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Lua De Sangue

O recomeço Parte 1

12/06/2021 Sábado

Cidade Nova, vida nova

Finalmendo acabamos a mudança e já

São 22:30 da noite.

Me sento na cama do meu novo quarto, enquanto tiro os retratos de dentro de uma caixa,

São as fotos dos meus amigos da antiga escola.

Respiro fundo desejando voltar no dia que a foto foi tirada.

Tudo parece muito diferente aqui nessa cidade, menos os meus pais adotivos, que como sempre, já estão discutindo.

GRITOS DE BRIGA

- Essa é minha deixa -

Pego meu celular, já colocando meus fones de ouvido.

Desço as escadas de fininho, e

ao passar de um cômodo para o outro, para chegar na porta,

Escuto no meio daqueles gritos todos, o som de um tapa forte e a Marta caindo no chão chorando.

Eu paro na porta por alguns segundos,

Pensado em como eu queria fazer alguma coisa para ajuda-la, mas mesmo se eu denunciasse, ela voltaria pra ele, e eu iria para outro lar adotivo, com estranhos que podem ser ainda piores.

•Sussurro

- Não tenho escolha. -

Mordo meus lábios com raiva ou ponto de sem perceber corta-lo.

Logo em seguida saio pela porta, sem olhar pra trás, com o som no ultimo volume, pela rua deserta em um tempo frio.

Até que eu canso de andar, e sento em um banco de frente a uma praça, pesando em como as coisas poderiam ser diferentes se meus pais tivessem vivos.

E de repente sinto uma sensação estranha, e tiro um dos fones, enquanto olho para os lados.

E:

-AAAAaaa!!-

Eu dou um pulo, um rapaz alto aparece em pé do nada, na minha frente.

- Que Susto, quem é você?! -

Falo dando uma boa olhada no rapaz, que por sinal era estranhamente lindo.

Ele:

- Você não deveria tá andando a essa hora pela cidade, não sabe que tem uma fera a solta, matando as pessoas?-

Eu:

- Não sei se você notou, mas eu não sou daqui!-

Ele:

- Claro que eu sei, se fosse daqui não estaria sozinha, a essa hora aqui! -

Eu:

-Nossa que merda de cidade, tem até toque de recolh...-

Esse cheiro...

Cheiro de sangue

Tá vindo dele, quem será ele...

Olho nos em seus olhos , e ele me olha de volta.

que estranho seus olhos, são diferentes das outras pessoas.... como os meus...

Ele:

- Vai pra casa! -

Eu

- Quem você pensa que é falando assim, comigo, sem ao mesmo me conhecer?!-

Esse daí, ta achando que vou ficar intimidada?

Ele me ignora, então dou as costa extremamente chateada, mas ele não liga, então por impulso da raiva volto e digo:

- E na proxima vez que você conhecer alguem, de noite, a essa hora seja gentil, não fique se achando o fodã*, só porque é tatuado e bonitinho, valeu? -

Assim que me viro novamente pra ir embora, não dou nem dois passos, o raapaz segura meu braço e me vira pra ele .

Ele:

- Você conseguiu ver?! -

Eu:

- Como eu não conseguiria ver? Se ela pega seu braço todo? -

Eu olho de novo, para o braço dele e a tatuagem tinha sumido.

- Que merda! -

Ele:

- Quem é você!? -

Ele diz apertando meu braço.

- Aii!! -

Eu evito permanecer virada para ele, enquanto tento soltar meu braço puxando.

Porém ele me balança, fazendo eu olhar em sua direção.

E assim que nossos olhos se cruzam, meu coração bate mais forte, e mesmo sem eu entender, começo a me sentir mais calma.

E vejo que sua expressão muda também.

Ele:

- Sua boca... -

Ele olha fixamente pro corte do meu lábio, que sangrava um pouco.

Sem Mais nem menos, ele me puxa para cima dele, e beija meu lábio inferior.

Eu não tenho tempo pra reagir, e quando vou dar conta ele larga meu braço e me segura pelas costas com um braço, e com o outro minha cintura.

Quero fugir e resistir a ele mas algo dentro de mim me força a ficar, e eu o beijo de volta.

Uma troca de beijos ardentes e intensos, no entando logo volto a mim, e com meus braços Faço força contra ele e o empurro para trás. Ele me solta e eu consigo ver,Seus olhos que tinham ficado vermelhos.

Penso assustada:

- Isso foi coisa da minha cabeça?-

Depois disso saio correndo.

-To doida, eu beijando um estranho maluco no meio da rua, mas o que será que ele tem? E o que foi aquilo nos olhos dele? Porquê me senti tão calma mesmo com um doido?-

Chegando em casa entro as pressas, acabo batendo de cara com Marta, ela estava com o rosto inchado e vermelho,

Eu vendo isso a dou um abraço, e ela me devolve bem forte, enquanto lágrimas rolam pelo seu rosto.

Marta:

- Não fique aqui, suba rápido enquanto ele tá na cozinha bebendo. -

Rapidamente subo as escadas e por alguns segundos olho para trás, e vejo o olhar vazio e triste dela.

•Penso

Isso não é vida.

Assim que subo para o quarto, meu telefone toca:

-Torinrun...

Eu pego o celular, era a Priscilla, minha amiga de escola:

Eu:

- Alô.-

Priscilla:

-Oii?! Já acabou a mudança? Já conheceu alguém?! Como tá indo tudo? quero novidades!-

Eu dou um sorriso.

Eu:

- Obrigado Pri, por me ligar, não se preocupa eu tô bem,apesar dos meus pais já estarem brigando, eu tô bem...-

Priscilla:

- Eu lamento muito...-

Passo um tempo conversando com ela, sem contar tudo que aconteceu comigo hoje.

Se nem eu entendo imagina ela.

Ainda naquela noite depois de desligar o celular, deito na minha cama de barriga para cima e alguns segundos depois, passo meus dedos da mão direita sobre a minha boca, pensando no homem estranho que conheci, e no beijo que ele me deu.

apesar de ter sido muito estranho e assustador.

Algo em mim gostou daquele beijo.

Parece loucura né?

E logo pego no sono.

02:30 da Madrugada

Acordo assustada e sem ar, colocando a mão na minha marca de nascença em formato de lua,a baixo do meu ombro que ardia como fogo.

Isso é horrível, toda noite eu sonho com coisas estranhas, alguém tentando me salvar e morrendo da minha frente,

eu choro como se conhecesse a pessoa do sonho.

14/06 Segunda-feira.

Despertador toca, 07:55

- Tô atrasada! -

Me levanto as pressas e me arrumo, pego meu célula já saindo de casa.

Graças as aulas de ginástica que fiz na outra escola, consigo chegar no pronto do ônibus a tempo.

- Nem posso esperar pro primeiro dia de aula -

Chego na escola, e ela me surpreende: -Para uma cidade pequena a escola é enorme.-

Eu fico parada no pátio da escola com os papéis da matriculas na mão, e tento me achar em meio de tantos corredores e salas.

Até que um rapaz, para na minha frente.

Ele:

- Oi sou Maykon, você é nova aluna transferida?-

Eu:

-Sou sim, desculpa, eu tô meio perdida. -

Ele:

-Tudo bem, quer ajuda?pode falar comigo. -

Eu:

- Nossa que legal, quero sim, meu nome é Selene.-

Ele:

- Maykon.

Ele me mostra algumas partes da escola enquanto conversamos.

Eu:

-Oque vocês fazem pra se divertir aqui nessa cidade?-

Ele:

- Depende,tem gente que gosta de ir pra casa de festa perto da floresta. muitos barra pesadas da escola gostam de ir la, mas na verdade é só um monte de babaca se juntando. -

Ele dar uma risada.

Ee aí meu Deus como a risada dele e fofo!!

Eu:

- Uhh você parece uma pessoa certinha, parece que você vai me deixar longe de encrencas, tô certa?-

Ele diz com um sorriso:

- Com certeza! eu sou o presidente da escola, e filho do prefeito da cidade -

Eu:

- Você tá em que ano da escola? -

Ele:

- No 2° ano, class A e você? -

A

Eu:

- Já tô no 3° ano -

Ele:

- Sério! Quantos anos você tem? -

Eu:

- Vou fazer 18, dia 16 de outubro. -

Ele:

- Ah que legal! Qual a turma que você vai entra? -

Eu:

-Turma A 2. -

Ele:

- A turma dos bagunceiros rs. -

Eu:

- Ai meu Deus, será que vou ter problemas ? Rs.-

Ele

- Com certeza não, só se comportar. -

•Penso

Até que ele é gatinho, mas tem algo estranho nele.-

SINAL TOCA

Corremos até minha sala:

-Mas que merda, minha professora é uma mulher alto com cara de esnobe.-

Professora:

- 10 segundos atrasada, no primeiro dia de aula, senhorita Selene .-

Eu queria me explicar mas ainda estava tentando recuperar o fôlego.

Maykon:

- Me desculpa mãe, eu estava mostrando a escola a ela, e tenho certeza que a senhora não quer ninguém perdida na sua escola. -

•Penso

- MÃE!! Pera "sua" ela é a diretora? Nossa esse garoto é cheio de supresas, como pode um garoto tão bom e simpático, ser filho de uma pessoa tão... estranha.-

Professora:

- Sente-se logo, e você, Maykon, vai pra sua sala, depois conversamos! -

Assim que eu passo por ela para me sentar, sinto um cheio muito forte e estranho saindo dela,

Meu corpo todo se arrepia não consigo entender,

Sento na cadeira meio que tremendo.

•Penso

Mas por que? Por que meu coração tá batendo tão forte? por que estou com raiva e medo ao mesmo tempo?

Respiro fundo e logo me a calmo, me ajeito na cadeira e coloco minha mochila para trás.

Noto alguém nos fundos me olhando fixamente.

E ali estava, o garoto daquele noite da rua, eu arregalo os olhos e rapidamente me viro de volta.

1 ,2 e 3 tempo graças a Deus passou rápido

Antes que a professora fosse embora, ela pediu pra eu pegar o caderno com o filho dela que estava na class emprestado, para recuperar matérias de provas, já que eu cheguei agora, no meio do ano.

Começo a guardar minhas coisas, até que um grupinho passam pela minja mesa e derrubam minhas coisas .

- Idiotas.-

Um deles volta e pega meu caderno, ele me entrega e pisca pra mim.

Eu dou um sorriso ousado.

-Como a Priscila dizia tenho que aproveitar! Eu ainda não estou morta-

começo a rir comigo mesma

Alguns segundos depois que eles vão embora , termino de arrunar minhas coisas e levando pra ir embora, porém para na minha frente o rapaz estranho da outra noite.

Sem o ver nem perceber, bato de cara com ele.

Ele:

- Se eu fosse você, não andaria com eles

●Penso:

- Que? Do nada isso?-

Eu:

- Mas uma coisa que eu notei quando olhei para trás, é que você anda com eles. -

Ele:

- Você não, sou eu. -

Eu:

- Então tá, você vai dizer o que aconteceu naquela noite -

Ele:

- O que? -

Eu:

- Aquele beijo? Os.. -

Ele:

- Como qualquer outro de muitos. -

Eu:

- Imagino, espero não ter pego nenhuma doença dessa sua boca. -

Saio dando de ombro nele.

•Penso

Que galinha, sem vergonha !

Do nada Maykon cola do meu lado, e eu tomo um leve susto .

Maykon:

- O que houve?

Parece chateada? -

Eu:

- Você tem que parar de aparecer do nada! -

Ele:

- Opa, Desculpa, aconteceu alguma coisa ? Parece chateada .-

Eu:

- Conheci um cara da minha sala, que me tirou do sério, só isso.-

Ele:

- Como ele era?-

Eu:

- Alto,arrogante, de cabelo preto, um pouco moreno e forte. -

Ele:

- Lamento em te dizer, mas ele é meu irmão, o Joseph mas as pessoas chamam de John -

Eu

- Nossa sua mãe é a professora e diretora da escola, seu pai o prefeito e seu irmão o cara mais popular da sala? -

Ele:

- Vida difícil rs, e na verdade ele é o cara mais popular da escola-

Nós rimos.

Eu

- Você pode ir na frente, vou ter que ficar pra consulta com o psicólogo .-

Ele:

- Tudo bem, mas qualquer coisa me liga, toma. -

Ele me entrega um papel com seu número .

Eu:

- Que legal, como naqueles filmes antigos.

Subo para o andar do psicólogo,e a recepcionista me pedi para aguardar.

40 minutos depois.

O recomeço parte 2

●Penso:

Final de aula, to com muita paciência pra ficar aqui esperando.

Depois de algum tempo, saí o irmão problemático do Maykon.

Joseph fala com um tom arrogante:

- Tá me seguindo?-

Eu reviro os olhos e o ignoro.

O psicólogo chega na porta e faz um sinal com a mão pedindo pra eu entrar.

???:

- Você parece meio desconfortável.-

Eu:

- É que eu nunca fui ao psicólogo, nunca cantei minhas coisas para ninguém. -

- Não me veja como um profissional, me veja como um amigo, que vai te ouvir de mente aberta, sem julgamento ou despeito. -

- Aliás meu nome é Valdo. -

Eu

- Prazer Valdo, eu sou Selene -

Valdo:

- É um nome lindo, que significa lua.-

Eu

- Acho que é por isso que nasci com um sinal com formato de lua rs. -

Ele

- Sério? Me conte mais sobre você é sua família. -

Assim que acaba a consulta noto alguns traços de expressões procuposas.

Isso na verdade também me preocupa um pouco, será que meu caso é tão sério assim? Será que eu sou tão estranha....

Será que eu sou tão infeliz ao ponto de ser incomodante, a pessoa que ouvir minha história?...

●No meu Quarto.

E essa sou eu, uma menina cheia de problemas emocionais, familiares que só me desanimão.

E a única coisa que busco é um pouco de emoção.

Me levanto da cama e vou até a janela, e vejo Joseph em pé do outro lado da rua, olhando para mim.

Acho que encontrei oque eu procurava.

Ele atravessa a rua e para perto da minha janela.

Joseph:

- descer!-

Ele fala alto, e eu arregalo os olhos.

Eu:

- Fala baixo! Não posso descer.-

Joseph:

- Se não descer eu vou subir!-

Eu:

- Quero ver conseguir .-

Ele chega um pouco para trás, e corre em direção a parede, ele pula dando impulso, e consegui se segurar na minha janela.

Eu a princípio acho isso inacreditável.

- Waau.-

Eu me afasto o dando espaço para entrar pela janela.

Eu:

- Oque você veio fazer aqui?-

Joseph:

- Queria te pedir desculpa pelo o que falei na sala de aula, e te entregar isso. -

Ele me entrega o caderno dele.

Chego perto dele com um olhar debochado enquanto pego o caderno e o coloco em cima da escrivaninha, que estava do meu lado.

Eu:

- Tudo bem, não tem nada de mais eu saber que você não presta, e além do mais, aquele beijo não significou nada pra mim também . -

Dou um sorriso e recuo para trás, mas ele me pega pela cintura e me puxa para seus braços , que me envolvem, enquanto ele olha em meus olhos.

Joseph:

- Tem certeza.-

Eu sinto que me fugiu o fôlego.

E tento desviar o olhar, pós me sentia hipnotizada.

Porém assim que viro o rosto, ele faz um som, que automaticamente faz eu voltar com o olhar, e ele me beija intensamente.

Eu nunca sentir uma atração tão forte por alguém, como sinto por ele.

No entendo depois tudo fica estranho, um relance de imagens surgem na minha cabeça.

Me vejo pressa nos braços dele enquanto ele se aproxima do meu pescoço, e presas saíam da sua boca, e ele me mordia.

- Que visão assustadora!-

E me afasto dele, ele me olha de um jeito como se algo tivesse acontecido com ele também.

Pot impulso eu me viro de costa por alguns minutos e tudo fica em silêncio.

Me viro novamente e ele tinha sumido.....

Oque aconteceu?...

Isso foi um sonho..?

Lua negra

Segunda-Feira -feira

Ja se passaram 3 semanas, e ainda estou pensando naquela noite:

-será que foi um sonho?

Ou realmente ele esteve lá?-

Pera, eu sei que sim porque o caderno dele ainda está comigo .

Nós outros dias não o vi direito, mas o estranho que eu o sinto em todo lugar...

Porém diferente do Joseph, Maykon está comigo o tempo todo na escola do muitas vezes me acompanha até em casa.

21:30 da noite .

Saio da escola as 21:30 , por conta das consultas com o psicólogo e aulas extras.

•Penso

- Algumas coisas estão me incomodando, como se fosse uma sensação ruim.

e o meu psicólogo também,

Quanto mais eu me consulto com ele, mais acha que ele me esconde algo.

Hoje ele me perguntou se eu gostaria de saber mais sobre meus pais verdadeiros, por que eu acho que é uma má ideia?-

Respiro fundo saindo da escola, e logo que coloco meus pés para fora da propriedade da escola, e viro a calçada:

-HAaaaaa -

Era Joseph, parado em pé encostado na parede.

Eu:

- Não tá na hora de você fazer alguma coisa da sua vida, não?, sem ser assustar os outros?! -

Joseph:

- Se assustou, foi? Não falei que é perigoso andar essa hora pela rua,

Se em vez de mim, você encontra-se um maníaco? -

Eu:

- Você parace um maníaco! e é serio que você ficou aqui, só pra me falar isso. -

Joseph:

- Toma cuidado. -

Eu:

- Com o que, você!? -

Joseph:

- Com seu psicólogo, não confie em ninguém dessa cidade merda.-

Ele diz isso e me dar as costas para ir embora.

•Penso

Parece que ele sabe de algo que eu não sei, ou ele só é doido mesmo.

Eu:

- Eii ! Pera! Seu carderno!-

Antes que eu pudesse pegar minha mochila.

Joseph:

- Ei! Eu já peguei! -

Ele me mostrar o caderno na sua mão.

Penso:

Mas quando.... ele...

E ele vai embora .

A alguns passos de casa, o sinal do meu ombro começa a arder intensamente .

Eu:

- Aaaaa, que dor !!-

Me curvo de dor, enquanto coloco a mão em cima e aperto com toda força, até que finalmente a ardência diminui e eu consigo respirar aliviada.

●Penso:

Mas que merda foi essa?

Tem algo errado, sinto como se eu tivesse sendo observada de perto, me ergo olhando para os lados, no entando a rua está deserta.

Rapidamente corro para casa, e assim que entro, encontro com Franklin.

Ele:

- Boa noite, minha filha. -

*Que cheiro forte de bebida e cigarro*

Ele sorri de um jeito estranho, e eu devolvo com um sorriso trêmulo e vou direto para meu quarto.

- Meu dia pode ficar pior ?-

Me arrumo pra dormir, e deito porem horas se passam e nada.

O silêncio da noite me trás lembranças das dores e traumas, que eu sempre minto pra mim mesma dizendo que já superei, mas tudo vem atona, quando estou só.

Me levanto e ando até a janela, e fico encostada nela, pensando no que Valdo me perguntou.

•Penso

Serar que saber mais dos meus pais, tiraria essas cargas todas de cima de mim?ou só me traria mais dor?

Porém percebo algo errado, olhando atentamente pela janela, vejo Joseph parado do outro lado da rua, em frente minha casa.

•Penso

- Como daquele dia, será que isso é real?-

Sem ao menos pensar, rapidamente desço as escadas de fininho, saio para fora e atravesso a rua procurando por ele.

Eu:

- Será que eu imaginei?-

Me viro pra ir embora e acabo batendo em alguém  .

Eu

- Aii -

???:

- Desculpa -

Tomo um susto, e olho pra frente, era um rapaz alto de cabelo preto e olhos negros como a noite.

Ele me dar um sorriso, enquanto Eu dou dois passos para trás.

Ele:

- Desculpa, não queria te assustar, eu só estava fazendo uma caminhada. -

*Ele me dar arrepios.*

Rapidamente o comprimento com a cabeça, e sem dizer nada, me viro pra ir embora, mas assim que me viro ele tenta segurar meu braço.

Porem Joseph aparece na hora dando um tapa em sua mão, e me abraça com um dos braços fortes, me deixando do seu lado.

Joseph:

- Não toque nela, sua coisa imunda! -

Rapaz:

- Nossa, que violência, só queria acalmar ela, do nada ela saiu de casa, meio transtornada, assim de pijama e acabou trombando comigo. -

Joseph:

- E você queria ajudar? que santo!-

Joseph o responde de um jeito super sarcástico, até parecendo que os dois já se conhecem.

Eu:

- Você conhece ele?-

Joseph:

- Ele é da cidade vizinha, só queria saber o porque ele tá aqui.-

Rapaz:

- Como eu falei, vim caminhar, mas e você, o que faz na rua a essa hora?-

Joseph:

- Sou filho do prefeito, tenho que ajudar a deixar as ruas livres de vagabundos psicopatas. -

•Penso:

-OLHA QUEM FALA!!-

Rapaz:

- Me desculpa, eu estou voltando pra minha cidade, então. -

•Penso:

-Pera ele admitiu ser um vagabundo psicopata? Que?!? -

Assim que o homem vai embora, Joseph me pega pelos ombros.

Joseph:

-Qual a parte de "NÃO SAIA A NOITE, VOCÊ NÃO ENTENDEU?!" Que tem psicopatas pela cidade, ainda mais vestida assim! Se eu fosse um psicopata até eu te pegava!-

Eu não consigo responder, meu corpo está tremendo muito, era como se a presença dos dois, tivesse me sufocado.

Ele olha no fundo dos meus olhos e percebe meu choque, ele lentamente afrouxa as mãos, e eu me solta dele, e corro para casa.

Deito em minha cama com a respiração ofegante,e abraço meu travesseiro.

Acabei não dormindo e não tendo forças para ir a aula no dia seguinte.

A noite.

Depois do jantar, vou para o meu quarto e começo a me preparar para dormir, no entando assim que começo a trocar de roupa escuto alguém batendo na porta do quarto..

Eu:

- Oi...!

Marta:

- Oi Selene um amigo seu veio aqui te visitar, ele tá lá embaixo na porta.

Eu desço as escadas rapidamente para ver quem é, e fico feliz ao ver Maykon.

Assim que chego perto nos nós combrimentando abraçando um ao outro.

Maykon:

- Fiquei procurando com você hoje, vim ver se estava tudo bem...

Eu:

- hoje cedo eu não estava me sentindo muito bem, porem fico feliz de ver você!

Ele me olhar de um jeito fofo e quanto dar um sorriso tímido.

Maykon:

- Eu vim te entregar isso.

Ele me entrega o caderno só Joseph.

Eu:

- Mas...

Maykon:

- Hoje teve matéria nova, dar uma olhada depois.

Ficamos conversando mais um pouco, depois ele foi embora.

E apesar de tudo eu me sentia muito melhor depois de vê-lo...

28/06 Sexta-feira

Assim que chego na escola, encontro Maykon orientando outras pessoas, que também foram transferidas.

Aceno pra ele e dou um sorriso, mas hoje não posso me atrasar, to tento muitos problemas pra arrumar mais um com a professora .

Quando entro na sala de aula ,evito olhar pro Joseph, até porque se ele viesse falar comigo, não saberia o que responder pra ele.

Ainda mas depois do jeito que ele me viu.

Eu Sussurro:

- Oque eu fiz da minha vida! -

Logo que a professora entra, chega um rapaz com ela.

•Penso:

E AI MEU DEUS !!

É o cara do outro dia !

Professora:

- Esse é o aluno da escola da cidade vizinha, Micael Johnston, ele veio visitar nossa escola, então sejam simpáticos. -

Abaixo minha cabeça, torcendo pra ele sentar em qualquer lugar menos do meu lado.

Mas infelizmente, não tenho muita sorte, ele senta justamente aqui.

Eu olho pra ele e ele me olha de volta sorrindo.

Micael Sussurra:

- Eu, não pude me apresentar daquele dia, prazer Micael.-

Eu:

- Prazer só seu!-

Micael:

- Eu não ia fazer nada com você , eu só achei você meio perturbada.-

Eu:

- QUE!!-

Professora

- Atenção na aula, por favor!! -

Micael:

- Não foi essa palavra que eu queria usar, você parecia precisar de, ajuda. -

Continuo prestando atenção na aula, e o ignoro.

2 Tempo

(Nossa professora passa mal, e uma aluna fica no comando da aula revisando o dever de casa .)

Aluna:

- De quem é a frase " Chorar pelas desgraças passadas, é a maneira mais seguras de atrair outras?-

Eu:

- shakespeare. -

Aluna:

- Não, não é menina burra! -

Eita!

Micael:

-Na verdade professora, é sim.-

Micael a responder com ironia.

A sala toda fica em silêncio.

Aluna:

- Pesquisem!-

10 segundos se passam e ninguém tem coragem de falar com a populazinha da escola, então Micael toma a frente:

-Como a Selene tinha dito, é shakespeare.-

•Penso

- Como ele sabe meu nome?-

Ela fica sem graça e vermelha de raiva.

Aluna:

- Continuando a correção !-

Assim que ela se vira pro quadro, Eu e Micael, damos muitas risadas baixinho.

Micael:

- Viu não sou tão ruim assim!-

Eu dou um sorriso pra ele e me ajeito na cadeira, mas acabo deixando minha caneta cair.

Me Abaixo para pegar, sem perceber olho para trás, e noto Joseph, me olhando com cara fechada.

•Penso

-Dá pra sentir o ódio dele daqui!-

Me ergo focando apenas na aula,

Mas assim que ela acaba, eu continuo sentada conversando com Micael até Joseph e seu grupo, passarem o encarando de uma forma ameaçadora.

Eu:

- Voltamos ao jardim de infância, acho que vão te pegar na hora da saída rs-

* Ele começo a rir *

Mikael:

- Vindo do John? Não seria novidade. -

Eu:

- Vocês se conhecem a muito tempo.-

Micael:

- Sempre fomos amigos, até acontecer vários problemas, o conselho da cidade ter problema com a minha cidade,acusando dos moradores virem pra cá, pra cometerem crimes

E como você sabe ele é filho do prefeito.-

Eu:

- Ele não parece uma pessoa que brigaria por isso-

Micael:

- Certíssima! Mas essa é só parte da história, também a namorada dele, que era da minha cidade, e eu meio que fiquei com ela, aí você pode imaginar, porque ele e o grupo dele me odeia!-

Eu:

- Não sei se isso parece o tipo dele, mas..... com certeza eu teria odio de você! -

Micael:

-Bora irmos para a casa de festa perto da floresta?-

Eu faço uma cara de desanimado .

Micael :

- Eu te levo e trago de volta em segurança, ou vai preferir ficar em casa sozinha na sexta-feira ?-

- Com meus pais brigando a noite toda?!-

Eu:

- Aceito! Bora .-

Micael:

-Te pego em casa as 20:30.-

As aulas acabam e eu volto pra casa acompanhado do Maykon.

Eu:

- Obrigado por me trazer, você é sempre tão prestativo!-

Maykon :

- Não precisa se preocupar, é um prazer ficar com você, ainda mais depois do susto que você me deu, depois que você faltou.-

Eu:

- Desculpa mesmo, e obrigado por me ajudar levando o dever lá em casa, foi super legal isso.-

Maykon

- Mas eu tenho uma coisa pra te falar, que eu to pra dizer dês que te conheci.-

Eu:

- Uer pode falar.-

Ele desvia a olhar, gagueja muito pra falar, por fim eu acabo interrompendo ele.

Eu:

-Micael, o visitante da outra escola me chamou pra sair com ele hoje a noite, vem com agente?-

Assim que eu falo sua expressão muda de um jeito horrível!

Ele:

- Selene, toma cuidado ele não é flor que se cheire. -

Ele fala em um tom, como se o Micael fosse um verdadeiro monstro.

Eu:

- Olha, tudo bem eu sei me cuidar.-

Maykon:

- Só me promete que não vai passar da fronteira?.-

Eu:

- Como assim? -

Ele:

- A fronteira fica na floresta, não passe dela com ele.-

Eu não entendo muito mas concordo.

Ele abaixa a cabeça fazendo uma expressão como se tivesse algo pra me contar.

Isso até me encomoda um pouco, mas tenho que respeitar a vontade dele de não querer me falar .

Algumas horas mais tarde,já estou pronta, com um vestido preto cintilante, curto a cima da coxa, e com um decote bem atraente

Não demora muito Micael chega de moto.

•Penso:

- 20:30 em ponto?! Amo caras pontuas!

Assim que saio de casa, Micael me dar o capacete dizendo:

- Pronto para o melhor dia da sua vida?-

Eu:

- Não exagera, que você não tá tudo isso.-

Ele cai da gargalhada.

Subo na moto, e coloco meus braços em volta da sua cintura .

- Vamos engraçadinho. -

Assim que ele que a moto se mexe eu aperto Micael de nervoso.

•Penso

Será que dá pra perceber, que eu nunca andei de moto? -

Não demora nem 20 minutos e já estamos na porta, e para minha supresa o lugar era incrível.

•Penso

Como pode uma cidade tão pequena ter construções tão boas e luxuosas?

Logo que entramos vamos direto pro o bar tomar umas tequila.

6 copos depois.

Micael:

- Oque você tá achando?-

Eu:

- Incrível, tô louca pra me acabar na pista de dança. -

Sim, eu sou muito fraca pra bebida.

Micael:

- Eu quero te levar pra dançar, mas será que seu namoradinho não vai brigar?-

Eu:

- que história é essa agora de namoradinho?-

Micael :

- Ainda não noto que o John tá aqui?-

Eu imediatamente olho pra trás, e lá estava ele, junto com os amigos olhando pra gente.

Eu:

- Eu notei agora, mas de qualquer jeito não sou namorada dele, acho que nem podemos nós considerar amigos. -

Micael:

- Mas ele gosta de você! Nunca vi ele assim por ninguém, tá na cara que ele tá com ciúme.-

Eu:

- Se ele tá ou não, eu não sei, eu só sei que eu quero dançar. -

Falo já meio embriagada, e o puxo pra pista.

Eu:

- Consegue me acompanhar ?-

Micael :

- Bora ver?!-

Nos dançamos dando um show, mas mesmo eu estando me divertindo, tudo parece errado.

Micael não para de olhar pro Joseph.

•Penso

E como se ele tivesse me usando pra provocar ciúmes nele ou algo assim.

Vendo o que realmente estava acontecendo, para de dançar e deixo Micael na pista de dança.

Saio pelas portas do fundo, e

Logo depois, Micael vem atrás.

Micael: bb

- Oque aconteceu?-

Eu

-Eu não sou brinquedo! Você não pode me usar pra fazer raiva no john! -

Micael:

- Tava tão na cara assim?-

Eu:

- E você ainda admite?!-

Ele vem chegando perto de mim enquanto eu me afasto, até eu ficar contra a parede, e a expressão de seu rosto, me assuata.

E rapidamente lembro de como Maykon ficou quando falei dele.

Eu:

- Sai! Você não pode fazer nada comigo aqui! -

Ele :

- Tá todo mundo bêbado, o som tá no ouvido volume, e você veio aqui atrás sozinha.

Além do mais John já foi embora, você Não tem ninguém pra te proteger . -

E de repente seus olhos ficam vermelhos, e saem presas da sua boca.

Ele me agarra com força usando apenas uma mão.

E com o outro, ele puxa com força a parte superior do meu vestido o rasgando.

Eu tento lutar e gritar, no entando  Micael me empurra com uma forte sobre humana contra a parede, fazendo  eu perder o fôlego. Nesse momento meu corpo fraqueja.

Novamente ele me agarra antes que eu pudesse cair no chão.

•Penso

- Eu não quero morrer aqui!. -

Sem poder me mexer, nem gritar sinto que estou perdendo a consciência e meus olhos fecham, e lágrimas rolam pelo meu rosto, e a única coisa que me vem na cabeça é o Joseph.

Micael está preste a morder meu pescoço, porém ele hesita por um momento, ao notar a marca de lua, e nessa hora, Joseph aparece por tras dele e o pega pelo pescoço, imediatamente ele me solta

E com uma força absurda Joseph o joga longe.

Fazendo ele bater e rolar agressivamente contra o chão.

Joseph:

- Seu filho da .....-

Micael se levanta, mexendo o pescoço para o lado e o outro.

- Porque tá com raiva? Eu ainda nem fiz nada. -

Joseph :

- E nem vai !

Joseph aperta os punhos  e em piscar de olhos, seu olhos estão vermelho e sua boca tem presas afiada.

Eu não acredito no que vejo.

•Penso

- Oque eu faço?! -

Não tenho forças para ficar de pé e acabo caindo no chao

Mas antes que eu pudesse tocar ao chão Maykon aparece do meu lado, também com olhos vermelho, e me segurando depois me colocando com cuidado sentada no chão .

Maykon:

- Calma Selene, eu vou cuidar de você. -

Ele fala colocando um casaco grande sobre meus ombros e me deita em seu colo no chão.

Joseph parte pra mano a mano, de um jeito que eu nunca vi, em uma velocidade sobre humana, meus olhos não conseguiam acompanhar a troca de socos dele com Micael.

O pouco que eu conseguir entender do que eu estava vendo era

Joseph com um gancho de direita, Micael desvia o primeiro, porém o segundo golpe vem maus rapido ao ponto de ninguém ter visto que o acertou, mas ele sentiu e Sangue sai da sua boca.

Ele não desiste e consegui devolver o golpe na mesma medida.

No meio de trocas de golpes Micael começa a se achar muito confiante e sem perceber abaixa a guarda,

Nesse momento ele desferi um soco contra Joseph, que por sua vez desvia para o lado, e em frações de segundos, antes que ele pudesse voltar com seu braço,

Joseph o segura e o torce para o lado, enquanto vira seu corpo para trás, e puxa seu oponente bruscamente por cima de seu ombro e o joga no chão quebrando e descolado seu braço em três.

Logo em seguida Joseph sobe em cima dele e o desferi vários socos consecutivos um mais forte que o outro ao ponto de ouvirmos sons extraudante de cada soco.

Até que de repente, um outro homem aparece atrás dele e o empunha-la.

Eu grito com toda força:

- NÃOOOOO!!-

Por impulso estendo minha mão em direção a eles, enquanto grito.

E como um click sinto algo diferente em mim, uma energia percorrendo todo meu corpo.

Um sinal de lua, como do meu ombro, aparece na minha mão, e consigo sentir e ver aquela energia enorme que percorria meu corpo saindo por ela,

Que acerta em cheio o homem que apunhalou Joseph, que voa para longe deixando a faca cravada nas costas do Joseph costas.

Penso:

- Isso foi eu?-

Maykon Olha pra mim sem entender o que aconteceu.

Joseph consegui se recuperar um pouco, logo depois de tirar a faca .

Ele olha pra mim sem entender, oque estava acontecendo.

Sem dizer nada eu balanço minha cabeça de um lado para o outro.

No entanto logo me sinto muito cansada e sem energia, perco a consciência por alguns minutos.

Joseph mesmo longe se distrai preocupado comigo

Isso dar abertura para Micael e seu comparça se recompor rapidamente.

O comparça com uma velocidade sobrenatural, corre passando por Joseph, e chega até mim.

Maykon me solta e entra na e frente, mas é facilmente derrubado com um chute forte na barriga.

Ele me pega com muita força e me joga com tudo em direção a floresta e eu rolo e bato com o corpo em cheio em uma árvore.

Joseph louco de raiva, não se aguenta, e com uma velocidade sobre- humana

Ele chega perto do cara e agarra seu pescoço sem dar tempo do oponente reagir, e o quebra de uma vez.

Joseph tenta corre até mim porem Micael corre tbm  até mim e fica na minha frente virada pro Joseph .

Micael:

- A floresta já não faz parte da sua cidade, vai encarar passar a linha e começar uma guerra por uma qualqu...-

Joseph não deixa ele acabar de fala, e novamente com uma velocidade sobre-humana, corre até ele, e com a mesma faca que enfiaram em suas costa, ele golpeia Micael no pescoço, e arrasta pela sua garganta.

E ele cai no chão sangrando.

Logo depois disso tudo, minha visão fica toda preto e a única coisa que eu conseguido ouvir antes de perder totalmente  a consciência

E a voz do Joseph.

- Me perdoa por não ter consigo chegar a tempo, mas por favor não.....

Perco a consciência .

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