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A Culpa Era De Deus.

O julgamento do abismo

O julgamento do abismo
Nebralis
Nebralis
 (Com uma voz que ressoa como o amanhecer): “Filha da Luz, suas ações romperam a trégua sagrada entre os nossos reinos. Não há outro caminho senão este.”
Wesperina
Wesperina
(com uma expressão de angústia): “Pai, eu não o traí! Eu segui cada mandamento, lutei ao lado dos anjos, protegi a humanidade!
Morbereus
Morbereus
(com um tom de zombaria cruel). Pecadora, as suas ações trouxeram desequilíbrio. Você e os seus companheiros são culpados de arrogância e por conspiraram contra nós seres divinos.
Nebralis
Nebralis
Começarei então a conjurar o poder mais temido e incontrolável de todos
Nebralis
Nebralis
Ó! abismo, vastidão sem fim, Ouça o meu chamado, erga-se das profundezas do limbo! Venha a mim, poder ancestral, força desconhecida, Que se esconde na escuridão entre os mundos. Desperte, oh! entidade que tudo consome, Aquele cuja existência é sussurrada em temor, Mas cujo nome permanece além do alcance mortal. Venha a mim e traga suas correntes implacáveis. Amarre a sua escuridão sobre esta pecadora, Com laços forjados na noite primordial. Que as suas correntes sejam a maldição, E o selo de um destino cruelmente traçado. Que o vazio a envolva, que a luz se apague, E que o silêncio do abismo seja seu único consolo. Invoco-lhe, abismo, com palavras de poder, Para que consuma a esperança e engula a rebelião. Assim eu conjuro, assim será feito, Com as palavras que amaldiçoam e condenam. Que aquele que receber o abismo, Seja eternamente marcado pelo esquecimento e pela dor.
Wesperina
Wesperina
(as correntes do abismo começam a se fechar em torno dela): “Isso é injusto! Os meus amigos… eles morreram honrando seu nome, e você os chama de traidores?”
Nebralis
Nebralis
Ter uma filha como você… foi um erro. A sua existência, um desperdício da minha luz divina.
Wesperina
Wesperina
(com uma fúria crescente): “Por que nos perseguir? Por que nos expulsar e condenar-nos a lutar dia após dia contra as trevas fora de Primordia?
Morbereus
Morbereus
Aceite o seu destino, ignorante. Vocês deveriam ter perecido, em vez de aspirar a algo além de sua condição.
Nebralis
Nebralis
Concordo. Seria mais fácil. Agora, aceite o seu destino. Seja selada e esquecida. Criarei um mundo, perfeito, como ordenado por meu pai.
Wesperina
Wesperina
(Com lágrimas de raiva e tristeza). Tudo isso… por uma ordem? Você nem sequer nos amou, alguma vez?
Nebralis
Nebralis
Não. Vocês foram meros peões numa aposta. Mas graças a vocês, vi o meu erro e o corrigirei.
Wesperina
Wesperina
(Com uma promessa sombria enquanto é selada). Eu voltarei… mesmo que para isso, eu deva me tornar o que você mais despreza. Um demônio da vingança.
Wesperina
Wesperina
(Chorando, pedindo perdão): os meus irmãos, meus amigos… sinto muito. Constantine, Beliel, Harmônia… espero que encontrem a paz que me foi negada. Adeus, mundo. Que a justiça prevaleça onde nós falhamos.
Enquanto a filha do Deus da Luz é acorrentada e selada, um silêncio pesado cai sobre a assembleia divina. Os deuses ao redor observam, suas expressões variadas, refletindo conflitos internos e alianças eternas.
Satirá
Satirá
(Com um olhar feroz, mas uma voz surpreendentemente calma): “Força e honra nem sempre caminham juntas. Hoje, perdemos mais do que ganhamos
Rarunia
Rarunia
(com uma balança na mão, indecisa): “A justiça é imparcial, mas hoje, questiono se a balança pendeu para o lado certo.”
Nirsio
Nirsio
(olhos marejados, sussurrando para as folhas). Cada criatura tem o seu lugar no ciclo da vida. Que a filha da luz encontre o seu caminho de volta à ordem natural.
Versares
Versares
(Com uma expressão de profunda reflexão). Que este momento seja gravado na memória do universo, para que nunca esqueçamos o preço da desobediência
Befana
Befana
(com uma tristeza palpável): O amor que se transforma em dor é o mais cruel dos destinos. Que o coração dela seja consolado nas sombras.
Oren
Oren
(Com um olhar distante, como se visse além do agora): O tempo revelará a verdade deste dia. Que o futuro traga clareza para as escolhas feitas.
Enquanto a filha do Deus da Luz é selada no abismo, os deuses se dispersam, cada um carregando o peso da decisão. Alguns com dúvidas, outros com resignação, mas todos sentindo a reverberação do momento que mudará o curso da história divina.
No abismo
Envolto em sombras que parecem consumir até mesmo a escuridão, um vazio onde o tempo e o espaço perdem o seu significado. Um reino sem rei com um silêncio absoluto, onde os sussurros do destino se perdem nas fendas do nada.
No centro do Abismo, há um lago de trevas líquidas, onde as correntes do destino estão ancoradas. É aqui que a filha do Deus da Luz é aprisionada, as suas correntes etéreas se estendendo nas profundezas do lago, mantendo-a suspensa num estado de agonia silenciosa.
No silêncio profundo do Abismo, a filha do Deus da Luz jaz imóvel. As correntes etéreas a prendem, e apenas os seus pensamentos ecoam na escuridão, lembrando-a de que ainda vive.
Wesperina
Wesperina
 (Pensamento). Quanto tempo já se passou? O que aconteceu? Tudo está tão calmo, mas perturbado… Sinto uma leveza e, ao mesmo tempo, um peso esmagador.
Ela sente o sono se aproximar, a energia se esvaindo para a escuridão.
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Wesperina
Wesperina
(gritando). Eu não desistirei! Eles não desistiram de mim, e eu não desistirei deles!
Com um esforço sobre-humano, ela quebra a corrente em seu pescoço, começando a libertar o resto de seu corpo. Mas então, é puxada bruscamente para cima, perdendo a consciência pelo cansaço.
Ao acorda ela, está nos braços de uma mulher desconhecida, que ao olhar para ela começa a bater em Wesperina
Wesperina
Wesperina
Ueeeeee, ueeeeeee, ueeeeeeeee
Parteira
Parteira
Ela é forte, ouça o seu choro. Com certeza, será muito abençoada.
A mulher entrega a filha do Deus da Luz aos braços de outra, que está deitada numa cama, exibindo dor e sofrimento, mas tentando esconder isso do seu bebé.
Regina
Regina
(sussurrando): “Shi, shi, shi, o meu bebé, você está seguro em minhas mãos. Nada irá-lhe machucar, eu estou aqui.
 A mulher começa a cantar suavemente, uma melodia de esperança e renovação, acalmando a sua filha.
Regina
Regina
(Verso 1) No alvorecer da existência, tão fugaz, Cada respirar é um tesouro, um compasso vital. Agarre-se aos sorrisos, à luz do dia, Pois a vida é um sopro, um momento no temporal. (Pré-Refrão) Siga a trilha dourada dos girassóis, Que dançam com o sol, em alegria sem igual. Evite o caminho das lótus vermelhas, Onde a morte sussurra, e o presságio é fatal. (Refrão) A vida é um ciclo de sombras e luz, Um tecer de esperanças, um bordado de cor. Escolha o caminho que brilha e seduz, Onde a felicidade floresce, em esplendor. (Ponte) Dorme agora, coração inquieto, repouse em paz, Pois ao raiar do amanhã, um novo destino te atrai. Um futuro brilhante, um horizonte vasto, Acordará contigo, na alvorada que se desdobra e cai. (Outro) Dorme agora, para amanhã ver, Um novo futuro, um brilho a renascer.
Foi nesse momento em que a filha do deus da luz se sente calma e para de chorar, mas ela então escuta
Regina
Regina
Dorme bem meu bebe que a mamãe vai-lhe proteger do mal, o seu nome será Siriu
Após soltar essas palavras não se ouviu mais a voz daquela mulher ao invés disso um grito ecoou pelo quarto
Parteira
Parteira
Seu monstro! Como pode matar a sua própria mãe? Você é um ser assombrado, um monstro que trará destruição!
 A parteira corre, gritando que a mulher morreu. A pequena wesperina então chora enquanto abraça o corpo sem vida da sua nova mãe.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
(Pensamento): Me desculpe, senhora… você não merecia um destino tão cruel. Eu sinto muito… eu não tive nem a chance de saber seu nome.
Com essas palavras, a bebê adormece, agora chamada Siriu, prometendo proteção e um futuro brilhante, mesmo diante da tragédia.

O início

Quarto frio e escuro
Siriu, uma alma reencarnada, abre os olhos em um quarto gélido e sombrio. O canto dos pássaros ecoa lá fora, mas nenhum raio de sol penetra o ambiente.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Onde estou?
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
(pensamento)A última lembrança é daquela mulher amável. Se ela soubesse quem seu bebê realmente é , ainda assim ela me abraçaria com tanto carinho e acolhimento?
Siriu nota um grande espelho.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
(Pensamento)Seria meu reflexo?
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
(Pensamento)Mas como eu poderia ter reencarnado como um bebê?
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Athinnnn!
O frio a faz tremer.
Siriu se arrasta pelo chão em busca de algo quentinho e encontra uma manta de pele. No escuro, não consegue ver, mas se cobre com ela.
Rena
Rena
Viu só, minha irmãzinha perfeitinha?
Rena
Rena
A criança que você tanto desejou tirou sua vida .
Rena
Rena
Agora farei com que ela sofra três vezes mais .
Rena empurra Siriu, machucando seu pequeno corpo.
Rena
Rena
Ah, que lindo casaco de pele, não entendo para que dar um casaco de alta costura para mulheres como vocês
Rena leva Siriu para fora. A aldeia está cheia de pessoas com cabelos de tonalidade branca e preta. Mas os olhares não são de alegria; são de desprezo.
desconhecido
desconhecido
Por que ela está viva?
desconhecida
desconhecida
Essa aberração só trará mau presságio para nossa aldeia.
desconhecido
desconhecido
Precisamos nos livrar dela.
Alguém pergunta sobre o pai de Siriu, mas todos concordam que essa criança não deveria ter uma vida confortável.
Enquanto Siriu é levada para sua nova “família”, Siriu pensa: “E eu achando que essa reencarnação seria tranquila…

Amor vence o medo

5 Anos depois
CASA DE RENA - COZINHA - NOITE
Siriu usava roupas esfarrapadas desde nascerá e seu corpo marcado por queimaduras e hematomas, trabalha silenciosamente. Ela é observada com desprezo pelos aldeões.
Delos
Delos
(entrando, animado) Ai, querida, estou faminto! Olha, eu cacei alguns coelhos hoje.
Rena
Rena
(alegre) Que ótimo, querido! Hoje teremos ensopado de coelho.
Siriu esboça um leve sorriso, mas é rapidamente repreendida por Rena.
Rena
Rena
(com desprezo) Como uma inútil como você ousa achar que irá receber esta comida? Não seja sonhadora.
Rena então começa a espancar Siriu enquanto ela solta vários gritos
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Ah, por favor.....
Delos
Delos
(tentando intervir) Querida, não precisa ser assim, ela é...
Rena
Rena
(interrompendo) Não tente defendê-la. Ela é só uma criança ignorante que matou a própria mãe.
Rena
Rena
Há há há, sua fedelha ignorante, voce é igualzinha sua mãe um PARASITA
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Minha mãe não era um PARASITA!, ela era uma mulher doce e gentil ela nunca seria como você diz
TAP
TAP
TAP
Rena
Rena
Não me desrespeite nunca mais
TAP
TAP
TAP
Silas ao entrar faz Rena(sua mãe) mudar imediatamente seu tom para atender o filho.
Lenos
Lenos
Estou com fome, a comida já está pronta?
Rena
Rena
(amável) Oi, meu benzinho, já voltou da escola? Como foi seu dia?
Lenos
Lenos
(irritado) Não enche, mãe. Cozinha mais fala menos.
Rena
Rena
Ok benzinho
Rena
Rena
Ei seu parasita saia daí, vá lavar a roupa
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Mas está nevando, o lago deve estar congelando agora
Rena
Rena
Eu não estou pedindo, eu estou ordenando e eu não irei repetir
Lago
O frio estava cobrindo seu corpo e junto com o frio do lago seu corpo estava a tremer
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Isso não é justo quando eu conseguir despertar minha magia farei com que eles se arrependam profundamente por fazerem isso comigo
Siriu então agarra seu rosário de sua mãe e pensa
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Será que se você estivesse aqui eu conseguiria lhe proteger há há há claro que não, não consigo nem proteger a mim mesma
Siriu volta ao vilarejo
Lenos
Lenos
Olha ali se não é parasita que meus pais estão criando
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
(penaamento) Aí não logo agora
Siriu tenda desviar, Mas então os amigos de Lenos a intervem
desconhecido
desconhecido
Vai a algum lugar?
desconhecido
desconhecido
Parasita
desconhecido
desconhecido
Onde você acha que vai?
Foi então que um dos amigos de Lenos arranca o Rosário em seu pescoço
Um rosário nada especial, não continha poder nem era representado por nenhum Deus , mas ele era de sua mãe (de Siriu)
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Me devolve!
desconhecido
desconhecido
Eu achei que continha mais valor, mas é só velharia
Foi então que jogaram o Rosário para Lenos
Lenos
Lenos
Cadê a mamãe? cadê a mamãe?, ah ela é um cadáver
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Não fale assim de minha mãe
TAP
Lenos
Lenos
Eu falo como bem entender e você não irá me fazer mudar
Foi então que PAFT Lenos quebrou ao meio o Rosário
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
NAOOOOOO!, não, por que você fez isso?
Lenos
Lenos
Não é do seu interesse
Lenos e os seus amigos, então começam a espancar Siriu até que se sentissem satisfeitos e a deixam no chão inconsciente
1 Hora depois
Siriu recobra os sentidos e se levanta, caminhando em direção à floresta iluminada pela lua.
A luz da lua revela uma pequena casinha com uma luz acesa, o lar de Dona Rosila .
A casa não tinha nada especial
As paredes da casinha são revestidas com tábuas de madeira desgastadas pelo tempo.
Na sua pequena sala que mal cabia a sua poltrona tinha uma pequena mesa de centro, também de madeira, que exibe uma vela acesa e um porta-retratos com a foto de um jovem casal sorridente.
O chão era coberto por um tapete de retalhos, feito à mão por Dona Rosila. As cores eram variadas com retalhos e pedaços de tecido
Grudada a pequena sala tinha uma cama simples não tão grande feita de madeira de pinheiro(árvore local)
A cozinha também é pequena, porém acolhedora. O fogão a lenha sendo o coração do ambiente, emanando calor e o aroma de refeições caseiras.
Uma mesa pequena com duas cadeiras era sempre posicionada no centro da cozinha.
Siriu entra na casa e encontra Dona Rosila acordada.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Boa noite! Dona Rosila
Dona Rosila
Dona Rosila
Boa noite? é você criança?
Dona Rosila uma senhora se idade muito gentil e acolhedora, que sempre protegeu Siriu, porém por causa das suas doenças, grande parte do sofrimento de Siriu não poderia ser evitado
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Dona Rosila ainda acordada?
Dona Rosila
Dona Rosila
É minha criança, a idade impediu-me de ter um bom sono a anos, e como foi hoje o seu dia?
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Hoje foi menos que ontem, hoje eu só recebi palmadas, não chicoteadas que doí mais
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Só estou com um pouco de fome
Dona Rosila
Dona Rosila
Ah ,minha criança você não merecia isso
Dona Rosila
Dona Rosila
A minha criança o que tanto lhe aflige, por que essa carinha triste
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Dona Rosila como era minha mãe?
Dona Rosila
Dona Rosila
Ah, criança ela era alguém humilde que mesmo sendo do alto escalão sempre se importou com os pobres e fracos,principalmente com senhoras como eu
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Então por que ninguém nessa aldeia gosta da minha mãe?
Dona Rosila
Dona Rosila
Não é que não gostem dela em si, mas sim do que ela conquistou e se tornou, o ser humano é ganancioso e perverso criança tanto que pode se destruir com isso.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
E como é o meu pai?
Dona Rosila
Dona Rosila
Ele é um homem gentil e justo, que sempre ajuda os outros
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Mas por que ele nunca veio visitar-me?
Dona Rosila
Dona Rosila
Como eu disse ele é uma pessoa que trabalha ajudando as pessoas, por isso que ele não pode vir
Dona Rosila
Dona Rosila
O mundo é um lugar perigoso e as pessoas precisam de alguém que forneça alguma ajuda para assim mantê-los seguros do mal.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Ele me ama?
Dona Rosila
Dona Rosila
É claro que Cof cof cof.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Senhora o que ouve?
Dona Rosila
Dona Rosila
Ah, é chegada a hora minha criança
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Hora de quê?
Dona Rosila
Dona Rosila
Criança vá até à floresta e pegue aquelas ervas da última vez, elas aliviaram tanto as minhas dores.
Siriu Yīnwèi Lysandra
Siriu Yīnwèi Lysandra
Esta bem vou agora!
No momento em que sairá, uma forte nevasca caiu sobre o vilarejo.
Enquanto Siriu ia atrás da erva para dona Rosali, um outro ser ia para o sentido contrário.
Som de uma coruja.
POW
A coruja devido ao mau tempo bateu na mesa da cozinha.
O barulho foi tanto que fez com que todos na casa levantassem para ver o que houve.
Delos
Delos
Quem seria o idiota a mandar uma coruja a essa hora da noite?
Rena
Rena
Isso são horas?
Rena
Rena
Ainda é 2 da manhã
Lenos
Lenos
Eu vou depenar essa bendita galinha.
Rena
Rena
Querido ela não é uma galinha e sim uma coruja mensageira meu amor.
Delos então foi ao alcance da carta, a abriu e leu o que estava escrito em voz alta
Delos
Delos
Escrevo-lhe nesta tarde com a urgência que a escassez do tempo impõe sobre um homem de minha idade. Há um desejo que arde em meu peito, um anseio que cresce a cada dia que passa, tão intenso que chega a ser perturbador. Refiro-me a menina que acolhe, uma joia de inestimável valor e beleza, que há muito guardado, mas não posso esperar mais receio que quando ela se tornar uma mulher aos 14 anos eu já tenha partido desse mundo.
Delos
Delos
Não posso negar que a visão dela me assombra; ela chama-me, sussurra memórias de uma época dourada que não mais existe. Lembro-me da minha querida amiga, a antiga proprietária dessa criança, e dos momentos que compartilhamos. Agora, no crepúsculo da minha vida, desejo ardentemente reviver o que eu tanto desejei fazer com ela. Estou disposto a oferecer duas moedas de platina, uma quantia razoável, imploro que considere a minha oferta.
Delos
Delos
[Caro Delos] De: Trondo Petrono
A senhora Rena juntamente do seu esposo pulam de alegria.
Rena
Rena
Finalmente iremos nos livrar dela, a tempos pretendia fazer isso.
Rena
Rena
A carta veio antes do previsto pensei que ela chegaria só quando ela alcançasse maturidade quando aparecesse a sua primeira menstruação, mas é finalmente chegada a hora que tenho esperado.
Delos
Delos
Rena vamos fazer os preparativos agora.
Rena
Rena
Encontre o parasita!
Lenos
Lenos
Tem que ser agora? Já esta tarde e está a nevar.
Rena
Rena
Vá agora, é urgente.
Na Montanha da meia-noite
Siriu começou a sentir-se culpada, pois mentiu para dona Rosila que a erva era na floresta, mas sim na Montanha da meia-noite .
A floresta podia ser periga, mas as montanhas da meia-noite eram mil vezes mais perigosas.
Pois, lá morava os lobos da meia-noite os seres que descendentes das raposas de nove caldas e Siriu sabia disso, mas renegou o seu medo para ajudar aquela que sempre a ajudou

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