o culpado daquela situação e ordenou aos seus soldados para que lhe dessem uma lição de punhos.
jungkook assistiu a cena sentindo, pela primeira vez a sua vida, que deveria intervir. Aquilo não estava certo. Jimin não era o culpado da sua demora, mas sim ele mesmo.
jeon jungkook
Pai, por favor, diga para eles pararem!
*hesitante*
jeon jungkook
A demora foi causada por mim.
jeon jungkook
Ele apenas estava comigo por coincidência....
O olhar do duque se estreitou, afiando-se, mas ele acatou o pedido do filho. Nessa hora, jimin tossiu baixinho, lutando contra a dor dos músculos feridos.
duque (pai do jeon)
Por que passou a tarde com esse mendigo?
Questionou o pai de jungkook
jeon jungkook
Eu...
*engoli seco*
jeon jungkook
Eu estava usando ele para treinar com a espada pai.
jeon jungkook
*olha pra suas mãos*
jeon jungkook
Veja minhas mãos. Elas estão acabadas de tanto segurar a bainha *rir de nervoso*
Aquilo soou convincente e o duque até mesmo adquiriu um semblante de satisfação, pois aparentemente o seu filho estava começando a se torna um verdadeiro homem.
Com o fim da discussão, a comitiva se virou para retornar ao Castelo, deixando o menino jimin para trás, jogado na rua com vários hematomas. jungkook acompanhava o pai com lábios compridos, com um incômodo estranho pairando em sua cabeça.
Ele olhou para trás uma única vez, bem discretamente. Nessa hora, viu que o outro menino havia conseguido se erguer do Chão para voltar a cabana de Noel aos tropeços.
jeon jungkook
*suspira aliviado*
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