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O DOCE AROMA DA SAUDADE

1. CAPÍTULO

...FAZENDA OLHOS D'ÁGUA...

Nas belas terras do interior do Brasil encontra-se a Fazenda olhos d'água propriedade de rica beleza natural que possuí a nascente do rio que corta a pequena Cidade de Morro Claro.

Propriedade de extensa área que em tempos áureos fora extremamente lucrativa, porém atualmente encontra-se em decadência.

Os tempos de glória da fazenda ficaram para trás o que era uma próspera propriedade de criação de gado restou apenas um pasto intocado e vazio, com poucos moradores.

O proprietário um homem rude e amargurado que carrega no seu peito uma grande dor, sua filha adolescente, uma antiga funcionária da casa e um casal de idosos com os seus dois filhos que trabalhou na propriedade no passado e hoje vive de favor num casebre no fundo da casa grande.

Todos eles tiram o sustento da agricultura familiar. Eles plantam e colhem hortaliças, também criam animais de pequeno porte para subsistência.

BARBINA: Oh! Muleque! Corre aqui meu fio leva essa compota e esse bolo de mandioca pra senhora sua mãe. Agradeça a ela por mim, vice. No se demore não, zé palito, ocê têm a ordenha das vacas homi.

ZÉ PALITO: Sim, senhora dona Barbina, vou num pé e volto no outro. Cadê a Mariana por má lhe pergunte. Essa hora da manha e o seu Severino já vai pra vendo do seu juca beber.

BARBINA: Oh muleque atrevido, vá fazer o seu serviço, ande e deixe a vida do patrão. E tu num sabe que a menina Mariana gosta de colher flores logo cedo pela manhã antes de mim ajudar na lida. Diabo de menino ateimoso. Vai logo peste...

SEVERINO: Bom dia! minha gente! Oh! Zé bote o jenuario na carroça faz favor, por mode de eu ir ao armazém do cumpade. Anda menino.

ZÉ PALITO: Oxi tudo eu, tudo eu. Pois, o senhor espere que a dona Barbina pediu primeiro o favor, com licença patrão.

Mais um dia comum na fazeda olhos d'água onde os seus moradores realizam as suas atividades diárias.

Enquanto isso a jovem Mariana percorre a extensa propriedade da sua Fazenda em busca de flores frescas do campo, desce até a nascente, se aproxima da margem e bebe um gole de água que pega com a palma da mão e em seguida joga um pouco no seu rosto e então fecha os olhos e senti o ar puro da manhã invadir as suas narinas, escuta ao fundo o canto dos pássaros silvestres respira fundo e se permite esboçar um lindo sorriso.

Após alguns segundos olhando a nascente do velho rio que corta sua propriedade ela resolve continuar o seu percurso, e então caminha mais um pouco e segue em direção à cachoeira quando enfim chega fica parada deslumbrada com tamanha beleza das correntes de água que jorram com força e ininterruptas e em seguida se dirige para a gruta que fica ao lado da cachoeira percebendo que não tem ninguém resolve se sentar numa pedra e ali fica por alguns minutos até se dar por satisfeita e resolve voltar para a sede da fazenda um pouco desapontada.

MARIANA: Cheguei Bar, cadê o pai? Não me diz que ele já foi beber! Oh! Meu Deus! Olha que flores lindas eu colhi! Traz um vaso e o meu avental que já vou descascar as goiabas para fazer o doce.

BARBINA: É pra já minha menina, mais que carinha triste é essa Mariana? O que houve minha luz da manhã! Quanto ao seu pai e ele saí dessa vida nunca minha fia.

MARIANA:Tô triste não Bar impressão sua. Obrigada pelo vaso. Não ficou lindo esse arranjo vou deixar aqui na cozinha depois levo pro quarto. Agora vamos trabalhar mim dê aqui esse avental. O meu pai vive essa vida de bebedeira por causa daquela muié maldita e ingrata, eu nunca que quero ver essa muer na minha vida, Bar. Vamos deixar essa prosa para lá, olha que tanto de fruta a gente tem pra limpar, daqui a pouco o zé traz o leite.

BARBINA:Tá! certo, tá! certo deixa aquela uma pra lá. Vou pegar o tacho lá fora. Olha foi falar na peste, olha ele ai,não morre mais. Fio vai colocando o leite logo no fogo pra fazer o coalho.

ZÉ PALITO: Oia pra isso ainda por encima me chama de peste. Isso é forma de tratar um funcionário fiel dona Barbina.

MARIANA: Liga não Zé, é o jeito da Bar tratar as pessoas, mais ela te ama. Num ama Bar

BARBINA: Trabalhem mais e falem menos ocês dois vice. Oh! Zé os seus pais tão velhinhos e ainda trabalham no cabo da ensada, a sua irmã não ajuda em casa não né!

MARIANA: Eita que a Bar hoje não tá pra brincadeira não Zé. Ah! Maria Margareth mudou foi muito, quando ela era nova a gente vivia colada uma na outra e despois que cresceu um pouco mim largo de lado feito boneca velha, por causa da diferença de idade.

ZÉ PALITO: Sim, senhora general! Oia Mariana ocê agradeça a Deus por mode minha irmã ter te largado, porque aquela ali só sabe correr atrás de macho, diz pro pai e pra mãe que tá fazendo faxina. Só se for faxina no corpo dos homi casado, tudinho dessa região, isso sim.

BARBINA: E mais depois de fazer o requeijão, o senhor seu zé, trate de buscar o seu patrão e a carroça pra gente carregar as coisas pra vender na feira que vai ter lá na cidade a partir das quatro e meia. Não me olhem com essa cara é isso mermo que vocês ouviram feira em plena quarta, invenção do padre Roque pra atrair mais pessoas pro bingo da paróquia e assim ajudar tamem os pequenos comerciantes da região. Bom vamos lá ver e participar não custa nada né pessoar.

MARIANA| ZÉ PALITO: Ah! Sim, agora nós entendemos.

BARBINA: Como sei que você não gosta de ir a cidade fia. Ocê fica responsável pela produção da ambrosia que temos encomenda da padaria pra entregar amanhã logo cedo. E você seu Zé vista uma roupa melhorzinha vice e pergunta os seus pais se eles querem alguma coisa da cidade não esqueci moleque

MARIANA: Certo Bar, não se preocupe vou caprichar no ponto da ambrosia, vou deixar bem moreninha do jeito que a senhora gosta e com bastante calda pra render mais potinhos e a gente ganhar mais. Né não!

ZÉ PALITO: Esqueço não Barbina, fique despreocupada. Pois vou vestir minha mior roupa, a roupa do domingo a de ir a missa do padre Roque. Diga se não vou vistoso Barbina.

BARBINA: Vai sim, iguar que nem otoridade, agora deixa de ser besta, muleque e presta atenção no sirviço, olha a quantidade de guiaba que a Mariana já descascou, mexe o leite menino. Vá perder o ponto que eu faço você ir a pé até a cidade de ida e vorta. Num brinque comigo, seu zé. Foco no trabalho se não arranco o seu couro, ...., diabo de minino abusado sô.

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2. CAPÍTULO

...FAZENDA OURO VERDE...

Belíssima propriedade localizada ao lado da fazenda Olhos d'água, mais por sua vez ela destaca-se por ser extremamente produtiva e bem maior em extensão territorial, sua beleza a faz única em toda a região de Morro Claro e nas mãos do poderoso Salvatore ela torna-se cada vez mais lucrativa, através da criação de gado de corte, os seus vastos partos estão repletos de cabeça de gado.

Além da fazenda a família Salvatore é dona de muitos dos comércios da cidade que levam o nome da família estampado nas fachadas de suas lojas, farmácias e até o único posto de gasolina da região.

Contundo a família passa a maior parte do tempo na casa que possuem na capital, vindo a propriedade rural por temporadas, geralmente nas férias do único filho do senhor Salvatore e a sua esposa Regina, O jovem tímido Luís Fernando que cursa a faculdade de direito para fazer o gosto do pai, mais a sua grande paixão mesmo sempre foi os cavalos e a vida no campo.

A maioria dos trabalhadores da fazenda que compõem o quadro de peões são oriundos dos vilarejos vizinhos mais a propriedade possuem como morador fixo o Administrador Raimundo Penha, um simpático senhor de meia-idade, a sua esposa Margarida que trabalha na limpeza da casa, o casal possui um filho de sete anos e Também a mãe de Raimundo a senhora Donana já viúva a alguns anos, é a cozinheira responsável pela produção da comida oferecida aos patrões e aos empregados e também ao padre Roque que vive aparecendo sempre como quem não quer nada para filar a boia sempre que os donos da fazenda estão presente, pois segundo o padre a comida é mais saborosa com a presença do dono, " pérolas do padre Roque".

O homem de aparência robusta mais de personalidade doce, aparece na varanda e logo se senta na sua cadeira de balanço é por volta das oito da manhã e ele observa ao longe um carro se aproximando da entrada da porteira da sua propriedade, ele permanece sentado mais arqueia uma das sobrancelhas em sinal de curiosidade mais quando o carro enfim adentra os portões ele logo percebe ser tratar do padre Roque, o ilustre convidado, nesse momento grita por Donana

SALVATORE: Hora hora seja bem-vindo o seu padre. Oh! Donana ponha mais um prato na mesa e mais agua no feijão que o padre deve está com fome, como de costume num é mermo padre Roque? Vamos entrar padre,... o senhor se achegue vice,... homem de Deus

PADRE ROQUE: Obrigado meu filho, pra falar a bem da verdade estou varado de fome mesmo, pois acabei de realizar um batizado e ouvi a confissão de três fiéis pecador, oh! povo pra pecar, estou até zonzo de tanta barbaridade que ouvi, mais deixando meus afazeres de servo de Deus! Que serve como se deve pra lá,... cadê por mode lhe pergunte o pessoal dessa casa homi? Dona Regina e o teu menino o Luís Fernando? Que num tô vendo por nenhum lado sô,... Que quero logo dar uma bênção vice! Homi.

SALVATORE: É verdade,.... o padre trabalha é muito vice A Regina está arrumando as nossas bagagens com a ajuda da Margarida, pois vamos voltar esse final de semana mermo,... para capital, devido às aulas do Luís que retornam na segunda, quanto a ele deve está correndo a propriedade a cavalo de um tempo pra cá,... sempre que estamos aqui ele saí logo cedo pela manhã,... só volta próximo o almoço,.... ontem pra me acompanhar na cidade foi uma luta, pense! O senhor,... Só quer correr pasto o moleque

PADRE ROQUE: O vosso menino gosta do contato com a natureza de respirar ar puro aqui da roça, amigo Salvatore.

SALVATORE: Respirar ar puro o seu padre, esse menino meu só vive nos livros todo tímido e molenga, sei não viu, com certeza não puxou a mim, ele tinha era que tá! respirando o perfume do cangote de uma moça fasera, esse garoto vai completar vinte e cinco ano e num fala o nome de uma mulher que seja, será que ele,...., o senhor me entendi né, o que quero dizer,...., quero nem pensar nessa possibilidade como fica a continuação do sangue Salvatore padre?

PADRE ROQUE: Entendo sim, mais tenha calma homem, tudo tem o seu tempo para ocorrer nessa terra e o que tem que ser, será hora homi, mais num me parece nada disso aí não,...., ele só é um menino reservado UÉ, mais olha quem está chegando bom dia! Minha filha, eu queria mesmo lhe falar sobre um assunto urgente, ocê num sabe.

REGINA: Bom dia! Sua bênção padre, não sei não,...., pois o senhor pode falar! Onde esta o Fernando,....., sabe me dizer senhor meu marido?

SALVATORE: Ele ainda não voltou minha querida? Do tal passeio dele. Deve tá observando o canto dos pássaros por ai. Oh! muleque bobo,...., ah! Eu nessa idade....

PADRE ROQUE: Deus lhe abençoe! Filha, o passeio do jovem deve está tão agradável que ele esqueceu foi da hora de comer, coisa que eu não faço é nunca, vice, mais não se preocupem, mais o que me trouxe realmente aqui além da comida claro, pois não minto caso que padre não mente, claro que a Donana tem mãos de fada,..., mais é que quero-lhe pedi um favor minha filha, claro se a senhora puder, nada pra Deus pode ser por obrigação, num é mermo?

REGINA: Pode prosseguir padre Roque no que eu posso lhe ajudar? Diga logo,..., deixe de rodeios. Você falou baixinho mais eu ouvir viu, senhor meu marido, esta saudade da juventude é ?

PADRE ROQUE: Vou realizar um bingo e gostaria beneficente para ajudar o orfanato da paróquia que precisa de uma reforma e gostaria de saber se a senhora pode abrilhantar o evento com a vossa presença chiquetosa e se poderia ajudar com alguns brindes também se não for abuso, coisa simples um liquidificador, uma batedeira, uma sanduicheira, uma bicicleta e por aí vai, veja bem estou lhe dando opções não vá imaginar que quero que a senhora dê todos esses eletrodomésticos, mais espero que seja generosa e der mais de um

SALVATORE:Que o padre tá que tá hoje pidão que só ele,...., kkkkkk,..., esse padre é fogo,...., Arriegua,...., sobrou pro ocê mulher,...., kkkkk. Tô com saudade de nada não,..., só comentei hora bola.

REGINA: Entendo padre não se preocupe hoje a tarde passo na paróquia e já levo os brindes e de antemão já confirmo a minha presença no bingo.

Nesse momento enquanto Regina chama a Donana, o seu Antônio solta uma risada pra lá de divertida ao ver a cara de satisfação do padre Roque, em seguida todos são surpreendidos pela chegada do Luís Fernando que senta- se sem nada dizer e com cara de poucos amigos

DONANA: Chamou patroa, o que a senhora deseja?

REGINA: Chamei sim, por favor separe uns quitutes em uma vasilha pro padre Roque levar, Fernando meu filho bom dia pra você também a educação mandou lembranças que bicho-te mordeu no seu passeio de hoje?

LUÍS FERNANDO: Bom dia a todos e por favor me perdoem e não foi nada não mamãe.

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3. CAPÍTULO

BARBINA: Oh! Fia mais ocê hoje dormiu mais que a cama e vá logo discupando eu por mode de num lhe ter acordado, pois fiquei com dó, tu foste dormir muito tarde por causa do feitio dos doces.

MARIANA: Eita diacho Bar que horas são essa, vixe maria santíssima o sol já tá arto no céu.

BARBINA: Se avexe não minina, essa carinha triste é porque tu num foi apanhar flor, Mariana? Tome um gole de café preto ande logo que mandei Zé palito descarregar a carroça pra buscar o vosso pai mais tarde na venda do seu Juca e quero que ocê vá junto pra trazer umas coisas de lá, tá tudo aqui nessa nota.

MARIANA: Foi isso das flor mesmo mais já passou Bar, mais o pai foi de a pé pra venda hoje, só afim de beber a pinga dele diacho de vício, passe essa nota pra cá é pra trazer no fiado vice.

BARBINA: Sei flor né, certo! E tu cuntinua de namorico com o moço rico da capital Mariana? Ocê que sabe, é fiado mesmo, bota na conta do vosso pai que ele paga junto com a bebida quando receber a aposentadoria.

MARIANA: Eu num disse nada de namoro Bar pra ser namoro o homi precisa pedi a moça e ninguém nunca que me pediu, agora falando do pai ele pode beber como for mais honra com os pagamento, sempre que recebe retira uma parte pra pagar nossa terra e o que sobra empurra na bebida, ele diz que o bem maior e o nosso chão, que se a gente num paga a gente perde a nossa terra.

BARBINA: Isso é verdade ele sempre se preocupa com a nossa terra e com esse pasto vazio que ele paga pra limpar e cuidar como se fosse um filho, desperdice de dinheiro quem se dar bem é a vaca mimosa que vez o outra pasta tranquila como rainha do pasto intocado do vosso pai, esse pasto já teve tanto gado no passado fia chega dava gosto de ver.

MARIANA: Sim, Bar ocê já penso em nós sem ter pra onde ir no meio da rua e mais a família do Zé palito, a tia mais o tio estão tão velhinhos, Bar eu acho tão bonito quando ocê fala assim da fazenda, pena que eu era muito piquitica num me alembro de nada disso não mesmo assim dar sardade de ter feito parte desse tempo.

BARBINA: O quer que uma má mulher não faz na vida de um homi vixe, acaba com tudo minha fia distroi feito praga em plantação de café, ela além de fugir com o administrador ainda roubou o cofre com o dinheiro dos empregados e o vosso pai se viu sem um tostão pra pagar os peão tudo que trabalhava pra ele, mais tumor dinheiro imprestado com um amigo o finado pai do padre Roque e pagou toda aquela gente, num deixo ninguém na mão, mesmo com o coração destroçado.

MARIANA: Vou trocar de roupa Bar pra ir na venda, volto já.

BARBINA: Vá fia vá, ocê não suporta nem ouvi falar naquela muié.

Alguns minutos depois ela retorna e pergunta a Barbina como está e Barbina responde que ela está uma formosura só.

Imagem retirada da internet

Enquanto isso na fazenda ouro negro Regina vai até o quarto do filho, pedi permissão para entrar, pois, quer saber o porque dele ter chegado tão aborrecido do passeio que faz todas as manhãs e como coração de mãe não é bobo, ela sente que algo está acontecendo com o seu filho.

REGINA: Tem um tempinho para mim meu amor, o que houve Luís Fernando? O que aconteceu essa manhã, vamos divida com a sua mãe, porque eu sei que algo esta te incomodando e não é de hoje, tem dias que você chega todo sorridente desses seus passeios a cavalo, parecendo que viu passarinho verde e hoje ao que parece chegou furioso.

LUÍS FERNANDO: Mãe é coisa de menino a senhora não vai me entender, deixa pra lá.

REGINA: Se você não me falar é claro que eu não vou entender, mais experimente falar primeiro! Você esta gostando de uma garota não é isso? Desde o verão passado esta de namorico com alguma moça da região, acertei ?

LUÍS FERNANDO: Mãe como a senhora, sabe digo, quem lhe falou? Eu ...eu tô sim, mais ela ..., mais...., ela...

REGINA: Elaaaaa, deixa eu completar pra você ela é uma moça humilde, uma menina simples do campo, mais posso ver no seu olhar que a moça simples tem muitas qualidades e que conquistou o seu coração meu amor.

LUÍS FERNANDO: Oh! mãe porque as coisas são tão complicadas nessa vida, eu queria tanto morar aqui na fazenda direto pra sempre e não ter que voltar pra capital.

REGINA: Calma Luís Fernando meu filho você ainda é muito novo, só tem vinte cinco anos e mais, tudo que tem que ser, será! Quem disse que no futuro você não poderá morar aqui, se forma primeiro e entrega o diploma pro seu pai e depois você decidi o que quer meu filho, se a sua felicidade estiver nessas terras, você vêm até ela e eu sempre estarei do seu lado.

LUÍS FERNANDO: Obrigado! Mamãe, eu tenho a melhor mãe do mundo.

Logo após ajudar Barbina no preparo do almoço, Mariana sobe na carroça na companhia de Zé palito e se dirigem a venda do seu Juca, lugar simples do interior que vende de tudo e mais um pouco, que se possa imaginar e chegando lá encontram o seu Severino sentando numa mesa com outros peãos desocupados da redondeza tomando cachaça e esses homens a olham com desejo e ela por sua vez, não dar moral mantem sua feição fechada e logo se encaminha ao balcão.

MARIANA: Bênção pai, Bom dia seu Juca a Barbina me mandou comprar essas coisas que estão aqui na lista, o senhor bote na conta de painho por favor, Pai a feijoada que o senhor pediu tá pronta já, vamo mais nós?

JUCA: Claro menina Mariana é pra já, só um minuto! Olha aqui, pode levar que eu ja tomo nota, e coloco tudo aqui no cardeninho, foi dois pacote de café, um pacote de vela e duas dose de conhaque de alcatrão, mais sete dose de cachaça limpa. Certo cumpadre ?

SEVERINO: Certo homi! Vamo sim, fia, cumpanheiros vou deixar ocês, vô subir a serra, até mais pessoar ...., depois a gente se acerta cumpadre Juca.

Assim que severino monta na carroça ao lado de Zé palito, Marina se senta com as compras na parte de trás, dão partida, então os peões começam a comentar.

HOMEM 1: Mais é bonita essa fraguinha chega dar gosto de ver, à lá em casa.

HOMEM 2: Pois acho muito metida essa muleca..., arriegua, nem olha pra nós os pobre cuncerteza vevi a sunhar..., é com homi rico deve de ser uma puta iguar que a mãe.

HOMEM 3: Oxi moçada mais respeito com a fia do amigo severino que a menina é moça direita, ninguém nunca que viu falar mã da moça pro essas bandas.

SEU JUCA: Hora, hora...,ocês falam por demais sô, bebam na paz de Cristo vice cambada.

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