**Aviso: Conteúdo para maiores de 18 anos**
Este livro contém temas adultos e situações perturbadoras que podem não ser adequadas para leitores mais jovens. Os seguintes elementos estão presentes na história:
VIOLÊNCIA: O enredo inclui descrições de violência física e emocional, bem como situações de abuso.
EXPLORAÇÃO SEXUAL: A história aborda a venda e exploração sexual de menores, bem como a exposição a conteúdo sexual explícito.
USO DE DROGAS E ÁLCOOL: O consumo de álcool e drogas é retratado ao longo da narrativa, com personagens envolvidos em comportamentos de dependência e uso excessivo.
CONTEÚDO EMOCIONALMENTE PERTURBADOR: Certos eventos e situações podem ser emocionalmente angustiantes, incluindo perda, e abusos.
Olá, Eu chamo-me Berenice! Sou a antiga rainha da cura, sacerdotisa da deusa da água, é regente superior do templo dos deuses elementais, também sou comerciante possuindo várias empresas no reino gerenciadas por mim, sou uma das rainhas fundadoras, ajudei a criar o reino de Veridian.
Na verdade, eu era para ser a rainha principal, sempre foi meu sonho, mas durante o percurso percebi que maior parte dos reis são marionetes na mão de alguém, e pensando bem, não desejava ser uma fantoche na mão de sacerdotes ou conselheiros.
Minha luta foi para não sofrer com más influências de poderes acima, eu não só me tornei rainha, como também conselheira e braço direito da imperatriz.
Então criei uma espécie de salvadora, e fiz dela minha marionete assim como várias outras, eu matei muitas pessoas, não que me arrependo de meus atos, eu sempre tento me justificar, era nescessário! Ocultar informações, sobreviver e vencer.
Bom, nem tudo estava ao meu controle, mas, pelo menos consegui realizar meu sonho, e me tornei uma rainha amada e poderosa.
Quando você descobre o jogo do poder, ou você vira peão, ou se torna uma rainha, como eu me tornei. No início foi difícil, no entanto depois se tornou simples, era só não pensar tanto naquilo, e as coisas foram ficando naturais, era eu ou eles. Bom, ainda estou aqui contando a minha história. Já entende o significado?
Já vou a dizer que irei influenciar-te e manipular-te. é o que faço, e o que aprendi a fazer para viver, e se você tiver a intenção de prejudicar-me saiba que eu te matarei sem hesitar, porém já deixei pessoas loucas por causa de veneno, é isso também é gostoso de se fazer.
Atualmente sou uma senhora perto de meus 50 anos. Vitoriosa, eu consegui o que desejava, tornar-me poderosa, uma rainha, uma sacerdotisa, mãe de uma benção divina, Bella minha filha nasceu com o poder de manipular a luz, eu me tornei tudo o que sonhei. Sou uma mulher vista como deusa perante a sociedade! Me sinto completa.
Por detrás do meu lindo sorriso e rosto belo de uma garota indefesa, empilhei muitos corpos para subir ao topo do poder. Se havia algum caminho mais fácil? Não sei, mas de lá vi muitos morrerem.
Finja ser fraca, e espero o momento certo para derrubar uma estrela.
há verdade e que eu nem sempre fui assim, poderosa, rainha, sacerdotisa, comerciante e influenciadora! (risos) prefiro usar o termo influenciadora para evitar usar uma palavra repulsiva como manipuladora.
Se eu fosse contar de onde eu realmente comecei minha jornada? Bom, acredito que tenha iniciado quando eu tinha 8 anos, fazia pouco tempo. Eu percebi que podia fazer mais do que aquilo, do que obedecer e aceitar toda a dor em minha volta.
Era tempos difíceis, eu procurava minha família, e descobri que elas se entregaram ao vício e prostituição. Naquele momento eu percebi que não havia mais lar, eu não podia salvar quem eu amava, e não haveria salvador.
E se o príncipe não vier te salvar, então monte um cavalo e salve a si mesma.
Foi então que aprendi a sobreviver nessa era caótica.
Era tempos difíceis, guerra, fome, doenças, um mundo cheio de malfeitores e abusadores, onde o rei perdeu o poder, e os criminosos eram a lei.
Eu havia sido vendida, porém por um milagre consegui escapar.
Foi o que fiz, me reerguer, e garantir que ninguém me conduzisse ao caminho que nunca quis. Até aquele momento eu aceitava tudo, não mais! Se eu continuasse assim morreria naquele fim de mundo.
Eu não tinha uma resposta certa, porém, eu sabia que não dava mais para continuar com a mesma vida que eu levava.
Pois, foi naquele dia, eu estava passando fome, fiquei dias caminhando, testemunhando a dor e desespero, não sabendo se eu viveria ou morreria.
Dias andando sem dormir direito, o medo era minha única companhia, eles separaram minha família de mim, e agora eu procurava ela de volta, como eu era tola, eu fui vendida pela minha mãe, e mesmo assim, ainda procurava por ela e minha querida irmã, acho que lembrar delas é a única coisa que me fazia chorar.
Eu não havia noção de tempo, mas havia passado semanas, mas tenho que agradecer aquele velho maldito, aquele senhor que me negou o pão, ele me fez acordar para a realidade daqueles tempos cruéis.
Faminta, bebendo a água da chuva em poças de Lama, tinha que brigar com os cães pela água e resto de comida. Eu estava arrependida por fugir daquele lugar onde fui vendida, mas ao ver um vilarejo veio-me a esperança.
Foi quando essa esperança morreu.
“Saia daqui imunda, eu não tenho pão para você!”
Aquele velho bateu a porta em meu rosto, ele me ignorou, um velho magoe e calvo, eu sei que estavamos em guerra, e que tudo era difícil, mas aquilo me entristeceu profundamente.
Eu curiosa olhei pela janela, ele balança algum tipo de criança, acho que era um bebê. é percebi que na sua mesa habia frutas e pães.
Aquilo me deixou enfurecida, eu decidi naquele dia mudar, decidi ser a protagonista de minha própria história.
Naquela mesma noite eu invadi a casa do homem, e roubei todo o pão e comida que eu podia levar, perto da fogueira, o carrinho do bebê dele estava, um filho todo embrulhado e aquecido, ao ver o filho dele eu fiquei furiosa, eu o matei, com uma faca, foi um golpe rápido porém o golpeei várias vezes. Então arranquei a cabeça do filho do velho e coloquei no prato da mesa onde os pães ficavam.
Eu dei o corpo para meu zuzu comer e os cães da rua, e o que sobrou dos ossos deixei na mesa, mas aquilo não era suficiente, eu ainda estava furiosa, eu queria mais, queria vingar até me sentir satisfeita.
Eu precisava me sentir feliz.
Então joguei óleo por toda a casa, e fiz um caminho até fora perto do bosque onde fiquei observando com uma tocha.
O velho acordou cedo e ao perceber o seu filho morto, entrou em desespero e gritava como um louco chorando, eu cuidadosamente deixei um bilhete para o velho.
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“Obrigado por negar o pão!”
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O velho saiu com uma balestra não mão xingando, e naquele momento eu taquei fogo na trilha de óleo que fiz, queimei o velho vivo e a casa.
Eu nunca pensei que me sentiria tão bem.
Foi nesse momento que me senti, viva, intocável, com a justiça fluindo ao meu favor. Os gritos daquele velho trouxe-me felicidade, e a cena da sua casa queimando e ele agonizando-se no meio do fogo, até cair morto, trouxe um sentido poético ao meu coração.
Neste dia, foi quando eu realmente comecei a minha jornada.
E a minha história começa aqui...
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