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CEO Apaixonada: Negócio Do Coração

Apresentado - Isabel Fortuna

...OBS.: LEIA ANTES DE PASSAR PARA OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS....

Olá, leitores! Aqui é a Isabel Fortuna, e estou aqui para contar uma história que definitivamente não é para os fracos de coração 🤣🤣🤣🤣, desculpem-me foi sem intenção, na verdade queria dizer os sensíveis. 🚫❤️ Se tem mais de 18 anos e adora um bom drama com uma pitada de romance picante, então "CEO Apaixonada: Negócios do Coração" é perfeito para você! 🌶️💼

Agora, se cenas intensas de violência e momentos quentes sob os lençóis não são a sua praia, não tem problema! 🙅‍♀️🏖️ o Autor tem outras histórias incríveis, inclusive de onde eu sai "Ondas do Coração" livres de censura e adequadas para todas as idades, esperando por você na recomendação do autor. 📚✨

Para aqueles que estão prontos para mergulhar no mundo dos negócios e paixões de Isabel e Gabriel, preparem-se para interagir! Curtam, comentem, e não se acanhem em compartilhar suas opiniões. 🗣️👍 Queremos ouvir o que vocês estão achando, então votem, partilhem, e se estiverem realmente gostando, por que não presentear? 🎁📈

E claro, não se esqueçam de deixar aquelas estrelas brilhantes de avaliação; elas são como o café da manhã para os escritores – essenciais! ⭐⭐⭐⭐⭐

Então, estão prontos para essa jornada de tirar o fôlego? Vamos nessa, e que os jogos de amor e poder comecem! 🎮❤️‍🔥

Com um sorriso e um clique de emoji de coração.

Isabel "Espetacular" Fortuna 😊👩‍💼

Olá, meus amores! Sou eu outra vez, agora vou fazer uma apresentação mais formal: Isabel E. Fortuna, e o "E." é de "Espetacular" – brincadeira, é Egan, mas vamos fingir que você não ouviu isso, combinado? 😂 Me chamam de Isa, mas só os VIPs têm esse privilégio. 🌟

Como a nova CEO da Fortuna Tech, estou prestes a sentar na cadeira que tem o formato exato do bumbum do meu pai — ele foi o chefão por mais de meio século! E sim, ele começou essa aventura antes mesmo de eu saber amarrar os sapatos. Agora, com meus 32 anos e um diploma que brilha no escuro, estou pronta para elevar a empresa a novas alturas – literalmente, estamos desenvolvendo drones que fazem café! ☕🚀

Cresci na Ilha Grande, onde o pôr do sol é tão bonito que parece filtro do Instagram. 🌅 A tecnologia sempre foi minha paixão, e eu sabia que queria ser mais do que apenas uma usuária – eu queria ser a rainha do castelo tech! 👑💻

Meus pais, Frédéric e Lucrécia (sim, eles soam como personagens de um romance de época), sempre me apoiaram. Eles me mandaram para a Horizon High, onde eu era mais conhecida por hackear o sistema de notas do que por qualquer outra coisa. Depois, fui para a UIO, onde aprendi que "rede" pode significar mais do que algo que você usa para pegar borboletas. 🎓🔍

Agora, liderando a Fortuna Tech, estou cercada por uma equipe de gênios, incluindo Daniel Mendes, o advogado que sabe mais sobre leis do que eu sobre memes, e o Dr. Ricardo Mendonça, que garante que eu não me transforme em um robô de verdade. 🤖❌

Nos meus raros momentos de folga, você me encontrará mergulhada em romances clássicos, procurando a resposta para a pergunta: "O amor verdadeiro existe mesmo?" Spoiler: ainda não encontrei. 💔📚 E quando não estou lendo, estou surfando – porque nada supera a sensação de estar numa onda, a não ser a sensação de fechar um negócio milionário. 🏄‍♀️💼

Deixe-me apresentar os membros da minha família, que são fundamentais na nossa jornada empresarial e na recente transição de liderança. 🌟

Este é Frédéric Fortuna (65 anos)

* Meu pai, o visionário fundador da Fortuna Tech, que recentemente anunciou sua aposentadoria. Ele é a verdadeira definição de um líder inspirador e carismático. 👔

Esta é Lucrécia Fortuna (63 anos)

* Minha mãe, o coração amoroso da nossa família. Ela é a força que nos mantém unidos e sempre me encorajou a voar alto. 💖

Este é Alexandre 'Alex' Fortuna (41 anos)

* Meu irmão mais velho e um executivo experiente na empresa. Ele esperava ser o próximo CEO, mas apoia minha liderança... pelo menos é o que ele diz! 🤷‍♂️

Esta é Maria Fortuna (22 anos)

* Minha irmã mais nova, a estrela em ascensão. Ela ainda está na universidade, mas já mostra um talento incrível para a tecnologia e um futuro brilhante na Fortuna Tech. 🌠

Este é Henrique Fortuna (55 anos)

* Meu tio, o estrategista astuto do conselho. Ele esperava ser o próximo a liderar, mas não desiste fácil. Ele é o tipo de pessoa que sempre tem um plano B. 🎩

Esta é a Edna Soares, minha secretária excepcional e confidente na Fortuna Tech. Aos 27 anos, Edna é a enciclopédia da minha vida profissional e pessoal, sempre pronta para enfrentar os desafios ao meu lado. 🌟

Filha de um passado complicado em Porto Velho, Edna escolheu um caminho de retidão e sucesso, distanciando-se das sombras de seu pai. Ela é admirada por todos, inclusive por meu irmão Alex, que, apesar de sentir-se traído por sua aliança comigo, não pode negar o carinho que tem por ela. 💔

Edna e minha irmã Maria são inseparáveis, formando uma dupla dinâmica dentro e fora da empresa. 👯‍♀️ Sua lealdade e conhecimento íntimo dos meus assuntos, tanto da Fortuna Tech quanto da minha esfera privada, fazem dela uma aliada inestimável.

Ela é a força tranquila por trás do meu dia a dia, gerenciando crises e garantindo que tudo corra sem problemas. Com Edna ao meu lado, sinto-me preparada para qualquer coisa que venha pela frente. 🚀

Com a aposentadoria do meu pai, assumi o desafio de liderar a Fortuna Tech numa nova era. O conselho só poderá realizar eleições para um novo CEO daqui a quatro anos, o que me dá tempo para provar o meu valor e solidificar a minha posição. Estou ciente das expectativas e das possíveis rivalidades, mas estou determinada a levar a Fortuna Tech a novos patamares de inovação e sucesso. 🚀

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Ah, para terminar, está é Joana Vasconcellos, a rainha do império V Tech e a pimenta no meu arroz de cada dia. 🌶️ Com 35 anos, essa filha única de dois gênios da tecnologia é a CEO da empresa que já foi irmã da nossa, a Fortuna Tech. Joana herdou não só a V Tech, mas também a rivalidade épica que começou com um mal-entendido entre nossos pais. 🎭

A história é digna de novela: duas famílias unidas pela amizade e pela inovação até que um dia... Bum! Um desentendimento e as empresas se dividem. Frédéric Fortuna segue com a Fortuna Tech e Edgar Vasconcellos com a V Tech. E agora, Joana e eu continuamos esse legado de competição, mas com um toque moderno. 💼

Joana é aquela adversária que você adora ter, porque, vamos ser sinceros, quem não gosta de um bom desafio? Ela é astuta, determinada e, às vezes, um pouquinho maquiavélica. Mas ei, no mundo dos negócios, é preciso ter um pouco de tempero, certo? 🥊

Ela vê em mim uma ameaça ao seu império, e eu? Bem, eu vejo nela uma oportunidade de mostrar que a Fortuna Tech ainda é a número um. Então, que comecem os jogos! E que o melhor império de tecnologia vença! 🏆👑

Brincadeiras à parte, respeito a determinação da Joana. Afinal, é essa rivalidade que nos mantém na vanguarda da inovação. Então, aqui vai um emoji de chip de silício para você, Joana, que nossa batalha tecnológica continue nos levando a novas descobertas! 🔌🚀

Então, é isso! Estou aqui para levar a Fortuna Tech ao futuro, "com um olhar ao futuro e um emoji de chip de silício de cada vez". Vamos nessa? 🚀🌐

Espere, espere aí! Não quero ser longa falta alguém, como sabem né na a vida. Quem não teve o seu cachorro, aquele safado cafajeste que a gente quer esquecer? Comigo não foi diferente.

E então, quando menos a gente espera o destino trás para gente sempre um cafajeste, lá estava ele: Gabriel Smith Scarleth, quer dizer Gab, o homem que eu jurava que tinha deixado no passado bem lá no fundo. Aquele que foi meu primeiro amor e também minha primeira desilusão. aff 😔

Gabriel, com seus 35 anos, é como um personagem saído diretamente de um filme de Hollywood, tão deslumbrante que parece ter sido editado para a perfeição. 🎬 Ele é aquele tipo de cara que você sabe que não deveria se aproximar, mas não consegue evitar. Ele é charmoso, sim, mas também o verdadeiro "galinha" que me fez prometer a mim mesma nunca mais cair em suas armadilhas. 💔

Ele é o cara que me conheceu quando eu era apenas uma adolescente sonhadora, e naquela noite fatídica, ele levou uma parte de mim que eu nunca mais recuperei. E agora, ele está aqui, em Porto Velho, trabalhando na Fortuna Tech, e eu tenho que admitir... ele ainda tem aquele mesmo efeito sobre mim, mesmo que eu odeie admitir isso. 😩

Mas o tempo passou, e eu cresci. Sou a CEO da Fortuna Tech agora, e não há espaço para distrações – especialmente do tipo Gabriel Scarleth. 🚫

Com um sorriso e um clique de emoji de coração.

Isabel "Espetacular" Fortuna 😊👩‍💼

E aí, galera! 👋 Gabriel Smith Scarleth, o "Tech Whiz" da família Scarleth🤓. Nasci na Ilha Grande, um lugar tão deslumbrante que até os emojis ficam sem palavras. 🏝️ Minha família? Ah, somos conhecidos por aqui. Venho de uma família de peso; meu pai, Eduardo, é o tipo de empresário que tem mais seguidores que influenciador digital 📈, e minha mãe, Isabela, é a fã número um do meu avô, que era advogado até nos filmes de tribunal ⚖️.

Depois de um plot twist familiar (leia-se: separação dos meus pais), decidi que era hora de dar um reboot na minha vida e mergulhar de cabeça na tecnologia 💻. Troquei os livros de Direito pelos circuitos e códigos, e fui para Valeriam, onde os engenheiros são tão famosos quanto os jogadores de futebol ⚽, e estudei na UniTecpo, que é tipo a Harvard das engenharias 🎓.

Como um Scarleth acabou em Porto Velho? Bom, minha mãe lançou o desafio: "Quer trabalhar? Então que seja como advogado que és!" E eu, que não fujo de um bom desafio, disse: "Direito não é minha praia, mãe. Vou fazer meu nome na tecnologia!" 💼🚀🤝. Trabalhei com as big techs até que a Fortuna Tech piscou para mim no jornal 🗞️. E como bom amante da tecnologia (e de desafios), cá estou eu em Olga City, que é tão linda que deveria ter seu próprio filtro no Instagram 🌆.

Casado? Filhos? Haha, essa é boa! 🤣 Prefiro ser o tio cool dos meus sobrinhos e curtir a vida sem amarras. 🏄‍♂️ E quanto à Isabel Fortuna, a gente se conhece desde que ela era BFF da minha irmã, Sophia. Eu já estava na faculdade de Direito enquanto elas faziam travessuras na Horizon High. Agora, estamos todos crescidos e trabalhando juntos – quem diria, hein? Mas ó, não deixem a Isa saber que eu disse que ela está um arraso. 🙊

Quando não estou decifrando os códigos ou planejando a próxima grande inovação, sou um atleta nato: esportes, caminhadas, karatê – você nomeia, eu faço 🥋. E claro, sempre com a determinação de um verdadeiro Scarleth 💪. Estou aqui para mostrar que posso ser tão inovador quanto um novo app e tão determinado quanto um robô em missão 🤖.

Então, é isso aí! Estou pronto para fazer parte da equipe da Fortuna Tech e levar tudo ao próximo nível 🚀. Vamos nessa?

Com um aperto de mão virtual 🤝,

Gabriel "Tech Whiz" Scarleth

Capítulo 1: O Despertar de Isa

A luz suave do amanhecer tentava atravessar inutilmente as cortinas pesadas do quarto de Isabel Fortuna. O relógio marcava seis e meia da manhã quando o som insistente do alarme quebrou o silêncio. Com um suspiro abafado, Isabel estendeu a mão e desligou o alarme, sentindo o peso da noite anterior em seus olhos. Ela se espreguiçou, os músculos protestando pelo pouco descanso, e sentou-se na cama, encarando o tecto por um momento antes de se levantar.

A noite havia sido longa; após a boate, ela trouxera um estranho para seu apartamento, um lugar que refletia sua personalidade — organizado, mas com toques de rebeldia. O apartamento ficava ao norte do centro de Olga City, na Avenida dos Pioneiros, uma rua que pulsava com a vida da metrópole. Isabel olhou para o homem ainda adormecido ao seu lado, um mero desconhecido cujo nome ela nem se dera ao trabalho de perguntar.

Ela suspirou novamente, desta vez com um misto de resignação e frustração, e sacudiu gentilmente o ombro do homem.

— Ei, hora de acordar — disse, sua voz firme, mas não rude.

O homem abriu os olhos lentamente, piscando confuso antes de focar nela.

— Ah, bom dia — ele murmurou, um sorriso preguiçoso se formando em seus lábios.

Isabel levantou-se, os pés tocando o chão frio. 

— Bom dia. Você precisa ir — afirmou, sua expressão séria e inabalável.

O homem se sentou, claramente surpreso com a brusquidão.

— Sério? Nem um café? — tentou, um tom de esperança na voz.

Isabel cruzou os braços, inclinando ligeiramente a cabeça.

— Não, desculpe. Tenho um dia cheio pela frente. A porta é logo ali — disse, indicando com um gesto da cabeça.

O homem suspirou e começou a se vestir. Isabel observou por um momento, seus olhos sem qualquer traço de arrependimento. Ela caminhou até a janela, afastando as cortinas e deixando a luz inundar o quarto. O brilho iluminou suas feições, realçando a determinação em seus olhos.

— Certo, estou indo. Foi… uma noite interessante — ele disse, tentando forçar um sorriso enquanto calçava os sapatos.

Isabel não respondeu de imediato. Em vez disso, abriu a porta e ficou ao lado, esperando que ele saísse. Quando ele passou finalmente por ela, assentiu com a cabeça.

— Cuide-se — foi tudo o que disse antes de fechar a porta com firmeza, escutando o clique final da fechadura como um sinal de conclusão.

Após a rápida higiene matinal, Isabel vestiu-se com uma elegância prática, optando por um conjunto de alfaiataria que destacava sua autoridade. Ela desceu pelo elevador até o saguão, onde chamou um táxi e partiu em direção ao distrito financeiro. A sede da Fortuna Tech, a empresa fundada por Frédéric Fortuna, seu pai, ocupava o décimo oitavo andar da Torre Financeira de Olga City, o edifício mais alto e imponente da cidade.

O trânsito de segunda-feira a atrasou, e quando finalmente chegou ao escritório, Isabel correu para sua sala. Sua secretária, Edna Soares, já a esperava com um café amargo — o combustível perfeito para as segundas-feiras.

— Bom dia, Edna. Alguma novidade? — perguntou Isabel, pegando o café e sentindo o aroma forte e familiar.

Edna sorriu contidamente.

— Bom dia, Isabel. Sim, temos alguns relatórios para revisar e o novo engenheiro chegará ainda hoje. Além disso, a dona Lucrécia ligou. Ela quer saber se Chefinha já tomou café da manhã.

Isabel revirou os olhos, mas não pôde deixar de sorrir.

— Ah, mamãe e suas preocupações. Ligarei para ela em um minuto. Obrigada, Edna.

Enquanto bebia o café, Isabel folheou alguns relatórios, seus olhos percorrendo rapidamente as páginas cheias de números e gráficos. Ao telefone, discou rapidamente o número de sua mãe, Lucrécia.

— Alô, mãe. Bom dia! — disse Isabel, um sorriso suave se formando em seus lábios.

— Isa, minha querida, bom dia! Você tomou café da manhã? — a voz de Lucrécia soou cheia de preocupação e carinho do outro lado da linha.

Isabel riu levemente.

— Estou tomando agora mamãe, mas comerei algo assim que puder. Como vai a senhora?

— Ajeitando-me por aqui. Mas preocupada com você filha, como sempre. Tem trabalhado demais, Isabel. Precisa cuidar melhor de si mesma — a voz de Lucrécia carregava uma mistura de reprovação e amor.

Isabel suspirou, embora seu sorriso permanecesse.

— Eu sei, mãe. A senhora sabe como as coisas estão na empresa. Não posso me dar ao luxo de relaxar agora.

— Eu entendo, mas lembre-se de que sua saúde é mais importante. E como foi a noite passada? Fez algo interessante? — perguntou Lucrécia, tentando aliviar o tom sério da conversa.

Isabel hesitou por um momento, pensando no homem que havia mandado embora mais cedo.

— Nada de mais, mãe. Apenas saí com alguns amigos. Nada de importante.

Lucrécia percebeu a evasiva na resposta, mas decidiu não pressionar.

— Tudo bem, querida. Só queria ouvir sua voz e ter certeza de que está bem. Cuide-se, por favor.

— Eu vou, mamãe. Prometo. Nos falamos mais tarde, ok!

— Claro. Tenha um bom dia, filha. Te amo.

— Também te amo, mamãe — respondeu Isabel, desligando o telefone e soltando um suspiro.

Ela sabia que sua mãe estava sempre certa em suas preocupações, mas não podia se dar ao luxo de facilitar. Havia muito em jogo. Isabel chamou Edna novamente.

— Edna, podes confirmar a contratação do engenheiro e verificar se ele já chegou? — pediu, sua mente voltando rapidamente ao trabalho.

— Claro, Isabel. Já estou cuidando disso — respondeu Edna com um aceno rápido antes de sair da sala.

No caminho para a sala de reuniões, Isabel esbarrou em um homem, sem sequer notar sua presença. Ela estava tão imersa em seus pensamentos que não percebeu o impacto até que os papéis voaram ao chão. Edna, seguindo-a de perto, ajudou o homem a recolher seus papéis caídos.

— Desculpe-me! — exclamou Edna, lançando um olhar preocupado para Isabel.

O homem, ainda ajoelhado no chão, olhou para Isabel com um misto de surpresa e irritação.

— Cuidado da próxima vez — disse ele, a voz fria.

Isabel parou e olhou para ele por um instante, os olhos fixos e impassíveis.

— Estarei mais atenta — respondeu, a voz calma, mas autoritária, antes de continuar seu caminho.

Já na sala de reuniões, Isabel encontrou os acionistas e diretores executivos reunidos. A tensão pré-reunião era palpável no ar. Um minuto depois, Frédéric Fortuna entrou, e a reunião de transição começou. Frédéric era um homem de poucas palavras, mas cada uma delas carregava um peso significativo

Capítulo 2: Manhã de Gabriel Scarleth - Quatro Horas Antes da Reunião

O relógio marcava cinco e meia da manhã quando Gabriel Scarleth saía para sua corrida matinal. A brisa fresca da manhã varria a Avenida Paulista, enchendo seus pulmões com ar revigorante. Ajustou os fones de ouvido e começou a correr, seus passos ressoando ritmicamente contra o asfalto molhado pela neblina matinal.

Gabriel tinha uma rotina rigorosa. O Parque da Harmonia era seu destino diário desde sua chegada a Porto Velho, um refúgio de serenidade no coração da cidade. Ele corria concentrado, seu corpo atlético movendo-se com eficiência e graça. A luz suave do amanhecer filtrava-se pelas árvores, criando sombras dançantes no chão.

Quando o relógio marcava seis e meia, Gabriel estava de volta ao seu apartamento. Saudou o porteiro, Sr. João, com um aceno rápido.

— Bom dia, Sr. João! — disse Gabriel, com um tom amigável.

— Bom dia, Sr. Scarleth! — respondeu o porteiro, devolvendo o sorriso. — Corrida boa hoje?

— Sim, precisava clarear a mente — respondeu Gabriel, respirando fundo.

Ao chegar ao seu andar, Gabriel abriu a porta do apartamento, apenas para se deparar com uma mulher saindo apressada do seu quarto. Ela estava visivelmente irritada, os olhos lançando faíscas de raiva.

— Você! — gritou ela, apontando um dedo acusador na direção dele. — Como você pôde me trancar lá dentro? Seu idiota!

Gabriel franziu o cenho, confuso. Ele realmente não lembrava de ter deixado alguém em seu apartamento.

— Desculpe, eu... eu não sei do que você está falando, como você entrou aqui? — disse ele, tentando manter a calma.

— Não sabe? — a mulher bufou, os olhos brilhando de fúria. — Você me trouxe aqui ontem à noite, e depois simplesmente sumiu e trancou a porta! Eu tinha compromissos hoje de manhã, sabia?

Gabriel esfregou a testa, tentando lembrar os eventos da noite anterior. As coisas estavam um pouco nebulosas.

— Olha, sinto muito por isso — ele começou, tentando apaziguar a situação. — Foi um erro. Eu não queria te causar problemas.

— Um erro? — ela zombou, a voz carregada de sarcasmo. — Você acha que isso se resolve com um simples "desculpe"?

Gabriel suspirou, percebendo que as coisas estavam fora de controle.

— Você me trancou aqui dentro, seu cretino! — gritou a mulher, seus olhos inflamados de raiva.

— Desculpe, não foi minha intenção... — começou ele, mas foi interrompido.

— Não foi sua intenção? Eu passei a manhã presa aqui, sem poder sair! — Ela sacudiu a cabeça, incrédula, e começou a arrumar sua bolsa freneticamente.

— Olha, eu realmente sinto muito. Posso te dar uma carona, se quiser — disse Gabriel, levantando as mãos em um gesto apaziguador.

— Nem pensar! — Ela passou por ele, dando-lhe um empurrão no ombro. — Espero nunca mais te ver, imbecil.

— Tudo bem, não precisa fazer escândalo — retrucou Gabriel, tentando manter a calma.

— Escândalo? Você não viu nada ainda! — Ela deu-lhe um olhar fulminante antes de entrar no elevador, ainda xingando-o.

Gabriel suspirou e observou enquanto ela desaparecia. Fechou a porta atrás de si e riu baixinho, balançando a cabeça. A manhã definitivamente não tinha começado como ele esperava.

Seguindo para o banheiro, ligou o chuveiro, deixando a água quente lavar o cansaço e a tensão de seu corpo. O vapor enchia o pequeno espaço, criando uma sensação de tranquilidade momentânea. Após sua higiene matinal, vestiu um terno cinza, ajustando a gravata com precisão. Gabriel sempre se orgulhara de sua aparência impecável, especialmente em dias importantes como aquele.

Na cozinha, preparou um café forte, o aroma rico enchendo o ambiente. Bebeu lentamente, apreciando o sabor enquanto revisava mentalmente os pontos que pretendia abordar na entrevista. Com o café acabado e o pequeno-almoço terminado, Gabriel estava pronto para enfrentar o dia.

Descendo as escadas do prédio, saiu para a calçada onde uma brisa fresca tocava seu rosto. No ponto de táxi, acenou para o primeiro carro que viu.

— Bom dia! — disse ao motorista, entrando no veículo. — Pode me levar até a Avenida das Finanças, por favor?

— Claro, senhor — respondeu o motorista, ajustando o espelho retrovisor. — Novo na cidade?

— Sim, está na cara? — respondeu Gabriel, olhando pela janela enquanto o táxi começava a se mover.

— Logo se vê — disse o motorista com um sorriso.

O carro seguia pelas ruas movimentadas, e Gabriel observava a cidade acordando. Pessoas apressadas, cafés abrindo suas portas, o tráfego aumentando gradualmente. Ele respirou fundo, tentando focar em manter a calma.

— Está ventando bastante hoje — comentou o motorista, tentando puxar conversa.

— Sim, o ar está fresco. É um bom dia para caminhar, mas hoje tenho que ficar trancado em um escritório — respondeu Gabriel com um leve sorriso.

— O senhor trabalha em qual empresa, se me permite perguntar?

— Ainda não trabalho, mas será na Fortuna Tech, assim espero. Estive em Valeriam antes de vir para cá — respondeu Gabriel, sentindo uma mistura de excitação e nervosismo.

— Valeriam? Lugar bonito, mas movimentado. O senhor deve estar acostumado com o ritmo — comentou o motorista.

— Sim, mas cada cidade tem seu próprio ritmo. Estou gostando de Olga City até agora — respondeu Gabriel.

— Muita mulher por aqui — disse o motorista.

— Realmente — comentou Gabriel, olhando para a janela com um sorriso travesso.

Chegando ao destino, Gabriel pagou a corrida e saiu do táxi. A imponente torre financeira erguia-se à sua frente, dominando o horizonte. Ele respirou fundo, ajustou a gravata e entrou no prédio, sentindo a energia do lugar invadi-lo.

— Bom dia! — saudou a recepcionista, com um sorriso profissional.

— Bom dia — respondeu Gabriel, retribuindo o sorriso enquanto caminhava até o elevador.

O elevador estava cheio de pessoas ansiosas para começar o dia, mas Gabriel manteve-se focado, seu rosto uma máscara de seriedade. Quando as portas se abriram no andar da Fortuna Tech, ele saiu com passos firmes.

Quase de imediato, esbarrou numa mulher apressada, fazendo com que seus papéis caíssem ao chão. A mulher, sem olhar para trás, continuou a andar, claramente irritada.

— Desculpe-me! — exclamou Edna, lançando um olhar preocupado para Isabel.

Gabriel ajoelhou-se, ainda ajoelhado no chão, olhou para a mulher que estava de costas para ele com um misto de surpresa e irritação.

— Cuidado da próxima vez — disse ele, a voz fria.

A mulher parou e olhou para Gabriel por um instante, seus olhos fixos e impassíveis.

— Estarei mais atenta — respondeu, a voz calma, mas autoritária, antes de continuar seu caminho.

Edna, que seguia logo atrás, parou e também ajoelhou-se para ajudar. — Deixe-me ajudá-lo.

— Não se preocupe — respondeu Gabriel, tentando manter a calma enquanto recolhia os documentos. — Acontece. Aonde fica o Recursos Humanos?

— Os departamentos de Recursos Humanos estão no sexto andar — disse Edna, levantando-se e entregando os papéis organizados para Gabriel.

— Muito obrigado. Tenha um bom dia! — disse antes de virar-se para o elevador. Gabriel chamou por Edna novamente. — Desculpe, quem é aquela senhora? — perguntou apontando para Isabel ao fundo, entrando na sala de reuniões.

— É a minha chefe, a filha do CEO — respondeu Edna, olhando para ele com um sorriso amigável.

Os dois despediram-se com um sorriso, Edna seguiu Isabel e Gabriel caminhou até o elevador que o levou até o sexto andar. Caminhou pelo corredor até a sala da diretora Helena, responsável pela área de seleção e recrutamento do pessoal.

AO chegar à sala de Helena, Gabriel bateu levemente na porta entreaberta. A diretora, uma mulher de meia-idade com olhos atentos e um sorriso acolhedor, olhou para cima de seus papéis.

— Bom dia, posso ajudar? — perguntou ela, ajustando os óculos.

— Bom dia, sou Gabriel Scarleth. Tenho uma entrevista agendada com a senhora — disse ele, tentando esconder a tensão na voz.

— Ah, claro! Gabriel, estava esperando por você. Por favor, entre e sente-se — disse Helena, fazendo um gesto para a cadeira em frente à sua mesa.

Gabriel entrou na sala e sentou-se, sentindo a calma da diretora aliviar um pouco sua ansiedade.

— Então, Gabriel, o que o trouxe à Fortuna Tech? — perguntou Helena, com um tom curioso.

— Sempre admirei o trabalho da empresa e a liderança visionária de Frédéric Fortuna. Quando soube da oportunidade, não pude deixar de tentar fazer parte dessa equipe inovadora — respondeu Gabriel, seu entusiasmo começando a transparecer.

— É sempre bom ver candidatos com tanto entusiasmo. Conte-me um pouco sobre sua experiência em Valeriam — disse Helena, inclinando-se ligeiramente para frente.

Gabriel começou a falar sobre seus projetos anteriores, suas conquistas e desafios. À medida que a conversa fluía, ele se sentia mais à vontade, notando a aprovação nos olhos de Helena.

— Suas experiências são impressionantes, Gabriel. Acho que você tem muito a contribuir para nossa equipe. Gostaria de saber como lida com situações de alta pressão, especialmente em um ambiente tão dinâmico como o nosso — perguntou Helena, mantendo um olhar avaliador.

Gabriel respirou fundo, lembrando-se de suas corridas matinais que o ajudavam a clarear a mente.

— Eu gosto de manter uma rotina equilibrada, que me ajuda a enfrentar os desafios do dia a dia com clareza. Em Valeriam, lidei com muitos projetos sob pressão e aprendi a priorizar tarefas e a manter a calma em situações críticas — disse ele, com confiança.

Helena assentiu, satisfeita com a resposta.

— Bem, Gabriel, estou impressionada. Vamos marcar uma segunda entrevista com o Sr. Fortuna. Edna entrará em contato para agendar — disse Helena, estendendo a mão para um aperto firme.

Gabriel apertou a mão dela, sentindo uma onda de alívio e excitação.

— Muito obrigado pela oportunidade, Sra. Helena. Estou ansioso por isso — disse ele, levantando-se.

Ao sair da sala, Gabriel sentia-se energizado, como se cada passo o levasse mais perto de seu objetivo. Enquanto esperava o elevador, não pôde deixar de pensar na mulher furiosa que deixara seu apartamento mais cedo. Suspirou, balançando a cabeça.

— Um dia de cada vez — murmurou para si mesmo, determinado a não deixar que nada atrapalhasse seu foco.

Quando o elevador chegou, Gabriel entrou e apertou o botão do térreo. A caminho da saída, passou pela recepcionista que o cumprimentara mais cedo.

— Como foi? — perguntou ela, com um sorriso curioso.

— Foi ótimo, obrigado por perguntar. Acho que vou voltar aqui em breve — respondeu Gabriel, com um sorriso otimista.

Ao sair do prédio, Gabriel sentiu a brisa fresca novamente. Ele olhou para a imponente torre financeira e sorriu. O dia começara tumultuado, mas parecia que as coisas estavam finalmente se encaixando.

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