NovelToon NovelToon

O Ceo Gordinho

SINOPSE

O CEO GORDINHO

Sinopse:

Mark LeBlanc, um advogado prestes a se tornar CEO da firma de advocacia da família, luta contra suas inseguranças e o peso de um passado de bullying e desilusões amorosas. Aos 32 anos, ele se fecha para o amor, mas a vida lhe apresenta Rhivia Salles, uma encantadora secretária de 23 anos que também enfrenta suas próprias batalhas. Juntos, eles descobrirão que a verdadeira conexão vai além das aparências e dos sobrenomes.

°•Capítulo 1•°

^^^New York, Segunda-feira, 6:00 AM^^^

...MARK LEBLANC NARRANDO......

Acordo às 6:00 AM para mais um dia de trabalho. Tenho casos importantes para revisar antes de encerrá-los.

Vou ao banheiro, faço minha higiene matinal e, depois de um tempo, visto meu terno. Hoje tenho uma audiência às 10:00 AM.

Desço as escadas do meu apartamento. Às vezes, sinto a solidão do espaço vazio. Moro sozinho, mas, na maioria das vezes, acabo na casa dos meus pais.

Na cozinha, preparo meu café da manhã. Não vejo necessidade de contratar uma cozinheira, já que passo mais tempo na casa deles. Apenas conto com uma empregada que mantém meu apartamento organizado.

Após tomar meu café da manhã, escovo os dentes, pego as chaves e sigo para o carro. Dirijo até a empresa, estaciono na minha vaga e entro no prédio.

Cumprimento Carolina, a recepcionista que trabalha aqui há oito anos. Sempre competente e amigável.

No elevador, subo até meu escritório. Ainda não assumi a liderança, mas sinto que cada dia é uma oportunidade de aprender com meu pai.

Quando estou prestes a começar o trabalho, a porta se abre e minha mãe, Veronica Leblanc,

entra.

______________________________________

VERONICA LEBLANC — Bom dia, meu amor!

Ela se aproxima e dá um beijo na minha testa.

VERONICA LEBLANC — Dormiu bem? Comeu direito?

MARK LEBLANC — Sim, mãe.

VERONICA LEBLANC — Só isso? Não vai me contar mais nada?

MARK LEBLANC — Mãe, não sou mais uma criança.

VERONICA LEBLANC — Eu sei, querido, mas é meu papel me preocupar com você.

MARK LEBLANC — Pode se preocupar, mas às vezes exagera.

VERONICA LEBLANC — Faço isso porque te amo. E, falando nisso, quando vai me dar uma nora?

MARK LEBLANC — Mãe, já conversamos sobre isso.

VERONICA LEBLANC — Meu amor, você já tem 32 anos. Não é hora de se fechar para as possibilidades. Nem toda mulher será igual às experiências passadas.

MARK LEBLANC — Tá bom, mãe. Vou pensar nisso, ok?

VERONICA LEBLANC — Apenas quero te ver feliz. Lembre-se, sua mãe te ama.

MARK LEBLANC — Também te amo, mãe.

______________________________________

...AUTORA NARRANDO...

Após a conversa, Mark se concentra em seu trabalho. Pouco depois, decide ir à sala de seu pai.

Ele bate na porta — Toc, toc.

MATTHEW LEBLANC — Entre.

Mark entra e se senta na cadeira à frente da mesa de Matthew. O pai desvia a atenção do computador e olha para o filho.

MARK LEBLANC — Pai, você pode revisar o caso que estou trabalhando? A audiência é às 10:00 AM, mas queria ter certeza de que está tudo certo.

MATTHEW LEBLANC — Claro, filho.

...AUTORA NARRANDO...

Matthew pega os papéis e analisa cuidadosamente. Enquanto isso, Mark espera ansioso.

MATTHEW LEBLANC — Está excelente, Mark. Você fez um trabalho impecável. Tenho muito orgulho de você.

MARK LEBLANC — Obrigado, pai. Sua opinião é muito importante para mim.

MATTHEW LEBLANC — Você está mais do que pronto para assumir a liderança. É um líder nato e será um ótimo diretor-executivo.

MARK LEBLANC — Obrigado, pai. Mas ainda preciso resolver alguns casos importantes antes disso. E, para ser sincero, será difícil encontrar uma secretária tão eficiente quanto a mamãe.

MATTHEW LEBLANC — Não se preocupe. Assim que estiver pronto, assumirá no seu tempo. Quanto à secretária, sua mãe já está planejando ajudar nisso.

MARK LEBLANC — Obrigado, pai. Vou seguir para a audiência agora.

...AUTORA NARRANDO...

Mark se despede e deixa o escritório. No estacionamento, entra no carro e segue para a audiência.

Mark dirige pelas movimentadas ruas de Nova York. Apesar da manhã ensolarada, ele mantém o olhar fixo na estrada, revisando mentalmente os detalhes do caso que irá apresentar em poucas horas.

Ao chegar ao tribunal, estaciona o carro em sua vaga reservada e respira fundo antes de sair. Ele veste sua expressão de confiança, a mesma que aprendeu a manter desde o início de sua carreira como advogado.

Dentro do prédio, Mark cumprimenta alguns colegas e segue direto para a sala de preparação. Lá, encontra seu assistente jurídico, Alex Sánchez, um jovem talentoso e dedicado.

Mark entra na sala de audiência às 9:50 AM, cumprimentando o juiz e os advogados da parte contrária com um leve aceno. Ele se senta e organiza seus papéis calmamente, enquanto observa o ambiente.

A audiência começa pontualmente às 10:00 AM. Mark apresenta seus argumentos com clareza e convicção, usando cada detalhe do caso para construir uma defesa sólida. Seu tom firme e articulado prende a atenção de todos na sala.

Depois de duas horas intensas de troca de argumentos e depoimentos, o juiz faz uma pausa para deliberar.

Na sala de espera, Alex se junta a Mark, trazendo dois cafés.

Pouco tempo depois, todos retornam à sala de audiência. O juiz anuncia sua decisão, favorável ao cliente de Mark.

Mark agradece ao juiz e se despede dos outros presentes antes de sair da sala.

De volta ao carro, ele finalmente sente o peso do dia começar a se dissipar. Antes de ligar o motor, pega o telefone e envia uma mensagem para sua mãe.

MENSAGEM ON:

MARK LEBLANC (mensagem): Caso encerrado. Vitória. Obrigado por acreditar em mim, mãe.

MENSAGEM OFF:

Em seguida, dirige em direção ao escritório para encerrar o dia de trabalho.

Ao chegar à empresa, Mark encontra seu pai no corredor.

MATTHEW LEBLANC — E então, como foi?

MARK LEBLANC — Vitória.

MATTHEW LEBLANC — Sabia que você conseguiria, filho. Estou orgulhoso.

MARK LEBLANC — Obrigado, pai. Agora, se me der licença, vou finalizar algumas coisas antes de encerrar o dia.

Mark passa o restante da tarde revisando documentos e planejando os próximos passos para os casos pendentes. Apesar do cansaço, sente-se realizado.

Quando o relógio marca 7:00 PM, ele decide ir para casa, mas antes passa na casa dos pais, onde sabe que um jantar em família o aguarda.

Enquanto dirige, reflete sobre as palavras de sua mãe mais cedo. Talvez seja hora de, finalmente, se permitir algo além do trabalho.

...------------------------------------------------------------...

°•Capítulo 2•°

...AUTORA NARRANDO...

Ao chegar à casa dos pais, Mark é recebido com abraços calorosos e o cheiro familiar de um jantar delicioso.

VERONICA LEBLANC — Meu campeão chegou! Como foi a audiência?

MARK LEBLANC — Vitória, mãe.

MATTHEW LEBLANC — Sabia que você conseguiria. Estou orgulhoso de você, filho.

VERONICA LEBLANC — Eu também estou. E agora que terminou o trabalho, pode relaxar e aproveitar o jantar.

Mark sorri, sentindo-se acolhido pela família. Mas, enquanto conversa e ri com eles, as palavras de sua mãe ecoam em sua mente.

VERONICA LEBLANC — Você precisa se permitir, Mark. Nem toda mulher será igual.

Ele olha para a mãe e decide, ainda que relutante, que talvez seja hora de enfrentar seus medos. Afinal, sua mãe sempre acreditou nele, e talvez ela estivesse certa mais uma vez.

Durante o jantar, Mark tenta se concentrar na conversa animada da família. Veronica fala sobre seus planos para uma viagem, e Matthew comenta sobre as mudanças na empresa. Porém, Mark apenas sorri e acena, distraído pelos próprios pensamentos.

Depois do jantar, enquanto todos se acomodam na sala, sua mãe se aproxima com um sorriso acolhedor.

VERONICA LEBLANC — Querido, está tudo bem? Você parece distante.

MARK LEBLANC — Estou bem, mãe. Só pensando em algumas coisas.

VERONICA LEBLANC — É sobre o que conversamos mais cedo, não é?

Mark suspira, sabendo que não adiantaria esconder.

MARK LEBLANC — Sim, mãe. Não é fácil. Tenho... lembranças que às vezes são difíceis de ignorar.

VERONICA LEBLANC — Eu entendo, meu amor. Mas você não pode deixar o passado te controlar. Aprenda com ele, mas não viva preso a ele.

MARK LEBLANC — É mais fácil falar do que fazer.

VERONICA LEBLANC — É verdade. Mas você é forte, Mark. E sabe que merece ser feliz.

Ela segura sua mão, dando um leve aperto.

VERONICA LEBLANC — Não precisa ser agora. Apenas não feche as portas.

Mark olha para ela, vendo a sinceridade em seus olhos.

MARK LEBLANC — Obrigado, mãe. Vou tentar.

Mais tarde, quando Mark retorna ao seu apartamento, o silêncio do lugar parece mais pesado do que o normal. Ele larga a pasta no sofá e vai até a cozinha para pegar um copo de água.

Encostado na bancada, ele olha para a cidade através da janela. As luzes de Nova York piscam ao longe, mas a sensação de vazio ainda o acompanha.

MARK LEBLANC (PENSANDO): — Um passo de cada vez.

Ele vai para o quarto, troca de roupa e se prepara para dormir. Enquanto se deita, as palavras de sua mãe ecoam mais uma vez em sua mente.

VERONICA LEBLANC (VOZ INTERNA): — Nem toda mulher será igual.

Mark fecha os olhos, tentando encontrar alguma paz em meio aos pensamentos conflitantes.

______________________________________

...MARK LEBLANC NARRANDO...

Acordo com os primeiros raios de sol entrando pela janela. Fico sentado na cama por um momento, encarando o vazio. As palavras da minha mãe ainda ecoam na minha mente.

VERONICA LEBLANC — Você precisa se permitir, Mark. Nem toda mulher será igual.

Suspiro, tentando afastar aquele pensamento. Não é tão simples quanto ela imagina. Toda vez que me permiti, acabei com mais cicatrizes do que esperava.

Levanto, sigo para o banheiro e encaro meu reflexo no espelho. Mais um dia. Mais um caso. É melhor assim, focar no que eu consigo controlar.

— Relacionamentos? Não agora. Só trabalho.

Faço minha higiene matinal, visto meu terno e sigo para a cozinha. O silêncio do apartamento é quase reconfortante, mas também me lembra o quanto essa solidão é minha escolha.

Enquanto tomo meu café, pego o celular e releio a mensagem que enviei para minha mãe ontem à noite.

— Estou pensando em levar a conversa a sério.

Balanço a cabeça, arrependido de ter dado a ela falsas esperanças. Apago a tela e termino o café.

— Certo, Mark. Hora de trabalhar.

Dirijo até o escritório, ajusto minha gravata antes de sair do carro e entro no prédio. Carolina, a recepcionista, me cumprimenta com um sorriso caloroso.

CAROLINA — Bom dia, Sr. LeBlanc. Parece que o dia será corrido.

MARK LEBLANC — Bom dia, Carolina. Perfeito. Quanto mais trabalho, melhor.

No elevador, respiro fundo. Trabalho é o que me mantém equilibrado. Entro na minha sala e encontro Alex já lá, como sempre, pronto para o dia.

ALEX SÁNCHEZ — Bom dia, Mark. Aqui estão os documentos para as reuniões de hoje. Já revisei tudo e organizei por prioridade.

MARK LEBLANC — Bom trabalho, Alex. Como sempre.

Ele me pergunta se há algo mais que precisa ser ajustado. Penso por um momento, mas nego.

MARK LEBLANC — Não, tudo está em ordem. Meu foco hoje é garantir que esses casos sejam resolvidos.

— E é verdade. O trabalho é tudo o que importa agora.

Passo o dia mergulhado em documentos, reuniões e estratégias. Cada detalhe de cada caso é analisado com precisão. Não há espaço para distrações.

Quando o dia termina, volto para o meu apartamento. O silêncio me recebe novamente, mas dessa vez não parece tão pesado. Sento no sofá e envio uma mensagem para minha mãe:

MARK LEBLANC — Decidi focar no trabalho por enquanto, mãe. Não quero me precipitar. Obrigado por sempre me apoiar.

A resposta dela chega rápido:

VERONICA LEBLANC — Eu entendo, meu amor. Só quero que você seja feliz. No seu tempo.

Suspiro, colocando o celular de lado. Ela tem razão: no meu tempo. Por enquanto, a única coisa que não me decepciona é o trabalho.

— E é nele que vou continuar focado.

Depois de enviar a mensagem para minha mãe, fico olhando para o teto por alguns minutos. O apartamento está quieto, apenas o barulho distante da cidade preenche o vazio.

— É engraçado como o silêncio pode ser tão reconfortante e tão perturbador ao mesmo tempo.

Levanto do sofá e vou até a cozinha. Abro a geladeira, não com fome, mas apenas para ter algo para fazer. Pego uma garrafa de água e fico ali encostado na bancada, olhando pela janela. As luzes de Nova York são sempre fascinantes, mas hoje não me trazem nenhuma paz.

— Trabalho. Sempre foi minha prioridade, e sempre será.

Mesmo assim, há uma inquietação que não consigo ignorar. Minha mãe sempre teve essa habilidade de plantar uma semente de dúvida no meu pensamento. E agora, mesmo que eu tenha decidido focar no trabalho, não consigo evitar essa sensação de que talvez algo esteja faltando.

— Não. Isso não leva a nada.

Balanço a cabeça, tentando afastar o pensamento. Decido revisar os arquivos para o caso de amanhã. Trabalho é a melhor distração.

...------------------------------------------------------------...

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!