Minha vida nos últimos dias estava um verdadeiro vendaval meus pais na maioria das vezes sempre pensavam do mesmo modo que eu mais eles respeitavam as minhas vontades sempre respeitando o que eu pensava imagina então como foi no dia que eu disse para eles que estava indo morar sozinha foi a maior falação e choradeira mais no final eles respeitaram e me encheram de conselhos e falaram que qualquer coisa que aconteceu eu poderia voltar para casa que eu seria recebida de braços abertos mais já tinha tomado a minha decisão de sair de casa e viver a minha vida sem pedir ajuda dos meus pais para tudo que eu precisar, pois eles sabiam que já estava na hora do passarinho sair do ninho.
Abri meus olhos após ter escutado pela milésima vez o meu celular apitando e eu sabia que era a minha mãe porque tem sido assim desde o dia que saí de casa e mesmo eu falando com os meus pais regularmente ainda, sim, eles sempre me ligavam constantemente ou me mandavam mensagem perguntando se eu tô bem acho que é mal de pau mesmo se preocupar com os filhos mesmo que eles já estejam crescidos resolvi que depois eu responderia a minha mãe mesmo que isso a deixasse furiosa me levantei e segui em direção à janela que vai do chão ao teto abrindo a cortina fiquei contemplando a vista maravilhosa da praia de Malibu e fiquei olhando por alguns segundos para a paisagem.
— Como eu amo esse lugar — digo olhando para a paisagem com um sorriso.
Meu celular apitou novamente olhei e vi a tela brilhando fui em direção à cama me sentando na ponta peguei o aparelho desbloqueie e vi que tinha várias mensagens da minha mãe e da minha amiga Storm abri primeiro a minha amiga que dizia que estava vindo para cá rapidamente respondi que estava a esperando mais que primeiro eu tinha que fazer home office rápido e depois eu abri a da minha mãe que era as mesmas perguntas de sempre mais a última mensagem que ela me enviou fiquei olhando e sentindo meu coração bater forte.
Mamãe: Hoje vamos fazer um jantar aqui em casa porque Henry está voltando de viagem.
Senti meu coração batendo fortemente, parecia que ele ia pular para fora e as palavras da minha mãe ficaram se repetindo em minha mente.
— Ele voltou — digo sentindo uma emoção estranha.
Rapidamente respondi dizendo para minha que se eu não estivesse muito ocupada eu iria bloqueio o celular olhando para frente sentindo aquelas sensações tomando conta de todo o meu corpo em questão de segundos mais sou tirada dos meus pensamentos quando escutei o barulho da campainha aí lembrei da minha amiga.
— Storm sempre tão pontual — digo balançando a cabeça em negação dando uma risada.
Rapidamente sai do quarto e segui a passos rápidos pelo corredor até chegar na escada desci de grau por de grau correndo eu tinha um sorriso maroto em meus lábios quando cheguei em frente a porta abri rapidamente a porta.
— Cheguei na hora? — Storm perguntou limpando o suor que escorria de sua testa.
Sorri para ela.
— Você como sempre muito pontual — digo para ela com um sorriso no rosto.
Ela falou alguma coisa sobre pontualidade ser o seu forte nós duas tínhamos combinado de ir almoçar fora eu nunca tinha pulado o café da manhã mais ao saber que Henry tinha voltado para o país após passar 2 anos fora comecei a sentir o meu estômago ficar gelado então nada me desceu e provavelmente a minha amiga já estava sabendo da volta dele para o país porque ela me olhava de um jeito que com toda certeza entregava.
— Você já está sabendo, não é? — perguntei para ela dando um suspiro.
— Eu fiquei sabendo essa manha porque a sua mãe me ligou avisando que dariam um jantar para comemorar a volta do amigo do seu pai — Storm falou me olhando de um jeito compreensivo.
Henry eu nunca chegamos a ter alguma coisa, de fato tudo que tivemos foram alguns beijos roubados e ele falando constantemente que era errado por eu ser nova demais e também por ele ser amigo de longa data do meu pai, mas eu não estava me importando com a idade.
— Toda vez que nós nos vimos ele sempre vinha com aquela conversa de ser mais velho que eu — digo para ela dando um suspiro.
— Homens, todos eles são iguais, sempre nos veem Como criança, mesmo que nós digamos o contrário — Storm falou de um jeito zangado como se tivesse lembrado de alguma coisa.
— Bom, não vamos mais pensar nisso por agora — digo para ela pegando a minha bolsa que estava na mesa de canto e saindo de casa fechando a porta atrás de mim.
— Isso Vamos almoçar e comprar uma roupa bem bonita para estarmos deslumbrantes para o jantar e depois vamos procurar uma balada para ir, pois eu quero mexer o meu esqueleto — Storm falou com empolgação balançando o corpo.
Comecei a rir dela no mesmo segundo.
— Vamos — digo para ela sem parar de rir.
Caminhamos a passos lentos em direção ao elevador que ficava a pouco segundo da minha porta o que mais que eu quisesse sair debaixo das asas dos meus pais eles sempre davam um jeito de me manter em segurança e me dando um apartamento que ficava em um dos edifícios mais famosos seguros e luxuosos de Nova York fizeram com que eles ficassem um pouco mais tranquilos e aceitassem que eu saísse de casa de vez porque eu sei que como todos os pais eles prezavam por a minha segurança.
— Que tal a gente ir no Fabrika Restaurant Lounge? — Storm perguntou enquanto mexia no celular.
— Eu gosto de lá — digo para ela aprovando a sua escolha.
Apertei o botão do estacionamento e rapidamente as portas de metal se fecharam nos dando um pouco de privacidade para conversar isso era o que não faltava nesse edifício o Park Place Pinnacle Penthouse era um dos maiores e mais luxuosos edifícios de Nova York ele é um edifício somente de duplex e era um apartamento por andar que dava privacidade para os moradores sem contar que era muito viciado cheio de câmeras e segurança armada para a privacidade dos seus moradores.
— Meu pai quer que eu volte para Los Angeles — Storm falou de um jeito aborrecido.
— Mais por quê? — perguntei para ela de um jeito aflito.
Eu não sou de fazer muitas amizades e ela sabe disso e eu sei que se ela fosse para Los Angeles novamente eu iria ficar feito um barco em deriva porque do nosso ciclo social eu tenho somente ela de amiga por mais que as outras garotas tentem chegar perto eu sei que é devido ao meu status isso me fez quase trancar a faculdade e ficar presa dentro da minha casa que era o local mais seguro porque não teria ninguém me olhando como se eu fosse um gigante pote de ouro.
— Ele me quer de baixo de suas asas — Storm falou me olhando de um jeito totalmente aborrecido.
— Você não pode ir, o que eu farei aqui sem você — digo para ela colocando o meu lado dramático em ação.
Storm me olhou por alguns segundos e depois revirou os olhos, sabia que ela odiava toda vez que eu usava esse meu jeito dramático para falar com ela.
— Eu bati o pé falando que eu não queria ir embora — Storm falou me olhando de um jeito muito aborrecido.
Eu sabia muito bem que, na verdade, ela não queria ir embora não era só por causa disso era devido também a Um certo homem que fazia questão de esfregar em sua cara o quanto ela era muito nova para ele e no final de tudo eu acho que nós duas estávamos no mesmo barco porque tanto Henry quanto Harry nos achavam crianças demais para eles mesmo nós duas não achando isso e toda vez que os dois se encontravam era praticamente um pé de guerra, mas eu sabia muito bem que Storm agia do jeito que agia por estar extremamente magoada com o homem.
Antes que eu diga mais alguma coisa as portas do elevador se abriram revelando o espaço totalmente escuro que foi se iluminando a cada passo que nós duas dávamos indo em direção aos nossos carros destravei o veículo e entrei fechando a porta passando o cinto de segurança e colocando a chave na ignição manobrei o carro e esperei Storm para o meu lado abaixamos os vídeos e trocamos algumas palavras logo ela saiu do estacionamento cantando pneu somente balancei a minha cabeça dando uma pequena risada.
— Ela não muda nunca — digo balançando a cabeça enquanto ria.
Acelerei para fora do estacionamento até estar nas ruas de Nova York vi Storm estava me esperando e quando passei por ela logo visse pelo retrovisor o seu carro logo atrás do meu coloquei no GPS o endereço do restaurante e segui calmamente pelas ruas, mas mesmo assim os meus pensamentos continuavam a querer me arrastar diretamente para Henry toda vez que eu pensava que finalmente ele estava de volta sentia meu coração bater rapidamente no meu peito.
— Eu tenho que pensar menos nele — digo para mim mesma apertando o volante com força.
Cerca de mais ou menos uns 20 minutos depois cheguei em frente ao restaurante Storm estava encostada no carro me esperando enquanto conversava no telefone com alguém ela estava muito cheia de risos e eu desconfiava que ela estava perguntando alguma coisa estacionei o carro ao lado do seu saindo do veículo no mesmo segundo que ela deu por encerrada a ligação me coloquei ao seu lado.
— Vamos entrar? — perguntei para ela sorrindo.
Storm de um sorriso balançando a cabeça em concordância entrelaçamos os nossos braços e entramos no restaurante o restaurante ficava praticamente dentro do Rio Hudson eu adorava esse restaurante e sempre que tínhamos uma oportunidade nós duas viemos aqui nos cantávamos em uma das mesas que tinha visto para o Rio que tornava tudo um charme.
— Nossa mesa de sempre — Storm falou me olhando com um sorriso.
Sim, nós tínhamos uma mesa preferida e ela já estava praticamente marcada com os nossos nomes, nós duas nos sentamos e logo um garçom veio nos atender fizemos os nossos pedidos e em questão de segundos O rapaz saiu.
— Como está se sentindo ao saber que depois de quase dois anos você finalmente verá Henry? — Storm perguntou me olhando com curiosidade enquanto se ajeitava na cadeira.
Dei um suspiro.
— E difícil quando se tem sentimentos fortes o suficiente para odiar uma pessoa — digo para ela olhando para um ponto fixo na parede atrás dela.
— Então você ainda gosta dele? — Storm perguntou me olhando com a sobrancelha arqueada.
Por mais que Henry disse que era impossível que tenhamos alguma coisa devido a ele ser o melhor amigo do meu pai, eu sempre me mantinha com esperança de que ele parasse de pensar assim e se abrisse a esse sentimento que estava dentro dele do mesmo jeito que estava dentro de mim.
— O que eu sinto por ele e grande demais para simplesmente esquecer e seguir em frente — digo para ela olhando para o lado de fora.
Quando o garçom voltou com os nossos pedidos Storm foco em outros assuntos tentando dissipar aquela nuvem Negra que tinha pairado sobre minha cabeça porque era assim toda vez que eu falava sobre os meus sentimentos com ele e vários questionamentos rondavam a minha mente e o principal deles era Será que ele seguiu em frente e arrumou outra pessoa?.
Só de pensar que ele pode ter seguido em frente de algum jeito isso me mata por dentro mesmo Henry ter falado que não queria ter nada comigo mesmo gostando tanto de mim na cabeça dele o fato de eu ser filha do seu melhor amigo era algo totalmente proibido e inaceitável mesmo eu dizendo várias vezes que eu não me importava com isso de idade, pois isso era somente um número para mim.
— Já pensou que ele pode não ter voltado sozinho? — Storm perguntou enquanto comia.
— Sim, eu pensei sobre isso — digo para ela encarando o meu prato.
— Por que você não chama o Jensen para te acompanhar? — Storm perguntou me olhando um pouco preocupada.
Sabia que ela estava preocupada em como eu iria ficar por isso propunha que eu levasse Jensen para me acompanhar mais sabia que depois que de tudo que aconteceu seria uma péssima escolha chamar Jensen para ir comigo somente para que eu não fosse sozinha se pó acaso Henry não tenha voltado sozinho de sua viagem.
— Eu acho que isso seria uma péssima ideia — digo para ela ainda me lembrando da última vez.
Olhei para o lado me sentindo desconfortável porque era assim que eu me sentia quando lembrava das duas vezes que fui parar no hospital devido ao, ciúmes, excessivo de Jensen, às vezes eu me pergunto até hoje porque eu quis dar uma chance para ele? Mesmo sabendo de seu histórico violento, acho que só fiz isso porque Henry tinha me dado um fora e logo em seguida ido embora.
— Desculpa, Eu não queria fazer você lembrar de coisas tão horríveis — Storm falou tocando as minhas mãos que estavam em cima da mesa.
Dei um pequeno sorriso para ela apertando as suas mãos.
— Tudo bem, o erro foi meu de ter dado uma chance para ele a fim de esquecer Henry — digo para ela dando um pequeno sorriso.
Então querendo enterrar completamente esse assunto chato ela mudou totalmente de assunto conversando sobre outras coisas e eu fiquei feliz com isso e quando finalmente terminamos nosso almoço dividimos a conta cada uma pagou uma parte e saímos do restaurante conversando animadamente sobre assuntos aleatórios nós iríamos ao shopping comprar algumas coisas e também roupas para hoje noite tudo isso com insistência de Storm e por mais que eu diga já cheia de roupas novas e poderia usar uma delas minha amiga não aceitava um não como resposta sai da minha linha de raciocínio quando bati contra uma parede de músculos.
— Me desculpa, eu não tinha.... — minhas palavras morreram lentamente quando subi lentamente meus olhos.
Ele estava parado bem na minha frente me olhando com aquelas esferas azuis que deixavam totalmente sem fôlego, sentia meu coração bater como tambor no meu peito, de repente aquela sensação de muito tempo atrás voltou com força total me fazendo tremer.
— Henry quanto tempo — Storm falou do meu lado olhando para mim com aquele olhar que dizia foi só a gente falar dele que ele aparece que nem uma assombração.
— Olá senhorita Windsor — Henry falou de um jeito formal demais sem tirar seus olhos de mim
Storm odiava que as pessoas tratassem ela com tamanha formalidade, enquanto eu tudo que eu queria naquele momento era fugir dali indo diretamente para as colinas.
— Você não vai me apresentar? — A Morena que estava ao seu lado falou olhando para nós com um sorriso forçado.
Meu coração ficou triste com a possibilidade dela ser alguém importante em sua vida, mais eu não queria deixar isso transparecer, então procura olhar para todos os lados possíveis, menos para eles.
— Essa aqui e a Sasha — Henry falou e senti seus olhos sobre mim.
E engolindo tudo que eu estava sentindo agora olhei para eles com um sorriso, cumprimentei a moça que me olhava com curiosidade, puxei Storm falando baixinho no ouvido dela para sairmos dali, ela balançou a cabeça discretamente, mas sentia o olhar de Henry sobre nós.
— Então foi ótimo rever você Henry — Storm falou olhando para ele com um sorriso cordial.
Eu tenho certeza que se tivesse a oportunidade a minha amiga pularia no pescoço dele e daria uns bons tapas na cara dele por aparecer em minha frente com uma mulher e antes que ele diga alguma coisa eu somente disse um tchau e sai dali às pressas escutando Storm me chamar, mas eu ignorei completamente porque eu não queria que ele visse que eu estava completamente arrasada
— Droga — digo para mim mesma assim que estou longe.
— Zara, Por que você não me esperou? — Storm perguntou totalmente sem fôlego, chegando perto de mim.
Passei as mãos em meus cabelos me sentindo atordoada.
— Tudo que eu queria era sair daquela situação o mais rápido possível — digo para ela fechando meus olhos por alguns segundos.
Story chegou mais perto e colocou a mão em meu ombro, ela me deu um sorriso triste.
— Eu sei que você ficou muito abalada porque ele tão cedo, pois achou que somente veria ele na hora do jantar que seus pais estão dando para ele — Storm falou dando um leve aperto em meu ombro.
— Eu acho que o pior foi ver que ele estava acompanhado — digo para ela dando um sorriso que não chegava aos meus olhos.
Mas a fim de espantar aquela nuvem Negra que estava sobre mim minha amiga mudou rapidamente de assunto e me animou para podermos ir ao shopping comprarmos uma roupa para irmos aí jantar Porque ela disse que eu deveria estar linda e glamorosa dei um pequeno sorriso e balancei com a cabeça em concordância então rapidamente entramos em nossos carros dei partida e esperei que ela saísse primeiro e fui logo atrás.
E enquanto seguimos pelas ruas indo em direção ao shopping aquela ideia de Storm devo chamar Jensen para ir comigo ao jantar mesmo depois de tudo que aconteceu veio em minha mente, mas junto dessa ideia veio também um medo de tudo que ele já fez comigo enquanto estávamos juntos porque eu fiquei com ele somente para tentar seguir em frente, pois Henry tinha deixado muito claro quando havia ido embora que a possibilidade de nós dois vivemos um grande romance Como eu queria era quase inexistente por causa dele ser amigo do meu pai.
— E se eu chamar ele, mas dizer que era somente para ele me acompanhar no jantar na casa dos meus pais para ele não confundir as coisas? — perguntei a mim mesma, enquanto pensava nessa possibilidade.
Mais rapidamente essa ideia se esvaiu da minha cabeça quando as lembranças daquele relacionamento conturbado vieram com força olhei para frente e vi que já estávamos chegando no shopping respirei profundamente por alguns segundos guardando essa maldita ideia no fundo da minha mente e novamente o rosto de Henry veio em minha mente como um relâmpago e a inacreditável como ele continuava mais lindo mesmo depois que se passaram dois anos que ele foi embora.
— Eu não posso mais pensar nele com toda certeza que ela moça era alguém importante em sua vida e eu não poderia ficar me prendendo a um sentimento que com certeza não teria futuro e a única machucada seria eu — digo para mim mesma apertando com força o volante do carro.
Entramos no estacionamento subterrâneo do shopping olhei pelo retrovisor e vi que Storm estava atrás de mim, demos algumas voltas pelo espaço até acharmos vagas que sejam uma ao lado da outra e por sorte eram próximas aos elevadores saímos do carro travamos os mesmos e seguimos de braços cruzados em direção aos elevadores.
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