NovelToon NovelToon

Presa A Um Mafioso

O terceiro Mnasur

Sou Antony Mansur, terceiro filho dos Mansur, meu irmão Lorenzo é o novo Don da cosa nostra, Cesare meu outro irmão é consiglier, os dois são chatos e responsáveis então eu fiquei com o papel de irmão legal, não possuo a carga deles então posso levar uma vida mais leve.

Mesmo sendo bon vivant declarado, também sou o melhor executor da família, e não costumo levar desaforo para casa, gosto de sair e não costumo passar mais que duas noites sem sexo, achou que sou até meio viciado, não tenho problema em repetir figurinha afinal quando o prato é bom a gente sempre repete.

Meu irmão casou com a Sofia Martinello e o Cesare vai casar com a irmã dele Duda, eles tinham obrigações com a máfia e eu não, então curtir a vida é o meu objetivo.

Estava em casa antes do casamento do Lorenzo, conversando com meus irmãos armando para pegar o maldito pai das Meninas, teria que sair as pressas no meio da festa, pois foram vistos alguns Russos próximos da nossa boate, nosso pai entrou falando sobre a Sofia ser desaforada que seria uma dor na bunda do Lorenzo, meu pai não fazia questão que eu me casasse, pois depois de mim tinha a Laura e nenhum de nós via alguém que fosse bom pra ela, alguns até eram bons, mas não merecem ela com certeza.

__ Antony só falta você, mas eu não tenho pressa daí, pois depois de ti será a minha princesa e eu não tenho psicológico para isso não- todos nós menos o Lorenzo tínhamos esse pensamento de não querer que a Laura casasse, ele sabia que de acordo com a regra era impossível fugir disso.

__ Não pai, eu sou um homem da noite, não me prenderei a ninguém e esta para nascer mulher que vai me prender pelas bolas igual esses dois- falei para meus irmãos e todos rimos.

Durante a festa sai e fui com alguns soldados, não precisava de segurança, era bom com armas, facas, espadas e luta, atirava e acertava a quilômetros de distância, os Russos sempre achando que podiam nos enganar, hoje mais um grupo despreparado vai para o abate.

Estávamos escondidos aguardando para fazer uma vistoria e ver se encontrávamos civis.

__ Não tem ninguém - avisou um soldado.

Estalei o pescoço ansioso pela luta, eu não vou mentir, não faço por obrigação e sim porque gosto mesmo.

__ Vamos lá soldados, olho aberto e boca fechada, quem matar mais ganha uma noite livre na boate da família- eles logo se animavam, meus soldados eram totalmente homens, pensavam como homens e eram bem treinados para acompanharem a minha forma de lutar.

Entramos e tinha um grupo com algumas meninas, elas dançavam e eles bebiam, era engraçado como um grupo pequeno tinha coragem ou burrice para vir até nossa área e se embebedar com italianas.

Matamos eles rapidamente e quando demos conta já passava das 6 da manhã, havia recebido uma mensagem do Lorenzo para ir até o hotel onde havia sido feito o casamento, teríamos uma reunião cedo e algo me dizia que a merda ia feder…

depois de matar alguns Russos e mandar as meninas para casa fomos para o hotel, dispensei os homens e segui para a reunião, chegando encontro Cesare que me pergunta como foi, eles sabem que sou bom no que faço, mas não deixam de ser irmãos mais velhos.

__ Irmão, como está? Deu certo?

__ Sim - respondi, às vezes não tinha saco para explicações e odiava ser tratado como alguém incapaz de algo.

Quando Lorenzo me declarou oficialmente o Executor vi muitos olhares apontando para mim e senti raiva, sei que os velhos não me levavam a sério e muitos nunca me viram em ação, mas sou completamente destrutivo e meu Don sabe disso.

Não existe uma maldita reunião que não acabe em pelo menos um morto, não precisamos explicar nossas decisões e eles precisam entender que é acatar ou morrer.

__ Estão todos liberados, jurem lealdade ou morram- finalizei e todos nos saudaram e saíram.

Passamos dois dias e fomos mais uma vez seguir uma dica de outros russos na cidade, estava com tanta sede de socar alguém que pela primeira vez fui descuidado.

__ É UMA EMBOSCADA, SE SEGURA- não tive tempo de ver nada, pois nosso carro capotou e minha visão apagou...

Acordei um tempo depois com a porra da visão de um anjo, uma mulher linda, perfeita cuidava de mim, não tinha força para durar muito tempo então logo apaguei.

Não sei quanto tempo dormi, mas acordei com muita dor e imediatamente meu soldado acionou a enfermeira e quando ela abriu a porta eu vi que era a mesma princesa, achei que sonhava com um anjo, mas era real, que porra de sentimento é esse.

__ Como se sente? Você foi muito forte hoje, realmente um milagre ter sobrevivido, se sente bem? Sou a Cassandra e ajudei no seu acidente- ela era mais perfeita agora que sabia que ela era real,

__ Acompanhei você com a ambulância até o hospital aqui, mas não posso ficar, agora que sei que esta bem vou ir embora- ela falou e eu imediatamente pedi que meu segurança trancasse a porta e saísse.

Me levantei com dificuldade e fui até ela, antes um pouco por mensagem mesmo pedi que meu outro segurança tirasse a ficha toda dela pelo documento que foi entregue na recepção assim que chegamos.

__ Sabe, não tive como te agradecer devidamente, sou Antony Mansur, obrigado por salvar a minha vida, nesse momento meu telefone tocou e sem quebrar o contato visual atendi o telefone:

__ FALA, entendi, interessante - desliguei e sorri

__ Não vou abrir mão de você, relaxe gatinha- ele disse

__ Quem você pensa que é? Eu não vou a lugar nenhum com você, eu vou agora para a minha casa e você se vira aí - ela virou as costas e eu me sentei, ela bateu na porta um tempo e logo um enfermeiro trouxe meu soro e ela pediu socorro.

__ Sinto muito, senhora não tenho o que fazer - ele respondeu e saiu e ela ficou ali com a boca aberta.

Com certeza iria me divertir muito.

A Orfã desejada

20 anos antes.....

__ Oi mocinha tudo bem? eu sou George, sou policial e amigo ta, vou te ajudar essa daqui é a Julie vai levar você para tomar um banho e descansar um pouco - falou o policial que chegou na casa onde ocorreu o atentado, dois mortos, pai e mãe graças a Deus pouparam a menina, Cassandra Smith de 1 ano, que tragédia ficou sem pai e mãe.

atualmente...

Sou a Cassandra Smith e vivi no orfanato criança feliz desde que tinha 1 ano, foi muito tranquila a minha infância e eu não posso reclamar, aos 17 anos ganhei da instituição o direito a fazer a faculdade, pois tinha as melhores notas e eu já sabia o que queria ser, enfermagem é um ato de servir e amar e eu amo o que faço, temos que sair do orfanato com 18 anos e só pude trabalhar agora aos 22, consegui serviço em uma clínica particular muito renomada, são de uma família muito rica e atendem geralmente pessoas do alto escalão.

Nesse meu trajeto de vida não pude curtir minha adolescência devidamente, eu queria estudar muito e ser alguém na vida, sinto o fracasso me dominar, pois apesar de ter me formado não consegui nada na vida.

Me formei e ganho o suficiente para pagar o meu aluguel, seguros, comida e deu, também fiz poucos amigos, tenho o Gilliard e a Karine, O Gilli é médico aqui na clínica e diferente dos outros ele me trata super bem, a Karine é enfermeira e é com ela que divido as despesas do apartamento.

__ Amiga, coloquei você no viva voz, pois estou dirigindo, tem dois carros em alta velocidade aqui na rua e não quero acabar envolvida em um acidente- não tive tempo de terminar a ligação e o carro capotou duas vezes na minha frente, o outro carro atirava contra ele.

__ Karine o carro capotou e estão atirando contra os corpos, aí foram embora, chegou outro carro e virou um tiroteio, vou ali ver se posso ajudar- falei tirando o cinto.

__ Não, ta doida vai se meter em tiroteio- minha amiga era medrosa, mas se tivesse alguém vivo era crucial agir rapidamente.

Sai do carro e fui em direção ao acidente, estava uniformizada e quando me viram falei que podia ajudar abriram espaço, devia ser alguém muito importante, foi claramente uma tentativa de assassinato e pela quantidade de seguranças ele deveria correr riscos sempre.

Quando abaixei e vi o acidentado fiquei impressionada, tinha escoriações sérias na cabeça, perna, nenhum osso quebrado, mas estava inconsciente, após verificar que não tinha fraturas e prestar o atendimento ele abriu seus olhos por um momento e seu olhar azul como o mar me fitou, tive a impressão que ele enxergava dentro de mim, mas ele logo apagou.

__ Chamaram a ambulância? Ele precisa ser levado agora- falei

__ Sim já acionamos a clínica Mansur e o veículo está a caminho-ele respondeu.

__ Ótimo, trabalho lá e posso acompanhar- finalizei e logo a ambulância chegou.

Voltei ao hospital e ele entrou imediatamente, fiquei tão envolvida no atendimento que não vi quem era ele, logo chegaram médicos renomados que só desciam em casos extremamente importantes e percebi que ele deveria ser mais do que eu imaginava.

__ Cassandra? Obrigado por atender de prontidão esse caso, cuidaremos agora, estava saindo do teu plantão né, o paciente já está no quarto pode ir embora- o diretor me falou e eu assenti, antes passaria no quarto para ver como estava o paciente.

Estava chegando no quarto quando o segurança dele me abordou dizendo que ele estava com dor e fui lá ver, entrei no quarto e seu olhar no meu me levou a loucura, ele acordado era mais lindo, mas pigarreei e perguntei:

__ Como se sente? Você foi muito forte hoje, realmente um milagre ter sobrevivido, se sente bem? Sou a Cassandra e ajudei no seu acidente- falei e ele não quebrava o contato visual nunca então continuei.

__ Acompanhei você com a ambulância até o hospital aqui, mas não posso ficar, agora que sei que está bem eu vou embora- virei para sair, mas percebi que ele acenou que o segurança saísse e trancaram a porta.

__ Sabe, não tive tempo de te agradecer devidamente, sou Antony Mansur- não é possível, ele é o dono do hospital? aqui que falam tanto nos corredores sobre a máfia? Pensei e ele continuou:

__obrigado por salvar a minha vida- nesse momento eu queria sair correndo, pois seu olhar penetrava a minha alma e me fazia subir um calor entre as pernas, seu telefone tocou e ele atendeu sem deixar de me olhar nos olhos, ai soltou uma frase que me fez querer matar ele:

__ Não vou abrir mão de você, relaxa gatinha- ele disse

__ Quem você pensa que? eu não vou a lugar nenhum com você, eu vou agora para casa e você se vira aí- virei para sair e ele sentou despreocupado, bati na porta um tempo e quando abriram achei que eu ia poder sair, mas um enfermeiro entrou, eu pedi ajuda e ele não deu atenção, pelo contrário, disse que não podia me ajudar.

Ele mantinha um sorriso maligno no rosto e eu me sentei furiosa.

Em determinado momento ele gemeu com a mão na costela e mesmo indignada fui ajudar com o soro, nessa hora entraram dois homens no quarto, eles eram parecidos então imagino que sejam da mesma família, eles pareciam estar preocupados e um deles falou:

__Antony, como está? Quem fez isso? -ele perguntou

__Um Russo desgraçado, mas ja resolvi, a guerra está declarada novamente, essa enfermeira me ajudou, peço que leve ela ate meu apartamento para que fique lá até que eu volte, ela me salvou e corre perigo- quando ia brigar com ele o cara respondeu:

__ Acha necessário - ele falou e me olhou e eu logo tratei de responder:

__ Eu não vou a lugar nenhum meu filho, já falei que você não tem poder sobre mim, eu só te salvei para de ser louco- respondi alto para que os três me ouvissem.

Ele levantou com um olhar mortal e disse:

__ Cassandra Smith, órfã criada em um orfanato, ganhou uma bolsa de estudos de um doador da Itália, formada e sem família nenhuma, quer ficar e morrer? Eu posso te proteger e não estou pedindo sua permissão, Lauro leve ela até meu apartamento e não deixe que fuja.

O segurança me puxou e foi me arrastando sem se importar com meus gritos, ouvi um deles falando algo que me deixou mais estressada ...

__ Maldito mimado, tanta mulher no mundo e quer logo a que não te pertence, perturbado- ele finalizou e os três vieram logo atrás rindo.

Não sou louco

Como eu imaginava Cassandra era uma fera, mas eu gostava de domar feras bravas, pedi que o Lauro levasse ela até o apartamento e ele me disse que fez conforme eu mandei, mas me avisou que ela era bem tinhosa, quis rir, pois para ele ter reclamado foi difícil, fui até a empresa e havíamos declarado guerra então era cuidado redobrado com as meninas e a família.

Estava saindo da empresa quando Lorenzo me chama, fecho os olhos resignado e vou até ele.

__ Don, me chamou? Fui formal, pois imaginava o destino da conversa que teríamos...

__ É com o Lorenzo que você vai falar, aqui não é seu Don, o que essa menina tem para que você a leve para o seu apartamento, você pode ter todas e essa é uma moça comum, digo, não tem envolvimento com a máfia, e pode trazer problemas depois, eu estou na minha lua de mel, mas vim falar contigo pessoalmente, não cometa erros, vou voltar para minha mulher agora e se mantenha seguro- eu não respondi, pois nem eu sabia o motivo de precisar dela, nunca havia tocado nela, que porra de sentimento de posse era aquele.

__ Posso ir? - respondi e ele assentiu, virei para sair e iria para o apartamento.

Entrei no meu carro e fui até lá, quando cheguei foi inevitável não rir, Lauro estava na porta com um arranhão no rosto que tinha um filete de sangue, ele me olhou e revirou os olhos, Lauro estava comigo a pelo menos 5 anos, era meu homem de confiança e amigo, o único soldado que realmente era de minha inteira confiança então algumas atitudes ele podia ter comigo.

__ Uma gata te arranhou? Acho que a idade te pegou né, não tem mais o pique de antes haha - falei e ele me mostrou o dedo do meio.

Entrei no apartamento e desviei a tempo antes de ser atingido por um copo que estilhaçou na parede.

Olhei furioso e ela cruzou os braços com uma cara de poucos amigos.

__ Você acha que é quem para me prender aqui, eu quero ir embora agora, seu psicopata - ela ia falando e eu ia me aproximando, seu olhar desafiador ia ficando confuso e ansioso, eu mexo com ela e sei disso.

__ Me diz Cassandra, por que a resistência? Vamos curtir uma noite legal, você me salvou e alguém pode ter visto você e são a máfia russa, eles te esmagam em um segundo, te dou a proteção- fui cínico, mas quem liga, eu a quero para mim, ela pareceu me analisar, colocou um sorriso no rosto e colocou os braços sobre o meu pescoço, foi me empurrando até o quarto, chegou a boca bem pertinho do meu ouvido, eu sentia seu cheiro e via sua pele arrepiada, o mesmo tesão que irradiava dentro de mim tinha nela, ela aceitou rápido demais para ser verdade, algo está errado, ela se aproximou e me beijou com vontade, puxei sua cintura para mim e intensifiquei o beijo até ser surpreendido pela atentada que me deu uma joelhada forte me tirando o ar, me abaixei por um minuto e a safada tirou a minha arma e apontou para mim.

__ Abaixa essa porra ou atira, não me ameaça que não gosto disso- me aproximei mesmo com a arma apontada, ela tremia e me respondeu:

__ Você é louco, me deixa ir embora- lembrando do beijo quente, pele arrepiada fiquei até excitado, em um movimento tirei a arma dela, a prensei contra a parede e falei firmemente:

__ A Minha gatinha, você acabou de arrumar problema, não devia ter feito isso- a puxei para a cama e a beijei, a safada não impediu o beijo.

Puxei suas mãos para cima da cabeça e encerrei o beijo, olhei em seus olhos e fui baixando a mão, de repente seu olhar de tesão virou em medo e seu corpo retesou.

__ O que foi? Perguntei.

__ Eu não posso fazer isso- ela desviou o olhar do meu e disse:

__ Eu nunca fiz nada disso, me deixa ir embora - ela era virgem então, que caralho mesmo.

Levantei de cima dela e a soltei, fui até a porta do quarto e não consegui encará-la.

__ Não sou um monstro, não vou te tocar sem consentimento, você vai ver que a nossa convivência pode ser boa, você vai querer tanto eu e quando confiar em mim vamos ter a melhor noite das nossas vidas- sai do quarto e ela me chamou.

__ Espera, eu trabalho amanhã, você não pode me deixar aqui, tem pessoas que vão procurar por mim.

__ Tire férias, cuidarei de tudo, não saia do apartamento eu volto a noite.

Sai dali perturbado, ela era virgem e eu a queria para mim, meus irmãos têm razão, eu sou um mimado mesmo…

Cassandra.....

Fui deixada em um apartamento muito luxuoso, O segurança ignorou meus tapas, gritos e até o arranhão que deixei em seu rosto, quando o Antony chegou eu joguei um copo nele que por estar sempre atento desviou rapidamente.

O infeliz tinha que ser tão gostoso? Meu Deus, mas não muda que ele me prendeu aqui, ele se aproximou e teve a cara de pau de me oferecer uma noite "agradável", cara de pau, aí eu vi a minha chance de enganar ele e fugir, abracei seu pescoço e o beijei, quando ele me puxou pela cintura quase esqueci meu objetivo de fugir, dei uma boa joelhada nele que se encolheu na hora, quando ele abaixou eu peguei a arma e apontei para ele.

Ele ficou furioso comigo e me jogou na cama, seu toque mexia comigo e ele me beijou novamente, mas ficou pesado demais, pois minha intimidade começou a dar sinais de desconforto, ele sentiu meu nervosismo e me olhou preocupado, e quando falei que era virgem ele saiu atordoado, pensei que ele teria bom senso de me deixar ir e falei do meu serviço, o mimado disse que me daria férias e me deixou ali sozinha.

Não posso sentir isso por alguém que me prende aqui, vou lutar o quanto dá e vou escapar.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!