"O plágio é uma cópia não autorizada de conteúdo intelectual de outra pessoa, sem dar os devidos créditos ao autor. Essa prática é considerada antiética e pode ter sérias consequências.
No Brasil, os direitos autorais são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998."
MAIS AMOR E RESPEITO AOS AUTORES
Autora Cassia Ribeiro 💋 .
ADEUS VIDA, BEM VINDO A VIDA
—Tudo aconteceu em 28 de Novembro de 1985 em uma serena tarde de verão onde as flores caiam para todo lado e o vento soprava forte, de repente me vi que estava correndo pela rua atrás de um monte de partituras que agora pareciam dançar a minha volta, fiquei um pouco desesperado, inicialmente tentei saber como faria agora que as canções simplesmente voavam por todo lado. Quando percebi já estava caído ao chão sangrando só conseguia ouvir ao longe o burburinho de pessoas falando por toda parte.
—Como pode tão jovem.
—Quantos sonhos ele tinha?
—Será que era casado?
"SEM BATIMENTOS CARDIACOS VEIO A ÓBITO".
— Não conseguia entender, de quem estavam falando, porque estavam me olhando. Tentei levantar e ir embora dali havia um concerto a fazer. Já não me bastava sofrer preconceito por ser jovem não poderia sequer pensar em chegar atrasado.
Logo levantei dali e só pude observar que a multidão continuava no mesmo lugar, fazendo as mesmas e novas perguntas, ainda olhando e lamentando o ocorrido. Mais precisava ir embora, e nem de longe me passou a ideia de ficar ali e tentar entender o que estranhos minutos antes faziam me olhando. Percebi que minhas mãos estavam vazias que não haviam mais partituras para um concerto, como chegaria ao teatro assim. Iria improvisar?
Então pensei em ligar para minha tia mas não quis a incomodar. lembrei do Austin ele havia estado comigo minutos antes revendo como seria a apresentação. Ele devia ter algo que pudesse me ajudar. quando bati as mãos no bolso da calça percebi que estava vazio.
Que droga definitivamente aquele não era meu dia. lembrei que instantes antes estava correndo junto ao parque por minhas folhas voantes. Resolvi então voltar ali e verificar se havia deixado o mesmo cair naquele lugar.
Ao retornar ali logo avistei meu amigo, percebi que haviam agora várias caras conhecidas, minha tia também estava no parque, não entendi o porque ela estava super ocupada naquela tarde por isso não poderia se fazer presente em minha apresentação, quem sabe ela havia mudado de ideia. Como estava super atrasado resolvi acenar e chamar por minha tia que estava junto a multidão que ainda insistiam em estar parados naquele local. Vi que já estava perto o suficiente para que ambos me ouvissem mais ainda assim nenhum deles notou minha presença, resolvi chegar mais perto então. Porém muitas pessoas haviam se aglomerado ali e estava difícil chegar até eles. Até que percebi que minha tia chorava, fiquei de imediato preocupado querendo saber o que lhe aflingia. Ela estava em casa bem e feliz até poucas horas atrás. Me apertei apressado para chegar até ela. A toquei tentando consolar a mesma que não me olhou. Não me respondeu, parecia que estava paralisada e chorava muito.
Fiquei desesperado ao vê-la naquele estado. Afinal nunca houve nessa vida quem eu amasse mais do que ela, após perder meus pais naquele acidente de carro quando ainda era pequeno, minha tia foi quem mais amei e de quem mais recebi amor nessa vida. Tudo a minha volta estava tão confuso, muita gente falava. Não entendi o que estava acontecendo. Resolvi tentar o Austin, me aproximado dele toquei seu braço e perguntei,— Oi amigo você pode me explicar o que está acontecendo minha tia está aqui, você está aqui. Até o Jonh está aqui. Alguém pode me falar o que houve. Meu amigo assim como tia Lauren não me respondeu nada. Na verdade eles pareciam está me ignorando. Meu Deus o que fiz hoje tudo está dando errado até aqui. Vi que John aproximava-se de Austin ele não era muito meu fã mas claro que perguntei se poderia me dizer o que se passava ali. Ele passou por mim como se não me visse e abraçou meu amigo, que também chorava agora ao telefone falando com alguém que não consegui compreender quem era.
TIA LAUREN
— Minha vida nunca mais seria a mesma. Tínhamos planejado fazer uma surpresa para William, dissemos que estaríamos todos ocupados e que não iríamos comparecer ao concerto 🎸, porém até meu filho John estaria presente para o prestigiar. William era um menino maravilhoso ele merecia tudo o que estava acontecendo. Quando Austin me ligou e me falou o que aconteceu eu morri, era como se minha alegria tivesse ido embora e levado consigo meu William, aquele garotinho que tanto amei e amarei por toda a minha vida. E agora tudo o que nos restou foi uma enorme saudade e um vazio sem fim.
— Olá me chamo William, ou era, nem sei mais quem sou. Órfão desde muito cedo fui criado por minha tia Lauren, perdi meus pais e meu irmão quando ainda era uma criança meu sonho desde sempre era estudar na grande escola de talentos "Gaspen" e me tornar um grade músico como meu irmão. E sim consegui, enfim me formei, esse era para ser o dia mais especial da minha vida. Porém tantas coisas aconteceram tão de repente, que agora o que me resta é somente buscar respostas, estou atrás de um propósito ao qual não faço a mínima ideia do que seja. Mas como diz minha melhor amiga Kainna em tudo a um propósito então aqui estou a procura do meu, e seja lá qual for ele eu irei de encontrar custe o que custar.
— Oi gente sou um anjo desde que nasci, ainda estava no ventre de minha mãe quando ela me perdeu, só conheci o céu na vida embora sempre tenha vivido na terra, sou uma protetora, guardiã não sei como o senhor me delegou essa missão mais sou. Sou meio maluquinha e sempre sou chamada atenção pelo chefe, porém ele fala que os humanos de luz precisam de mim. Assim vivo lutando procurando propósitos para aqueles que estão perdidos, William foi o anjo mais bobinho que já conheci na vida, entendo porque Austin era tão seu amigo, ser amigo de William é fácil como voar. Ele é divertido, doce e delicado. Sua amizade foi a melhor coisa que já tive em meus 400 anos, sempre irei cuidar de William ou não me chamo Kainna.
— Muito prazer me chamo Austin sou só um garoto tentando ser feliz, procuro sempre levar a vida com leveza e amor. Afinal tudo é tão passageiro, quando William estava aqui comigo tudo era mais fácil, porém não há um dia sequer nessa vida que eu não viva em busca da felicidade por mim e por ele, era assim que meu amigo gostaria de me vê. Estou cuidando de Sofia a garota que era perseguida quando William morreu, ela agora é minha melhor amiga e a gente sorri tanto toda vez que lembra dele. Quero que ela conheça o melhor de William sempre. E ela vai conhecer, porque em mim nunca jamais irei deixar William morrer.
— Me chamo Sofia, eu diria que não sou ninguém, minha mãe me abandonou ainda pequena meu pai não sei quem era, fui criada por um tio, um monstro na verdade. Um dia diabo eu diria, ele nunca me amou, nunca cuidou de mim, ultimamente ele virou meu maior pesadelo, me perseguindo por toda parte. Havia fugido de casa, estava fazendo faculdade de artes, estava em fim tentando ser feliz, até que ele me apareceu novamente, aquele psicopata me perseguiu a vida inteira agora ele destruiu parte de mim, me sinto tão infeliz por ter sido responsável pela morte de alguém, sempre fui tão insignificante porque tia Lauren teve que perder seu sobrinho que tanto amou por minha culpa. Eu que deveria ter morrido não ele.
— Sou Lauren uma mulher forte e decidida. Mãe de dois filhos John e William meu sobrinho que criei desde que ainda era uma criança, a vida ficou tão difícil depois que você partiu, todos os dias eu digo que te amo e estou tentando ser feliz, mas você deixou tantas saudades. Estou no quarto de William aos prantos quando meu marido entra e tenta me consolar. — Meu amor você sabe que amo tanto o William quanto você, para mim é como se ele fosse como nosso filho John, mas preciso que você reaja, nós precisamos de você.
Me chamo Vitor sou casado com Lauren, nos apaixonamos desde nossa adolescência e nos casamos ainda bem jovens. Eu a amo tanto, confesso está sendo tão difícil a vê assim nesse estado, tínhamos o William como nosso filho, ficamos desolados sem ele. Meu filho John sempre implicou muito com ele porque tinha ciúmes mais ele de todos nós é quem está sofrendo mais. Estou tentando ser forte, mas só Deus sabe a falta que nosso garoto está fazendo.
— Meu nome é Jhon, confesso que aquele pirralho quando chegou em minha vida me deixou com muito ciúmes, depois ele fez amizade com Austin e nunca se importava comigo, ele sempre foi muito bom em tudo, e isso me matava de ciúmes deles, nossos pais o receberam de braços abertos e sempre nos trataram com o mesmo amor, sempre impliquei muito com ele, porém também sempre o amei. Ele era só um moleque carente que precisava de amor e estou me sentindo tão mal por não ter conseguido falar para ele que eu o amava, mesmo implicando com ele, eu sempre o amei. Agora ficou só o vazio. Um vazio enorne sem William.
— Confesso ter ficado bem chateado parecia que estava invisível. Ninguém me falava nada. Estavam chorando aflitos e eu ali parado sem entender aquela situação. Percebi que já havia perdido a hora e já não conseguiria mais chegar no horário nem que fosse voando até o teatro. Foi aí que vi meu tio chegando do outro lado do parque quando chegou até nós minha tia caiu em seus braços e desmaiou ali mesmo em meio a multidão. Fiquei desesperado corri para onde estavam os mesmos querendo saber o que havia acontecido.— Meu tio o Senhor pode falar comigo. Alguém pode explicar algo.
Nesse momento um policial aproximou-se de meus tios, perguntando se poderia recolher algumas informações.
— O jovem tinha quantos anos? Nome dos pais? Onde morava? Quem poderia fazer o reconhecimento do corpo?
— Gente que corpo? Que jovem? Eles saíram indo para o centro de todo aquele aglomerado de pessoas. Ali consegui então vê um corpo caído ao chão cheio de sangue. Lembrei que estivera ali momentos antes e que quando abri meus olhos ao cair ainda da tentativa frustrada de recolher minhas partituras. Também notei está todo cheio de sangue, mais logo levantei tentando chegar a meu evento que agora já não mais existiria. Me aproximei mais e percebi que o jovem usava roupas exatamente como as minhas, minha curiosidade nessa hora não pôde mais ser contida, queria saber o que estava se passando como minha vida tinha ficado assim tão confusa em tão pouco tempo. Ao chegar bem ao lado do jovem vi meu próprio corpo jogado ao chão, como assim? Não conseguia entender. Meus tios nessa hora se abraçaram junto aquele corpo jogado ao chão, chorando ouvi quando minha tia falou.
— Não consigo viver sem você. Como isso foi acontecer? Como você pode me deixar aqui? Você é como meu próprio filho.
— Minha reação era apenas de abraçar minha tia, de consolar ela, de tentar impedir que ela sentisse tanta dor. Faria tudo para que não pudesse a vê assim. Mais ela não falava comigo, ninguém falava comigo. Fiquei ali tentando respirar observando aquela cena.
TIA LAUREN
— Estava em casa terminando os últimos preparativos para a surpresa de William, John já havia chegado estávamos todos muito felizes com esse dia, nosso William iria ter sua primeira apresentação, ele não falava mas estava todo contente resolvemos fazer uma surpresa, dissemos que iríamos estar ocupados e não poderíamos nos fazer presentes ao concerto musical dele, estávamos enfim todos prontos para a grande supresa é claro que sua família estaria presente a primeira fila lhe aplaudindo de pé. Quando estávamos entrando ao carro Austin ligou para Vitor que disse já está saindo de casa, ele pediu para falar com John nosso filho, depois de algumas palavras John nos pediu que saíssemos do veículo e voltássemos para casa um pouco. Assim que sentamos ele nos abraçou chorando desconsoladamente. Não consegui compreender o que estava acontecendo mais pude sentir em meu coração que algo muito ruim estava por vir, só não fazia ideia de que era algo assim. Até que ele nos olhou em prantos e falou. Meus pais aconteceu uma tragédia horrível, nosso William foi tirado de nós. Ali meu mundo parou. Como poderia viver sem meu filho. 🥺 Como viveria sem você William.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!