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Durante muitos anos, amei uma mulher com toda a alma e coração. Passar os dias com ela era um bálsamo para minha vida. Viagens, joias, roupas... nada parecia suficiente. Sempre a mimava e sonhava com o dia em que teríamos um filho, fruto do nosso amor.
Para mim, não existia mulher mais perfeita. Ela era bonita, íntegra, de coração puro e sempre tinha a palavra certa para fazer meu coração palpitar.
Mas um dia, descobri que tudo não passava de um delírio dos meus pensamentos. Esther Torres nunca foi uma pessoa boa e honesta, muito pelo contrário.
Ela usava suas doces palavras para manipular meu coração. Como descobri isso? Alguns dias antes do nosso casamento, peguei-a na cama com meu melhor amigo, Nestor. Naquele momento, só queria sair dali. Olhar para suas expressões de pavor, tentando se justificar, era o cúmulo do ridículo para mim.
Mas logo suas máscaras caíram, revelando a verdade suja: ela nunca me amou, e ele nunca foi meu amigo. Eu estava destruído por dentro, e isso fez meu coração esfriar.
Mesmo relutante em aceitar a verdade, dei um basta ao nosso relacionamento e a qualquer sentimento que pudesse surgir no meu coração. Nunca mais seria iludido dessa forma; mulher nenhuma me usaria como Esther usou.
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Dias atuais...
— Senhor Julian? — disse minha secretária, percebendo que eu estava desatento.
Eduarda era uma mulher muito bonita, alta, com grandes olhos azuis e lábios rosados. Poderia conquistar qualquer homem, mas nunca senti interesse por ela. Também não queria me relacionar com pessoas do trabalho. Afinal, eu poderia ter a mulher que quisesse, apenas indo a uma balada qualquer.
— O que você deseja? — questionei, estressado.
— O senhor precisa assinar esses documentos. Eles são importantes para a abertura do nosso novo shopping — ela disse, entregando a papelada.
Após ler calmamente, devolvo os documentos assinados e ela sai. Estava distraído, ansioso pelo encontro com um empresário do ramo de hotéis que pretendia se aposentar. Como não tinha tido filhos, queria encontrar alguém para administrar seus negócios.
Tinha um péssimo pressentimento. Edgar Santos era conhecido por ser um empresário conservador e certamente implicaria com minha reputação. Não que eu me orgulhasse, mas era conhecido por ter muitos relacionamentos, algumas vezes simultâneos, sem nunca firmar laços.
Não preciso disso. Minha vida é perfeita como está. Não pretendo me envolver com alguém que só quer arrancar meu dinheiro. Trabalho duro para consegui-lo e não vou jogá-lo nas mãos de uma mulher qualquer que busca sucesso de forma fácil e leviana.
O toque do telefone me desperta dos pensamentos. Era minha secretária informando que Edgar havia chegado para a reunião. Peço para trazê-lo até minha sala. Depois de desligar, ajeito-me na cadeira e coloco o sorriso mais convincente no rosto. Esse empreendimento será meu. Ninguém mais controlará essa rede de hotéis além de mim.
— Senhor Santos, é um prazer recebê-lo no meu humilde escritório — disse com um sorriso simpático ao vê-lo entrar.
— O prazer é todo meu, filho. Sabe que sempre tive grande admiração por seus métodos de administração. Se eu tivesse um filho, queria que ele tivesse os mesmos dons que você para o mundo dos negócios — ele brincou.
— É uma honra muito grande ser elogiado pelo senhor. Sua rede de hotéis é um empreendimento incrivelmente valioso que o senhor sempre administrou com maestria — retribuí o elogio.
Nós realmente sempre tivemos um bom relacionamento, apesar de eu ter que escutar várias vezes seus intermináveis sermões sobre como eu deveria me casar e largar minha vida de Don Juan.
— Por favor, sente-se, vamos falar sobre negócios — disse gentilmente, mostrando a cadeira para ele.
— Julian, vou direto ao ponto. Eu realmente queria que você administrasse minha rede de hotéis, mas não quero ver ela sendo mal falada na mídia por causa de sua fama. Você sabe como sou um homem tradicional e que busca sempre o respeito pelo seio familiar. Então, temo que terei que procurar outra pessoa para administrar minha empresa, alguém que não vá manchar o nome dela — ele disse com a maior tranquilidade do mundo.
Tentei não demonstrar, mas a raiva estava me consumindo. Aquele velho realmente iria colocar problemas para mim. Respirei fundo, eu tinha que me acalmar e resolver aquele imbróglio. Não podia deixar essa chance escapar de minhas mãos.
— O que você sugere então, senhor Edgar? Não creio que você viria aqui apenas para me informar que não deseja mais minha ajuda nos seus negócios — disse, tentando extrair alguma informação que me ajudasse.
— Você é sempre muito perspicaz. É isso que eu gosto em você, meu jovem... é o seguinte: vou te dar seis meses. Se você conseguir mudar sua fama de mulherengo, coloco minha empresa totalmente em suas mãos — ele sugeriu com um sorriso de apreciação, com certeza querendo saber como eu iria fazer para sair desse problema.
Estando em um beco sem saída, eu deveria pensar em algo, mas o que eu poderia fazer? Muitos pensamentos passaram em minha mente, mas eu não tinha tempo. Então, falei a primeira ideia que tive.
— Senhor, a verdade é que eu já estou mudando de vida. Encontrei uma mulher que roubou meu coração e já estamos noivos. Nunca lhe falei nada porque ela é muito discreta — disse rapidamente, mas ver o sorriso de Edgar se iluminar me deu uma pontada de esperança.
— Isso é ótimo, meu filho. Então, vamos fazer assim: quando você estiver casado e com o nome limpo na mídia, finalizaremos nosso acordo e você será o administrador dos meus hotéis. O que acha? — ele sugeriu com um sorriso triunfante.
Eu sabia que ele não seria fácil de enganar. Por que eu falei isso? Agora vou ter que arrumar uma noiva. Mas onde posso fazer isso sem sair prejudicado? Com certeza, as candidatas prováveis tentariam arrancar o máximo de dinheiro de mim. Tinha que pensar em algo, mas naquele momento só podia aceitar o acordo de Edgar para não levantar suspeitas.
— Como desejar, senhor. Assim que encontrar tempo na agenda, eu apresento os dois — disse, demonstrando confiança, e para minha felicidade, ele acreditou.
Após nos despedirmos, ele saiu, me deixando no meu escritório a lamentar minhas desventuras. Eu deveria ter muito azar para ser pego na armadilha desse homem. Não entendia o que tinha de mais em ser solteiro. Casar não era prioridade na minha vida e estava sendo obrigado por causa do trabalho. Era um grande infortúnio.
Meu nome é Vivian Rocha, tenho 25 anos e sou formada em publicidade. No entanto, descobri minha verdadeira vocação ao escrever livros. Ainda faço alguns trabalhos publicitários, mas nada relevante. Sempre vivi conforme a minha vontade, sem me importar com os julgamentos alheios.
Eu sei o que você pode estar pensando, mas minha vida era bastante comum. Vivia com o pouco dinheiro que ganhava dos meus livros e dos meus bicos com publicidade. Nada para exaltar, mas o suficiente para manter um padrão de vida confortável.
Cresci em uma família simples, mas todos eram gentis e amáveis, especialmente meu irmão, Bruno. Ele era superprotetor por ser mais velho e sempre achou que era responsável por mim. Às vezes, era um pouco sufocante, mas reconfortante saber que tinha alguém para me apoiar sempre que eu precisasse.
Agora, estou passando por um momento difícil. Sinto que terei que fazer uma longa viagem em breve e talvez nunca mais volte, mas não quero falar sobre isso agora. Decidi aproveitar o tempo que me resta da melhor forma possível.
Estava deitada, relaxando no sofá da minha sala e ouvindo música no celular, quando fui interrompida por uma chamada. Era Bianca, minha melhor amiga. Se você quisesse descobrir as melhores baladas, era só falar com ela.
— Oi — atendi rapidamente.
— Oi!!! Estou ligando para confirmar se você vai hoje? — perguntou ela, sem surpresa, querendo me levar para outra festa.
— Ah, estou me sentindo cansada hoje, não sei... — respondi pensativa.
— Vamos, por favor, aquele gatinho que eu estou afim vai estar lá. Preciso de você para me dar apoio moral — disse ela, tentando me persuadir.
— Tudo bem, eu vou, não precisa chorar — brinquei.
— Você é a melhor! Passo na sua casa para te buscar às nove horas — informou.
— OK, vou resolver umas coisas e te espero. Tchau — respondi.
— Ok, amiga, beijos... Tchau — disse ela, desligando a chamada.
Então resolvi sair do meu momento de relaxamento e focar no trabalho que tinha pego, uma publicidade para um shopping novo. Era raro conseguir um trabalho grande, mas esse ia me render uma boa grana.
Após anos fazendo pequenos trabalhos para uma empresa de publicidade, eles tinham plena confiança no meu potencial, então eu tinha liberdade para criar conforme achasse melhor.
Pelo pouco que pesquisei, o cliente era um cara mulherengo. Esse pessoal que tem muito dinheiro adora se exibir comprando as pessoas, algo que não admiro.
Do que adianta ele ser "pegador" se as mulheres que se relacionam com ele só querem seu dinheiro? Mas enfim, não se deve acreditar em tudo que se vê na internet e, mesmo que seja verdade, não posso julgá-lo. A vida dele não é da minha conta. Apenas tenho que entregar meu melhor trabalho.
Quando olhei a hora, vi que já estava ficando tarde. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa casual e passei uma maquiagem leve. Nunca gostei de nada extravagante. Como tinha algum tempo sobrando até minha amiga chegar, esquentei uma comida que tinha guardado do almoço e fiquei comendo enquanto a aguardava.
O bom de morar sozinha é a liberdade de fazer o que quiser, na hora que quiser. Meus pais queriam que eu estivesse em casa, mas sei que eles estariam cheios de cuidados, e não quero isso agora.
No horário combinado, eu já tinha terminado de comer e escovar os dentes. Retoquei minha maquiagem e fui para a sala esperar. Não demorou muito para ouvir a campainha tocar.
Seu sorriso estava radiante como sempre. Bianca era uma mulher extraordinariamente bonita. Seus cabelos cacheados e olhos castanhos eram invejáveis. Usando um vestido sexy preto e salto alto, parecia que íamos para lugares diferentes.
— Por que você não usou uma roupa mais provocante, amiga? Assim você não vai chamar muita atenção — reclamou ela, e talvez tivesse razão.
— Você sabe que eu não me importo com isso. De qualquer forma, estou indo só para ser vela para você e seu pretendente — eu brinquei.
— Nossa! Falando assim, até me sinto mal. Prefiro apoio moral — falou ela. Rimos enquanto eu trancava a porta para irmos.
A boate que iríamos naquela noite não ficava muito longe, então não demorou para chegarmos. Era um ambiente agitado e com música animada, frequentado por pessoas de todas as idades. Resumindo, o local ideal para um encontro descontraído. Talvez não fosse um local que eu usaria para um primeiro encontro em um dos meus romances, mas poderia mudar de ideia observando se esse encontro daria certo.
Quando encontramos o pretendente de Bianca, ele estava conversando com alguns amigos. Era um homem realmente bonito, cabelos dourados e olhos azuis. Sua pele bronzeada o fazia se destacar entre as pessoas. Dava para entender o motivo de minha amiga estar gamadinha nele. Eles se cumprimentaram com um beijo no rosto e um abraço, e depois vieram em minha direção.
— Esta é minha amiga Vivian. Vivian, este é Fred, meu colega de trabalho — disse ela , nos apresentando.
— Prazer em conhecê-la. Bianca me falou muito sobre você — cumprimentei educadamente.
— Digo o mesmo. Ela também me falou muito sobre você. Fico feliz em conhecer a melhor amiga dela — disse ele, com um sorriso gentil.
— Vamos dançar? Eu amo essa música — sugeriu Bianca.
Concordamos imediatamente e fomos para o centro da pista de dança. Eu poderia não ser a melhor naquilo, mas com certeza amava o ritmo e me divertia movimentando meu corpo. Depois de um tempo, saí da pista e fui para o balcão do bar pedir uma bebida sem álcool.
Lá estava sentado um homem moreno muito bonito. Seus olhos castanhos eram particularmente charmosos, e seu cabelo, um pouco comprido, estava cuidadosamente penteado. Não sei por quê, mas senti vontade de bagunçá-lo um pouquinho e ri dos meus pensamentos bobos.
Depois que me entregaram a bebida, percebi que ele olhou disfarçadamente para mim. Será que ele percebeu algo? Esperava que não, mas ele se sentou do meu lado, e confesso que fiquei um pouco nervosa com a aproximação.
Olhando mais de perto, ele era bem parecido com o chefe da empresa que havia contratado os meus serviços de publicidade. Será? Bom, de qualquer forma, não importa. Se ele pensa que vou ser mais uma de suas garotas, está muito enganado.
Depois de pensar por muito tempo, não consegui chegar a nenhuma resposta sobre o que deveria fazer. Estava no meu escritório, revisando alguns documentos, quando meus pensamentos foram interrompidos por alguém batendo à porta. Era meu amigo Benício, ou Benny, como costumo chamá-lo.
— E aí? Como tem passado esses dias, meu amigo? — ele perguntou ao entrar.
— Com muito trabalho e um problemão para resolver — respondi, esfregando as sobrancelhas.
— Sério? O que seria? Se estiver ao meu alcance, posso te ajudar — ele disse com o mesmo sorriso travesso de sempre.
— Senta aí, para você eu posso contar, porque confio — disse, indicando a cadeira.
— Pode falar, sou todo ouvidos — ele brincou.
— Eu já te contei sobre aquele negócio com o Edgar Santos, né? O empresário que estava procurando alguém para administrar sua rede de hotéis? — questionei.
— Claro, você estava louco para conseguir isso. Sinceramente, nunca vi alguém mais fanático por trabalho que você. — ele disse rindo.
— Isso não vem ao caso. O problema é que ele é muito conservador e estava implicando com minha vida de solteiro, dizendo que eu ia manchar o nome da empresa dele, enfim, essa baboseira de velho. No meio da conversa, acabei falando que estava noivo, e ele disse que ia fechar negócio comigo só quando eu estivesse casado e com a imagem limpa. — expliquei calmamente.
— Eita, amigo! Por que você foi falar isso? Como vai arrumar uma noiva assim tão rápido? — ele perguntou, ficando mais sério.
— Não sei, por isso estou te contando. Quero que você me ajude a pensar em algo. — pedi.
— Você poderia ir naqueles encontros às cegas. Sempre tem uma desesperada que se apaixona no primeiro encontro — ele sugeriu, rindo da minha situação.
— Estou falando sério. Se não for ajudar, não dá ideia besta — reclamei, e minha expressão já mostrava meu descontentamento.
— Mas eu tô falando sério. Um tio meu foi a um desses encontros e casou uma semana depois — ele respondeu.
— Digamos que eu vá a um desses encontros e encontre alguém disposta a se casar comigo. Como vou garantir que ela não tente me enganar ou dar um golpe? — questionei, preocupado.
— Você poderia fazer um contrato, colocando condições e prazo de validade, essas coisas. Se quiser, eu faço isso para você — ele sugeriu com confiança.
Sendo um ótimo advogado, eu podia confiar em suas sugestões, então resolvi aceitar a ideia.
— Então vamos fazer isso. Você consegue marcar um desses encontros para mim? — perguntei.
— Claro, ainda hoje você terá seu primeiro encontro. Pode deixar tudo comigo — ele respondeu.
— Ótimo, sabia que podia contar com você — agradeci sinceramente.
Depois de uma decepção com meu melhor amigo, era difícil confiar em outras pessoas, mas Benny era alguém em quem eu podia pôr a mão no fogo. Já tinha testado a amizade dele algumas vezes devido ao trauma anterior, mas ele sempre se provou digno.
Ele então saiu para resolver o problema, e eu fiquei aguardando o fatídico encontro, torcendo para que algo produtivo resultasse. Não queria me envolver emocionalmente, então planejava oferecer uma quantia de dinheiro e pedir para ela apenas atuar. Se eu não me envolvesse intimamente, seria bem mais fácil contornar qualquer dificuldade.
O expediente de trabalho estava quase no fim quando Benny me enviou uma mensagem com todas as informações do encontro: uma loira com um olhar sensual e o corpo de uma modelo. Fui para casa me preparar, tomei um banho relaxante e vesti uma roupa mais casual.
Ao chegar pontualmente no restaurante, sentei-me e esperei a mulher. Ela entrou usando uma roupa provocante e caminhando como se estivesse numa passarela, o que me fez ver de imediato que aquilo não daria certo. Edgar jamais acreditaria que ela era a mulher discreta que eu havia mencionado.
Tentei ignorar os sinais, já que estávamos ali, mas todas as minhas suspeitas se confirmaram. Durante toda a conversa, ela demonstrou gostar de ostentar luxo. Inventei uma desculpa qualquer e saí de lá, decidido a ir para casa.
Mas ao passar em frente a uma boate, resolvi parar para esfriar a cabeça. O ambiente era animado, com pessoas de todas as idades. Sentei-me no balcão do bar e fiquei observando a pista de dança.
Meu olhar foi atraído por uma mulher ruiva que dançava alegremente. Seu cabelo era curto e, embora não tivesse nada de especial, seu sorriso era cativante. Diverti-me com seu jeito único e contagiante de dançar.
Ela parou e veio em direção ao balcão onde eu estava sentado. Pediu uma bebida sem álcool, o que achei estranho. Quem vai a uma boate para beber algo sem álcool? Tentei ignorar e disfarçar meus pensamentos.
Era incompreensível como ela mexia com meus sentimentos. Precisava ser racional naquele momento. Ela parecia ser alguém que Edgar acreditaria que eu estava apaixonado. Agora só precisava descobrir se eu estava certo.
Percebi que ela olhou para mim e desviou o olhar, parecendo um pouco envergonhada. Perguntei-me o que ela estava pensando e decidi ir em sua direção, sentando ao seu lado.
— Olá, meu nome é Julian. Eu estava observando você dançar. Você se incomoda se eu sentar aqui com você? — perguntei com um sorriso, percebendo que ela corou levemente.
— Eu sei quem você é. Sua fama é bem única — ela respondeu.
Já imaginava como seria a conversa. Pensei que ela se jogaria em cima de mim como todas as outras. Isso era cansativo.
— Meu nome é Vivian e não, não me incomodo que você sente, até porque, não comprei esse lugar. Mas não espere que eu vá ser mais uma das que você vai colocar na sua coleção — ela disse com irritação.
Confesso que essa atitude me surpreendeu. Fiquei ainda mais curioso sobre que tipo de mulher ela era. Coloquei meu melhor sorriso e ignorei a expressão dela.
— Você não deveria acreditar em tudo que vê por aí. Eu não sou esse homem que a mídia prega — sussurrei em seu ouvido.
— Você tem razão, me desculpe. Eles sempre exageram, não é? — ela falou, parecendo se sentir culpada.
Tentei disfarçar, mas estava adorando suas expressões. Ela com certeza não seria uma boa atriz, pois era fácil ver o que ela estava pensando. Naquele momento, pensei se valia a pena fazer a proposta para ela. Estava claramente sentindo algo, então o melhor era encerrar a conversa ali, antes que eu me envolvesse demais.
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