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O REI LYCON

ELIZABETH

Meu primeiro dia de aula e último ano, graças a Lua! Sempre odiei vir à escola por causa das meninas populares mais chatas do mundo e das que se acham pra caramba. Mas por que eu não gosto delas? Óbvio! Elas não me deixam em paz. São quatro, mas a mais popular é a Sheyla, a menina insuportável. Tem ela, Selina, Rayssa e Ester. São as meninas que me atormentaram todos os anos da escola.

Eu nunca tive amigos pelo meu jeito de ser e pela minha aparência.

Eu sempre tive uma queda pelo futuro Alpha, o grande Alpha. Mas ele nunca me deu sequer um oi, esse cafajeste. Sempre fui tímida e minha aparência nunca me ajudou. Sou magrinha, com cabelos ruivos grandes e ondulados, pele clara e olhos verdes. Não tenho muitas curvas e as pessoas me veem como um bicho de sete cabeças. As outras garotas são bem mais bonitas e com corpos melhores. Eu sou muito diferente.

Mas eu não vou desistir. Eu sei que sou bonita do meu jeito. Eu tenho qualidades que as outras garotas não têm. Eu sou inteligente, engraçada e gentil. Eu sei que um dia o Alpha vai perceber isso.

Saí dos meus pensamentos na hora que cheguei no corredor. A Sheyla me parou com o grupo de "amiguinhas" dela.

- "Oi feia, como vai? Sei que esse e o nosso último...", falou Sheyla fingindo pensar. "Estava pensando como vai fugir de mim em...?"

Ela viu que eu não falei e me empurrou com tudo, fazendo eu cair de bunda no chão.

- "Ops, desculpa, eu não te vi aí, feia", disse ela, e virou para ir embora.

Eu me levantei com tudo e a empurrei, fazendo-a cair.

Sei que dei mole, mas estava com muita raiva.

eu não sei o que deu em mim mas eu já em cima dela dano vário tapa já a deixando quasse desacordada e o seu nariz sangrando, as três menina viu que eu não estava deixando a sheyla mim revida e mim puxaram pelo o meu cabelo e deram uma surra em mim.

eu estava quasse desacordada quando escutei uma voz grossa masculina tirando as três de cima de mim, e pufe apaguei

Minutos depois, acordei na sala da enfermaria da escola. Como é uma escola só para nossa espécie, fiquei aliviada por estar em um ambiente familiar.

Minha mãe estava ao meu lado, preocupada e aflita.

"A gracas a Lua, minha filha, como você está? Quer que eu te leve para um hospital melhor? O que aconteceu?"

Não a deixei terminar e a abracei confortavelmente.

"Mãe, estou bem, só com um pouco de dor de cabeça, mas estou melhorando."

Minha mãe tem mania de interromper os outros quando estão falando, e dessa vez não foi diferente.

"O quê? Como assim bem? Você levou uma surra que eu e seu pai nunca demos, e as outras meninas vão ver só..."

Suspirei, interrompendo-a antes que ela continuasse.

"Mãe, eu sei que você está preocupada, mas eu estou bem. Não precisa se preocupar tanto."

Minha mãe saiu da sala e foi falar com a diretora. Quando ela voltou, me contou que a diretora entendeu o meu lado e que só ia dar uns dias para eu me recuperar do ocorrido.

Fiquei aliviado, mas também preocupado. Eu sabia que minha mãe não estava feliz com a situação e que ela provavelmente iria me dar uma bronca quando chegássemos em casa.

E foi exatamente o que aconteceu. Assim que entramos pela porta, ela me olhou com um olhar severo e disse: "Precisamos conversar".

Eu sabia que não tinha como escapar, então sentei-me no sofá e preparei-me para o pior.

Minha mãe começou a falar sobre como ela estava preocupada comigo. Ela disse que eu estava mudando, que estava ficando mais forte e mais agressivo. Ela também disse que estava com medo de que eu estivesse me transformando em algo que eu não era.

Eu tentei me defender, dizendo que eu não estava mudando, que eu estava apenas me tornando mais forte por causa da minha loba. Mas ela não acreditou em mim.

Mãe, eu não vou me transformar em um bicho com sete cabeças, tá? Ou sim! Ah, não sei mais, todos são assim quando estão perto de se tornar uma loba. Eu sei que a senhora está dizendo que sou fraca." Saí correndo para o quarto, decepcionada com minha mãe.

Naquele momento, eu queria que meu pai estivesse ali. Ele sempre soube como me acalmar e me fazer sentir melhor. Mas ele estava trabalhando com o pai do Scott, e eu não sabia que horas ele voltaria.

DEPOIS DO OCORRIDO

Depois do ocorrido, passaram-se três dias. Meu pai soube o que aconteceu comigo e tomou as providências necessárias com os responsáveis. Os pais da Sheila também conversaram com meu pai, e eles pediram paz. Mas eu sei que com a Sheila não terei paz até sair daquela jaula que chamam de escola.

Acordei com meu pai me chamando para avisar que ele me deixaria na escola hoje. Claro que fiquei feliz. Eu e minha mãe também conversamos, e está tudo bem. Estou me sentindo mais eu mesma, a nerdinha.

Levantei-me e fui me preparar para o dia. Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, mas estou determinada a superar tudo isso.

Fui para o banheiro fazer minhas necessidades e tomei um belo banho. Terminei, saí e fui para o closet. Peguei a farda, que era uma saia com blusa quase social, mas feminina, vermelha com branco. Vesti-me, peguei um laço da mesma cor e fiz um rabo de cavalo. Passei um pouco de _glow_, não gosto de batons secos, só em líquido mesmo. Passei perfume, peguei as coisas e saí do quarto.

Estava pronta para enfrentar o dia, não importa o que ele trouxesse.

Saí do quarto e fui para a cozinha, onde estavam minha mãe e meu pai tomando café. Dei um beijo neles e disse "bom dia".

"Bom dia, pai e mãe", falou Elizabeth. "Bom dia, filha", responderam os dois ao mesmo tempo.

"Está pronta para hoje, minha lobinha?", perguntou Max, pai de Elizabeth.

"Tenho que estar, né, pai?", respondeu ela.

"Mas cuidado com as meninas. Depois do que você falou sobre elas, fique longe. E qualquer coisa, me avise que eu chego na hora", disse Eva, mãe de Elizabeth, fazendo-a rir.

"Tá bom, mãe, tá bom. Agora vamos, pai, para eu não me atrasar e você também. Tchau, mãe, até mais tarde."

"Até, querida", falou Eva.

"Vamos, Eliza."

Elizabeth deu tchau para sua mãe e foi para o carro do seu pai. Ela entrou e o seu pai deu partida até a escola. Ela amava o cheiro das florestas ao seu redor, junto com o vento e a chuva. Quando era pequena, ela clamava pela lua que o seu pai saísse logo ou a levasse para a escola, pois ela amava o vento no seu rosto, a fazendo quase sair do carro.

~"Filha, de novo isso? Já já vou ver você sem cabeça hahah, por quase sair do carro", falou o pai de Elizabeth, quase rindo da situação.

~"Pai, eu amo esse cheiro sabe? É como se eu estivesse voando", respondeu Elizabeth, com um sorriso no rosto.

O pai de Elizabeth balançou a cabeça, divertido com a empolgação da filha. Ele também gostava do cheiro da floresta, mas não tanto quanto ela.

Eles continuaram dirigindo em silêncio por alguns minutos, aproveitando a paisagem e o som da chuva caindo. Elizabeth fechou os olhos e respirou fundo, sentindo o vento no rosto e o cheiro da floresta. Ela se sentia livre e feliz.

"Chegamos, filha", disse o pai de Elizabeth ao parar o carro em frente à escola.

Elizabeth hesitou por um momento, lembrando-se do ocorrido anterior. Seu pai percebeu sua apreensão e saiu do carro para abrir a porta para ela.

"Está tudo bem, filha", disse ele, abraçando-a com força. "Você é forte. Depois de tudo que você me contou, eu me sinto péssimo por não ter percebido o que estava acontecendo com você."

Elizabeth suspirou, sentindo-se um pouco mais reconfortada. "Obrigada, pai", disse ela. "Eu só... tenho medo que aconteça de novo."

"Eu sei, meu amor", disse o pai dela. "Mas eu estou aqui agora. E eu nunca vou deixar que nada aconteça com você."

Elizabeth sorriu fracamente. "Obrigada, pai", disse ela novamente. "Eu te amo."

"Eu também te amo, filha", disse o pai dela. "Agora, vá entre. Você vai ficar bem."

Elizabeth deu mais um último abraço no seu pai e foi entrando na escola. Assim que passou pelo portão, sentiu uma pressão sobre ela. Várias pessoas a olhavam fixamente. Tímida, ela foi andando apressadamente para o pátio, onde ficou um pouco, já que as aulas ainda não haviam começado.

Quando foi andando mais rápido para entrar no pátio, ela bateu em algo duro. Pensou que tivesse batido na parede, já que era meio desastrada. Mas quando olhou para cima...

REI DEMON SALVATORE

Elizabeth ficou pasma com o que via à sua frente: era um homem alto, com cabelos meio longos e negros, e belos pares de olhos azuis que ela via como se estivesse vendo o mar. Seu corpo bronzeado e super malhado, tudo no devido lugar. Ele era um Deus grego aos olhos dela.

O homem já não estava com muita paciência para a jovem mulher que o ecarava descaradamente, sem se importar se ele notasse ou não. Ele decidiu abordá-la diretamente: "Você não vai pedir desculpas, mal-educada?"

Ele disse, fazendo Eliza sair do seu transe e corar de vergonha por ter sido pega o encarando. "Ah, desculpe, eu não havia te visto. Desculpe mesmo", gaguejou ela, enquanto corria dali, ainda desnorteada após ter visto aquele verdadeiro Deus grego.

Depois de correr para o pátio e ficar um pouco lá, Eliza foi para a sala, pois a aula já ia começar. Ela ficou surpresa por não ter visto Sheila até agora. Entrando na sala, foi direto para o fundo, no canto da parede. Quase ninguém tinha chegado ainda, todos estavam entrando na sala.

Depois de alguns segundos, a aula começou. Elizabeth conhecia todos os professores e se dava bem com todos, o que era bom para ela, já que não tinha amigos. No final da aula, a diretora Monali entrou com quem menos se esperava: o próprio Deus grego.

"Bom dia, alunos. Professora, bom dia", falou a diretora Monali. "Desculpa tomar o tempo de vocês aqui, mas eu tenho um recado para dar...

Eu vim aqui para dizer que vai ter o baile de boas-vindas de vocês."

A professora nem terminou e todos os alunos gritaram de alegria. Por isso eu tinha escutado uma zuada na outra sala.

"Voltando aqui, alunos, mas só que vai ser diferente. O baile vai ser no dia ##, sim! Na outra semana. E nós vamos ter um convidado de honra, o Rei Lycon Demon Salvatore."

Desde o momento em que a diretora anunciou a entrada do Deus grego, Elizabeth abaixou a cabeça para não ser vista. Mas algo dentro dela era mais forte, uma inquietação que não conseguia ignorar. Eliza não se importava com o baile, mas quando ouviu o nome "Rei Demon Salvatore", ficou em choque. Ele era conhecido como o "Diablo dos Reis", filho de Frédéric Diablo dos Reis.O lycon mais cruel do lobos.

Ao olhar para ele, você percebeu uma expressão sombria em seu rosto, como se estivesse profundamente descontente com a situação. Você sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma mistura de medo e fascínio. Apesar de sua aparência imponente e reputação temível, havia algo nele que a atraía, algo que você não conseguia resistir.

Mesmo que ele fosse um Lycon original e pudesse sentir o cheiro de todos os tipos de reações e sentimentos, quando ele olhou para ela, seu rosto ficou ainda mais fechado. Ele não a tinha visto direito antes, mas ela era diferente, e algo o chamava para descobrir o que havia de tão diferente nela. Ele não queria admitir, mas ela havia chamado sua atenção de uma forma que ele nem mesmo sabia ser possível.

"Rei, você tem algo a dizer?", perguntou a diretora, tirando-o de seus pensamentos.

"Não precisa de formalidades, Sanchez. Pode me chamar de Demon", ele disse com sua voz profunda e sedutora, porém autoritária, deixando as garotas sem fôlego.

"Sim! Como mencionei na sala anterior, será um prazer comparecer a esta festa depois de muitos e muitos anos sem vir aqui. Assim seja", disse ele, olhando para Eliza, que não estava se sentindo bem com aquele cheiro forte e enjoativo. Ele foi até a diretora e perguntou se ela sabia o nome de Eliza, e ela, sem entender, disse.

"Senhorita Elizabeth", falou Demon, chamando a atenção de todos e fazendo-a se levantar da cadeira por impulso, pois ele havia chamado seu nome tão forte e calmamente.

"Sim?", falou ela com voz doce, meio fraca e baixa. "Você está bem? Não sei se você sabe, mas eu sinto o cheiro de tudo ao meu redor e o seu cheiro está forte de inquietação." Falou Demon, fazendo as pessoas ficarem surpresas, até ela mesma ficou sem reação. Depois, se recompôs.

"Aa sim, sim, estou bem, sim, não se preocupe, Rei. Se quiser, posso sair", falou Elizabeth, ainda um pouco nervosa.

Demon a observou por um momento, seus olhos brilhando intensamente. "Não, não precisa sair. Apenas respire fundo e tente se acalmar. Eu não vou machucá-la."

Elizabeth respirou fundo e tentou relaxar. Ela não sabia por que estava tão inquieta, mas o cheiro de Demon a deixava nervosa. Ela nunca havia conhecido ninguém como ele ante. Ele era tão poderoso e intenso, mas também havia algo nos seus olhos que a chamava…

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