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O Início De Um Novo Destino

Capítulo 1

Personagens...

Diana...

Sou Diana Prescott, 21 anos, nascida e criada em Los Angeles, inglesa, educada por professores e tios num orfanato.

Faço faculdade de admnistração online. Meu hobby é cantar, modéstia parte, tenho uma voz muito bonita. Também tenho cursos de línguas, pois moramos num país visitado por muitos turistas e quando me formar, vou precisar.

Tenho 1,68 de altura, cabelos ondulados castanho-escuro, olhos verdes claros, branca, magra com curvas marcantes, tenho uma marca de nascença na barriga em fomato de um coração, é bem pequena, quase imperceptível aos olhos.

Sempre fui uma garota reservada, sonhadora, com um lado extrovertido. Com tudo o que aconteceu em minha vida, fui obrigada a amadurecer e daquela garota, restou apenas as sombras do que fui um dia.

Eu e minha irmã, crescemos num orfanato. Costumamos dizer, que somos sortudas, pois nesse orfanato, tinham apenas pessoas bondosas, carinhosas, que nos tratavam como filhos.

Além da minha irmã, que é minha melhor amiga, agora tenho meus filhos amados, Luna e Ravi de dois anos. São crianças tímidas, mas muito amorosas, são a razão do meu viver e da minha luta diária em crescer e lhes proporcionar uma vida melhor. Eles são frutos de uma noite de amor, pelo menos foi amor da minha parte.

Passei dois anos sem a minha irmã no orfanato, pois já havia completado a maioridade, contudo, ela me visitava todos os dias. Quando conseguiu se estabilizar, pegou a minha guarda e passei a morar com ela.

Eliza, abriu um pub no andar debaixo da nossa antiga casa, no andar de cima é onde moramos. Tem apenas dois quartos, um banheiro, sala e cozinha americana e uma pequena área de serviço. Sempre foi o suficiente, pois o mais importante nós temos, que é uma a outra e amor.

Eliza, nunca me deixou trabalhar no pub, porém, ficava escondida observando todos que frequentavam o lugar, foi quando o vi. Quando conheci o grande amor da minha vida, ele não vinha sempre, a cada quinze dias, mas chamava a atenção, todas às vezes que entrava nesse estabelecimento.

Sua presença marcante, olhar sedutor, vestimenta na medida certa, que moldava seu lindo corpo atlético, cabelo penteado e um soriso que deixava todas as mulheres apaixonadas, respirando pelos cantos.

Depois que completei dezoito anos, a minha vida nunca mais foi a mesma, me tornei uma mulher forte e determinada, que luta todos os dias para conquistar seus sonhos e dar uma vida digna para os meus bebês.

Sou grata, por tudo o que tenho e pelo que sou.

Acredito, que a vida ainda tem muitas coisas boas para nós.

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Benjamin...

Sou Benjamin Lago, tenho 28 anos, nascido em los Angeles, inglês, mas resido atualmente no Reino Unido, Oxford, com meu primo e melhor amigo Bryan.

Tenho 1,92 de altura, olhos verdes, cabelo castanho claro, corpo atlético. Mesmo com meu sotaque amaricano, sou pogiglota, fluente em várias linguas, é um dos pontos fortes do meu trabalho.

Sou um homem objetivo, resiliente, visionário e sedutor.

Sou CEO da minha própria empresa de software. Sou formado na área técnica, tendo atuado com programadores, analistas, consultores implantadores, entre outros. Também fiz alguns cursos para ampliar o meu conhecimento em todas as áreas do meu negócio, incluindo marketing, vendas, finanças, desenvolvimento de produtos, recursos humanos e gestão de projetos.

Lutei e estudei muito, para chegar onde cheguei. Sempre fui um filho exemplar, dando orgulho aos meus pais. Em toda a minha vida, tem apenas uma coisa que me arrependo, mas ainda estava começando a alavancar a minha empresa, não queria que nada atrapalhasse eu construir os meus sonhos. Sei que fui imaturo e não tem um dia sequer, que eu não pense no que aconteceu, porém, as vezes, é necessário abrir mão de certas coisas, para chegar onde queremos.

Afinal, sempre sonhei em construir uma empresa de software, para ser mais específico, a minha empresa, algo que eu conquistaria perante o meu esforço, displina e constância.

Desde meus quatorze anos, guardava o dinheiro da minha mesada, para realizar meus sonhos futuros. Ajudava meus tios a resolver problemas relacionados aos seus computadores e com isso, aprendia ainda mais.

Fiz inúmeros cursos e investimentos, pensando no meu futuro e nas realizações dos meus sonhos. Com dezoito anos, fui morar no Reino Unido com meu primo, que também fazia faculdade e estava em busca de seus sonhos.

Mesmo trabalhando e estudando muito, isso nunca me impediu de ser um grande conquistador. Sou conhecido por meus amigos, como Don Juan, por sempre ter a mulher que desejo. Nunca me envolvi sentimentalmente, com nenhuma das diversas mulheres que saí, sou um expert na área da sedução.

Não gosto apenas de transar, gosto de todo o processo de conquista, cortejo sentimental e quando estão rendidas, temos uma louca noite de prazer e nunca mais as vejo.

Vamos a cada quinze dias visitar as nossas famílias, amamos muito eles e aprendemos muito com cada um.

Bryan, é o único que sabe sobre o que rolou há alguns anos atrás. Deu um grande sermão, me chamando de covarde e irresponsável, mas já estava feito e não tinha como eu voltar atrás.

Venho de uma família unida, de caráter, que lutou muito para chegar, onde chegaram. Meu pai se chama Miguel e minha mãe Juliana. São pais maravilhosos, nunca nos deixou faltar nada, inclusive amor. Também tenho duas irmã, Anelive e a caçula Helena.

Se os meus pais souberem o que aconteceu... Não quero nem imaginar!

(Relembrando a árvore genealógica):

(imagens retiradas da Internet)

Capítulo 2

Diana...

Três anos atrás...

Desde o primeiro dia que vi o Don Juan no pub, fiquei apaixonada por ele, assim que ele é chamado por seus amigos. Ficava horas, sentadas num lugar onde ninguém poderia me ver, desejando ser aquelas mulheres que ele saia acompanhado.

Ele vem a cada quinze dias no pub, acredito que deva morar fora.

Fico como uma boba, contando os dias e as horas para vê-lo entrar por aquelas portas, com seu jeito sedutor, que me faz perder o ar.

Acordo, com a minha irmã e cunhado entrando em meu quarto, cantando parabéns. Peter, carregava um pequeno bolo nas mãos. Em cima do bolo, havia velinhas.

( Birthday cake photo created by freepik - br.freepik.com)

— Aí, eu não acredito! — digo cobrindo a boca, emocionada.

Eles terminam de cantar e minha irmã me abraça fortemente.

— Parabéns pelos seus dezoito anos, maninha! Eu te amo muito, minha florzinha!

— Eu também te amo muito, coração! — diz e pousa um beijo carinhoso no alto da minha cabeça.

Peter, também me abraça, me felicitando.

— Faça um pedido, mana!

Fecho os olhos e faço um pedido, em seguida, assopro as velinhas.

— Te esperamos na cozinha, para comer esse bolo, que está com uma cara maravilhosa!

Assinto com a cabeça, pego as minhas roupas e vou até o banheiro.

Faço a minha higiene, tomo um banho, me troco e vou até cozinha.

Logo que chego, corto o bolo, nos acomodamos na mesa e enquanto nos alimentava, conversávamos.

— E então cunhada, quando iniciam as aulas da faculdade? — pergunta ele dando uma garfada em seu bolo.

— No começo do mês que vem! Ainda tenho alguns dias para curtir!

Terminamos o café e ajudo Eliza a limpar o pub.

Como não temos mordomias de fazer festas, o pub da Eliz, vai abrir normalmente hoje.

— Sinto muito, em não poder te dar uma festa, do jeito que merece, mana!

— Sabe muito bem, que nunca me importei com isso! Só de estarmos juntas, é o mais importante!

Ligamos o som e enquanto limpavamos tudo, cantávamos e dançavamos, nos divertindo.

Terminamos, já era hora do almoço.

Eliza, pede o nosso almoço num restaurante de comida japonesa, pois sabe que eu adoro. Nos acomodamos numa das mesas e fazemos a nossa refeição.

— Quero que vá se divertir hoje com as suas amigas, minha florzinha!

— Nem pensar! Vou te ajudar com o bar, sei que ainda não tem condições de contratar mais garçons e hoje é um daqueles dias que tem muito movimento! E também, quem sabe o meu Don Juan, não aparece para realizar o meu desejo!

— Não acredito, que ainda não esqueceu aquele cafajeste!

— Fazer o que, ele é lindo de morrer! — digo divertida. — E não fale assim do seu futuro cunhado!

Ela gargalha.

— E ele já sabe disso?

— Ainda não, mas em breve saberá!

— Amo essa sua inocência, minha florzinha! Mas sejamos realistas, ele é um puto de um galinha, que apenas usa as mulheres!

— Por que ainda não me conheceu!

Ela balança a cabeça em reprovação, mas sorri com a maneira que falo.

Peter, entra no pub preocupado falando ao telefone com alguém. Ficamos analisando suas expressões e parece muito irritado.

Logo que encerra a chamada, senta-se numa das cadeiras e respira pesado.

— O que foi, Pity?

— Minha banda foi contratada para fazer um casamento hoje, mas a irresponsável da vocalista viajou!

— Que chato! O que vão fazer agora?

— Tenho que encontrar outra vocalista, ou então eu mesmo cantar, porém algumas das músicas escolhidas, não condizem com a minha voz!

Minha irmã, olha para mim.

— O que foi?

— Diana pode te ajudar, ela canta muito bem!

— Coração, eu canto por diversão, não para ser cantora!

— Quebra essa, florzinha! — diz ele com as mãos na frente da boca, como se fizesse uma oração. — Vai rolar um cachê, muito bom! A familia dos noivos, são podres de ricos!

Olho nele e na minha irmã, que está com aquele olhar de cachorro que caiu da mudança. Reviro os olhos e acabo aceitando.

Subimos no palco e passamos as músicas escolhidas pelos noivos. Peter, não esconde a surpresa em seu olhar, quando canto pela primeira vez.

O rapaz, ficou muito satisfeito.

Combinamos o horário que vem me pegar e vai embora.

— Liza, eu nem tenho nada para vestir, ainda mais num casamento elegante!

— Eu também não tenho, mas comprei um vestido para você ir na sua formatura, que tal usar ele!

— Disse que não queria que comprasse nada, Liza!

— Voce merece mana! Vamos! — diz puxando-me pela mão.

Ao chegarmos em casa, ela me leva até o seu quarto, retira o vestido de seu guarda-roupa no cabide.

Fico estática.

É um vestido de pescoço, chiffon halter frente baixa e atrás alto, na cor preto.

— Ele é lindo, coração!

— Use ele hoje e depois compramos outro!

— Nem pensar, vou usar hoje e no dia da formatura! Sabe que nunca tive frescuras!

Ao anoitecer, tomo um banho, terminava de vestir o vestido, quando Eliza entra no quarto com uma pequena maleta. Ela faz uma make básica, solta os meus cabelos os pentea e deixa solto. Também me empresta uma de suas sandálias. A sandália é dourada com fechamento de fivela, meia pata com salto fino de 12 cm.

Estava me sentindo uma madame.

Fiquei impressionada, como fiquei bonita.

— Voce é linda! As roupas e maquiagem, apenas realçaram a sua beleza! — diz Eliza.

Sorrio e aguardo Peter vir me buscar.

Capítulo 3

Benjamin...

Eu e Bryan, chegamos ontem a noite de Oxford, para o casamento de nosso primo amado, Mike. Vamos aproveitar, para passar as festas de final de ano aqui em Los Angeles com nossa família.

Tivemos um jantar agrádavel com toda a família, reunida na casa de nossos avós, Francisco e Helena. Essa foi a despedida de solteiro, escolhida pelo casal.

Acordamos bem cedo e prosseguimos para a mansão de tio Tiago.

Passamos o dia, num churrasco com todos os homens da família, inclusive o sogro e cunhado de Mike. Meu primo, estava visivelmente nervoso, contava as horas e os segundos, para chegar o grande momento.

Ao entardecer, fomos nos arrumar.

As horas se passaram e finalmente chegou o grande momento.

Desci as escadas ajeitando a gravata e encontrei com meus pais na sala.

— Está lindo, filho! — diz mamãe se aproximando.

— Obrigado, mamãe!

— Não vejo a hora de um dia, estar entrando na igreja com você! — ajeita a minha gravata.

— Benjamin se casar, só se for na próxima encarnação! Se existir isso... — diz Anelive, descendo as escadas.

Estreito o olhar e mostro a língua para a garota que gargalha.

— Anelive tem razão, mãe! Essa coisa de casamento, não foi feita para mim! Nasci para ser só!

— Só na gandaia, né! — diz minha irmãzinha querida, pousando a mão em meu ombro.

Nosso pai, pousa um beijo na testa dela, eles a elogiam.

— Não vai dizer nada, mano?  — pergunta, com uma das mãos na cintura.

— Estamos atrasados! — digo e ela desfere um tapa de leve em meu ombro. — Brincadeira! Está linda, mas tenho certeza, que minha doce irmã Helena, estará ainda mais linda, porque é a minha cara!

Ela gargalha.

— Coitada, não ofenda a beleza da nossa irmã! Ela é linda, porque puxou ao nosso pai! E eu sou linda, porque herdei a beleza da mamãe!

— Nenhuma beleza no mundo se iguala a da mamãe!

— Nem bem se encontraram e já estão se alfinetando! — diz Heleninha, descendo as escadas com seu jeito doce e delicado.

— Esses dois são assim desde criança! Nem falo mais nada! — diz nossa mãe.

— Porque a senhora sabe, que nós dois nos amamos e implicar um com o outro, faz parte do nosso amor! — digo, puxando Anelive para um abraço de lado.

Helena se aproxima e damos um abraço triplo, com eles eu sou um homem carinhoso, amoroso, brincalhão e verdadeiro. Nossos pais, se juntam ao abraço emocionados.

— Se lembram quando um menino empurrou Anelive na escola e no outro dia ele foi até o colégio, levantou o garoto pelo colarinho o ameçando? — diz Helena.

— Como esquecer, se nesse dia fomos chamados na escola! — diz mamãe.

Rimos.

— Ninguém mexe com as minhas irmãzinhas!

— Vamos de uma vez, se não chegaremos atrasados! — diz papai.

Seguimos para a mansão dos nossos avós, pois a cerimônia será no imenso jardim de sua casa.

Fui o par de Ivy, irmã de Bryan.

Quando entrávamos, meus olhos recaíram sobre a bela garota que cantava.

......"Que mulher maravilhosa!"......

Fiquei sem fôlego com a sua beleza, olhar penetrante, boca carnuda, corpo magro com belas curvas e sua voz que parecia de um anjo, me deixando enfeitiçado.

Durante toda a cerimônia, fiquei atento a cada movimento da garota. Gosto de analisar as minhas paqueras da noite, para saber qual o melhor jeito de abordá-las e conseguir o que tanto quero.

Não vou negar, a cerimônia foi muito bonita e deixou grande parte dos convidados emocionados.

Fomos para a recpção e fico com meus primos numa das mesas, conversando e bebendo wisky.

Noto quando a cantora, vai até o bar.

Peço licença aos presentes na mesa e disfarçadamente vou até o bar.

A garota pede apenas uma água.

— Por favor, duas taças de champanhe! — digo ao garçon, olhando fixamente para a garota. — Uma para mim e outra para a bela dama!

Noto que a minha presença a deixa um pouco desnorteada.

— D... desculpe, mas eu não bebo, ainda mais em horário de trabalho!

— Apenas uma taça, não fará mal!

Um dos rapazes da banda, faz sinal para ela.

— Grata pela bebida, mas o dever me chama! — diz com um sorriso tímido.

..." Adoro as tímidas!"...

Sem jeito, ela vai em direção ao palco, mas olhou algumas vezes para trás, em minha direção.

— Não toma jeito mesmo, não é? — diz Bryan, chegando ao meu lado.

Dou de ombros, dando um gole em minha champanhe, analisando a garota se posicionando no palco.

— Pelo visto, essa daí não te deu a mínima! — zomba ele.

— Aposta quanto, que ela vai terminar a noite na minha cama?

— Sabe muito bem, que não sou esse tipo de homem que faz apostas tolas, ainda mais quando se trata de pessoas! As mulheres, merecem ser amadas, respeitadas e o que faz não é do meu agrado!

— Eu não faço nada demais! Sou um homem perfeito, falo o que elas querem ouvir, as levo a loucura numa noite insana de prazer e...

— E depois as descarta, como se fossem um copo descartável! Cara, eu não faço esse estilo de homem!

Dou de ombros e volto meu olhar para a garota que agora está cantando. Vez ou outra, nosso olhar se encontra.

Eu e Bryan, somos arrastados pelas garotas para dançarmos no meio da pista e nos divertimos muito.

Amo a minha família e os momentos que passamos juntos.

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