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Harmonia

Capítulo: I

O sol brilhava forte naquela manhã de setembro, iluminando os corredores da renomada Escola de Música Weber Müller, antiga escola de música que se chamava Nota máxima. O ar estava impregnado com o som suave de violinos e o eco de vozes entoando escalas musicais. Em meio a esse cenário de excelência artística, uma figura imponente atravessava os corredores com passos confiantes: Otávia Lins.

Com seus castanhos claros meticulosamente penteado em um coque elegante, e um olhar sério e determinado, Otávia emanava autoridade e prestígio. Sua postura ereta e seu andar decidido faziam com que os outros alunos se afastassem para abrir caminho, enquanto os professores a cumprimentavam com reverência.

"Boa tarde, Srta. Lins", disse o Professor Silva, inclinando-se em sinal de respeito.

"Boa tarde", respondeu Otávia com um aceno breve, sem interromper seu passo.

Ela continuou sua jornada pelos corredores, ignorando os olhares admirados que a seguiam. Para Otávia, a adulação dos outros era apenas um fardo inevitável, uma consequência de sua excepcional habilidade musical. Desde tenra idade, ela fora reconhecida como um prodígio, e agora, aos 17 anos, seu talento a elevava a um status quase divino na escola.

Enquanto caminhava, ela passava por murais decorados com fotos de ex-alunos famosos e troféus reluzentes conquistados em competições musicais. Seus olhos não se detinham em nada, sua mente já estava focada nas próximas etapas de sua ascensão meteórica.

Ao dobrar o corredor, do lado de fora Otávia foi abordada por uma equipe de televisão que a aguardava ansiosamente.

"Otávia, poderíamos fazer uma entrevista rápida para o programa matinal? Nossos telespectadores adorariam saber mais sobre sua jornada musical incrível", disse a repórter com um sorriso radiante.

Otávia hesitou por um momento, mas logo concordou com um aceno de cabeça. Ela estava acostumada com a atenção da mídia, embora achasse a exposição pública um tanto tediosa.

Enquanto a entrevista prosseguia, Otávia respondia às perguntas com poucas palavras, sua voz suave e calma contrastando com a exuberância da repórter. Ela falava sobre suas conquistas musicais, seus planos para o futuro e sua dedicação incansável à sua arte.

Quando a entrevista chegou ao fim, Otávia se despediu com um sorriso polido, seus pensamentos já voltados para suas próximas apresentações e ensaios. Para ela, a música era mais do que uma paixão; era sua vida, sua identidade, seu propósito.

E assim, com um passo firme e determinado, Otávia continuou sua jornada rumo ao estrelato, deixando para trás um rastro de admiração e reverência por onde passava.

________ POV: Otávia ❤️

Enquanto caminho pelos corredores da escola de música, carrego nas costas o peso das expectativas familiares, uma carga que parece cada vez mais sufocante a cada dia que passa. Meus pais, especialmente meu pai, têm uma visão muito específica do meu futuro, uma visão que não inclui minha verdadeira identidade.

Meu relacionamento com meu namorado é mais uma tentativa de manter as aparências do que qualquer outra coisa. Ele é um bom rapaz, alguém de uma família respeitável, mas nossos sentimentos um pelo outro são tão superficiais quanto as palavras que trocamos na frente dos outros.

Ele sabe sobre minha bissexualidade, mas ele vive sua própria luta com sua sexualidade, o que impede de aceitar plenamente quem eu sou, e principalmente quem ele é.

Embora eu me aceite e esteja disposta a seguir em frente, ele ainda está preso em um ciclo de negação e autopreservação.

É uma situação complicada, onde os desejos e expectativas de nossos pais se chocam com nossas próprias identidades e desejos. Por enquanto, continuamos juntos, mantendo as aparências para o mundo exterior, mas por dentro, somos dois jovens perdidos em um labirinto de emoções e dilemas morais.

Nosso relacionamento pode ser uma fachada, mas é uma fachada que nos oferece alguma forma de proteção contra as expectativas irrealistas de nossos pais. Enquanto lutamos para encontrar nossa própria verdade, continuamos navegando nas águas turbulentas de nossos relacionamentos e identidades, sem saber ao certo onde isso nos levará.

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No coração de Marina, as expectativas e os nervos se misturavam enquanto ela se aproximava da renomada escola de música. A jovem tinha sido acolhida tardiamente por um casal homoafetivo, um gesto de amor que sempre a fez se sentir especial, mas que também trouxe consigo um peso de expectativas e dúvidas.

Ela se lembrava vividamente das histórias carinhosas que suas mães lhe contavam sobre o dia em que a trouxeram para casa, e como a música sempre foi uma parte fundamental de sua vida desde então. No entanto, agora, enquanto seguia em direção à escola, uma sensação de insegurança pairava sobre ela.

Ao adentrar os corredores da instituição, Marina sentiu uma mistura de empolgação e apreensão. A música sempre foi seu refúgio, seu modo de expressão, mas agora ela se via em um ambiente novo e desafiador, rodeada por jovens talentosos e determinados.

As histórias de Otávia, a prodígio da escola, já haviam chegado aos ouvidos de Marina, despertando uma curiosidade misturada com uma ponta de admiração. Ela imaginava como seria conhecer alguém tão excepcional e talentoso, alguém que parecia tão à vontade no mundo da música.

Enquanto se preparava para o primeiro encontro com Amigos de sua sala, Marina sentia o coração acelerar e os pensamentos se embaralharem em sua mente. Ela se perguntava se estaria à altura das expectativas da escola, se seria capaz de encontrar seu lugar entre os músicos brilhantes que ali estudavam.

_______ POV: Marina ❤️

Desde o primeiro dia em que fui acolhida por Lidiane e Thaís, sou inundada por uma imensa gratidão.

Elas não apenas me deram um lar, mas também me deram amor, apoio e uma família de verdade. Ser adotada por elas foi um verdadeiro presente na minha vida.

Thaís, com sua energia contagiante e simpatia, sempre me faz sentir especial. Ela é metódica, gosta de ter tudo sob controle, mas ao mesmo tempo, sabe como se conectar comigo e com minha irmã. Sua presença traz uma sensação de segurança e conforto que me faz sentir amada e protegida.

Lidiane, por outro lado, é mais arteira e está sempre criando algo novo. Seu amor pela arte digital e pela vida é inspirador, e sua dedicação à nossa família é inabalável. Ela nos ensinou a importância de ser autêntica e seguir nossos sonhos.Além de mim, Thaís e Lidiane também acolheram minha irmã, tornando nossa família completa. Juntas com a filha de sangue delas Lívia

Primeiro dia de aula na renomada escola de música. Weber Müller, Marina sentia uma mistura de nervosismo e expectativa enquanto caminhava pelos corredores. Ao entrar na sala, seus olhos se fixaram em uma figura que irradiava talento e confiança: Otávia, a jovem prodígio que já era conhecida por sua maestria musical.

Ao se encontrarem, houve um momento de conexão instantânea, como se o universo tivesse conspirado para unir seus destinos naquele exato momento. Marina sentiu seu coração bater mais rápido e uma onda de emoções a envolver, deixando-a sem palavras.

Perdida em seus próprios pensamentos, Marina mal conseguiu se concentrar na aula, pois sua mente estava repleta de perguntas e sentimentos confusos. Ela se perguntava o que estava acontecendo consigo mesma e por que se sentia tão atraída por Otávia.

Entre suspiros e batimentos cardíacos acelerados, Marina mal conseguia processar tudo o que estava acontecendo. Era como se uma nova e intensa emoção estivesse despertando dentro dela, uma emoção que ela não sabia como lidar.

E assim, diante desse encontro inesperado e arrebatador, as sementes de uma paixão avassaladora foram plantadas, deixando Marina e Otávia perdidas em um turbilhão de sentimentos e incertezas.

Caso queira conhecer a história das Mães de Marina vou deixar aqui um link para acesso.

Capítulo ll ________ POV: Otávia

Vi quando aquela garota entrou na sala, algo nela me chamou a atenção. Não havia nada de extraordinário, nada além do habitual, mas algo na sua presença me intrigou. Quando ela se aproximou da sua mesa, pude sentir seu desconforto diante do meu olhar inquisitivo. Antes que eu pudesse me aproximar para iniciar uma conversa, mais alunos entraram na sala, incluindo meu namorado, com sua atitude de sempre. E então, a professora entrou.

Aquela mulher praticamente fazia reverência a mim, tudo por causa dos meus pais e da minha suposta promissão como aluna. Ela sempre foi implacável com os novos alunos, gostava de humilhá-los. E eu nunca me importei com isso, até agora.

Enquanto ela começava a pedir para que todos demonstrassem seus talentos, observei a forma como ela tratava a nova aluna, Marina. Aquilo me incomodou. Pela primeira vez, senti repulsa pela forma como a professora humilhava alguém. Algo estava errado comigo. Isso não sou eu, certo?"

Maristela Ribeiro, conhecida por sua atitude arrogante, humilhava os alunos, como sempre fazia. Mas algo estava diferente dessa vez.

Maristela: 'Toca o violão de novo. E dessa vez, sem errar.'

Marina: 'Toca o violão novamente, nervosa

Maristela: 'Você desafinou aqui! Quem te ensinou a tocar? Você tem muito que aprender. Não é à toa que está aqui.'

Marina: Eu sei, por isso estou aqui:. Responde com firmeza, mas visivelmente desconfortável

Foi quando a situação chegou ao limite. Não consegui mais ficar em silêncio.

Eu: 'Chega! Isso já é demais.'

Maristela: 'O que foi, Otávia? Não está acostumada com críticas?'

Eu: 'Não é isso. Mas não vou ficar aqui vendo você humilhar os outros.'

Maristela Fica sem graça diante da minha intervenção, já que todo esse espetáculo era para chamar minha atenção.

Daniel: 'O que foi isso? Está defendendo a novata agora?'

Eu: 'Não estou defendendo ninguém, só estou cansada da Maristela Ribeiro. Ela fica fazendo um espetáculo, e hoje não estou com paciência para isso.'

Daniel: 'Entendi. Mas você sabe como ela é. Não deixa ela te afetar.'

Eu: 'Eu sei, mas às vezes é difícil ignorar. De qualquer forma, vamos focar na nossa aula agora. Não quero mais pensar nisso.'

Ela fazia tudo isso por conta do meu talento e meu nome.

Vocês sabem quem eu sou ?

"Meus pais já eram ricos, donos de uma gravadora renomada, quando descobriram que em casa havia um prodígio. E era eu. No início, tudo era bonito e perfeito. Colocaram-me em uma escola de música, onde pude explorar todo o meu potencial. Escrever músicas sempre foi minha paixão desde os 13 anos. Mas à medida que mais e mais pessoas da indústria musical começaram a comprar minhas músicas, a pressão aumentou. Meus pais viram em mim a galinha dos ovos de ouro deles. Quanto mais eu escrevia, mais eles lucravam. E, de repente, a música deixou de ser minha fuga e se tornou uma fonte de pressão implacável. Cada melodia, cada verso, parecia uma obrigação, uma responsabilidade que eu não pedi. A tristeza se misturava com a satisfação de ver meu trabalho reconhecido, mas também com o peso esmagador das expectativas que agora pesavam sobre mim.

As pessoas me bajulam, gostam de mim apenas para obter alguma vantagem. Nunca sei quem são os verdadeiros comigo. Até mesmo aquela que dizia ser minha amiga acabou revelando sua falsidade. Mas preciso de amizades, preciso conviver com pessoas, então meio que aceito mais ou menos essa amizade. Mas de alguma forma, humilho aqueles que se dizem meus amigos. Coloco as pessoas sempre abaixo de mim, para que saibam o seu lugar. Afinal, sou Otávia Lins, o maior prodígio de todos os tempos.

Antes da escola mudar de nome para Weber Müller, ela se chamava Nota Máxima. Entrei lá muito cedo e já sou muito conhecida. Estou começando a ser reconhecida em todo o Brasil devido às vendas de discos, às empresas que correm atrás de mim, à imprensa. Ali é minha casa, moro mais na escola do que em casa. Além de ser aluna, dou aulas lá dentro e tenho uma certa influência.

A ideia é terminar o ano na escola e fazer uma faculdade fora do país de música. Mas meu pai está atrapalhando isso. Ele acha que não preciso fazer faculdade, que sou autodidata. Ele quer que eu fique no Brasil para continuar escrevendo música e ganhando dinheiro. Mas eu quero aprimorar, então quero estudar fora. Estou em conflito, porque embora tenha 17 anos, para fazer 18, vou querer estudar fora, mas meu pai está sendo teimoso, porque quer que eu fique aqui e produza música. Assim, ele ganha não só com a venda, mas também com prestígio, tendo uma filha prodígio em sua gravadora.

Por mais que eu quisesse me concentrar, ela conseguia me distrair. Marina, a tal garota, estava lá atrás de mim, e eu não conseguia evitar olhar para trás e vê-la. Ela era diferente, algo nela me chamou a atenção, mas não sei explicar o que era. Já me envolvi com rapazes e com meninas, e sei bem quais são meus gostos. Definitivamente, o estilo dela, a roupa dela, nada disso é muito o meu estilo, mas algo nela que não sei identificar me prende a ela.

Começou um diálogo entre eu e o meu namorado, o Daniel. O Daniel queria, automaticamente, que eu respondesse a ele se eu ia estudar com ele fora do país ou não.

Daniel: 'E aí, você vai estudar comigo fora do país ou não?

Eu: 'Querer eu quero, mas meu pai tá dificultando tudo. Não sei por que ele tá fazendo isso' ela falou, revirando os olhos.

Daniel: 'Bom, é óbvio, né? Se você vai para fora do país, ele não vai poder te controlar. Acho que ele não quer correr o risco de perder sua influência sobre você'.

Eu: Tenho certeza que é exatamente isso. Ah, eu não entendo. Eu poderia me aprimorar mais, escrever melhor. Mas ele não quer perder nem um minuto, ou anos, comigo me aprimorando para fazer mais. Para ele, eu já estou pronta para entregar o que ele quer. É como se ele achasse que já cumpri minha função desde pequena, né?

Daniel: Ai, seu pai, hein? Se meu pai se o seu pai se unissem iriam se tornar o déspota do mundo. Porque, olha, eu não sei onde nós vamos chegar com esses dois.

Enquanto a aula chegava ao fim e os alunos começavam a se levantar, meus olhos foram automaticamente em direção à Marina. Ela estava me encarando, e por um momento, parecia que o tempo havia congelado ao nosso redor. Era como se estivéssemos presas em um instante eterno, só nós duas, com um mar de pensamentos inundando minha mente.

De repente, uma pessoa se aproximou de mim e me abraçou com força, quebrando o momento de tensão. Era uma amiga minha, que dizia estar com muita saudade. Sua presença me tirou daquele transe momentâneo, e eu a abracei de volta, sorrindo enquanto tentava disfarçar o turbilhão de emoções que ainda ecoavam dentro de mim.

A Marina ainda estava lá, observando, e eu sabia que precisava retomar a compostura. Acenei para ela com um sorriso rápido antes de me afastar para me despedir da minha amiga. Mas por dentro, algo havia mudado, e eu não conseguia mais ignorar a sensação estranha que ela havia despertado em mim.

Parte: lll _______ POV: Marina

Interesse em comum parte 1

Eu nunca imaginei que meu primeiro dia na aula de música se transformaria em um pesadelo. Lá estava eu, sentada no fundo da sala, tentando me tornar invisível. Mas a professora, com seu olhar penetrante, me encontrou.

Professora: “Você! Toque algo para nós,” ela ordenou. Minhas mãos tremiam, e as notas saíram todas erradas. A sala inteira explodiu em risadas, e eu senti cada olhar de desdém como uma lâmina afiada.

Eles eram todos de famílias abastadas, vestidos com roupas de grife e falando sobre férias na Europa. Eu, com meu violão usado e roupas simples, era a intrusa, a bolsista, a representante da classe mais pobre. Eu queria que o chão se abrisse e me engolisse. Queria fugir daqueles olhares que me julgavam não só pela minha música, mas pela minha existência.

Mas então, houve uma exceção. Entre a multidão de rostos indiferentes, havia um par de olhos que não me olhava com desdém. Eram os olhos de Otávia Lins, a garota que todos na escola conheciam. A famosa Otávia Lins, a menina prodígio que compunha músicas que encantavam a todos. Eu me lembrava dos rumores sobre ela, mesmo quando eu ainda era uma criança na periferia, sonhando com melodias e harmonias.

Desde que me lembro, sempre tive sentimentos confusos em relação tanto a homens quanto a mulheres. Sinto atração por ambos. Porém, o medo de ser julgada por sentir atração por mulheres sempre esteve presente. Tenho duas mães maravilhosas, e o medo de que pensem que elas me influenciaram é constante. Elas me adotaram quando eu já tinha esses sentimentos, mas sei que não tiveram qualquer influência sobre eles. No entanto, o receio do julgamento alheio me leva a esconder essa parte de mim mesma, como se estivesse sufocando-as. Embora ame e seja parte da família que construíram, temo que as pessoas as culpem pela minha orientação. Essa batalha interna me faz questionar minha identidade e me sentir perdida.

Para mim, não se trata de achar errado que duas mulheres vivam juntas. Na verdade, acho isso lindo e convivo com isso de maneira tranquila. Meu medo não é que as pessoas me julguem, mas sim que culpem minhas mães por serem quem são e por me influenciarem. No entanto, elas nunca impuseram suas crenças ou regras para mim. Pelo contrário, me ensinaram valores como educação e respeito, mantendo-se firmes na tradição familiar."

Após a aula, eu corri para o bebedouro, tentando esconder as lágrimas e a humilhação. Mas, ao beber água, acabei me molhando toda, o que só piorou minha situação. Fugi para uma sala vazia, onde encontrei refúgio. Lá, peguei meu violão e comecei a tocar, fechando os olhos e me deixando levar pela música, uma melodia medieval que sempre me acalmava.

Foi quando ele apareceu. O rapaz mais bonito que eu já tinha visto, com um olhar curioso e um sorriso gentil.

Wagner: “Isso é música medieval?” ele perguntou, e eu apenas assenti, incapaz de encontrar minha voz.

Wagner: “É raro ver alguém da sua idade apreciando esse tipo de música,” ele continuou, e eu senti minhas bochechas queimarem.

Wagner: Nossa, eu gosto muito de música medieval, Onde aprendeu a tocar música medieval?

Eu: Olha, na verdade...foi quando fui o ano passado com minhas mães....Elas me levaram ao museu de música, e lá tinha esse instrumento igual o vilão, e eu fiquei fascinada. Como não podia tocar esse instrumento medieval, treinei em casa com vilão. Vi um vídeo no na internet, e comecei a tentar replicar.

Wagner: Nossa, show de bola, eu gostei muito disso. Eu adoro música medieval, acho incrível.

Eu: Que legal! Parece que temos uma paixão em comum então.

Enquanto conversava com Wagner, aquela garota por quem eu tinha interesse entrou na sala. Seu olhar em minha direção foi gélido, diferente do que eu estava acostumada. Ela me ignorou e dirigiu-se a Wagner:

Otávia: "Wagner, você não vem? Nós temos ensaio, esqueceu?" Ele olhou para ela, depois para mim, e respondeu:

Wagner: "Estou indo."

Então, olhou para mim novamente e perguntou:

Wagner: "Qual é o seu nome?" "Marina", respondi. Ele sorriu e disse:

Wagner: "Prazer em conhecer, Marina." Retribuí o cumprimento enquanto os observava sair juntos para o ensaio.

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