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Meu Karma

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...Neste livro serão discutidos assuntos como: Linguagem vulgar, conteúdo sexual explícito, drogas, armas de fogo, mortes, assédio e conflitos frequentes. Se você for menor de 18 anos, recomendo não prosseguir com a leitura. No entanto, se decidir continuar, esteja ciente das escolhas que está fazendo....

...(Nenhuma imagem apresentada aqui é de minha autoria; todas foram retiradas da internet.)...

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...ISADORA MILLER...

...JAMES BECKER...

...DYLAN WASHER...

...LEXI KAREV...

...LAUREN MARTIN...

...ELIJAH O'CONNEL...

...LUKE COOPER MILLER...

...ISABEL COLLEN...

...terão outros personagens no decorrer do livro, uns irei mostrar fotos, outros não....

Capítulo 01

> Isadora Miller

Meu nome é Isadora, Isadora Miller... sou uma agente do FBI, eu sei, parece loucura. No entanto, amo o meu trabalho. Cinco meses atrás, passei por momentos difíceis, perdi minha melhor amiga em um acidente que eu mesma causei.

Agora retorno ao meu emprego após um afastamento necessário. Passei por diversas sessões de terapia e aos poucos fui me recuperando. Ao entrar no departamento, fui recebida com aplausos pelos colegas agentes. Sorri, ajeitando uma mecha de cabelo ruivo atrás da orelha.

— Olha só quem está de volta, minha agente de ouro. - disse Dilan, meu chefe.

— Oi Dilan, que saudades.

Abracei-o e recebi abraços dos demais colegas. Se não tivesse prometido a mim mesma que não choraria, certamente estaria derramando lágrimas agora. Mas, acredito que chorar é perda de tempo. Dilan me entregou uma caixa e, ao abri-la, sorri ao ver meu distintivo e minha arma lá dentro.

Que maravilhoso é voltar para um lugar onde se sente em casa, com pessoas que o recebem de braços abertos.

— Sua mesa continua a mesma e já encontramos um parceiro para você. – Dilan diz.

— Muito obrigada, Dilan.

— Nada foi mexido em sua mesa, suas coisas pessoais foram entregues em sua casa e seu computador permanece intocado.

Passei a mão pela minha mesa, a mesa da frente pertencia a... Lívia.

— A mesa da Agente Lewis será para o seu parceiro...

— Tudo bem, Dilan. Obrigada.

Liguei o computador e o papel de parede era do Klaus, meu gatinho de estimação. Abri minha agenda e todas as anotações do bloco de notas estavam lá, tudo exatamente igual, e agradeço a todos os envolvidos por respeitarem isso.

— Olha só quem está de volta, minha ruiva favorita. – Elijah me abraçou e retribuí.

— Quantas ruivas você conhece? – perguntei.

— Só você.

— Eu já imaginava!

— Como você está?

— Estou bem, ainda me adaptando a essa nova rotina.

— Isa, você começa oficialmente na segunda-feira. Tire o sábado e domingo para descansar, segunda-feira seu parceiro já estará aqui. – Dilan avisa.

Passei mais uma hora lá antes de voltar para casa. Retomar a dirigir foi um desafio, pois só consegui fazê-lo três meses após o acidente. Dirigia tão devagar que até uma bicicleta me ultrapassaria facilmente.

Ao chegar em casa, segurei meu gato no colo e o abracei com força. As lágrimas se acumulavam, mas não deixei que caíssem. Coloquei-o no chão e fui ao banheiro.

Ao me ver no espelho, fiz uma careta ao observar a cicatriz em minha costela, um pequeno corte de cinco centímetros, lembrança da minha batalha. Após o banho, saí enrolada no roupão.

Antigamente dividia o apartamento com Lívia, sempre cheia de atividades, mas desde sua partida, tudo pareceu perder o sentido. Vesti uma camisola e liguei o notebook para assistir a um documentário.

Eu era apaixonada casos criminais, o que me fez decidir me tornar uma agente.

Antes que eu pegasse no sono o meu celular tocou, era Luke, ele sempre ligava para ver como eu estava. Meu irmão era meu melhor amigo.

Luke: Como você está, Isa?

Isadora: Estou bem! Hoje eu fui no departamento, volto aa trabalhar na segunda-feira.

Luke: Que ótima notícia, mas você está realmente bem, cabelo de fogo?

Isadora: Eu tô ótima, Luke, vou voltar a trabalhar. Hou voltar a fazer as coisas que eu amo.

Luke: Isso inclui matar, prender e investigar pessoas? – ele ergue a sobrancelha.

Isadora: o seu é correr atrás de uma bola, então sim eu amo cm fazer tudo isso e mais um pouco do que você disse.

Meu irmão era jogador de futebol, ele jogava por um time na Europa, não entendo muito dessas coisas. Depois que eu me despedir dele eu levantei da cama e fui até a sala da minha casa onde ficava o meu piano.

Ele ficava perto da varanda e de lá dava para ver a lua e as luzes de Nova York.

Abrir a tampa e comecei a tocar a música "bigger than the whole sky" essa música define o que eu sinto depois da Lívia.

..."Adeus, adeus, adeus! Você era maior do que todo o céu. Você foi mais do que um curto período de tempo. Eu tenho muito o que lamentar, eu tenho muito pelo que  viver sem, eu nunca vou conhecer o que teria sido você"...

Quando termino dou um sorriso, eu prometi pata a Liv que iri viver por ela. Não posso continuar assim.

Capítulo 02

> James Becker

Passei todo o fim de semana pensando em como seria incrível retornar ao trabalho no FBI, embora a diferença entre a CIA e o FBI não seja muito grande. Na manhã de segunda-feira, cheguei mais cedo do que o normal, queria ter um tempo para conversar com Dylan antes de iniciar as missões.

Dylan e eu sempre fomos bons amigos, mesmo ele sendo mais velho. Nos conhecemos na academia, onde ele me treinou para me tornar agente quando eu tinha apenas 23 anos. Arrumei minhas coisas na mesa, e a mesa à minha frente era da minha parceira, a agente Miller.

Era tudo o que eu sabia sobre ela até então.

—James, que bom vê-lo aqui tão cedo. – disse Dylan.

— Olá, Dylan. Você sabe o quanto sou pontual, não é? –respondi.

— A Agente Miller ainda não chegou, mas ela costuma chegar às 7:30. Já que você está aqui, vou adiantar: temos uma missão.

— Estou pronto para começar a me aventurar pelas ruas de Nova York com minha parceira. – respondi.

Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, Lexi, a garota da tecnologia aparece.

— Dylan, agente James, temos uma nova pista sobre o caso 13.

— Caso 13? – Ergo a sobrancelha, confuso.

— É. Costumamos numerar os casos com algum número que tenha ligação. Esse por exemplo é do assassinato de um homem em um apartamento cujo o número era 13.

— Interessante.

Ela pegou o controle e apareceu a foto de uma garota na imensa tela. As paredes do FBI eram cheia de telas, tinhas muitas televisões e Tablets espelhados por todo o departamento.

Lexi explicou que a garota tinha 16 anos e foi a única que visitou o homem nas últimas 3 semanas. Mas antes que ela pudesse terminar de falar a voz de alguém nos interrompe.

— Nossa me desculpem, o transito de Nova York hoje está péssimo e... – a mulher ruiva falava enquanto colocava a bolsa em cima da mesa.

Nós três nos viramos e logo que seus olhos azuis encontraram os meus, eles se arregalaram e ela me encarou incrédula. Tenho certeza de que fiz o mesmo.

— Você?! - falamos juntos.

Nem nos meus piores pesadelos eu poderia imaginar que o destino colocaria essa ruiva diabólica na minha frente de novo. Sua expressão de incredulidade logo se transformou em uma expressão irritada.

Consigo visualizar a fumaça saindo pelos seus narizes e ouvidos.

Ela estava ainda mais atraente do que anos atrás, mas o mero fato dela respirar perto de mim já me deixava enjoado.

— James, esta é a agente Isadora Miller, vejo que vocês já se conhecem ou estou errado?

— Infelizmente, Dylan, por favor, não me diga que este homem será o meu... – Isadora fala.

— Vocês serão parceiros, há algum problema? pergunta interrompendo a ruiva.

— Sim. – respondo. – Eu e ela somos literalmente como Tom e Jerry.

— Dylan, você precisa arranjar outro parceiro para mim. - a miniatura de 1.60 fala.

— Não posso, Isadora. James foi indicado pelo chefe da CIA. – nosso chefe diz.

— Você precisará resolver isso...

— Oi, gente, temos um problema. – Lexi se pronuncia. – Jessy foi vista pelas redondezas hoje de manhã, vocês precisam ir atrás dela.

Eu estava muito fodido, eu ia ter que trabalhar junto com a Isadora, como uma equipe e eu não estava nem um pouco afim de fazer isso.

Eu queria  mata-lá e enterra-lá de bruços. Queria que ela sofresse, que ela implorasse, que ela se rendesse e parasse de ser aquela desgraçada. Eu não era nenhum psicopata ou sadomasoquista.

Mas Isadora Miller era o próprio demônio em forma de anjo.  Íamos nos matar, era só questão de tempo para algum de nós dois puxar o gatilho contra o outro.

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