A Sorte No Azar
Sequestro (parte1)
Luíze andava pelas ruas escuras da cidade enquanto aproveitava a brisa suave do vento em seu rosto.
Olho o céu e vejo nuvens de chuva se formando
Luíze
*Aumento os meus passos enquanto amaldiçoava a mim mesma por fazer hora extra no lugar de uma colega*
Luíze
*Isso que dá tentar ser a boazinha*
Luíze
*começo a correr para escapar da chuva, abrigo-me em baixo de uma venda e espero ela passar… *
Luíze
*Deve ter 20min que estou aqui*
Luíze
- Droga por que tenho tanto azar? foda-se sorte de merda -
Luíze
*Corro e mesmo chovendo e chego em casa igual um cachorro molhado, quando ligo a luz vejo um homem sentado no sofá, sinto uma forte pancada na cabeça e a minha visão fica turva*
Luíze
*depois tudo que consigo enxergar é o vazio da escuridão*
capanga (1)
— Será que bati muito forte? -
escuto vozes falando ao meu redor, sinto cheiro de humidade .
capanga (2)
— Silêncio... o chefe está descendo -
*abro os meus olhos e vejo um homem entrando pela porta*
Luíze
* ele é alto, de terno preto, e deve ter por volta de 47 anos, pode não ser a hora mas... porra que homem gostoso!! *
???
- SEUS IDIOTAS, ESSA NÃO É O ALVO! -
Luíze
* a sua voz era grave e rouca, ele aparentava está furioso dava para ver as suas veias saltando do seu rosto, mesmo assim ele era lindo! Certo parei. Vejo os homens se encolhendo de medo e suplicando por misericórdia*
capanga (1)
- chefe por favor nos perdoe -
capanga (2)
- Isso não irá mais acontecer -
Sequestro Errado (parte 2)
???
— Calem a boca seus imbecis! — Ele bradou massageando as têmporas — Livrem-se dela... andem o que estão a esperar
capanga (1)
- Mas senhor... — o capanga é interrompido pela voz grave do homem
Eu ainda não estava a conseguir raciocinar o que estava acontecendo ali, a minha cabeça doía...
A única coisa que eu ouvi muito bem foi "Ela não é o alvo" e "Livrem-se dela".
O quê?! Como assim se livrar de mim? Eu irei morrer? Não, não, não é não
Não posso morrer, nem beijei aquele homem gostoso ainda.
capanga (2)
— Sim senhor —
Um dos capangas começam a arrastar-me para fora daquele lugar, eu começo a gritar desesperadamente...
Sinto uma ardência em meu lindo rosto, um tapa, ele havia me dado um tapa?
capanga (2)
- Cala a porra da boca! -
Não sei como mas consigo me soltar do seu aperto, corro o máximo que eu consigo, olho para trás cansada e ofegante, o homem não estava mas me seguindo...
Sequestro Errado (parte 3)
Estou a andar pela estrada, quase não estou a conseguir ficar em pé
Um homem está parado na frente de um carro, ele era alto parecendo ter 1,80 de altura, cabelos lisos e negros, ele estava...
Quando eu estava prestes a correr ele com uma voz maravilhosamente mansa perguntou...
???
- Precisa de ajuda senhorita? -
É muito estranho, eu deveria ficar com medo..., mas de uma certa forma ele transmite-me segurança
Luíze
— Eu fui sequestrada! ajude-me por favor! — digo sem hesitar
???
— Está tudo bem agora, Ok? Só me diga o seu nome é onde mora que te levarei lá —
???
*já sei quem foi, mas não direi nada... afinal ela já passou por muita coisa, por hoje claro!*
Luíze
— Eu chamo-me Luíze, moro em ****... —
???
*Entro no carro com ela e dou a partida no carro, essa é a mulher mais linda que eu já vi, e sem dúvidas a mais gostosa... gostosa pra caralho! Ela tem os cabelos longos castanhos e os olhos a mesma cor, pele bronzeada e os lábios avermelhados em tom cereja, o cabelo está um pouco bagunçado, mas ela é magnífica!*
???
— Puta merda —sussurro para mim mesmo
???
*o silêncio é quebrado quando ela fala*
Luíze
- a nossa moço muito obrigada, de verdade! Não sei nem como agradecer -
Estevam
— Não precisa agradecer, aliás meu nome é Estevam —
Luíze
— Prazer em conhecer-te —
Estevam
— O prazer é todo meu — a olho de soslaio, mas logo desvio — Chegamos —
Estevam
*Vejo ela descer do carro e antes de fechar a porta ela pega uma caneta e um caderno que estava em cima do (porta) luvas, escreve algo e entrega-me*
Luíze
— Novamente muito obrigada, você salvou a minha vida, serei eternamente grata! —
Estevam
*Olho no papel e observo o número dela como já era esperado, salvo o número no meu celular enquanto vejo ela se distanciar gradualmente, entrando numa casa totalmente diferente das outras, ela é de tonalidades branco e cinza*
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