Sejam bem-vindos a minha história.
Espero que gostem muito, a estou escrevendo com carinho e dedicação.
Quero que conheçam os nossos personagens principais, que são:
∆ Jasmine Mustafá;
∆ Jovem mulher árabe;
∆ CEO da empresa de seu pai;
∆ Zyan Mohammad;
∆ Homem árabe;
∆ Filho do Sheik mais poderoso da Arábia;
^^^Boa leitura.^^^
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Para Jasmine Mustafá, não existe nada melhor do que o fim de tarde em uma sexta-feira. Apesar de gostar muito do trabalho, a jovem mulher de origem árabe, aprecia o descanso.
Recolhendo sua bolsa de sua mesa e calçando novamente seu scarpin Christian Louboutin. Se há algo que ela aprecia mais que o descanso, era as grandes marcas luxuosas.
Passando a mão por seus cabelos negros e longos, Jasmine sai de sua sala, vendo Luna, sua secretária e até então única amiga, anotando algo em sua agenda.
Jasmine: Ainda trabalhando, Luna?— resmungou, um tanto, desgostosa, afinal, já passava do horário de trabalho.
Luna ergueu seus olhos castanhos para Jasmine e abriu um pequeno sorriso no canto dos lábios. A jovem moça de vinte e dois anos admira sua chefe, que a inspira em procurar um futuro melhor, mesmo que ela já tenha nascido em berço de ouro.
Luna: Ops! Talvez tenha passado um pouco da hora.— Balançou os ombros, evidentemente não se importando em ter passado do expediente.
Jasmine: Luna, Luna, já falei diversas vezes para não passar de seu horário.— Revirou os olhos, mas sorriu para a amiga.— Deixe isso para segunda, é hora de descansar!
Sabendo que não teria argumentos para debater, Luna apenas fecha a agenda e ergue os braços em rendição.
Jasmine ficou esperando que ela arrumasse suas coisas para descerem juntas. Por ser a grande Presidente da empresa, ela não consegue ter muitos amigos além de seu ciclo de trabalho, e, em um dia cansativo, se viu desabafando com Luna, iniciando uma grande amizade entre as duas.
A mulher se levantou, ajeitando seus cabelos loiros, agora um pouco desgrenhado, no coque quase se desmanchando. Caminharam até o elevador, onde logo entraram e apertaram o botão do térreo.
Luna: Eu estava conversando com Brice — iniciou outro assunto, se referindo ao seu namorado.—, e, pensamos que seria uma boa ideia você ir jantar conosco amanhã.
Erguendo uma de suas grossa e bem desenhada sobrancelha, Jasmine questionou:
Jasmine: Assim, de repente?
Luna: Não é de repente.— Imitou o tom desconfiado da amiga.— Apenas...Pensamos ser legal. Sabe, o Colin vai estar lá...
Jasmine: Há! Eu sabia!— Riu, balançando a cabeça de um lado para o outro.— Nunca é sem um motivo.
Luna: Bem, é que pensamos, ele está solteiro, você também...Seria legal que se aproximassem mais.
Colin é o primo do namorado de Luna. Jasmine já o conhece, realmente conversaram bastante quando se viram, mas ela não nutre sentimento ou desejo algum pelo rapaz, apesar de ele ser esteticamente bonito com seus músculos definidos, os cabelos em corte militar e olhos azuis, havia dois fatos que a faziam desanimar em relação a Colin: ele ser alguns anos mais novo e do seu tamanho.
Mesmo morando á seis anos em Nova York, nos Estados Unidos, alguns costumes de seu país natal - Arábia Saudita - nunca deixaram Jasmine de lado. Apesar de não gostar dos costume do seu povo, ela ainda aprecia um bom homem alto e mais velho.
Jasmine: Luna, não acho que Colin e eu nos daria certo!— exclamou, mas inverta, a verdade é que ela não sabe se realmente não o quer ou se estar com medo de relacionamentos, já que o último, foi desastroso.
Luna: Ah, dê uma chance, por favor! Colin gostou tanto de você. Ao menos vá ao jantar.— insistiu.— Por favorzinho!
Os grandes olhos amendoados de Jasmine se voltaram para a amiga, que tinha uma expressão de "piedade" no rosto. Sabendo que acabaria não resistindo, ela apenas suspirou.
Jasmine: Tudo bem, eu vou no jantar. Mas não anime, Colin.— pediu.
Luna prometeu que não faria alarde ao primo de Brice. As portas do elevador se abriram e ambas saíram, se despedindo no estacionamento da empresa.
Engatando a primeira marcha, Jasmine começa a dirigir seu Ranger Rover branco pelas ruas da grande cidade. Um de seus hobbies é dirigir, ela adora a adrenalina percorrendo seu corpo, sem contar que, sente como se estivesse livre, como a muitos anos não foi.
[...]
Ao chegar em casa, Jasmine foi logo se livrando de suas roupas e sapatos. Correu para seu esperado banho, no qual ansiou o dia todo. Ela não perdeu tempo em encher sua banheira, adicionou sais de banho e pegou uma tigela com uvas, sua fruta favorita.
Seus pensamentos estavam longe, planejava fazer uma viagem para distrair um pouco, quem sabe para a Itália. A mulher sentia que já estava na hora de tirar férias, percebia que seu corpo precisava de um descanso maior.
Interrompendo os pensamentos, seu celular tocou, dando início a música de Beethoven. Ela também apreciava o clássico, Jasmine é uma mulher cheia de qualidades, e por isso, acaba chamando atenção de muitos homens indesejados.
Esticando o braço, a jovem pegou seu celular, vendo ser uma chamada de sua mãe, atendendo em seguida:
Ligação📳
Jasmine: Alô? Mãe?
Latifa: Jasmine! Por Allah Se eu não ligar, você se esquece que tem família?— brigou, fazendo a mulher na banheira reprimir um riso.
Jasmine: Yamá , não exagere. Apenas não liguei ontem, estava muito ocupada.
Latifa: Lá! Ainda não sei como seu yabá permitiu essa barbaridade de você mudar de país! E ainda não usa o véu.
Jasmine: Não julgue, Yamá. Sabe que foi desejo meu e que insisti ao yabá, não o culpe. E também, se não fosse eu, quem iria cuidar da empresa? A distância é difícil e Said ainda é menor!
Latifa resmungou algo inaudível, ela nunca gostou da ideia da mudança da filha, mas logo se pôs a mudar de assunto:
Latifa: Ah, falando em seu irmão, está se lembrando que o aniversário dele é daqui uma semana? Espero que já tenha comprado as passagens para Riad!— alertou, fazendo Jasmine arregalar os olhos. Mais uma vez, ela havia se esquecido do aniversário de seu irmão mais novo. Percebendo, a mãe prosseguiu:— Allah, Jasmine! Não acredito que esqueceu novamente.
Jasmine: Me desculpe, é que são tantas coisas para resolver no trabalho...Mas prometo que estarei aí, nunca perderia o aniversário de dezesseis anos de Said, sabe como amo meu irmão.
Latifa: Eu sei, mas queria que fosse mais responsável com sua família!— exclamou, mostrando seu desgosto.— Seu yabá está ansioso pela sua vinda.
Jasmine: Já irei comprar as passagens, e, se não conseguir, alugo um jatinho.
Latifa: Só espero que passe um tempo a mais conosco.
Jasmine: Eu passarei, não se preocupe.
Latifa: Está bem.— Suspirou do outro lado da linha.— Salaam aleikum, Jasmine.
Jasmine: Alaikum as-salaam, Yamá.
Ligação📴.
Decidida a não esperar mais, para que não haja perigo de se esquecer novamente, Jasmine encerra seu banho, toma uma ducha e logo vai para a frente de seu notebook, afim de encontrar uma passagem para Riad.
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Allah- usado para se referir a Deus.
Yamá- mãe.
Yabá- pai.
Lá- não.
Salaam aleikum - a paz esteja contigo.
Alaikum as-salaam - e contigo também.
Após comprar sua passagem para Riad, Jasmine correu para o seu quarto, afim de vestir uma roupa elegante para a noite.
A jovem mulher gosta de sair em algumas sextas, outras, apenas fica em sua cobertura, aproveitando sua própria companhia enquanto toma um bom vinho e assiste um filme romântico. Porém, nesta, ela decidiu que iria ao seu lugar favorito da noite: no clube de Jazz.
Adentrando o closet nada modesto, ela passa a observar suas roupas, indecisa no que pegar. Seus olhos vasculhou como águias, até que, finalmente, encontrou uma peça que lhe agradava. Jasmine a pegou e logo se vestiu, percebendo que havia feito a escolha certa, já que o vestido curto de alcinha dourado lhe caiu perfeitamente bem, moldando suas belas curvas.
Ela maquiou-se, colocou acessórios e arrumou seus cabelos, os deixando soltos com leves ondas nas pontas. Pegou uma bolsa pequena e a chave de seu carro, se olhou uma última vez no espelho e saiu, afim de aproveitar sua noite.
[...]
Ao chegar em frente ao clube, Jasmine não hesitou em entrar. Cumprimentou Chavier, um dos seguranças do estabelecimento que já há conhece por sua alta frequência no local e a deixou entrar.
O salão estava incrível, havia muitas pessoas da alta sociedade de Nova York, jovens mulheres milionárias a grandes empresários que gostam de um ambiente calmo; o ambiente era um tanto escuro, havia algumas mesas ao canto enquanto a pista era preenchida por casais dançando a bela melodia de fly me to the moon.
Jasmine caminhou graciosamente pelo salão, arrancando olhares ferozes dos homens. Ela sempre chama atenção, e, gostava disso às vezes. Foi até o bar e sorriu para Charles, o barman que também já era familiarizado com a jovem mulher.
Charles: Boa noite, senhorita.— Sorriu de lado, ele sempre a achou uma mulher atraente, mas sabia que nunca teria chances com alguém como ela.— O que gostaria para hoje?
Jasmine: Boa noite, Charles. Acho que hoje preciso de algo... Não tão forte, mas nem fraco demais. Estou indecisa.— Riu e mordeu os lábios levemente, deixando o barman vidrado em seus lábios.— Acho que, quero ser surpreendida.— decidiu por fim.— Me surpreenda com um drink.
Charles: É pra já!
Charles adora quando lhe pedem isso, pois assim, pode mostrar seus dotes para ela e, quem sabe, não a encantaria também.
Jasmine ficou a espera do drink, balançando a cabeça lentamente no ritmo da música que tocava, e, também, não perdeu tempo em observar Charles preparando sua bebida. Ela o acha um rapaz bonito, os cabelos encaracolados castanhos, o corpo magro e alto, os olhos escuros e sinceros, são características que chamam atenção dela, por mais que, às vezes, o confunde com um bebê, sua pele é tão lisa quando um.
Charles: Aqui está, senhorita.— Coloca uma taça em sua frente.— Preparei uma Margarita, nem muito forte, e nem fraco demais.
Jasmine: Adorei a bebida. Obrigada, Charles.
O barman sorriu extremante feliz para ela, que tomou um gole de sua bebida. Estava realmente deliciosa.
A mulher se virou para a pista, observando as pessoas dançarem enquanto ela apreciava seu drink. Ela reconhecia a melodia de My romance, movia sua perna cruzada lentamente ao ritmo, aproveitando a bela sensação de sua própria companhia, mas, isso não durou muito, pois, segundos depois, sentiu um perfume forte e amadeirado ao seu lado, sabia que era de um homem, mas não se atreveu a olhar.
Ambos ficaram em silêncio, mas logo, ele se pôs a falar:
— Essa música é extremamente boa, não acha?
Jasmine: Sim.— se limitou a responder.
Jasmine não estava afim de muita conversa, a maioria dos homens só queriam a levar para cama e nada mais, e disso, ela estava farta.
— Você é uma mulher extremamente linda, como a melodia de all of me.
Imediatamente, os olhos da mulher se voltaram para o homem ao seu lado, eles brilharam em surpresas, não imaginava encontrar alguém tão bonito, e, ela poderia dizer que o mais bonito de todo salão.
Aquele era Zyan, um homem extremamente alto, diria uns um metro e oitenta e cinco, tem os cabelos negros e curtos, a pele clara e olhos esverdeados quase em um azul marinho; a barba bem feita o deixava ainda mais charmoso. Seus traços forte foram reconhecidos por Jasmine, e, como não poderia, sem tem os mesmos.
Jasmine: All of me é uma das minhas favoritas.
— Sério? A minha também!— Sorriu mostrando seus dentes brancos e alinhados.— Ah, me perdoe, sou Zyan. Zyan Mohammad.
Jasmine: Mohammad?— sussurrou, nem tão surpresa, pois assim que o viu, já desconfiou.— É árabe?
Zyan: Sim. Tem conhecimentos do meu país?
Jasmine: Bem, eu conheço muito bem a Arábia.— comentou, bebericando sua Margarita.— Sou Jasmine Mustafá.
Zyan: Não acredito!— Riu, balançando a cabeça.— Isso é uma bela coincidência. Mas o que uma mulher faz aqui nos Estados Unidos?
Jasmine não sabia no que pensar ao ouvir sua pergunta, ou Zyan era machista como a maioria dos homens árabes ou não soube se expressar. Ela queria acreditar na última opção.
Jasmine: Vim para cuidar dos negócios da família.— se limitou a explicar.— Minha irmã mais velha, Khadija, se casou, e o mais novo fará dezesseis ainda.
Zyan: Oh, isso é interessante. Uma mulher independente, admirável.— suas palavras foram sinceras, a fazendo sorrir largo.— Não usa mais o véu?
Jasmine: Para ser sincera, nunca gostei de usar o véu, Zyan. Quando vim para cá, parei com o hábito, mas sempre que vou há Riad, uso o hijab em respeito a minha família. E, antes que pense, acredito em Allah.
Zyan: Eu não ia dizer nada.— Sorriu de lado.— Acho que, foi sorte minha te conhecer sem o hijab, porque assim posso ver o quão linda é.
De maneira ousada, ele se aproximou um pouco mais da mulher, a deixando com o coração acelerado.
Zyan: Seus cabelos são lindos, seus olhos...você por completo, Jasmine.
Ela o olhou de maneira intensa, queria beijar seus lábios rosados, mas, não se entregaria facilmente como já fez para outros homens, principalmente para alguém que conhece sobre sua cultura. Zyan poderia ser diferente, mas não queria se arriscar ficar mal falada entre homens árabes, sabia que seria a decepção de sua família que ainda pensam que Jasmine é virgem.
Jasmine: Você é sempre galanteador com as mulheres?
Zyan: Apenas com aquelas que me chamam atenção.
Jasmine riu, ela sabia o que Zyan queria, ah, como sabia, mas não iria cair em seu papo furado, apesar de querer muito.
Jasmine: Isso não irá funcionar comigo, Zyan.
Zyan: Será mesmo? Em Riad, sou conhecido como encantador de mulheres.
Jasmine: Mas não estamos em Riad.— Se levantou, deixando sua taça agora vazia no balcão. O olhou de volta e sorrindo, perguntou:— Não vai me acompanhar em uma dança?
Zyan não poderia recusar tamanho pedido. Queria muito levar Jasmine para o hotel em que estava hospedado e poder beijar todo seu corpo e tê-la em seus braços, a ouvindo gemer as palavras mais pecaminosas possíveis.
Ele se levantou e pegou na cintura de Jasmine, pensando que ainda poderia ter chances com a linda mulher. Foram para a pista é, coincidentemente, estava tocando All of me.
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Hijab: é o conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica. No Islã, o hijabe é o vestuário que permite a privacidade, a modéstia e a moralidade, ou ainda "o véu que separa o homem de Deus". O termo "hijab" é, por vezes, utilizado especificamente em referência às roupas femininas tradicionais do Islã, ou ao próprio véu.
Khadija: se lê "radija"
Jasmine estava pensando seriamente em rever seus pensamentos, a uma hora atrás, ela acreditava que não cairia no charme de Zyan Mohammad, mas agora, após tantos drinks alcoólicos, não sabia mais se resistia.
Eles estavam dançando pela quarta vez, ambos embriagados...bem, não totalmente. Zyan ainda sabia o que estava fazendo e, também sabia o quanto desejava aquela mulher de curvas esbeltas.
Encerram a dança e voltaram para o bar, os pés de Jasmine já estavam latejando de dor, o salto - apesar de bonito - não é o melhor amigo das mulheres.
Zyan: Se cansou?— questionou a observando. Ele sabia que sim, mas queria ouvir uma resposta.
Jasmine: Demais!— sua voz é ofegante.— Quando sai de casa, não imaginei que iria dançar tanto essa noite.
Zyan sorriu de lado, não perdendo tempo em deixar seu corpo bem próximo de Jasmine, a fazendo sentir seu perfume amadeirado entrar em suas narinas. Sua pele se arrepiou com o ato.
Zyan: E eu não pensei que iria conhecer uma mulher tão encantadora.— jogou seu charme, fazendo ela sorrir timidamente. Percebendo que ela não iria negar seu elogio, continuou:— Jasmine, o que acha de ir até o meu hotel? Podemos beber um espumante, mais reservado, apenas nós dois.
Jasmine o encarou, considerando a ideia. Seus pensamentos agora haviam mudado, antes não queria cair no papo daquele homem, mas agora, sentindo seu corpo ferver em resposta, estava realmente reconsiderando a ideia.
Com uma mão, ela tocou seu ombro largo e sorriu de canto. Sentia seu coração bater mais forte e rápido, seu corpo vibrar em animação. Seria apenas uma noite, nunca mais veria Zyan, estava certa disso, então, que mal fazia? Jasmine só quer se divertir um pouco.
Apenas uma noite, apenas uma. Foi o que pensou.
Apesar do álcool estar correndo em suas veias e baralhando seus pensamentos, ela o respondeu decidida:
Jasmine: Acho que será uma ótima ideia, Zyan.
Ele sorriu largamente. Chamou pelo barman e pagou pelos drinks consumidos.
Zyan: Vamos?
Jasmine: Vamos!— animou-se.
Zyan pegou na mão de Jasmine e a puxou para fora do clube. Chavier, o segurança, olhou para a mulher preocupada, ela nunca saia acompanhada, muito menos bêbada. Sem saber muito o que fazer, ele se apressou em parar os dois.
Chavier: Senhorita, já está indo?— se aproximou dos dois, a examinando com cuidado e desconfiado.
Mohammad não gostou disso, sentiu-se intimidado pelo segurança e odiava isso.
Zyan: Por um acaso é pai dela?— o confrontou, desgostoso.— Que eu saiba ela é uma mulher adulta.
Jasmine: Zyan, não o trate assim.— a voz saiu arrastada.
Chavier os encarou novamente, ainda desconfiado. Já havia vivenciado várias mulheres saírem arrastadas por homens maníacos, que batizaram suas bebidas e depois abusavam delas, apesar de Jasmine não parecer drogada, mas o segurança se preocupava.
Chavier: Perguntei apenas porque...Ela veio de carro e me parece um pouco alterada.— inventou rapidamente.— Senhorita, eu posso levá-la para casa.
Chavier não faria nenhum mal a ela, apesar do grande porte intimidador e de exalar um ar "hétero", ele não sentia atração por mulheres.
Jasmine: Ah, Chavier, você é sempre um fofo!— Riu, mas não havia graça ali. Ela remexeu em sua bolsa e então retirou a chave de seu carro, esticando para ele.— Não se preocupe comigo, estou em boas mãos. Se puder, leve meu carro para mim, eu ficaria grata.
O segurança não queria, mas o que poderia fazer? Ele não era nada de Jasmine, então, apenas suspirou e assentiu, pegando a chave.
Chavier: Tudo bem, senhorita. Eu levo.— Tornou a olhar para Zyan, de modo ameaçador.— Cuide bem dela.
Zyan: Fique tranquilo camarada.— Deu tapinhas em seu ombro.
Jasmine e Zyan saíram dali, entrando no Porsche alugado.
O hotel não ficava muito longe dali, então, em menos de dez minutos já estavam no elevador, subindo para o quarto.
Não se aguentando de tanto calor, eles começaram a se beijar ali mesmo, sem se importar com a câmera dentro da grande caixa de metal. O elevador se abriu, saíram ainda aos beijos, arrastando os pés até a suíte de Zayn.
Jasmine: Que suíte maravilhosa.— murmurou, enquanto ele dava beijos em seu pescoço.
Zyan: Vai ficar ainda melhor agora!
Zyan pega Jasmine no colo, em uma pegada firme, a fazendo gritar de susto e sorrir. Era daquilo que ela precisava, de um homem firme, que sabia o que fazer e o que quer.
Naquela noite ela iria se entregar por completo, se divertir sem se importar, e, depois, viveria sua vida normalmente.
Zyan a jogou na cama, foi para cima dela voltando a beijar seus lábios de modo selvagem, suas línguas travaram uma batalha, se embolando dentro da boca em uma só. O tesão percorria por todo seu corpo, ele já se encontrava duro como uma rocha e ela, tão molhada ao ponto de estar sensível.
Não demoraram muito para estarem nus, com Zyan dentro de Jasmine sussurrando as palavras mais pecaminosas e sujas para ela, que gemia em resposta.
Pela primeira vez em meses, Jasmine estava verdadeiramente feliz e completa, literalmente.
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