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Minha Madrasta Inrestivel

Maria Júlia - início -

Livro :

Minha madrasta inrestivel...

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Maria Júlia

Início ...

Eu ainda não sei em como eu acabei me deixando chegar a esse ponto...

Eu tenho 21 , sou nova , mas nem tanto assim.

Quando eu me envolvi com o Gael jamais pensei que eu estaria vivendo tudo isso aqui.

Como foi que eu entrei em um casamento tão infeliz assim ?

Me pergunto , eu estou confusa , sem saber qual deveria ser a minha direção. EU ESTOU APAIXONADA POR ESSE HOMEM , MEU PRIMEIRO E ÚNICO NAMORADO E MARIDO TAMBÉM...

O homem que eu jurei que seria um dia pai dos nossos futuros filhos.

E olha só...

Eu amo Gael., de verdade mesmo , ele foi meu primeiro e único homem nessa vida , foi ele o primeiro e único a me tocar.

Nós namoramos por três anos , um relacionamento ioiô com muitos términos e muitas brigas ( mas também com bons momentos juntos ) , momentos esses que fizeram- nos acreditar que um dia poderíamos no casar. Embora minha melhor amiga tenha me apertado desde de o início, eu aceito o pedido dele por acreditava que com o casamento tudo mudaria para melhor.

Ah...

Gael quando namorávamos sempre foi um homem extremamente ciumento, eu achava normal , sempre achei para falar a verdade embora aquilo me incômodasse também. Afinal de contas ele nem tinha motivos para isso , porém sempre brigávamos por que do ciúmes doentio dele.

Ele nunca fui agressivo comigo , as vezes conseguia até mesmo ser um homem romântico totalmente invejável para as outras mulheres.

_ Você tem mesmo certeza disso ? Por favor Maju a gente não precisa disso nesse estágio do nosso casamento.

_ Imagine o que as pessoas vão pensar disso ?

Eu limpo a lágrima que estava rolando pelo o meu rosto.

_ Eu que te peço por favor Gael. Você sabe que eu amo muito você né , mas preciso de um tempo para pensar , eu só quero ir para a casa do meu pai e ficar sozinha.

Ele faz uma cara nada agradável.

Eu sabia o que aquilo significava.

_ Precisa disso mesmo ?

Eu concordo com a cabeça.

_ Eu prometo que o que acabou de acontecer aqui não vai mas se repetir , por favor ... Amor ...

A maneira como ele falou comigo , não vou mentir , doeu bastante. Mas eu não posso mais , preciso de um tempo sozinha sei que talvez assim as coisas possam se resolver.

Até com que eu tome a minha decisão, preciso saber finalmente o que fazer ou não.

Discutimos feio , novamente, tudo isso por que pelo o horário da tarde em pleno no domingo eu decidi que faria um almoço digno. Eu sempre cozinho , não por que seja a minha obrigação mas por que é a coisa em que eu tenho me ocupado em fazer nessa últimos tempos.

Depois de fazer o almoço, ouvindo pagode juntos com Gael depois de fazermos amor pela manhã tudo parecia ótimo. Eu vou para a padaria enquanto ele estava ocupado fazendo um suco natural, eu queria comprar o frango assado , logo já que o almoço já estava praticamente pronto a maionese já estava feita e a salada totalmente pronta , então eu fui .. Usando meus shorts jeans.

Sou uma mulher alta , tenho um quadril bem largo , e sei que infelizmente muitos homens escrotos pensam que a roupa já é o motivo para me assediar ou algo do tipo. Os caras que estavam no bar da minha rua me olhavam com desejo , mas eu apenas ignoro por que jamais trairia o meu marido e sinceramente... Todo esse corpinho aqui sempre foi dele.

Mas Gael nem mesmo quis saber , do que eu tinha para falar , ele só soube dizer o quão " vulgar " tudo isso era e que eu estava sendo fútil em querer me mostrar para outros machos.

A discussão foi piorando , até ele apertar tão forte o meu ante braço e me chacoalhar na parede. Meu braço ainda estava doendo , e eu ainda estava tonta...

Nossa ..tenho dois anos de casada ... três de namoro... cinco anos com o Gael.

Eu não quero jogar esses cinco anos no lixo. Mas também não quero continuar aqui vivendo as mesmas coisas , os mesmo dias , esperando a mudança. Quero um tempo sozinha.

capítulo 2-Maria Julia - após briga -

Maria Júlia

Após briga

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Não foi apenas essa briga que está me fazendo querer sair dessa casa , mas sim todas as outras vezes em que eu tive que ver o homem que eu tanto amo pedir desculpas , me beijar , me abraçar e jurar que tudo passou mas se repetir novamente.

_ Eu quero ir para a casa do meu pai.

Eu falo friamente, eu não consigo dizer muita coisas , tinha bastante coisas na minha mente , mas nenhuma conseguia estar sendo dita assim.

_ Almoça primeiro , podemos conversar, se resolver...

_NÃO ! ( digo irritada )

Ele olha pra mim , tem tristeza nos olhos dele e isso também me faz mal não posso negar.

_ Você está mesmo decidida né ?

Eu apenas respondo

_ Sim.

_ Você quer que eu te leve até lá ? _ Você quer almoçar antes ?

_ Não!

( ele solta um leve gemido , como se estivesse sentindo dor )

Eu apenas subo sem olhar nos olhos dele , sabia que se fizesse aquilo iria doer ainda mais. E já estava sendo doloroso o suficiente pra mim.

Agora chega.

Eu subo pego a mala que ficava em cima do guarda roupas , aquela bem grande , coloco todas as minhas coisas sem me preocupar muito com a organização.

Outra mochila vai o resto das minhas coisas.

" PRONTO"

Ele aparece bem ali , parado encostado na porta do quarto com aquele olhar mas sem dizer aquele olhar dizia tudo " você sabe que eu te amo e que não precisamos disso né ?"

Mas eu estou mesmo decidida.

Arrumo as minhas coisas , e ele desce a mala pra mim , mais que ele faz isso eu pego a minha mochila e vamos para o carro prata dele. Bem ali , onde eu me senti no banco do carona em silêncio penso em todos os nossos momentos bons e me perguntando se eu estou mesmo certa disso.

" Ham... eu amo ele , sim , eu quero lutar pelo o nosso casamento, sim , mas eu preciso de um tempo , para saber se eu estou mesmo disposta a tudo isso e para quem sabe assim ver se ele está mesmo disposto a mudar por mim , pela a gente "

Cansada ... Eu estou completamente cansada essa é a verdade.

Ele dirigiu o carro e silêncio, enquanto eu apenas olhava pela a paisagem do lado de fora pensativa. Ele também parecia estar pensando e não apenas dirigindo e eu sinto muitíssimo por isso , mas o ciúmes dele está fudendo todas as coisas.

Quando chega no bairro que o meu pai morava , eu fico mais calma , vou ficando menos tensa aos poucos e me permitindo relaxar um pouco. Logo já estamos parados em frente a casa do meu pai.

Mas eu ainda ano sai, ele também não , acho que ele está com medo de dizer algo e piorar as coisas e eu estou agradecida por ele não ter dito nada.

Eu saio do carro primeiro , ele vai até o portão malas , então eu vou até a campainha e toco ainda com um leve receio.

O meu pai aparece , ele e a minha mãe se divorciaram a anos acho que eu deveria ter uns dez anos quando somos aconteceu , mas quando eu tinha onze eles tentam voltar novamente e todo foi por água a baixo , novamente.

Minha mãe dizia que : " Ler um livro duas vezes não vai alterar o final da história "

E que o amor arrependimento dela foi ter tentando voltar com o meu pai.

Eu amo meu pai , não sei por que eles se divorciaram até hoje e pelo o que o povo diz isso foi comum já que alguns relacionamentos se esfriam com o tempo , minha mãe seguiu em frente ...

Até a grande tragédia acontecer.

Ela estava namorando novamente, duas vezes aliás , ela durante esse tempo teve dois relacionamentos sérios. Estava se divertindo, viajando , feliz , eu acho ... até o maldito câncer de mama acabar levando - a.

Da para acreditar, já vai fazer um ano em ela se foi.

Foi triste , péssimo , horrível tudo isso.

_ Filha... Quanto tempo...

Meu pai parecia um pouco surpreso , talvez paralisado , eu sou a primeira a abraçar ele e depois ele faz o mesmo deixando um beijo no topo da minha testa.

_ Eu posso ficar pai ?

( pergunto tentando segurar o choro , eu sou forte , eu odeio chorar e principalmente na frente dos outros eu odeio mesmo seriamente)

_ Claro filha, fique você sempre será bem - vinda aqui.

Respiro fundo , Gael parece triste , ele e meu pai se falam rapidamente.

Antes de entrar eu vou falar Gael.

_ Eu te amo Maria Júlia... porra.. Eu te amo !

Ele fala baixinho , eu apenas abaixo os olhos , queria dizer eu te amo de volta mais eu não consigo fazer. A imagem dele me chamando de puta aparece novamente, tudo por que de um short jeans...

O meu deus !

Qualquer mulher acharia essa atitude escrota, e passaria a ter raiva do cara. Em partes eu também , mas infelizmente eu também o - amo.

_ Desculpa...

Ele fala baixinho , saindo , caminhando meio sem confiança ele para antes de entrar no carro e me olha seriamente um olhar bem profundo nos olhos. Ele entra do carro , eu viro as escotas e entro de casa.

Uma mulher que eu nunca vi na minha vida está bem na minha frente , ela se parece com uma atriz famosa de Hollywood. Bem atraente, mas do que isso ela é quase como uma droga .. talvez hipnotizante.

_ Você então é a Maria Júlia ? Sempre ouvi falar de você , não imaginava que iríamos nos conhecer assim tão depressa.

capítulo 3- Maria Júlia - Namorada do meu pai ?

Maria Júlia

Namorada do meu pai ?

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Aquela mulher era lindíssima , pele levemente pálida , silicones nos peitos e cabelos impecáveis pretos como a noite e enormes.

Empregada que ela não é, eu penso , ela está usando um salto alto e um vestido completamente justo ao corpo fazendo parecer que ela está embalada a vácuo.

_ Desculpe -me , eu não me apresentei a você , prazer o meu nome é Angela eu sou a namorada do seu pai...

Tento disfarçar , mas acabo fazendo uma cara de surpresa que saiu bem espontânea do que eu esperava

Na minha mente eu só consigo pensar uma coisa

1- Por que o meu pai não disse que estava namorando

2- Será essa mulher , vai se tornar só mais uma de um relacionamento passageiro e fracassado do meu pai ?

Minha mãe sempre falava que as namoradas do meu pai eram todas putas e piranhas fáceis , e que ela torcia para a felicidade dele apesar de tudo , e que ele infelizmente não sabia escolher quando o assunto era mulher e por isso sofreria tanto.

3- Será que essa Angela é como as outras... (?)

_ Seu pai e eu estávamos preste a sair para dar uma ida até a missa, por que você não vem conosco?

Meu pai aparece , coloca o braço atrás dos ombros dela e eu não sei por que isso me incomodou tanto naquele momento. Eu tenho a estranha sensação de que eu já conhecia Angela antes , o que obviamente é algo completamente impossível.

_ É filha , se não for um incomodar você , nos acompanha até a missa ?

Eu não queria ir , já fazia um tempo que eu tinha dificuldade em entrar em um igreja católica por que as lembranças do velório da minha mãe aparecia em minha cabeça tão vivas...

Eu tento não transparecer no que eu estava pensando.

_ Muito obrigada gente , quem sabe da próxima vez podemos ir juntos a missa. Mas eu estou tão cansada , Gael e eu tivemos uma briga bem... Bom foi um briga bem cansativa acho que eu preciso mesmo é dormi.

Angela concorda com a cabeça.

_ Tudo bem querido , vai para o carro aproveita e já pode tirar -lo da garagem para mim , eu levo a Maju até o quarto dela.

Eu subo as escadas, a casa do meu pai havia sido reformada agora , então muitas coisas haviam mudado. Angela para , ela aponta em direção a uma porta e assim que eu a abro vejo que ali tinha um quarto.

Era o ambiente mais sem graça da casa , não tinha uma tintura bem escolhido ( pelo contrário era um papel de parede antigo ) , porém parecia até ser confortável.

_ Está Maju , eu queria mesmo conversar com você a sós.

Eu me viro olhando para Angela, ela parecia sincera verdadeira ... Droga por que parecia que eu conhecia ela a vida toda ?

_ Eu soube do que aconteceu com a sua mãe , como dar para notar o seu pai e eu não temos tanto tempo de relacionamento assim. E , eu quero que você esteja ciente que eu não estou aqui para tomar o posta da sua mãe ( muito pelo o contrário, mesmo sem conhecê-la eu a respeito muito ), e quero que saiba também que eu estou aqui para te ajudar com tudo , espero que você e seu marido fiquem bem. Essa casa aqui , ela também é sua e você pode contar comigo e com o seu pai para o que precisar.

Angela me abraça , eu não tinha percebido mas quando ela falou sobre a minha mãe aquilo mexeu muito comigo e uma pequena lágrima rolou pelo o meu rosto. Eu fecho os olhos e limpo a lágrima , aquela abraço pareceu mas com uma lembrança do que com um sentimento, para falar a verdade.

_ Nossa , eu sinto como eu já te conhecesse Maju , deve ser coisa da minha cabeça ( ela sorri sem graças)

_ Tem certeza mesmo de que não quer nos acompanhar?

Eu nego com a cabeça , ela acaricia o meu ante braço gentilmente antes de sair descendo pela as escadas animada.

Que estranho por que a Ângela sentiu o mesmo do que eu ?

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