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O CEO E A Dama Da Noite.

AVISOS

Prezado leitor,

Este livro é uma obra de ficção e não se relaciona com eventos ou pessoas reais. Embora inspirado na sociedade atual, o autor exerceu seu direito à liberdade artística na criação deste romance. Embora não seja provável encontrar um elefante voando pelo céu, há certos acontecimentos na história que podem não ser totalmente factuais.

Este enredo aborda os seguintes temas:

- Violência

- Uso de drogas lícitas e ilícitas

- Linguagem forte

- Cenas explícitas de conteúdo sexual

Se este conteúdo não condiz com sua preferência de leitura, sugiro buscar outra história.

O livro está completo, com a publicação de um capítulo por dia. Totaliza 70 mil palavras, divididas em 95 capítulos. Estamos embarcando juntos em uma jornada extensa.

Não há necessidade de solicitar atualizações, pois a história será regularmente atualizada conforme programado, será no mínimo um capítulo por dia. Se você estiver gostando da história e quiser demonstrar apoio, pode utilizar as curtidas e comentários. Isso ajuda no algoritmo da plataforma.

Comentários são bem-vindos, mas solicito gentileza e respeito mútuo. Num mundo já difícil, a bondade é sempre apreciada. Não gaste seu precioso tempo sendo desagradável. Ao invés disso, cultive amor, esperança e paz :)

Um adendo é que Helena não é uma mocinha convencional. Ela pode ser interpretada até mesmo com como antiheroína. Então provavelmente ela não vai agir como uma donzela em apuros. E para uma ladra, suas atitudes podem ser muito questionáveis. 👀

Agradeço sua confiança e espero que a história da "Dama da Noite" o envolva tanto quanto me envolveu.

CAPÍTULO 01

Eu não sou fã de apresentações. Na verdade, detesto me apresentar. Prefiro que minhas ações falem por mim.

Helena. Conhecida como "Dama da Noite". Ou, para os íntimos, a maior ladra que já cruzou os becos sombrios de Nova York.

Mãos leves como plumas, olhos afiados como adagas e movimentos tão sutis que até mesmo o vento hesita em revelar meu caminho.

Olá, mundo. Aqui estou eu.

Mais precisamente na sala de Lorenzo Moretti, um dos barões do submundo de Nova York, rodeada de telas de pintura, onde vejo uma réplica cara da Monalisa. Da Vinci ficaria surpreso em saber que sua obra chegou até os gostos do submundo. Que detalhe cômico.

Ainda mais cômico em saber que ele deixou objetos de luxo assim, tão confortáveis diante da presença de uma ladra. As porcelanas encrustadas com diamantes refletem a minha imagem. Cabelos e olhos castanhos e blá, blá, blá. Tudo aquilo que já estamos acostumados.

Mas tudo que sei é que minhas mãos coçam quando coloco meus olhos nessas belezinhas. Que tentação.

Mas eu não poderia sucumbir. As câmeras olham para mim, e é como se sorrissem. "Ei, estou de olho em você!" Os movimentos sussurram para mim.

Mas o que posso fazer? Sorrio e jogo um beijo para elas.

Em algum momento, o mordomo viria. Bem, era o que eu esperava. Estava impaciente, e minhas pernas estavam me matando. Além disso, o salto começava a maltratar meus pés.

Ah, como é difícil manter a classe!

Os sons de passos se aproximando interromperam meus devaneios. Pensei que seria Alfredo, o mordomo, ou algo do tipo. Mas quando olhei para a porta, fui surpreendida ao ver Lorenzo Moretti, o próprio, entrando na sala com um sorriso confiante nos lábios.

— Ora, se não é a própria Dama da Noite! — ele se aproxima, enquanto fita os meus olhos.

Meus sentidos aguçam instantaneamente ao vê-lo se aproximar, sua presença preenchendo a sala com autoridade e charme. Seus olhos escuros brilham com uma mistura de admiração e curiosidade, como se ele estivesse tentando decifrar um enigma diante de si.

Eu mantenho minha expressão impassível, mas por dentro, meu coração acelera com a proximidade dele. Lorenzo Moretti, o lendário barão do submundo de Nova York, não é alguém para ser subestimado. Seus modos polidos e sua reputação temida o precedem, tornando-o tanto um adversário formidável quanto uma figura de respeito entre os que estão no negócio.

— Surpreso em me ver aqui? — questiono, mantendo minha voz firme e controlada, apesar do leve formigamento de nervosismo que começa a se insinuar.

Lorenzo sorri, um sorriso que sugere que ele sabe mais do que está deixando transparecer.

— Nem um pouco, minha cara. Afinal, onde há tesouros, há sempre uma sombra à espreita, pronta para reivindicá-los.

Seus olhos brilham com malícia enquanto ele se aproxima ainda mais, enviando um arrepio por minha espinha. Eu me seguro para não recuar, mantendo-me firme diante dele, sabendo que neste jogo de gato e rato, só há espaço para um vencedor.

Mas eu não estava ali para vencer. Apenas para fazer o serviço dos ratos e recolher as informações úteis.

Com uma destreza calculada, retiro uma pasta da minha glamourosa bolsa, que "adquiri" de uma baranga dos salões de baile da alta sociedade. Ela deve até hoje se perguntar onde diabos sua bolsa foi parar. Coitada.

Então, estendo a pasta para o meu cliente, sorrindo como uma boa prestadora de serviço. Afinal, quando se trata de negócios, eu sou impecável, mesmo que minhas mãos estejam manchadas de segredos e traições.

Lorenzo aceita a pasta com um aceno de cabeça, seus olhos brilhando com antecipação enquanto ele abre o arquivo. Seus lábios se curvam em um sorriso satisfeito quando ele examina o conteúdo, e então ele solta uma risada baixa, mas carregada de ironia.

— Bem, bem, parece que temos aqui uma verdadeira joia — ele comenta, sua voz tingida de sarcasmo. — Você realmente se superou desta vez, Helena. Fiquei tão impressionado que quase esqueci que você provavelmente roubou todas essas informações.

Eu repondo com um sorriso igualmente sarcástico, mantendo meu tom leve e casual.

— Apenas fazendo meu trabalho, Lorenzo. Se você quiser um serviço de qualidade, terá que lidar com alguns "acréscimos" inevitáveis.

Ele balança a cabeça, ainda examinando o conteúdo da pasta com interesse.

— Ah, você é uma peça única, Helena. Uma verdadeira artista do submundo.

Eu me inclino levemente, jogando uma piscadela para ele.

— E você, Lorenzo, é o melhor cliente que uma artista como eu poderia pedir.

Lorenzo fecha a pasta com um sorriso satisfeito, seus olhos brilhando com uma mistura de admiração e malícia.

— Você é uma peça rara, Helena. E, como tal, adoraria tê-la em minha próxima festa. Estou certo de que você encontrará potenciais clientes lá que ficariam encantados com seus serviços.

Eu arqueio uma sobrancelha, considerando sua proposta.

— Uma festa, você diz? Não é exatamente o meu estilo, mas quem sabe? Pode ser divertido ver a alta sociedade em seu habitat natural.

Lorenzo ri novamente, sua voz tingida de diversão.

— Ótimo! Será uma festa para lembrar. Espero vê-la lá, Helena. E quem sabe, talvez possamos discutir alguns negócios mais tarde.

Eu dou de ombros, jogando uma piscadela para ele.

— Nunca se sabe, Lorenzo. Nunca se sabe.

CAPÍTULO 02

A festa era um espetáculo de ostentação e extravagância, como sempre. As luzes cintilavam sobre os convidados, destacando suas roupas luxuosas e joias reluzentes. Homens de terno impecável e mulheres deslumbrantes desfilavam pelo salão, exibindo sua riqueza com cada movimento gracioso.

Com meu novo vestido deslumbrante, passei pelo salão, tentando manter a postura o mais ereta possível. Nesses locais, é imprescindível não demonstrar baixa autoestima ou insegurança. Os membros da elite farejam isso de longe, e as atenções eram voltadas para você. Em um mau sentido, claro.

Agora, se tratando em um bom sentido, não era tão simples assim.

Você tinha que estar atrelada a contatos, ser bonita, rir alto e possuir os diamantes mais caros te adornando. Era isso que a maioria das moças em destaque possuíam, e ao redor de uma delas, encontrei meu cliente favorito.

Lorenzo sorria descontraído, enquanto conversava com dois homens desconhecidos e uma bela mulher. Sua presença dominava o ambiente, emanando poder e influência que era impossível de ignorar. Era fácil ver por que ele era tão respeitado e temido naquele ambiente. E ali estava eu, prestes a me envolver ainda mais em seu jogo perigoso.

Eu estava disposta a ouvir quais seriam os negócios que ele queria discutir. Esperava que o pagamento fosse tão generoso quanto o último. Precisava acumular o suficiente para sair dessa vida enquanto ainda tinha a chance.

Dançar a valsa dos mafiosos era divertido, mas tudo tem seu limite. O meu poderia ser uma bala na cabeça. Prefiro nem pensar nessa possibilidade.

Respirei fundo, tentando acalmar meus nervos, e forcei um sorriso confiante em sua direção. Lorenzo, percebendo minha presença, fez um gesto sutil com a cabeça, indicando que eu deveria me aproximar.

Com passos firmes, avancei pelo salão. As conversas ao meu redor pareciam abafadas, enquanto meus olhos permaneciam fixos em Lorenzo. Ele continuava conversando, mas seus olhos traíam uma leve faísca de interesse quando me viu. Ao chegar perto, ele interrompeu a conversa e se virou totalmente para mim.

— Helena, que bom que veio — disse ele, com um sorriso que não alcançava os olhos. — Deixe-me apresentá-la aos meus amigos. Esta é minha prima, Helena.

Fiquei confusa por um momento, mas rapidamente entendi o teatro. Mantive a expressão neutra, dando um leve aceno de cabeça em cumprimento.

Os dois homens e a mulher ao seu lado me olharam com um misto de curiosidade e ceticismo. Eu mantive a expressão neutra, dando um leve aceno de cabeça em cumprimento.

— Prazer em conhecê-los — murmurei, mantendo a voz suave e educada.

Lorenzo continuou, seu tom casual e descontraído.

— Helena acabou de voltar de uma longa viagem pela Europa. Ela tem um olhar aguçado para negócios e uma habilidade incrível de se adaptar a qualquer situação.

A bela mulher ao lado de Lorenzo lançou-me um olhar avaliador, enquanto os dois homens trocavam olhares significativos. Era evidente que estavam tentando medir quem eu realmente era.

Lorenzo, percebendo o clima, rapidamente mudou de assunto.

— Ah, mas onde estão meus modos? — disse ele, com um sorriso jovial. — Deixe-me apresentar meus amigos. Esta é Isabella, uma verdadeira rosa entre nós.

Isabella, a mulher ao lado de Lorenzo, sorriu educadamente. Seus olhos brilhavam com uma curiosidade calculada, avaliando cada detalhe em mim.

— Prazer em conhecê-la, Helena — disse ela suavemente, mas eu percebi a falsidade nela.

Lorenzo então se virou para os dois homens ao lado de Isabella.

— E estes são Benjamin e Alexsander. Dois cavalheiros com quem tenho o prazer de fazer negócios.

Benjamin, moreno e de porte atlético, me cumprimentou com um aceno de cabeça, seus olhos intensos fixos em mim. 

— Helena — disse ele, sua voz grave e firme.

Alexsander, que possuía cabelos castanhos e olhos azuis que brilhavam com uma mistura de astúcia e charme. Ele sorriu, estendendo a mão para um cumprimento.

— É um prazer conhecê-la, Helena — disse Alexsander, seu tom caloroso e acolhedor.

Eu retribuí o cumprimento, ainda me adaptando ao teatro de Lorenzo, mas questionando se esses três indivíduos eram peças-chave no quebra-cabeça que estava por vir.

— Agora, senhores, se me dão licença, preciso conversar com minha prima em particular. Assuntos de família, sabem como é — disse ele, sorrindo de forma encantadora.

Os outros assentiram, ainda curiosos, mas respeitaram o pedido. Lorenzo fez um gesto para que eu o seguisse, e juntos nos afastamos para um canto mais reservado da festa.

Assim que estávamos fora do alcance de ouvido, Lorenzo voltou sua atenção totalmente para mim.

— Tenho um novo trabalho para você, Helena. Algo grande, que exige suas habilidades especiais.

Eu inclinei a cabeça ligeiramente, mantendo a expressão de curiosidade e interesse.

— Estou ouvindo, Lorenzo — minha voz saiu suave, mas firme. — O que você tem em mente?

Lorenzo se aproximou um pouco mais, o cheiro de seu caro perfume preenchendo o ar entre nós.

— Vamos discutir isso em um lugar mais privado, sim? — ele sugeriu.

— Claro — concordei, mantendo a compostura. — Espero que o pagamento seja tão interessante quanto o último.

Lorenzo riu, um som baixo e cheio de promessas.

— Ah, Helena, você sabe que eu sempre recompenso bem os meus aliados.

Enquanto ele me conduzia para um local mais isolado, não pude deixar de sentir o peso do que estava por vir. Lorenzo nunca fazia algo sem uma boa razão, e se ele estava me chamando, era porque algo grande estava prestes a acontecer. E eu, como sempre, estava pronta para enfrentar o desafio, por mais perigoso que fosse.

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