...3 anos antes......
Luara estava sentada à sua mesa, na sala de aula, na faculdade. Entediada com a aula, ela observou pela janela as pessoas lá embaixo, quando viu Bryan, seu melhor amigo.
Ela sorriu timidamente quando ele olhou para o alto e a viu o observando, com um lindo sorriso no rosto ele acenou com a mão, ela fez o mesmo.
— Luara? — O professor a chamou.
— Ah, sim? — Ela vira-se para ele.
— Te fiz uma pergunta, venha até o quadro e responda por gentileza — Ele a chama.
— Claro — Ela sorri gentilmente e se levanta.
No fim da aula, quando sai da sala, Luara se depara com Bryan que a esperava apoiando as costas na parede, ao vê-la, ele vai até ela e passa o braço em volta do ombro dela.
— O que vamos fazer hoje? — Ele pergunta.
— O que quer fazer?
— Não sei, Lu, você escolhe. Aproveite que hoje será tudo por minha conta — Ele fala em resposta — Mas escolha um lugar bem legal, calmo, e que podemos ficar a sós.
— A sós? — Ela pergunta confusa.
— Não me entenda a mal — Ele ri — Quero dizer que não pode ser nenhuma balada ou algo do tipo, que tenha música alta e muitas pessoas. Quero um ambiente mais tranquilo, entende? — Ele pergunta.
— Claro, sei o lugar perfeito — Ela sorri — Te busco as oito. E como é você vai pagar, vai ser bem caro, já vou avisando — Ela fala em tom de brincadeira.
— Lá vem uma facada — Ele brinca em tom dramático.
Os dois riem e juntos na garagem da faculdade cada um vai para seu carro e sua própria casa, assim que Luara chega em casa ela liga para suas duas amigas.
Marilyn e Ju chegam lá para ajudá-la a se arrumar para que ela saia com o Bryan, pois ambas sempre souberam que Luara era extremamente apaixonada por ele desde o começo do relacionamento deles.
— Vai com o vestido azul — Marilyn fala entregando o vestido para Luara.
— Não, nem pensar — Ju puxa o vestido — Esse vestido não combina em nada com a Lu, vai com aquele preto, ele combina mais com você e totalmente com o lugar que vocês vão — Ju aponta para o vestido.
— O azul fica bem melhor, eu sou sua amiga a mais tempo e conheço os seus gostos — Marilyn pega o vestido novamente.
— Não parece que conhece mais os gostos dela, o vestido azul é tenebroso, por isso que ela nunca usou ele — Ju olha para Marilyn com raiva.
— E desde quando pobre pode optar? — Marilyn fica furiosa.
— Parem, eu vou com o branco, acabou a discussão, vocês são chatas — Luara fica brava com as duas.
— Vou pegar um suco — Marilyn fala saindo do quarto.
— Como você conseguiu ser amiga dela por tantos anos assim? — Ju pergunta.
— Ela não é uma pessoa ruim, só anda estressada com alguns assuntos, releva isso — Luara pede.
— Só dessa vez — Ju cruza os braços.
Ser de uma classe social diferente da das amigas nunca foi algo ruim, nem que a fizesse se sentir mal, mas quando Marilyn usa isso com uma ofensa ela sente o seu peito arder em uma chama de fúria.
— Vem aqui — Luara puxa a amiga pela mão ao perceber que Ju ficou triste — Eu não queria dizer nada agora mas... — Luara sorri — A minha mãe está precisando de uma modelo e eu recomendei você, então fique esperando a ligação da empresa dela!
— Está falando sério? — Ju gagueja — Meu Deus! Amiga, obrigada.
— Me agradeça tirando fotos lindas, você merece realizar o seu sonho e ser uma grande modelo, você tem muito potencial — Luara sorri para a amiga.
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Em um restaurante de céu aberto e lindamente estrelado, com uma música ambiente, e um aroma maravilhoso das flores que haviam em volta. Luara e Bryan serviam-se de vinho tinto, e comiam enquanto conversavam.
— Faz tempo que eu quero lhe dizer algo, mas nunca soube exatamente como — Ele diz, parecendo estar um pouco nervoso.
— Pode dizer — Ela fica inquieta.
— Pode não ser correspondido, mas eu não me sentiria bem se não lhe dissesse de uma só vez. Lu, eu estou apaixonado por você já tem um tempo, queria te dizer e enfim tive a coragem — Ele fala de uma vez.
O coração de Luara palpita rápidamente de tanta alegria, ela mal podia acreditar no que estava ouvindo. Ela respirou fundo tentando conter o seu sorriso, mas foi em vão, ela estava eufórica e não queria esconder isso.
— Eu também sou apaixonada por você — Ela fala de uma só vez — Muito apaixonada por você, muito mesmo — Diz rapidamente.
— Namora comigo? — Ele pergunta tirando uma caixinha de anel do paletó.
— É óbvio que sim — Ela diz com empolgação.
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...ATUALMENTE......
Luara e Bryan estavam prestes a completar mais um aniversário de relacionamento, ela queria algo que fosse bastante especial então decidiu preparar uma surpresa, depois de ter se guardado por tanto tempo, ela decidiu que estava na hora de finalmente ter relação sexual com o amor de sua vida.
Ela foi até o apartamento dele, pediu para o porteiro não o informar que ela estava lá, então preparou todo um plano. Ela comprou uma linda lingerie, foi se produziu inteiramente para ele, se preparou como nunca havia feito antes.
Ela estava no quarto vestindo apenas uma lingerie quando ouviu a porta se abrir, ele entrou rindo e falando com alguém, ao perceber que havia mais alguém ali, Luara pegou o seu sobretudo e se vestiu rapidamente.
Antes de sair do quarto ela ouviu a voz de quem está acompanhando Bryan, e não acreditou em quem era, seus olhos lacrimejaram e ao ouvir o “vamos para o quarto, querido, quero mostrar a você como é que faz uma mulher de verdade” disse a voz feminina.
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Marilyn é uma burguesinha mimada, porém muito bonita e inteligente. Ela tem tudo o que quer, mas está sempre querendo o que os outros tem, não aceita perder para ninguém.
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Bryan é um homem inteligente, astuto, mas sempre deixa o seu lado ganancioso tomar conta de si, o que sempre acaba o prejudicando.
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Ju é inteligente, observadora, e muito sonhadora. Faz qualquer coisa para alcançar o seu objetivo, ela sempre teve o sonho de ser uma grande modelo, dês dê a sua infância.
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Luara é uma boa pessoa e está sempre vendo o lado bom de qualquer um, ela ajuda quem pode, está sempre fazendo o possível para não magoar as pessoas em sua volta. Quando a sua confiança é abalada, ela pode ser o pior pesadelo de quem fez isso, ela tem uma personalidade fofa apenas para aqueles que ela ama e confia.
Théo estava em sua empresa trabalhando quando seus amigos chegam já farreando, ele obviamente olhou com o semblante fechado para os dois, que pararam assim que viram o olhar férias do amigo.
— Calma Théo — Dylan fala, agora forçando o sorriso.
— Nós só viemos chamá-lo para sair um pouco, sabe que já está tarde né? — Santos aponta para a parede de vidro.
Théo olha para parede e vê que realmente já está a noite, ele suspira e melhora o semblante, só assim os seus amigos já ficam mais relaxados com em convidá-lo para sair.
— O que acha de sairmos? — Dylan sugere.
— Estou cansado — Théo diz relaxando os ombros e apoiando as costas na cadeira.
— Qual é Théo, a gente nunca faz nada, vamos sair um pouco, conhecemos umas garotas tão legais, e arrumamos uma para você — Dylan fala ao tentar convencer o amigo.
— Você fala como se elas fossem um objeto, Dylan, euheim... Elas são modelos lá do trabalho — Santos diz para Théo — Só uma bebida, vê se a conversa vai fluir e se você não gostar dela, estará livre para ir embora.
— Tudo bem — Théo suspira, vencido pelo cansaço.
Os amigos se animam, antes de ir a esse encontro Théo vai em casa tomar banho. Chegando em casa ele vê malas na sala de estar e confuso, ele arqueia as sombrancelhas, uma funcionária aparece e sorri gentilmente.
— Senhor... Os seus pais e a sua irmã chegaram a alguns minutos de viagem — A mulher diz.
— Ah, ótimo, diga ao meu pai que eu tive que sair, mas que amanhã passarei o dia com eles — Théo diz e sai de lá.
Ele não é muito ligado a família, tanto ele quanto o pai apenas tem assuntos de trabalho em comum, já a irmã está sempre procurando ser próxima dele, o que as vezes o irrita, a mãe não liga muito para isso, apenas se conforma.
Théo se arruma e vai até a garagem escolher um carro, ele decide com qual carro irá e por fim vai encontrar os amigos.
Chegando lá ele logo vê os amigos e três mulheres na mesa, ele se aproxima e cumprimenta as meninas e senta na única cadeira vaga.
— Oi, você deve ser o Théo — A mulher fala forçando uma voz fofa.
— Sim — Ele responde forçando um meio sorriso.
— Eu sou a Estela, mas pode me chamar de Estelinha ou se preferir pode me chamar de amor — Ela pisca para ele.
Théo olha para os meninos com o semblante de quem pergunta “É sério isso?”. Dylan abaixa a cabeça e encara o copo de bebida, Santos olha para o lado e encara a paisagem.
— Estou indo embora — Théo se levanta.
— Mas você acabou de chegar — Estela diz.
— E já vou — Ele responde.
Théo passa a mão em seu cabelo o colocando para trás e sai de lá, ele vai andando até onde estacionou o carro, mas ao chegar lá ele fica paralisado ao não achar o carro.
— Era o seu carro que estava estacionado aí? — Um homem pergunta.
— Sim, o que aconteceu com o meu carro? — Théo pergunta ficando nervoso.
— Aparentemente o Sr não viu que era vaga para deficiente, o seu carro foi rebocado — O homem responde.
Théo ficou nervoso e começou a rir, ele colocou as duas mãos na cintura e abaixou a cabeça, quando parou de rir ele voltou a olhar para o homem.
— E como consigo um táxi? — Pergunta.
— Só virar a esquina e encontrará um ponto de táxi, não tem erro — O homem responde.
— Obrigado — Théo agradece e sai de lá.
Ele vai até onde o homem diz, mas ao chegar lá não havia nenhum táxi. Théo suspira e pede informações na rua, alguém o diz que os táxis não param mais ali, ele então decide ligar para a companhia de táxi e pedir que um vá até lá buscá-lo.
Ele estava com o celular no ouvido quando viu uma figura familiar, a mulher saiu de um prédio quase que correndo, logo atrás dela vinham duas pessoas, um homem sem camisa, e uma mulher que vestia um mini vestido, e ele conhecia os três apenas de vista.
Théo apenas observou de longe enquanto a ligação em seu celular não havia sido atendida, a mulher que estava na frente foi abruptamente parada pelo homem que agarrou seus braços a escorando na parede.
Ele a jogou com tanta força na parede que Théo se assustou, ele ficou com pena ao ver a expressão de dor da mulher. Então ele percebeu que se não fizesse algo para acabar com aquilo, as poucas pessoas que haviam ali não iriam fazer nada.
Théo atravessou a rua e foi andando até onde os três estavam, a mulher agachada no chão estava com a mão na costela, provavelmente sentindo dor, mas o semblante dela não estava intimidado por aqueles dois que falavam maldades.
— Com licença — Théo diz fazendo todos olharem para ele.
— Sr. Haider, o que faz aqui? — A loira pergunta.
— Eu pedi licença — Ele fala seriamente.
A loira sai de sua frente, Théo vai até a morena que está sentada no chão, se abaixa ao lado dela e toca o rosto dela gentilmente a fazendo olhar para ele.
— Você está bem, Srta. Rabelo? — Ele pergunta.
— Sim — Ela responde em um tom de voz baixo.
Ela desviou o olhar, evitando olhar para ele, Théo deduziu que ela estivesse envergonhada por ser vista nessa situação.
— Venha, levante-se — Ele se levanta e estica a mão para ela.
Ela segura sem exitar, Théo se vira para os dois que antes estavam a intimidar ela, e sem dizer mais nada ele coloca a mão nas costas da mulher e os dois saem de lá andando em absoluto silêncio, ao chegarem na esquina, Théo se vira para ela.
— Vou chamar um táxi para você, e um outro para mim — Ele diz pegando o celular.
— O que houve com os seus carros? Sempre o vejo com um diferente — Ela pergunta.
— Foi rebocado — Ele responde sem tirar os olhos do celular.
— O meu carro está no estacionamento, posso lhe dar uma carona como agradecimento por me ajudar ali com aqueles dois? — Ela pergunta.
— Claro — Ele aceita voltando a guardar o celular.
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Théo é um dos maiores diretores executivo, ele é conhecido mundialmente. As suas empresas são diversificadas, a varias empresas diferentes. Ele é extremamente perfeccionista, limpo, e muito elegante, não gosta de erros e de pessoas preguiçosas.
Com a sua família ele não tem uma relação muito boa, mas pela sua irmã, ele faz faz qualquer coisa para realizar as vontades dela.
Théo Haider é um homem bem cobiçado, porém não é de dar chances para qualquer uma, ele tem suas exigências principalmente com as mulheres, odeia uma mulher superficial, sem vontades próprias e sem garra.
O seu olhar penetrante é capaz de deixar qualquer um sem jeito, seja essa pessoa homem ou mulher.
Dylan é um verdadeiro pegador, não se relaciona com ninguém seriamente e está sempre em lugares muito bem frequentados por solteiros. Ele é brincalhão, tem muitas brincadeiras maliciosas, mas no fundo... Bem no fundo mesmo, ele é uma pessoa doce e gentil.
Santos é delicado, respeitador, gentil e uma pessoa de coração mole, pelo menos por fora. Ele tem como robe luta livre, ama ler livros, beber casualmente e é um ótimo amante para as mulheres, porém... Nunca se relacionou seriamente, apenas se diverte.
Enquanto estava no closet ela podia ouvir a conversa dos dois, por uma frecha na porta ela podia também vê-los, a mulher estava sentada no colo deles e os dois beijavam-se.
— Quando vai terminar com ela? — Marilyn pergunta.
— Eu já te disse, antes tenho que me casar com ela, e fazer a família dela assinar um contrato com a minha para que a minha empresa cresça ainda mais, eu já te falei, quero que a minha empresa fique do tamanho da empresa dos Haider — Bryan fala em resposta.
— Mas... — Marilyn tenta falar mas é interrompida.
— Eu já disse, meus objetivos são um só, agora vista-se e vamos embora. Tenho que ir buscá-la para o nosso aniversário de namoro — Ele ri.
— Parabéns, quer um presentinho? — Marilyn beija o pescoço dele.
— Pare com isso Mari, vamos logo — Ele fala se levantando.
Os dois tomam banho juntos, então foi a hora para Luara sair do quarto, na sala de Ester, quando já está perto da porta ela ouve os dois rindo, isso só faz a sua raiva aumentar ainda mais.
Luara sentiu uma mistura de traição, decepção e desespero ao descobrir que tanto seu namorado, que também era seu melhor amigo, quanto sua melhor amiga, Marilyn, a traíram.
Ela experimentou uma profunda sensação de desamparo e confusão, questionando a confiança e a sinceridade das pessoas mais próximas a ela. Essa descoberta dolorosa abalou sua confiança nos relacionamentos e na própria capacidade de julgar as intenções das pessoas ao seu redor.
Luara com coragem voltou e entrou no quarto com uma mistura de raiva e tristeza estampada em seu rosto. Seu coração estava pesado, mas ela sabia que precisava disso.
Assim que a porta é escancarada, os dois olham para ela com um olhar de espanto.
— Vocês dois... como vocês puderam fazer isso comigo? — Luara começou, sua voz tremendo ligeiramente.
Bryan, com um olhar de culpa, tentou falar, mas Luara ergueu a mão para silenciá-lo.
— Não quero desculpas. Não há desculpas para trair a confiança de alguém assim. Vocês dois eram as pessoas em quem eu mais confiava neste mundo, e fizeram isso comigo? — Seus olhos lacrimejaram.
Marilyn abaixou o olhar, incapaz de encarar Luara.
— Eu pensei que vocês me conheciam. Que me respeitavam. Mas parece que estava enganada.
Bryan tentou se aproximar, mas Luara recuou, ele não tirou os olhos dela.
— Não, não me toque. Vocês já me machucaram o suficiente. Eu espero nunca mais ter que vê-los, eu estou com nojo de vocês dois.
Houve um silêncio pesado enquanto as palavras de Luara ecoavam no quarto. As lágrimas finalmente escorriam pelo rosto dela, mas ela se recusava a desmoronar completamente diante deles.
— Eu mereço mais do que isso. Mereço ser amada e respeitada. E vocês dois perderam o direito de fazer parte da minha vida a partir de hoje.
Com isso, Luara virou as costas e saiu do quarto, deixando para trás um namorado arrependido e uma amiga aparentemente envergonhada.
Luara estava saindo do condomínio quando ouviu o seu nome ser gritado por Bryan, ela nem ao menos olhou para trás, apenas continuou andando.
Ate que ela sentiu o seu braço ser agarrado com força e o seu corpo ser empurrando contra a parede, a dor foi tão forte que ela abaixou-se no chão.
— Quem você é para achar que pode ter nojo de mim? — Marilyn pergunta.
— Luara você não entende? Eu me doei totalmente a você, mesmo você sendo assim, acha mesmo que algum outro homem vai querer você? — Bryan pergunta, mas Luara não consegue encara-lo.
Ela ouve a grave voz de um homem, esse homem agachou a frente dela e levantou levemente o rosto dela para olha-la, só então Luara percebeu ser um dos maiores diretores executivo, Luara desviou o olhar sentindo a vergonha por ele vê-la assim.
— Você está bem, Srta. Rabelo? — Ele pergunta.
— Sim — Ela responde em um tom de voz baixo.
— Venha, levante-se — Ele se levanta e estica a mão para ela.
Ela segura a mão dele sem exitar, os dois então saem de lá imediatamente, ele ofereceu chamar um táxi para ela. Mas em agradecimento pela ajuda, ela disse que lhe daria uma carona.
Os dois vão andando em um silêncio constrangedor até o estacionamento, ao chegar ela paga e eles vão para o carro. Dentro do carro e ainda em silêncio, já fora do estacionamento, ela se vira para ele.
— Sr. Haider — Ela começa a falar, mas é interrompida.
— Não precisa me explicar o que aconteceu lá, eu sei que não tem que me dar qualquer explicação — Ele fala gentilmente.
— Eu ia pedir o seu endereço — Ela fala.
— Ah! Claro — Ele fica com um rubor nas bochechas.
Théo diz a ela o seu endereço e ela volta a dirigir em silêncio, mais a frente havia policiais parando alguns carros e pararam o carro dela.
— Ótimo! — Ela diz parando o carro.
Um policial vai até a janela dela, Luara abaixa o vidro e sorri para o policial.
— Boa noite, senhor — Ela diz educadamente.
— Documentos, o seu e do veículo por favor — O policial pede com arrogância.
— Claro — Ela ainda sorria.
Luara começa a procurar os documentos e não os encontra, Théo olha para ela incrédulo e levanta as sombrancelhas, ela morde o lábio e força um sorriso para o policial.
— Então... Senhor — Ela começa a falar mas é interrompida.
— Desçam do veículo — O policial diz se afastando para que ela pudesse abrir a porta.
Théo suspira e sai do carro, Luara faz o mesmo, eles dois vão até o policial, antes que chegassem no policial, o sobretudo de Luara agarra em um ferro que estava preso em um poste.
Ela começa a puxar o sobretudo, mas não estava o conseguindo tirar do ferro, Théo suspira novamente, ele vai até ela e começa a ajudá-la.
— Que isso — Ele fala puxando com força.
O sobretudo dela rasga expondo o corpo dela, que vestia uma linda lingerie preta. O policial ficou todo vermelho, semelhante a uma pimenta, Théo logo tirou o paletó a vestindo rapidamente e levando-a de volta para o carro.
Ele foi até o policial com sua carteira, abriu e tirou seu documento da carteira entregando ao policial.
— A minha habilitação, só não posso lhe mostrar o documento do carro, mas pode ver que está tudo certo se puxar a placa — Théo diz.
— Nã.Não a problemas, podem ir — O policial diz.
Théo volta para o carro e encontra Luara totalmente constrangida, ela olha para ele com suas bochechas coradas a força um sorriso.
— Então... — Ela ri nervosamente — Eu posso devolver o paletó depois? — Ela pergunta.
— Claro — Ele diz mantendo o tom de voz normal.
Luara se sente a pessoa mais azarada do mundo no momento, além de ser traída duas vezes, foi vista por um CEO famoso, passou vergonha em uma rua movimentado ficando apenas de lingerie, e para piorar, novamente na frente do Théo Haider.
Théo dirige até a casa dele, ao chegar lá ele para o carro e sem olhar para o lado, ele diz:
— Quer se vestir? Acho que a minha irmã veste o seu tamanho, vocês devem ter o mesmo corpo — Ele oferece.
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