Eu me chamo Eva la Sánchez, minha mãe se chama Ana Riviera la Sánchez, e meu Pai Don la Sánchez e tenho um irmão chamado paulo la Sánchez . Pois é. venho de uma família renomada, pelo menos na minha cidade. Os la Sánchez são conhecidos pela fortuna. Grandes terras herdadas pelo meu tataravô que era conselheiro do rei da Espanha. Meu pai hoje em dia é prefeito de santa fé. Pra falar a verdade nunca vi ele fazendo nada pela população. Não sei como conseguiu se eleger. Bom vamos parar por aqui porquê em breve vocês vão saber como ele conseguiu essa proeza.
Atualmente moro com minha tia Amélia em Huston. Meu pai me expulsou de casa. Ele nunca gostou de mim desde quando eu nasci. E pra falar a verdade também odeio ele. Sempre achei que esse ódio dele por mim foi por eu ter nascido negra. Puxei os traços da família da mamãe. Sou negra cabelos ondulados e olhos esverdeados. Não pareço nem um pouco com a família tradicional la Sánchez. Então meu pai me tratar mal. Desde quando nasci.
Evaaaaa!
Minha tia Amélia me chama. E saio dos meus pensamentos sobre o papai.
*Tia Amélia
-Eva o café ja está pronto... fiz o que você mas gosta. Venha logo antes que esfrie.
* Eva
- já vou tia.
Desço do meu quarto e vou até a sala de jantar. A tia sempre faz bolo de laranja com cobertura de chocolate. Ela é incrivel. Tenho um carinho enorme por ela. Sento perto da mesa.
E vejo que minha tia está um pouco nervosa.
- O que foi tia? Aconteceu alguma coisa.
*Tia Amélia
- sim! Sua mãe esta doente. E quer muito te ver. Seu pai mandou uma carta avisando. Para você voltar para casa.
* Eva
- O que minha mãe tem? Como assim doente? O que esta acontecendo tia?
Eu estava em pânico, as lágrimas rolavam no rosto da minha tia. E isso não era um bom sinal.
*Tia Amélia.
- calma! Olha vai ficar tudo bem. Sua mãe é forte. Acredito que queira te ver por esta com muita saudades.
*Eva
Não acredito nisso. Eu sempre falava com a mamãe escondida. Ligava, escrevia cartas. A mamãe e o Paulo escondia do meu pai. Que mantínhamos contacto! E agora ele enviar uma carta para tia pedindo prparau voltar. Algo grave deve esta acontecendo.
Quase não dormi. Depois da conversa com a tia tava tão preocupada com a minha mãe. Não vejo a hora de comprar a passagem para poder vê-la.
Sair do meu quarto desci as escadas era 7 horas da manhã. Queria ir mas rápido possivel ao aeroporto comprar minha passagem de volta. Não vou dizer que me sinto feliz em voltar. Mas pela minha mãe. Estou pronta a ir de encontro ao meu pai. Infelizmente.
*tia Amélia
- acordou cedo filha! Imagino que vá ao aereporto. Comprar a passagem.
* Eva
- Sim tia. Quero ver o mas rápido possivel a minha mãe...
Minha mãe era a que mas me amava naquela casa. Sempre estava por perto me protegendo dos castigos do papai. Ela sempre foi Doce comigo. E no dia que meu Pai me expulsou de casa eu olhava o rosto de tristeza e sofrimento dela.
...
Cheguei no aeroporto e fui para o guichê.
- Bom dia. Gostaria de uma passagem para Espanha, o mas rápido possivel!
* Moça do guichê
- claro! Inclusive temos uma passagem em que o voo sair amanhã as 7 horas da manha.
* Eva
- ótimo essa mesmo que vou querer.
*moça do guichê.
- Ok! Ida e volta?
Quando a funcionária do aereporto perguntou sobre a volta, não soube o que responder. Eu apenas queria ver a mamãe. Mas não queria voltar a viver novamente lá.
* Moça do guichê
- senhora, senhora esta tudo bem?
* Eva
- Sim. Está. Vou querer apenas passagem de ida!
Na verdade não sei quanto tempo posso demorar lá. Então preferir comprar a de ida. Depois eu penso quando vou voltar para Huston.
Peguei um táxi. E fui para minha faculdade de Filosofia. Teria que trancar a matrícula. Pois não sei quando vou voltar.
Logo no lindo e grande jardim da universidade. Encontro Eduardo um grande amigo que fiz, aqui em huston
* Eduardo
- Eva o que acontece? Perdeu a primeira aula de sociologia.
*Eva
- Desculpa du! Mas eu vim para trancar o curso. Vou voltar para Espanha. Minha tia recebeu uma carta do meu pai. Minha mãe esta doente.
* Eduardo.
- Caramba Evinha. Espero que ela fique bem logo. E que você volte o mas rápido possível. Para terminar o curso . Sentirei muitas saudades.
*Eva
O Du era muito doce,educado e bastante agradável, adorava conversar. Ele me entendia e sempre me dava ótimos conselhos. E eu amava esse jeito dele me chamar.
- Também vou sentir du.
Abracei ele e algumas lágrimas caíram do meu rosto. Era uma mistura de sentimentos de medo, preocupação e saudades.
Depois daquele abraço me despedir do Eduardo e fui para secretária. Trancar o curso.
De volta em casa. Ops casa da titia, to tão acustumada aqui. Que acabou se tornando minha casa também.
Abro a porta e de derrepente.
* Tia Amélia
- surpresaaa. Preparei um almoco delicioso de despedida para minha sobrinha tão especial.. que amo demais.
* Eva
Minha tia era incrível. A mesa tava linda. Repleta de comidas gostosa. Comidinha que só ela e mamãe sabe fazer.
- Nossa, que mesa mas linda. Obrigado tia Amélia. A senhora é demais.
Sentei a mesa. E comemos, eu praticamente devorei tudo que tinha
Tava tudo delicioso.
Descansei um pouco e fui para o meu quarto arrumar as malas. Logo minha tia aparece:
* Tia Amélia
- Eva. Como esta se sentindo voltando para santa fé depois de tudo que aconteceu?
*Eva
Pois é boa pergunta. Vou resumir um pouco pra vocês o que aconteceu.
Eu nunca aceitei. As barbaridades que meu Pai cometia. Sempre fui contra. E isso o deixava com mas raiva ainda de mim. Na noite que fui expulsa de casa. Descobrir que o papai aceitava propina do governador. Encarei ele de frente gritei feito uma louca. Como ele pode fazer uma coisa dessas. Ele simplesmente me deu um tapa na cara e me expulsou de casa. Até hoje sinto a sensação daquele dia.
- Estou, com uma mistura de sentimentos tia. Não estou feliz em voltar. Mas é necessário. Então, que seja.
A tia Amélia me deu um beijo na testa e saiu. Aproveitei e deitei. E a cena daquela noite ficou rondando minha mente. Acabei adormecendo.
....
Já era outro dia. O dia de voltar para Espanha. Minha mala ja está pronta. Desço para a sala de jantar . Vejo minha tia pronta . Ela também vai comigo para o aeroporto.
Pegamos um táxi. Fiquei olhando pela janela como era linda huston. Uma cidade iluminada, cheia de belezas naturais. Irei sentir saudades. Dessa cidade que aprende a amar.
Chegamos ao aeroporto. Desci do carro. Minha tia pegou as malas.
Entramos. E sentamos esperando a chamada pelo alto falante para o vôo para Espanha.
A titia ja estava chorando antes da chamada. Ela me amava muito e eu a amava igualmente.
- tia calma! Não se preoucupe eu vou voltar. Sabe que te amo.
Assim que parei de falar. Veio a chamada para o vôo. Me despedir da titia com um abraço forte. Eu chorava e ela também.
Sair dali, com o coração partido. Dei uma ultima olhada para trás. E sorrir para minha tia Amélia ela assentiu. Com os olhos cheio de lágrimas.
.....
Já estou na Espanha. O vôo foi sossegado . Apesar do medo que tenho de alturas. Foi até fácil.
Já estou no aeroporto da Espanha. Pra chegar em santa fé vou ter que pegar um trem. Apesar do mundo inteiro já está adaptado com novas tecnologias. Santa fé parece parada no tempo.
Compro minha passagem e espero o trem chegar. Não demora muito e o mesmo ja está aqui. Entro e escolho minha poltrona. Prefiro sempre a que ficar no canto da janela. Gosto de admirar a paisagem, e se tem uma coisa que santa fé tem é belezas naturais.
...
Cheguei a santa fé. Assim que coloco meus pés para fora do trem sinto um "suor frio" terrível. Será que isso é um mal pressentimento?
Pego uma carroça. Isso mesmo uma carroça. Como comentei anteriormente. Aqui voltamos para o passado literalmente.
* senhor da carroça
- "Boa tarde" pra onde a senhorita que ir.
* Eva
- boa tarde. Quero ir para a fazenda dos la Sánchez.
Assim que terminei de falar . O senhor da carroça arregalou os olhos de tal maneira. Que não entendi. A surpresa dele
- Algum problema? Perguntei desconfiada.
* senhor da carroça.
- Não senhora. É que tem tempo que não levo ninguém para a fazenda dos la Sánchez. Eles não recebem visitas a muito tempo.
* Eva
- Eu não sou visita. Eles são meus pais.
Nesse exato momento o rapaz ficou branco que nem papel.
- O senhor está bem?
Me aproximei do senhor . E segurei ele pelo braço. Ele imediatamente se afastou.
* senhor da carroça.
- Estou bem moça. Vamos logo.
Ele disse de forma ríspida. Provavelmete meu pai fez algo desagradável com esse senhor. Meu pai era terrível. As pessoas tinha medo dele.
Subir na carroça. E seguir viagem.
Lá estava a fazenda. Era enorme .. me lembro de quando criança brincar com meu irmão correndo por entre as árvores. Subia no pé de goiaba Pulava na piscina. Era muito divertido.
Não mudou nada . Desde quando fui embora tudo continua no mesmo lugar. Lembro daquele balanço que minha mãe e meu irmão fizeram pra mim, no meu aniversário foi o melhor presente que podia ter ganhado.
- Patroa. Patroa.. nao to acreditando é você?
Me viro pra saber de quem era aquela voz e logo reconheço o Adrian
*Eva
- Meu Deus Adrian. Quanto tempo, como você mudou. Ta ótimo.
Adrian era filho da nossa cozinheira chamada Rosário . Ela tinha dois filhos Adrian e florzinha. Eles eram bem mas velhos que eu. Então não brincávamos muito. Adrian era um menino magrelinho e bastante alto. Tinha o cabelo preto, os olhos eram azuis cor do céu. Meu pai fazia ele cuidar dos cavalos e ele não recebia nada em troca por isso.
* Adrian
- você ta uma bela mocinha patroa. Lembro de você pequena. Correndo por essas terras. Quantas vezes tive que correr Atrás da senhorita . Que sumia por entre essa mata
* Eva.
Verdade. Adrian se via louco atrás de mim.. eu sempre fui uma garotinha sapeca e encrequeira.
Dou um sorriso para ele.
- Caramba, Adrian esquece isso.( Dou uma gargalhada).
- Como vão as coisas por aqui?
* Adrian
- Não muito bem. Parece que seus pais estão com problemas financeiros. Mas acredito que seu irmão vai lhe contar melhor. Desculpa patroa não posso dar mas Detalhes.
* Eva.
Problemas financeiros . Como assim. Meu pai sempre dava um jeito de extoquir, Chantagear de tudo para ganhar dinheiro. Se é uma coisa que meu pai não aceita é a falta de dinheiro.
- Obrigada por me avisar Adrian. Vou falar com o meu irmão. E por favor pare de me chamar de patroa. Não prescisamos desse tratamento ok. Somos amigos.
Percebi que o Adrian ficou envergonhado. Mas pra falar a verdade não Gosto de tratar as pessoas como empregados e sim como amigos .
* Adrian.
- ok patroa. Quer dizer Eva.
Me despedir do Adrian e entrei no casarão. A sala tá do mesmo jeito, como quando deixei a cidade. O sofá era de couro com uma mesinha de centro de vidro. Uma luminária em cima. E um lindo tapete de veludo.
Vou para sala de jantar. E lá esta ele.
Logo quando o vejo meu coração estremece.
* Don la Sánchez
- Você voltou! Que bom sua mãe ficará feliz em te ver.
*Eva
- Por favor pare de fingir que se sente bem com minha presença .
Falei de forma seca. Com o olhar fixo. Para ele.
* don
- Não posso fazer nada se não acredita. Mas estou feliz com sua volta. Sua mãe está no quarto. E seu irmão no hospital ele é o medico residente.
* Eva
Não disse mas nada me virei . E subir para o quarto da mamae.
Logo que abrir a porta. Vi a mamãe deitada enroladinha num edredom.
Sentei do lado dela sem fazer nenhum barulho não queria acorda-la. Mas logo ela abriu aqueles olhinhos esverdeados. Eu amava aqueles olhos.
* Ana riviera.
- Filha. Você esta aqui. Que saudades minha princesa.
* Eva
- Mamãe eu também estava morrendo de saudades.
Abracei ela, lágrimas rolavam no meu rosto. Sentir aquele carinho de mãe era maravilhoso.
- O que você tem mamãe? Porquê está tão pálida. Deitada nessa cama?
*Ana
- Estou doente filha. Estou com cardiopatia grave. Seu irmão disse que não posso operar. Uma operação seria fatal.
*Eva.
A mamãe falou isso com a voz embargarda cobrindo o rosto com as mãos. Eu estava paralisada ao saber da notícia eu chorava feito uma criança de colo.
- Não mamãe. Por favor diz que é mentira. Que vai ficar tudo bem.
Deitei minha cabeça sobre seu rosto e chorei. Junto com ela.
* Ana riviera.
- Fique calma filha. Minha maior felicidade é você aqui do meu lado minha pimentinha.
* Eva.
A mamãe sempre me chamava de pimentinha . Porque aprontava muito na infância. Essa palavras me cortavam o coração ver ela naquela situação era terrível.
Tava tão abalada com tudo que soube. Que nem vi quando meu pai entrou no quarto.
* Don
- É melhor você ir, Eva. sua mãe prescisa descansar.
*Eva.
Não sou de respeitar as ordens daquele homem. Mas naquele momento ele estava certo. Ela prescisava descansar. Foi muitas emoções . Dei um beijo na testa dela e me retirei.
Fui para o meu quarto.
Estava impecável, do jeitinho que tinha deixado provavelmente a mamãe zelou por ele esse tempo todo.
- Maninhaaaa.
Escuto essa voz inconfundível. Era meu irmão paulo adoro ele.
* Paulo
- Que saudade da minha pirralha. Caramba como você esta linda mana.
* Eva
- Eu tambem estava com muitas saudades. Obrigada pelo linda .
Abro um sorriso para ele. Mas esse sorriso não dura muito. Logo lembro da mamãe
- Paulo qual o estado da mamãe ? Tem alguma forma de ajuda-la?
Vejo que rosto do meu irmão se entristece. Seus rosto fica cabisbaixo.
* Paulo
- Olha. A situação da nossa mãe é muito complicada. Duas semanas atrás ela desmaiou na cozinha. Foi terrível. O papai junto com o Adrian trouxe para o hospital onde trabalho. Fiz alguns exames. E os resultados mostrou a cardiopatia grave.
* Eva
Nesse momento meu irmão parou de uma lágrima rolou pelo seu rosto.
* Paulo
- a mamãe tem um estado muito grave. A cardiopatia pode leva-la morte. A qualquer momento.
* Eva
Quando meu irmão terminou de falar eu fiquei paralisada. Meu corpo estremecia minha garganta fechou. A vontade de gritar chorar desesperada foi enorme.
- O que podemos fazer para ajuda-la Paulo?
* Paulo
- Evitar ao máximo emoções. Deixa-la descansar . É a unica coisa que podemos fazer por ela. Fico feliz por você esta aqui. A mamãe pedia o tempo todo pra você voltar.
* Eva
- obrigada maninho estava morrendo de saudades de você. Estou feliz por estar aqui agora.
Realmente eu amava meu irmão. Era meu paceiro nas brincadeiras . Ele era maravilhoso. Agia como um pai pra mim. Sempre me protegia quando eu entrava num briga. Até hoje lembro da sua formatura do ensino médio. Da vontade que ele sempre demostrava em ajudar o próximo. Exatamente por isso se tornou médico. e que médico. Né gabando não por ser meu irmão. Mas ele era o melhor da cidade.
- Maninho vou me deitar. Estou bastante cansada da viagem. Foi longa e estressante.
* Paulo
- imagino. Boa noite maninha.
Meu irmão sempre foi bastante afável comigo. Ele beijou minha testa e retirou-se.
Acordei umas seis horas da manhã e fui direto para o quarto da mamãe.
- Mamãe como está se sentido hoje?
Falei sentando ao lado da cama.
*Ana
- Estou bem filha não se preoucupe comigo.
* Eva
- Mãe! Sabe que te amo. dificilmente vou deixar de me preoucupar com a senhora.
Logo a porta do quarto abre. E aparece uma moça linda de cabelos curtos e franjinha. Ah, esse rostinho não mudou nada. Era a florzinha trazendo o café da manhã da mamãe
- Florzinha, como você está linda.
Levantei e dei um abraço nela.
Florzinha era minha melhor amiga. Minha confidente. Agente brigava as vezes mas nada que no outro dia não resolvesse. Lembro que ela era apaixonada pelo meu irmão.
* Florzinha
- Fico feliz em te rever patroa.
* Eva
Florzinha diz repousando a bandeija na cama.
- Que história é essa de patroa. Você é minha amiga florzinha. Não temos essas formalidades por favor.
Falei sorrindo . E a mesma retribuiu e assentiu com a cabeça .
Dei um beijo na mamãe desci para a sala de jantar.
Meu pai junto com o paulo já estava sentados a mesa.
- Bom dia maninho.
Disse sorrindo e dando um beijo na sua buchecha.
Logo viro meu rosto e dou um bom dia seco para meu pai.
*Don la Sánchez
- Contínua brava comigo Eva? Não esqueça que continuo sendo seu pai. E você deve respeito para mim.
* Eva.
- Respeito? Quem é você pra falar sobre respeito depois de tudo o que fez.
Meu irmão logo interveio na conversa.
*Paulo
- Vamos evitar discussões por favor. Pelo menos pela mamãe. Ela não pode sofrer grandes emoções.
Meu irmão estava certo. Só que não aguento com tanta hipocrisia,daquele homem.
- verdade. A mamãe É muito importante para nós. Bandeira branca.
* Don la Sánchez
- claro! filho. Você tem razão
Meu pai fala de forma seca com um sorrisinho de canto de boca Como se não ligasse para o estado da mamãe de verdade
Retiro-me da sala de jantar e vou ate a cozinha. Meu irmão já foi trabalhar no hospital da santa casa.
A florzinha e o Adrian estavam lá, tomando café. Logo que eles ver minha presença se levantam.
- Que isso gente. Não prescisa se levantar continuem tomando café.
- Adrian por favor, gostaria que celasse meu cavalo. Quero dar uma volta pela Fazenda.
* Adrian
- claro Eva. Se você quiser posso ir junto. Para acompanha-la.
* Florzinha
- Adrian deixar de ser abuzado a Eva nem te chamou caramba."risadas"
* Eva
A florzinha gargalhava.
- Tudo bem Adrian. Adoraria sua companhia.
Falei apertando o nariz de florzinha.
Volto para sala e vejo meu pai.
- Eva desculpa pela forma que falei no café da manhã. Quero que nossa relação mude.
* Eva
Meu pai chega perto de mim e pega em uma das minhas mãos.
* Don la Sánchez
- vamos viver em paz agora. Vamos recomeçar.
* Eva
- vou tentar pai. Mas vai ser difícil. Vou me esforça ao máximo.
No fundo não acreditava no seu arrependimento. Mas tentar não custa nada.
Logo vejo o Adrian adentrar a sala de estar.
* Adrian
- Eva o cavalo ja está pronto. Vamos?
* Eva.
- claro.
Saimos e fomos para o estábulo. O cavalo que Adrian escolheu para mim era lindo . Todo preto a crina estava brilhando. está muito bem cuidado. O Adrian aprendeu com pai dele.
Montei no cavalo. E saímos cavalgando. Tinha me esquecido como era bom está em cima de um cavalo.
* Adrian
- Pensei que tinha esquecido como cavalgar.
* Eva
- Nunca! Digo rindo e levantando os braços.
Cavalgamos mas um pouco até chegar na parte da cidade. Lembro da pracinha com uma estatua enorme do meio. Era do rei da Espanha Juan carlos. Eu adorava brincar por ali, correr ao redor da estátua toda vez que voltava da escola.
* Adrian
-Evaaa
* Eva
Adrian me chama interrompendo meus pensamentos.
- oi Adrian. Desculpa tava pensando em quando era criança e brincava por aqui..
Olhava a praça e respirava fundo. Como se estivesse no passado. Sentido toda aquela eufórica.
* Adrian
- Tudo bem! Imagino quantas lembranças devem vir a tona, olha eu vou até a farmácia. Comprar uns remédios para a mamãe. Você quer ir junto?
* Eva
- O que a Rosário tem ?
Olho preoucupada para o rosto de Adrian.
* Adrian
- Não! São remedios de rotina. Ela tem hipertensão. Ela tá bem, obrigado pela preocupação.
* Eva
Respiro aliviada
- Que bom Adrian! Pode ir. Vou passar na joalheria . Depois nos encontramos aqui na praça.
Nos despedimos. E fui até a joalheria queria comprar algo para titia.
Assim que entro vejo a Patrícia. Uma funcionária antiga.
* Patricia
- Evaaa. Caramba é você mesmo?
* Eva
Abro um sorriso e dou um grande abraço nela.
- Sim! Voltei para cuidar da mamãe.
Olhava para Patrícia. Ela deveria ter uns quarentas anos mas continuava linda. Tinha os cabelos curtos olhos escuros e a pele branca.
- Você tá ótima Patrícia
* Patrícia
- Obrigada. E Melhoras para sua mãe. Seu irmão me disse .
* Eva.
Assim que Patrícia termina de falar. Vejo o olhar cabisbaixo e a voz de tristeza ao falar da mamãe.
*Patricia.
- Então o que vai querer. Temos pulseiras ,colares ,pingente, inclusive esse chegou hoje.
* Eva
A Patrícia estava me mostrando praticamente todo o estoque da loja. Mas o pingente de um coração com um laço no meio em ouro branco. Foi o que me encantou mas.
- Vou levar esse!
Digo pegando no pingente junto com o colar.
- Coloca numa caixinha bem linda. É para presente.
* Patrícia
- ok! Ótima escolha.
* Eva
Patrícia me entrega a jóia num caxinha linda. E depois coloca na sacola. Saio da joalharia e vou até a praça estou a pé deixei o cavalo amarrado próximo a mesma.
Assim que chego na praça avisto Adrian. Dou um sorriso. Subimos e voltamos a cavalgar.
Já estava de tardezinha.
- Adrian. Vamos apostar uma corrida.
* Adrian
- Não sei se é uma boa idéia. Pode ser perigoso.
* Eva
- Está com medo de perder! É isso.
Digo dando gargalhadas.
*Adrian.
- Claro que não. Aceito. Vamos lá.
* Eva.
Adrian diz . E logo sai cavalgando. Não demora muito eu saio em disparada na frente dele.
Já estava perto da cachoeira. Quando meu cavalo se assusta. E eu despenco de lá de cima.
* Adrian
- Evaaaa. Ta tudo bem?
* Eva
Adrian chega logo depois . Desce do cavalo chega perto de mim . Segura na minha cintura e me ajuda a levantar.
- Estou bem! Não se prepucupe.
Digo com ferimentos no joelho .
Derrepente vejo alguém. Mascarado
Estava com o rosto coberto. E chapéu de cowboy.
* Desconhecido.
- Passa tudo que tiver de valor. E não demora
* Eva.
Ele diz me me puxando.Para perto dele apontando uma arma para minha cabeça.
*Adrian
- Deixa ela em paz !
*Eva
Adrian está apavorado. Seus olhos estão entreabertos seu maxilar serrado. A a raiva e o medo transparecia.
- Me solte . Não tenho nada para te dar. Vá para o inferno!
Nesse momento, aquele mascarado puxa mas ainda meu braço para mas perto dele.
*Desconhecido
- É melhor me entregar a sacola. Antes que eu acerte uma bala na sua cabeça.
* Eva.
Aquele homem tinha um olhar tão profundo. Eu sentia meu coração disparado. Sua mão em meu braço era agradável. Eu gostava daquela situação em que me encontrava. Mas como assim?
- A sacola é sua (Falei entregando para ele) mas por favor me deixe em paz. Não me machuque.
Ele olhava para mim. QUE OLHAR. Meu Deus estou ficando louca. O que está acontecendo comigo?
Assim que pegou a sacola ele continuou com a arma apontada para mim. Deu alguns passos até seu cavalo. Montou no mesmo e saiu. Já estava um pouco afastado quando aquele mascarado olhou para trás e diretamente para mim. Ah! Aquele olhar.
* Adrian
- você esta bem. Ele machucou você?
* Eva.
Adrian se aproxima de mim. Segurando meu braço. Ele olha de forma carinhosa . Tira uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Eu estou bem! Obrigada . Você o conhece? Não sabia que santa fé tinha ficado perigosa.
* Adrian
- O conheço sim. Todo povoado conhece . Ele e chamado de Robin hood!
- A fazenda já foi assaltada por ele.
Ele levou varias cabeças de gado. Seu pai ficou louco.
* Eva
Se uma das coisas que gostei nesse robin hood. Foi ter roubado meu pai.
- ótimo! Meu pai bem que merecia. Ele já roubou demais do povo. Até que eu gostei desse ladrão.
* Adrian
- Eva ele pode ser perigoso, é melhor prestarmos queixa do que aconteceu.
* Eva
- Não Adrian. Vamos para fazenda já está escurecendo.
Adrian apenas assentiu. Subimos cada um em seu cavalo, e voltamos para fazenda.
Meu nome é tobias González. Tenho um irmão chamado tony González. Meu irmão nasceu deficiente. Ele tem paralisia cerebral. Eu o amo tanto. A única pessoa que me mantém. Vivo . Depois que perdemos nossos pais. A nossa família se resume a nós dois.
-Tobiaaasss, tobiassss.
Saio dos meus pensamentos com o gritos vindo de longe do Bernardo.
Bernado é meu tio, irmão da minha mãe. Cuidou de mim e do meu irmão quando meus pais morreram.
Éramos pequenos eu tinha 8 anos e meu irmão 4. Quando fomos morar com ele.
* Bernardo
- Tobias meu filho. Você não vai acreditar. Em quem está na cidade.
* Tobias
Meu tio chega perto de mim. Se apoia no meu ombro para respirar.
- Quem tio? Senta, respira caramba.
* Bernado
- A Eva la Sánchez! Ela veio na carroça comigo para a fazenda.
* Tobias
- Então Quer dizer. que a filha daquele miserável voltou.
Uma mistura de emoções veio a tona. Eu odeio os la Sánchez.
- Obrigado por me avisar Bernado. Ela não perde por esperar.
* Bernardo
- olha lá o que você vai fazer filho. Cuidado.
* Tobias
Meu tio fala aponhando uma das suas mãos em meu ombro. Eu dou um sorriso de canto de boca.
- Tio eu sei me cuidar. Fique tranquilo.
Meu tio se vira e sobe na carroça. Acena e vai embora.
* Resumindo meu passado*
Sou lenhador. Trabalho cortando madeira.
Fico um tempo na parte de fora e depois entro pra minha casa humilde. Lá estava meu irmão sentado. Tomando o café que tinha preparado para ele.
Dou um beijo na sua testa. E ele rir.
Logo escuto batidas na porta. É a maria. Ela cuida do meu irmão Quando saio.
*Maria
- Bom dia!
* Tobias.
Maria diz colocando as compras em cima da mesa de madeira.
- Bom dia Maria! Acredito que vá demorar hoje. Vou até a cidade. Tenho assuntos para resolver.
* Maria
- Tudo bem filho. Sabe que adoro ficar com o tony.
*Tobias
- Obrigado Maria .
Vou até meu irmão faço um cafuné nele e me retiro.
Quase todos dias estou na cidade. Trabalho vendendo lenha. Então tenho muitos cliente na cidade. Um dos meus maiores compradores são as famílias ricas de santa fé. Os la Sánchez, castillos e os Fernández . Entrego a mercadoria em suas mansões. Assim que término a entrega. Vou ao saloon.
O saloon é um bar. Onde só homens podem entrar. E as mulheres,que estão la são as prostitutas.
Entro e sento. Uma música toca, Uma música romântica. Não sei porque mas essa música mexeu comigo. Ela se chama imbranato. Logo a bibi aparece. Bibi é uma das minhas preferidas no saloon.
* Bibi
- Oi gato. Cada dia mas gostoso.
*Tobias
Ela fala . Colocando suas mãos sobre meu peitoral. Correspondo dando um beijo de língua nela. Passo minha mão em suas coxas.
- E você continua linda. Vamos subir.
Na parte de cima tinha os quartos.
* Bibi
- Seu pedido é uma ordem.
Beijei ela . Tirei sua roupa . Joguei a mesma na cama. A bibi era uma delicia. Que seios avantajados, Que corpo maravilhoso. Abrir suas pernas e a penetrei . Primeiro fui devagar quando vi que ela não tava aguentando . Fui rápido, e ela gozou junto comigo. Caímos um ao lado do outro.
*Bibi
-você é um dos meu clientes preferido. Adoro dar pra você.
* tobias
Dou uma risada de canto de boca. Me levanto da cama. E acendo um cigarro.
* Bibi
- Vamos dar mas uma? Dessa vez de graça?
* Tobias
- Não vamos misturar as coisas. Sou apenas seu cliente e nada mas. Vou descer para tomar uma.
Eu conheço a Bibi. Aquela mulher é maluca. Se eu transar com ela sem pagar. Ela vai achar que quero alguma coisa com ela. O último que fez isso, ela o envenenou.
* Bibi
- Tudo bem! Deixa a porra do dinheiro no criado mudo.
* Tobias
vestir a roupa. Tirei o dinheiro da carteira e desci para o bar.
Sentei e tomei uns goles de wisque.
Fiquei um tempo lá. Voltei para casa para meu segundo turno de "trabalho"
Chego na minha casinha humilde. Vejo a maria sentada no sofá lendo um livro.
* Maria
- Tony já dormiu.
* Tobias.
- ok. Boa noite Maria
Me despeço de Maria.
* Maria.
- Até amanhã .
*Tobias
Ela acena para mim e se retira. Vou ate quarto ver meu manino. Dou um beijo na buchecha dele.
vou até uma parte escondida da casa. Onde meu maior segredo está.
Atrás da minha casa existe uma passagem secreta. Que eu mesmo criei. Era uma sala pequena. Mas bem equipada. Numa das paredes tinha arco e flechas. Revólveres e muitas munições. Na outra parede minha roupa estava pendurada.
Todas as noite eu me transformava em outra pessoa usava minha bandana preta, Minha camisa social azul, uma calça preta e meu chapéu de cowboy. Usava a pasagem secreta para sair próximo a cachoeira. Lá meu cavalo já estava selado e preparado para uma noite de ação.
Montei no meu cavalo. E fui até a fazenda dos la Sánchez. Eles tinha muitas cabeças de gado.
lá estava o Adrian um dos empregados do Don.
Não foi difícil derruba-lo. Dei um mata Leão nele . E o mesmo caiu desmaiado. Abrir todas as cercas com auxílio de uma faca. Arrumei os bois e as vacas e levei para o povoado. Entreguei cada cabeça para cada morador humilde de lá.
...
As pessoas pediam obrigada. Passavam a mão em mim como se eu fosse um herói. Eles me chamavam de robyn hood.
Aquele não foi meu único roubo. Roubei a joalheria dos castillos.
E joguei todas as joias na rua para os mas pobres. Pegar.
Resumindo eu tirava daqueles ricos tiranos e entregava pra os que mas prescisavam.
Foi assim noites seguidas. Assaltei don la sanchez várias e várias vezes.
A minha verdadeira vontade era mata-lo . Mas quero que ele sofra mas.
Principalmente na parte que mas o afeta o dinheiro.
*Presente de Tobias *
Agora que sei que a filha daquele miserável está na cidade. A próxima vai ser ela.
....
Voltei para casa depois de mas uma noite agindo como um justiceiro.
...
Acordo com meu irmão me puxando.
- o que foi maninho?
*Tony
- Es-tou com fo-me.
* Tobias.
Meu irmão era incrível. Ele tinha os olhos esverdeados e era negro muito parecido com a mamãe. Já eu puxei os traços do papai branco com cabelo liso e olhos escuros.
Meu irmão tinha muitas dificuldades devido sua paralisia. Uma delas era a fala. Ele falava arrastado. Mas eu entendia muito bem.
- Caramba! Quando você não está com fome? (Falo rindo).
Me levantei e preparei o café. Fiz o que ele mas gostava omelete com queijo. E café com leite de vaca. Coloquei em cima da mesa. Ajudei ele a sentar. Sentei ao seu lado e comemos
- Tony.
- N- a- o quero a M-aria a-q-u-i!
* Tobias.
- Sabe que não posso deixar você aqui sozinho . Você tem muitas dificuldades ainda.
Meu irmão não gostava de ter uma cuidadora. Ele queria fazer tudo sozinho. Ele olhou para mim muito zangado. Cruzou os braços. E virou o rosto.
A maria tinha acabado de chegar. Deixei meu irmão com ela .
Celei meu cavalo amarrei toda a lenha em cima do mesmo E fui para a cidade .
...
(Tempestade era o cavalo que meu pai. Tinha me dado de presente de aniversário. Me lembro quando meu pai pediu para eu escolher o nome.
Ele era um cavalo rápido e astuto)
Logo que chego na cidade. Vejo o Adrian acompanhada por uma garota em outro cavalo. Ela era linda. Tinha cabelos ondulados, a pele escura como a noite e olhos esverdeados.
Cheguei mas próximo a eles. E ouviu quando ela disse que ia para joalheria.
Me lembrei do que meu tio Bernado tinha me dito. Aquela deve ser a filha do Don.
Ela e o Adrian se afastaram, aproveitei para segui- la . Vi quando ela estava comprando uma jóia.
Então sair de perto da vitrine antes que ela pudesse me ver.
Voltei imediatamente para casa. Dei uma tarde de folga para Maria. E comecei a planejar mas um assalto contra os la Sánchez.
* tony
- o q-u-e es-ta fa- z- endo?
* Tobias
- A Eva está de volta. Ela vai se arrepender de ter voltado.
* tony
- va-i ma-ch-u- ca -la?
* Tobias
- claro que não. Jamais faria algo desse tipo.
Anthony sabe de tudo. Do que eu faço toda a noite. E se preoucupa muito com o Paulo e a Eva. Principalmente com a Eva.
...
Já estou pronto para o assalto. Fico esperando ao pé da cachoeira. Logo, avisto. A Eva. O cavalo dela se assusta comigo e ela acaba caindo. Nesse momento meu coração dispara. Ela pode ter se ferido. Aproveito que a mesma ta no chão e puxo pelo braço para perto de mim. Assim que toco na sua pele sinto que ela gela. Miro minha 38 nela ameaço atirar. Adrian braveja algo. Mas não ligo, meu sentidos estão todos ligados a Eva. Ela exita um pouco em entregar a sacola, mas acaba cedendo. Solto seu braço e e vou até meu cavalo. Contínuo mirando meu revólver nela. Subo no mesmo. E quando estou alguns metros distante dou uma olhada para trás e a vejo. Seu olhar era lindo parecia muito com o da mamãe.
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