20 anos atrás....
Me chamo lyandra Smith. nasci na Califórnia, tenho 17 anos e esse é meu último ano no colegial. tô bem empolgada para começar a faculdade de gastronomia. Sou uma menina muito feliz e alegre meus pais são os melhores do mundo, eles me deixam bem livres para eu fazer o que quiser. Mas sou bem responsável estudo e a tarde trabalho com ele em nosso restaurante de comidas brasileira Minha mãe é brasileira então ela é a melhor chefe do mundo e me inspiro nela para minha carreira.
Faltam 6 meses para acabar o ano letivo e meus pais disseram pra mim que vamos nos mudar assim que as aulas acabarem, vamos morar em seattle. não gostei muito lá é muito frio e sem vida, mas quem sabe lá seja meu futuro. Hoje começa mais uma semana de aula e não vejo a hora de a Ana, minha única amiga na escola, tenho vários colegas mas ela é minha única amiga. Mas para minha surpresa ela não chegou sozinha, junto com ela chegou um cara lindo no qual nunca tinha visto igual. Me encantei por ele assim que eu o vir.
Ana - oi amiga bom dia. Deixa eu te apresentar meu primo, esse é o Jonny.. Jonny essa é minha amiga que te falei a Lyandra.
Lyandra - oi Jonny, muito prazer.
Jonny - nossa Ana, você não tinha me falando que ela era tão linda... encantado Lyandra.
nos encaramos por um tempo. Nunca fui de me interessar por meninos da minha escola, era bem reservada nesse sentido. Mas teve algo nele que me encantou.
Ana - HUMRRUM ... é amiga o meu primo veio ficar conosco por alguns meses. Veio ajudar meu pai na abertura da segunda loja.
Lyandra - sério? Que bom então.
Jonny - então oportunidade de nos vermos não irá falta... Assim espero! Rsrsrs... Bem meninas lindas viu indo. Boa aula pra vocês
As duas- boa noite.
Virmos ele sair, e puxo Ana para dentro da escola.
- Ana como você tem um primo desses e não me apresenta?
- kkkkk... Foi mal amiga não sabia que iria se apaixonar de cara... Mas olha! Vou logo te dando a real. Ele não para com mulher nenhuma, tremendo cafajeste. Cuidado! E outra ele é 5 anos mais velho que a gente.
- aí amiga, em relação à idade eu não ligo para isso e você sabe. Agora dele ser cafajeste eu penso que só não achou a mulher certa.
— é... Se você tá dizendo ... vamos pra aula então.
A aula foi bem chata hoje não conseguir me concentrar só conseguia lembrar dos olhos verdes do Jonny. enfim a aula acaba e vamos andando até a casa de Ana, nossas conversas são sempre bem humoradas ela realmente é uma boa amiga.
Chegamos e os meus olhos vão direto aos de Jonny, tento me desconectar, mas ele não para de me olhar. despeço-me da Ana e da sua mãe e então o Jonny me oferece uma carona de moto. E lógico topo na hora. esqueço da minha vida durante todo o trajeto até em casa, e ao chegar ele pede meu número e dou e digo que só estou perto do telefone a noitinha. então ele me chama pra sair hj a noite e eu topo sem nem pensar. Ao despedir-me dar-me um beijo no rosto que faz o meu coração errar a batida.
Já se faz dois meses que estamos ficando. O Jonny anda me pressionando para termos relações, eu entendo que ele é mais velho e tem várias meninas que fariam de tudo pra está com ele, eu o amor demais, mas ainda não me sinto preparada. Hoje vou sair mais cedo do restaurante dos meus pais, pois temos uma festa na casa de amigo do Jonny. Ele me buscar e antes de chegarmos na festa ele para a moto em uma praia meio deserta, noto ele meio estranho, é como se quisesse me dizer algo.
- meu amor aconteceu alguma coisa.
- sim minha bonequinha. Vou voltar para minha cidade no começo do mês, ou seja daqui a duas semanas. Vou servir o exército em uma missão.
- como assim Jonny? então a gente vai ter que terminar? você é obrigado a ir a essa missão?
- entenda bonequinha. é meu futuro e a gente não precisa terminar assim, todas as vezes que eu voltar venho aqui te ver.
- não vai dar certo Jonny. Não quero ficar a vida inteira te esperando, fora que no fim do ano vou pra seattle lembra?
- então já que você não quer me esperar eu vou entender, mas isso não quer dizer que não podemos curtir intensamente até eu ir embora.
- como assim Jonny?
- Lyandra, deixa eu ser seu primeiro. Quero guarda essa lembrança pelo resto da minha vida, saber que fui seu primeiro amor.
- mas Jonny você é meu primeiro amor.
- e você foi a garota que eu mais mexeu comigo. quero ter você sempre eu meu coração e na minha mente ly.
Jonny pega uma toalha e estica na areia da praia pegando a mão de Lyandra e sentando com ela. Jonny beija sua boca com suavidade a fazendo deitar na areia.
- meu amor mas se alguém aparecer?
- não se preocupa minha bonequinha aqui nunca tem ninguém, a praia e só nossa quero ver seu corpo brilhar pra mim sobre a luz do luar.
Lyandra dar um sorriso bobo e se entrega ao desejo que sentia por Jonny a noite estava linda e ela feliz. Pois perdeu a sua virgindade com alguém que ela julgava amar.
Ao terminar os dois se vestem Jonny a deixa em casa, se despedindo com beijos e carícias.
- obrigada minha bonequinha pela sua prova de amor. nunca irei esquecer esse dia... amanhã te busco na escola pra gente dar umas voltas tá?! Agora irei buscar a Ana na festa que a gente não foi... Kkkk...
- está bem meu lindo. até amanhã.
Amanhece e Lyandra vai para escola ela estava louca para encontrar Ana sua amiga lhe contar uma novidade. Mas ela não tinha aparecido ainda na escola, Lyandra achou estranho mas decidiu ir depois da aula em sua casa.
A aula segue tranquila até a hora da saída, Lyandra quando sai corre diretamente para a casa de Ana lhe contar tudo que aconteceu. Ela só não contava com o que iria sentir naquele dia.
Lyandra não sentia as pernas ao chegar próximo a casa de Ana e ver um carro da funerária em frente sua casa. Ela corre mesmo sentindo o peso em suas pernas.
Ao entrar ela ver dois caixões na sala que antes era tão bonita e alegre. Ela olha para o lado procurando Jonny e Ana mais não os acham, o único rosto conhecido naquele dia era o da mãe de Ana que chorava desesperada próximo a um dos caixões.
- tia o que aconteceu? - Lyandra fala ao tentar se aproximar mas sendo impedida pelo pai de Ana.
- Lyandra minha filha, você tem que ser forte para o que vou te dizer.
- forte tio? Como assim? cadê a Ana e Jonny? Quem morreu Tio? Fala alguma coisa?
ela fala já chorando olhando os olhos triste e exatos do pai de Ana.
- minha filha... Ontem depois que Jonny saiu de sua casa ele foi buscar a Ana em uma festa. Na volta um carro desgovernado bateu neles... E...
- não tio por favor não fala que eles morreram por favor.
- infelizmente minha querida Deus quis assim.
Lyandra cai de joelhos no chão aos prantos ao ver os dois caixões ali na sua frente, pensando que se tivesse segurando mais tempo o Jonny com ela ele estaria vivo e sua amiga não teria saído com ele daquela festa. mãe de Ana chega próximo a ela e tenta ajuda-la
- meu amor venha se despedir de Ana ela te amava como uma irmã.
- não tia não... não aceito isso tia. - ela fala com raiva da vida, e com o coração cheio de desespero.
- eu também não quero acreditar minha filha mas entenda. Infelizmente isso acontece.
Lyandra levanta e chega próximo ao caixão da amiga.
- Ana levanta amiga preciso de você. não me deixa aqui... com quem irei compartilhar minha vida agora? - ela fala desbruçada no corpo frio da amiga a olhando no seu rosto e vendo seus machucados ela parecia que estava dormindo.
- amiga eu te amo muito e sempre vou está com você aqui no meu coração, nunca vou te esquecer... - ela fala em meio aos soluços lhe dando um beijo na testa.
Com muita dificuldade ela consegue chega ao corpo de Jonny, seu rosto estava com mais arranhões do que o dia Ana, mas ainda continuava lindo como sempre foi. Ana pega em sua mão gelada que horas antes estava quente sofre seu corpo, ela o encara ainda sem acreditar no que estava vivendo e lhe dar um beijo na ponta do seu nariz.
- nunca vou te esquecer meu amor. Cuida de mim aí de cima junto com a Ana, pois não sei como viverei sem vocês. já estou com saudades...
Ao acariciar seu rosto ela ver uma senhora chega próximo ao caixão. Ela estava de preto, com uma cara visivelmente abalada, cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo. Ela era Esther a mãe de Jonny.
- te falei filho que essa moto ainda iria te levar de mim meu amor. Por que meu Deus levastes meu único filho... - ela olha para Lyandra como se a reconhecesse de algum lugar.
- você que é a Lyandra do Jonny não é?
- sim.. Sim sou eu.
Ela a abraça, Como se a dor se confortasse um pouco.
- ele me falava muito de você. Ele até cogitou a não ir mais para casa por causa de você.
Lyandra a ouvir isso caiu mais uma vez em prantos.
- eu o amava muito dona Esther. E sempre levarei ele em meu coração.
- eu sei meu amor.
As duas se abraçam por alguns minutos. No velório começa as pessoas, inclusive os pais de Lyandra, Maria e Jacob. Eles tentam de algum jeito conforta a filha que parece que está em outra dimensão. O velório acaba com um triste e desesperador enterro, Esther pede algum contato a Lyandra e também dar o dela pra ela casou precise de algo.
Os dias se passam e Ana volta para escola, triste abatida como se nada mais importa, tudo lá leva Ana . algumas colegas de sala a ajuda tentando anima-la mas sem resultado. Lyandra vivia no automático, não comia direito, estava visivelmente mais magra e pálida.
Um mês se passou depois da tragédia. Lyandra visitava a casa de Ana com frequência ajudando os pais dela a também se recuperarem Pois, não é nada fácil perder quem se ama. Hoje era dia de fazer uma limpeza no quarto de Ana e sua mãe chamou Lyandra para ajuda-la e ver se ela queria algo de lá. mas assim que abriram o quarto o impacto da emoção fez ela ficar tonta e desmaia ao retornar ela estava no hospital com sua mãe do lado chorando.
-ma... mãe o que aconteceu?
- aí graças a Deus meu amor você acordou. você desmaiou e a mãe da Ana te trouxe pra ca, como você se sente?
- um pouco fraca, mas bem.
- Vou chama o médico - fala a mãe de Ana se retirando do quarto.
Demora um pouco e ela entra com um médico com uma pasta na mão com alguns exames.
- que bom que acordou mocinha. Como você se sente?
- meio fraca e com sono doutor, mas tô bem. já posso ir pra casa?
- olha realmente você tem que repor algumas principalmente o ferro. Nesse começo você tem que se cuidar por dois.
Maria - como assim por dois doutor?
Lyandra - não entendi doutor.
Doutor - bem... você está grávida de 4 semana Lyandra. Parabéns!
Lyandra - GRÁVIDA? Meu Deus e agora?
Chego em casa arrasada e tendo a plena certeza de que a vida realmente não sorriu pra mim. Minha mãe não falou nenhuma palavra dês que saímos no hospital, só a ouvir falar quando meu pai ligou e ela pediu para ele ir para casa pois tinha algo para falar para ele. Sei que ela está bastante chateada e com razão pois, eu também estaria se fosse minha filha... Falando em filha nem sei ainda o que pensar, estou vivendo a minha pior fase e me julgo por não está feliz com essa notícia.
Vou para meu quarto enquanto meu pai não chega, nunca fui de mentir e principalmente para meus país que sempre foram excelentes para mim. Então o que me resta e ver se vou ser expulsa o se eles vão querer que eu der a criança quando ela nascer. Paro de pensar tanta besteira e vou tomar um banho para está com a minha cabeça mais tranquila quando meus pais me chamarem pra conversar, tô muito nervosa e isso não vai fazer bem ao bebê. Durante o banho me lembro de Jonny e da nossa primeira e última noite de amor. De como ele me tratava durante esse tempo que tivemos juntos. Sei que a gente não teria futuro, mas fico feliz de ter feito parte da vida dele e agora vou ter um pedacinho dele comigo pelo resto da vida.
- Lyandra quando você terminar o banho queremos ter uma conversa com você.
- ok. mãe 5min tô na sala.
Coloco mais uma vez minha cabeça de baixo da o chuveiro tentando assimilar tudo. não vai ser fácil tudo que está por vir, mas farei o possível para no final dar tudo certo. Saiu e visto um vestido soltinho longo e vou para sala, lá já está meu pai sentado em sua poltrona de cabeça baixa e minha mãe sentada do lado com a mão no queixo. respiro fundo e sento no sofá próximo a eles.
Jacob - grávida Lyandra? e agora minha filha o que vai ser do seu futuro?
Lyandra - pai por favor. não queria está nessa situação principalmente sem o pai do meu filho para me ajudar, mas não tenho escolha.
Maria - e seus sonhos, e seu futuro Lyandra como vai ficar? Sua responsabilidade agora vai triplicar... você tá ciente disso?
Lyandra - eu sei que filho não é fácil mãe e não vou ter moleza, mas por favor preciso do apoio de vocês... não quero desistir dos meus sonhos e principalmente da minha faculdade.
Jacob - filha você sabe que tá amamos e que você é nossa única filha. Nunca íamos deixar de te apoiar, mas agora você vai ter mais responsabilidade que o normal. nada de festa, nada de namorado vai ser só estudos e seu bebê.
Lyandra - sério pai? vocês não vão me expulsar?
Maria - claro que não filha. E principalmente agora que o pai do bebê não está aqui para te dar todo o suporte. Sei que você é responsável e que vai conseguir dar uma vida digna para seu bebê. Vamos te ajudar com o necessário, mas sem moleza.
Lyandra ao escuta seus pais ela os abraça e respira fundo vindo aos prantos como se livrasse de um peso de culpa dos seus ombros.
- prometo não decepcionar-los mais.
4 anos depois....
Alguns anos se passaram e não tive moleza. Minha bonequinha a Anastácia agora tem 3 anos e eu já estou quase terminando minha faculdade de gastronomia e já estamos com dois restaurantes na cidade, moro em seattle dês que acabei com o ensino médio, e foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Hoje só tenho aula a tarde então irei deixar minha princesa na creche. Chegamos em sua escola e automaticamente já sou parada pela diretora da creche, tem algo para me falar com urgência. Deixo minha bonequinha falante em sua sala e vou até diretoria. Chego meio apreensiva e me sento em uma poltrona marrom próximo a sua mesa enquanto a observo sentar.
- Olá srta. Smith como está?
- Bem.. só um pouco surpresa. Aconteceu algo grave.
- Não. Grave não, mas estamos estudando o comportamento de Anastácia junto com a psicopedagoga da escola e notamos que a Anastácia está bem mais evoluída para sua faixa etária de idade.
- Não entendi direito?
- Bem... a Anastácia só tem 3 anos e ela já sabe ler e
Faz contas de matemática que só vimos na 2° série. Notamos também que ela tem hiper foco em tecnologia... um exemplo foi na última aula dela ela pegou um brinquedinho eletrônico de um coleguinha que estava quebrado e consertou só com clip de papel, também notei que ao ficar nervosa com algo que não é do seu agrado ela tem algumas estereotipias, como mexer as mãos e os pés.
- Sempre leio pra ela antes de dormi pois meu pai tem uma biblioteca, e sempre foi um hábito pra mim ler. Gostava de sempre mostrar as letras a ela dês de bebezinha. Notei também esse comportamento dela ao receber um não... Mas não sabia que ela estava assim... E o que você acha que devo fazer diretora, agora me sinto meio perdida.
- Primeiro antes de tudo vamos tranferir a Anastácia para uma escola que a mais preparação para ela. Segundo aconselho a senhorita procurar uma psicóloga para lhe orientar se ah mais alguma coisa que ainda não enxergamos... Lyandra Sua filha tem um futuro brilhante tenho 30 anos de escola e como ela só vi um e hoje ele é um grande empresário.
-Uau... Realmente tô meio perdida com tudo que você me disse, irei hoje mesmo marca essa consulta. E em relação a escola?
- não se preocupe já falei com a diretora de lá, ela é minha amiga e irá me ajudar. Ela começa segunda... Aqui está o endereço.
- muito obrigada diretora irei agora mesmo. Tchau até logo.
Saiu em rumo ao meus pais para falar tudo que ouvir.
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